DISCURSO DOS PETISTAS DE QUE HENRIQUE PERDEU PARA PREFEITO DE NATAL PODE PEGAR EM FÁTIMA BEZERRA

Como o Blog do Marcos Dantas anda informando, os petistas no Rio Grande do Norte viraram o maior adversário do PMDB, nesta fase de pré-campanha. São muitas as críticas através das redes sociais e até em declarações à imprensa. Petistas relembram que Henrique Eduardo Alves já perdeu duas campanhas para a Prefeitura do Natal, uma para Wilma em 1988 e outra em 1992 para Aldo Tinoco.

Mas, a história dos embates eleitorais em Natal também mostra que o PT foi derrotado quatro vezes: 1996, 2000, 2004 e 2008. Todos com a deputada Fátima Bezerra, que em duas delas perdeu para Wilma. Em 2004, com Lula presidente e Fátima federal,  ela perdeu até para Miguel Mossoró (PTC), um candidato nanico que teve 39.734 votos à frente de Fátima.

HENRIQUE ATACA PT EM DISCURSO E RESGUARDA ROSALBA

No discurso mais esperado de hoje (28), no hotel Praiamar, o deputado federal Henrique Eduardo Alves lembrou o pai, Aluízio Alves, e do sonho que ele tinha de disputar o governo do estado. “A vida pública não pode ser imposta. Tem que ser conquistada, convencida. Quero me oferecer como candidato a governador do Rio Grande do Norte”, destacou.

Depois disparou contra o PT: “Li em um jornal críticas sobre mim. Quem me critica há 30 dias queriam o meu apoio para a senadora deles. Não fui porque eles queriam parar no P e no T, disse que não queria parar nem no P e nem no T, queria ir até o V, de Vilma, de vitória”.

E aliviou para a governadora Rosalba Ciarlini: “Não quero dizer uma palavra sequer contra a governadora Rosalba. Não votei nela, apoiei o seu governo para unir o PMDB. Rosalba não merecerá de mim uma crítica pessoa que seja. Mas seu governo não ouviu, não soube abrigar, o governo se isolou e a partir desta hora o governo se desencontrou”.

Fonte: Robson Pires

 

PT VIROU O PRINCIPAL ADVERSÁRIO DO PMDB NO ESTADO E PARTIDO NÃO VAI ACEITAR INTEGRANTES APOIANDO FÁTIMA

O principal projeto do PMDB este ano é chegar a Governadoria. O deputado federal Henrique Eduardo Alves, que há 40 anos vem ocupando espaço em Brasília, resolveu lutar pelo sonho em governar o Rio Grande do Norte.
 
No Estado, desde que não conseguiu o espaço na chapa de Senado, integrantes do PT potiguar ocupam a imprensa para criticar e alfinetar as articulações de Henrique. Criticam que a quantidade de partidos que vão apoiar a candidatura do PMDB é um “acordão”. O deputado Fernando Mineiro, os vereadores Fernando Lucena e Hugo Manso, e até o ex-vereador Juliano Siqueira são os principais críticos da estratégia do PMDB.
Fonte: Blog Apodiário

