O Instituto carioca GPP também sondou dos 600 entrevistados em todo Rio Grande do Norte a sua opção para o Senado. Os números foram divulgados pela Rádio Cidade 94 FM de Natal. A margem de erro é de 4% para mais ou para menos.
A abelhinha Eliana Lima revelou que causou grande indigestão ao Partido dos Trabalhadores o anúncio do apoio da prefeita de Ouro Branco, Fátima Araújo, ao deputado federal Henrique Eduardo Alves, que disputa o Governo pelo PMDB. Há quem diga, que ainda teve um último esforço concentrado junto a prefeita, mas foi em vão.
…dobrada
Já o prefeito de Ipanguaçu, Leonardo Oliveira, foi visto em adiantada conversa para declarar apoio ao governadorável do PMDB.
Há quem aposte que as chances do PT perder uma cadeira na Câmara Federal com a desistência da candidatura da deputada federal Fátima Bezerra para concorrer ao Senado são grandes.
Quem conhece de política diz que dificilmente Fátima conseguirá transferir votos para o seu pupilo Adriano Gadelha.
O Item Pesquisas Técnicas também quis saber a preferência do eleitor em Currais Novos para o Senado. Foram ouvidas 600 pessoas, na cidade e nas comunidades rurais.
Qual sua opção para Senador se a eleição fosse hoje?
A revista ISTOÉ revelou que na tarde da terça-feira 15, os parlamentares voltaram ao Congresso depois de uma longa folga embalada pelos jogos da Copa do Mundo. A pauta do dia era a votação da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO), convenientemente boicotada pela base aliada, que usou o adiamento para negociar com o governo mais verbas para suas bases eleitorais. Para a surpresa dos aliados, o DEM, presidido pelo fervoroso senador oposicionista José Agripino Maia, mandou emissários para a mesa de negociação com o governo. Em conversa a portas fechadas, os líderes do partido de oposição celebraram um acordo com o ministro das Relações Institucionais, Ricardo Berzoini, bom para ambas as partes: o governo se comprometeu a liberar emendas individuais dos parlamentares do DEM em troca do apoio da sigla à votação da LDO e do abrandamento do discurso em relação à CPI da Petrobras, que aos poucos vai morrendo graças à falta de tempo e de interesse dos congressistas envolvidos no debate eleitoral.
O que explica a insólita negociação é o estado de penúria do partido. Os parlamentares que concorrem à reeleição reclamam da grande dificuldade para captar doações e da escassez de recursos do fundo partidário. Em 2002, o partido ficava com 19,6% – R$ 16,3 milhões ou quase um quinto – de todo montante distribuído a 29 legendas. Agora, o DEM tem direito a menos de 3% desse total. Para piorar, o tesoureiro do DEM, Romero Azevedo, não tem sido bem-sucedido nas reuniões com os empresários. Setores como o agronegócio, bancos e empreiteiras, que antes financiavam o partido, acompanharam grandes nomes que abandonaram a sigla em 2011, rumo ao PSD. Três anos depois, o DEM se prepara para a campanha mais austera de sua história e o PSD ganhou o título de “partido dos ricos”. Saulo Queiroz – secretário-geral do PSD e ex-tesoureiro do PFL – lembra os tempos áureos da legenda. De acordo com Queiroz, a arrecadação é proporcional à perspectiva de poder das legendas. “O partido era próspero quando eu era o tesoureiro. Eu sou um cara bom para fazer dinheiro”, provoca.
Por isso a negociação com o governo tornou-se tão conveniente. As emendas parlamentares não deixam de ser um importante ativo em ano eleitoral. Com os recursos das emendas, o deputado pode agradar suas bases por meio de obras e eventos. Essas ações normalmente são revertidas em votos na urna eletrônica durante a eleição. Não deixa de ser um alento para quem está com um problema crônico de caixa. Nem que a solução seja mandar às favas as convicções ideológicas.
Pesquisa do Instituto Dados mostra empate técnico entre a presidenta Dilma Rousseff (PT) e o candidato a presidente do PSDB, Aécio Neves, entre os eleitores do Distrito Federal. Dilma aparece com 20,5% das intenções de votos contra 20,1% do tucano Aécio. Eduardo Campos (PSB) tem 9,3% e a “zebra” Pastor Everaldo (PSC) 2,4%. A soma daqueles que não sabem em quem votar com brancos e nulos são 46%.
Em maio, Aécio Neves liderava com 24,5% contra 18,9% de Dilma Rousseff. Eduardo tinha 10% e Everaldo 2,9%. A maior diferença entre Dilma e Aécio está entre os eleitores com mais de 60 anos: a petista tem 22,1%, enquanto o tucano soma 30,1%. A maior liderança de Dilma no DF está entre os eleitores entre 35 e 39 anos: 21,1% contra 16,2% das intenções de voto para Aécio Neves. A pesquisa do Instituto Dados foi realizada entre os dias 21 e 28 de junho, com 3 mil eleitores, e está registrada no TSE sob o nº 189/2014.