ROSALBA SINALIZA COM APOIO À FÁTIMA BEZERRA PARA SENADO

Extirpada do processo eleitoral de 2014, governador trata deputada petista como “nossa senadora”
Foi encarado por muita gente como “ato falho”, ou seja, um pequeno deslize, a forma com que a governadora Rosalba Ciarlini (DEM) tratou a deputada federal adversária Fátima Bezerra (PT), nessa sexta-feira (21), em evento ocorrido em Natal.
No lançamento da  ”Rede Simples”, no Sebrae, com a presença do ministro Guilherme Afif Domingos, a governadora utilizou a primeira  pessoa do plural (nossa) para tratar a parlamentar, acrescentando uma “nomeação” popular ao possessivo:
– (…) Quero cumprimentar aqui a mulher, Fátima Bezerra, nossa Senadora.
Ato falho?
De maneira alguma. Manifestação de tendência.
Rosalba vive um inferno astral como administradora e no campo político. Transformou-se num estorvo para a maioria dos caciques, em especial aqueles que a apoiaram na eleição ao Governo do Estado em 2010.
É pouco provável até que seja candidata à reeleição, por força de questão judicial (inelegibilidade). Se insistir, não deve passar na convenção do DEM, que botou como prioridade a eleição e reeleição de seus candidatos à Assembleia Legislativa e Câmara Federal.
Por que, então, esse afago em Fátima Bezerra, sua adversária histórica?
Simples.
Fátima concorrerá ao Senado da República, tendo como principal dificuldade ao projeto, a concorrência da ex-governadora Wilma de Faria (PSB).
A deputada (ou “senadora”, segundo Rosalba) é sua adversária. Wilma, não. Transformou-se em inimiga política, imersa em picuinhas e troca de ofensas veladas ou explícitas.
Ecossistema político
Proclamar Fátima Bezerra, que do ponto de vista ideológico está diametralmente oposta à conduta e pensamento político seu, foi um recado de Rosalba. Recado aos senadores José Agripino (DEM) e Garibaldi Filho (PMDB), à própria Wilma e ao deputado federal e pré-candidato a governador Henrique Alves (PMDB).
Acuada, excluída e extirpada do topo da cadeia alimentar do ecossistema político potiguar, Rosalba pode agir como uma força centrífuga, triturando tudo em sua volta.
Com o resto de capital que lhe resta, sobretudo em seu berço político e cidadela, Mossoró, a “Rosa” tende a apostar num nome que lhe seja “menos ruim”. Fátima Bezerra, é o caso.
Tivemos no passado (1982), a criação dos votos “camarão” e “cinturão”, quando o instituto do “voto-vinculado” obrigava o eleitor a votar em todos os candidatos de um mesmo partido. Era um casuísmo “legal” criado pelo regime militar em seus últimos dias de poder, para manutenção do “voto de cabresto”.
Aluízio e Vingt
Além disso, havia a faculdade da “sublegenda”, outra armação, que permitia que o mesmo partido pudesse ter mais de um candidato a prefeito.
Em Mossoró, rompido com o primo e ex-governador Tarcísio Maia (PDS), o deputado federal e líder do rosadismo (até então um grupo praticamente monolítico),  Vingt Rosado (PDS), pregou que ninguém votasse na cabeça de chapa, deixando-a em branco.

Aluízio e Dix-huit: ajuda mútua

Como não podia votar em Aluízio Alves (PMDB), os seguidores de Vingt anulariam o voto a governador que era imposto por Tarcísio, com a candidatura do filho José Agripino (PDS). Eis o “voto camarão”, cortando a cabeça.
Em troca, Aluízio defendeu o “voto cinturão”: seus eleitores deveriam deixar em branco o voto a prefeito (que ocorria na mesma eleição).
Pelo menos em Mossoró, o protesto deu certo. Aluízio foi o nome a governador mais votado com 21.037 votos (40,76%), com Agripino ficando em segundo lugar com 17.571 (34,05%). No estado, o “bacurau” perdeu por mais de 107 mil votos de maioria.
A prefeito, o irmão de Vingt Rosado, Dix-huit Rosado (PDS), foi eleito pela segunda vez ao cargo com 21.510 votos (41,68%) e o pemedebista que na prática não teve apoio de Aluízio, João Batista Xavier, foi o segundo mais votado, com 15.466 votos (29,97%). Canindé Queiroz, da sublegenda do PDS, lançado para puxar votos para Agripino, teve 4.388 votos (8,50%).
Eleições a prefeito de Mossoró em 1982 (Fonte: Blog Carlos Santos):
– Dix-huit Rosado (PDS) – 21.510 (41,68%);
– João Batista Xavier (PMDB) – 15.466 (29,97%);
– Canindé Queiroz (PDS) – 4.388 (8,50%);
– Mário Fernandes (PT) – 428 (0,83%);
– Paulo R. Oliveira (PTB) – 48 (0,09%);
– Brancos – 8.145 (15,79%);
– Nulos – 1.621 (3,14%);
– Maioria Pró-Dix-huit – 6.044 (11,71%).
O eleitorado habilitado ao voto era de 67.041, em 275 secções. Compareceram 51.606 (76,98%) eleitores. As abstenções foram de 15.435 (23,02%) votantes.
Para as eleições de 2014, o eleitor está livre para misturar, votando em quem bem desejar de cabo a rabo. Não há voto vinculado ou sublegenda.