Agora é oficial. Aécio Neves foi oficializado como candidato do PSDB à Presidência da República, durante convenção nacional do partido em São Paulo. O nome do senador teve a aprovação de 447 dos 451 delegados da convenção.
Principal candidato de oposição até agora e segundo colocado nas pesquisas eleitorais, Aécio será o terceiro tucano a tentar chegar ao Palácio do Planalto desde a vitória de Luiz Inácio Lula da Silva, do PT, em 2002.
Antes dele, Geraldo Alckmin, em 2006, e José Serra, em 2010, fracassaram na tentativa. Mas desta vez as condições são mais favoráveis para Aécio, já que a candidatura petista será da presidente Dilma Rousseff, que busca a reeleição em um momento de baixa popularidade, crescimento econômico fraco, inflação alta e queda nas pesquisas eleitorais.
Inspirado pelo Uruguai, primeiro país do mundo a legalizar a produção e o comércio da maconha, o Núcleo de Políticas de Drogas do PT divulga nesta sexta-feira (13) carta aberta à sociedade brasileira pedindo que a legalização da maconha seja debatida sob uma perspectiva de segurança e saúde pública.
“Não pode haver pacto de silêncio sobre o assunto”, afirmou Eduardo Silva, coordenador do grupo. Em trecho da carta, à qual a Folha teve acesso, o núcleo diz apoiar a legalização da erva e critica a atual política de “guerra às drogas”, chamada de “disfuncional, míope e geradora de violência”.
Para o cientista político Fernando Abrucio, o recorde de eleitores sem candidato a essa altura da disputa –30% que declaram branco, nulo ou indecisão, segundo o Datafolha– é sinal de um problema da campanha de Eduardo Campos, o pré-candidato à Presidência do PSB. Abrucio entende que esse eleitorado está sedento por um nome que não seja nem do PT nem do PSDB. Mas Campos, segundo sua visão, está sendo incapaz de se colocar como essa terceira via.
Folha – Quase um terço do eleitorado não tem candidato, um recorde. Tem alguma hipótese para explicar isso?
Abrucio – Há um conjunto grande de eleitores que não quer nem PT nem PSDB. As manifestações de junho de 2013 mostraram algo que algumas pesquisas qualitativas já vinham mostrando. Isso voltou. Explica esses 30% de indecisos, brancos e nulos.
Ficam assim até a eleição?
Difícil dizer. A dúvida é saber se Eduardo Campos vai conseguir pegar esse eleitor, que eu acho que é próximo de um terço do eleitorado. Teria que aparecer uma candidatura capaz de liderar esses, digamos, eleitores de terceira via. Mas por enquanto o Eduardo não conseguiu. E não está construindo um caminho para conseguir. O candidato do PSOL (Ranfolfe Rodrigues) também não. Não é um nome muito carismático.
VEREADOR HUGO MANSO AFIRMA QUE PT ACEITA O APOIO ATÉ DE CARLOS AUGUSTO ROSADO PARA VENCER A ELEIÇÃO
O discurso de “coerência” entoado pelo Partido dos Trabalhadores no Rio Grande do Norte foi para o ralo. Apesar de vetar aliança com DEM, PSDB ou qualquer outro partido de oposição à presidente Dilma Rousseff (PT), a sigla já busca apoios de dissidentes do Democratas no interior do Estado à candidatura da deputada federal Fátima Bezerra (PT) ao Senado.
A deputada já fechou apoio do vereador Alcides Carneiro (DEM), de São João do Sabugi, e continua dialogando com dissidentes de partidos de oposição a Dilma. Se na teoria, existia aversão total do PT ao DEM principalmente. Na prática, prevalece a busca pelo maior número de apoios possível, tática criticada pela parlamentar durante entrevistas.
O vereador natalense Hugo Manso (PT), pré-candidato a deputado federal, considera normal a busca de apoios entre dissidentes do DEM. O petista afirmou, em entrevista ao portalnoar.com, na tarde desta quarta-feira (4), que o PT aceitaria até o apoio do secretário-chefe do Gabinete Civil do Estado, Carlos Augusto Rosado (DEM), marido da governadora Rosalba Ciarlini (DEM), à candidatura de Fátima, se ele quiser aderir à campanha.
“Não aceitamos alianças institucionais com os partidos de oposição a Dilma. Mas os votos nós aceitamos de todos. Acolhemos os votos independentes dos partidos de quem venha a votar conosco. Se Carlos Augusto Rosado, a ex-prefeita Fafá Rosado (PMDB) ou até Cassiano Arruda Câmara (DEM) quiser somar conosco, serão bem-vindos. Precisamos da maioria dos votos para vencer as eleições”, declarou Hugo Manso.
Diferente do que pregou Hugo, Fátima tem criticado a aliança da sua provável adversária na disputa pelo Senado, a ex-governadora Wilma de Faria (PSB), com o senador José Agripino (DEM). No entanto, Hugo deixou claro que o PT não rejeitaria o apoio nem do marido da governadora, à qual o partido faz oposição.