Vingt serviu “camarão”

O “rosalbista” pode ficar sem uma preferência ao Senado, diante do racha no próprio DEM que termina de afundar Rosalba. Não significa dizer que ela fique sem opção. Fátima pode ser uma forma de vindita de Rosalba, ajudando a não eleger Wilma, de quem já foi aliada no passado nos anos 80 e início dos anos 2000.
Estranho?
Nem um pouco.
Lembre-se: “a política é dinâmica”.
A frase é surrada, mas continua atualíssima na política caprichosa e sinuosa do Rio Grande do Norte, onde o feio é perder. O próprio Vingt Rosado costumava dizer que voto de aliado e de adversário (ou “bandido”) tinha o mesmo valor.
Aluízio Alves e Vingt Rosado tiveram embates homéricos e nem sempre muito leais. Mas em determinado ponto da história no século XX, passaram à composição à margem da lei e, em seguida, formalizada em comunhão numa única sigla, o PMDB, em meados dos anos 80.
Portanto…
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Fonte: Carlos Santos

ATO SEM PRESTIGIO DOS NATALENSES

Foto Canindé Soares

Em comemoração aos 34 anos de  PT, a deputada federal Fátima Bezerra esteve neste sábado nocentro da cidade, em Natal, e o que mais chamou a atenção  foi que os natalenses não quiseram ouvir a petista, ela teve que discursar  apenas para os militantes do partido.

Fonte: Informativo Atitude

FERNANDO MINEIRO PARTICIPA DE POSSE DA NOVA PRESIDENTE DO PT EM UPANEMA-RN

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O deputado estadual Fernando Mineiro (PT) participou na manhã desta segunda-feira, 13, da posse da nova presidente do Diretório Municipal do Partido dos Trabalhadores em Upanema, Sueli Oliveira, candidata única eleita no último Processo de Eleições Diretas (PED) da legenda. A deputada federal Fátima Bezerra (PT) não pode estar presente mas foi representada pelo ex-vice-prefeito de Campo Grande, Caramurú Paiva (PT).

A solenidade de posse foi realizada no Plenário da Câmara Municipal e contou com a participação de um número expressivo de lideranças, tais como: o prefeito Luiz Jairo (PR), Diretora de Políticas Públicas para as Mulheres do MDA, Isolda Dantas, ex-vice-prefeito de Upanema, Manoel Carlos (PMDB), os vereadores Ferrari Oliveira (DEM), Valério Augusto (PMDB), Carlinhos Professor (PR), Monthalgan Fernandes (PROS) e Aisamaque Dalyton (PT), Gilvaneide Filgueira representando o diretório do PT de Serra do Mel, os presidentes das Associações Rurais Antônio Silva (São Sebastião), José da Penha (Monte Alegre I), Zé Vicente (Baixa do Dutra), Antônia Gondim (Esperança), Ana Cleide (Sabiá), a presidente do Fórum das Associações Rurais, Socorro Moura, o presidente do Sindicato dos Trabalhadores Rurais, Isma Vicente, além das ex-presidentes do Diretório do PT no município, Socorro Oliveira e Terezinha França, respectivamente, e a militância do partido.

O deputado parabenizou o vereador Aisamaque Dalyton pelo trabalho que o mesmo vem desempenhando na Câmara Municipal de Upanema. “Aisamaque tem mostrado não só para Upanema, mas para todo o PT como é que se deve exercer um mandato de vereador em uma cidade como esta. Temos acompanhado mesmo de longe todo o trabalho desse jovem que muito nos orgulha em tê-lo em nosso partido”, disse Mineiro.

“Fico muito orgulhoso em chegar aqui e ver o prefeito Luiz Jairo, a quem nós somos oposição aqui na Câmara. Também me deixa feliz ver o ex-vice-prefeito Manezinho, a quem nós apoiamos em 2012. Isso mostra a força da democracia e o respeito que temos na luta política. Se o PT fosse um partido insignificante, nós não teríamos aqui hoje duas grandes lideranças da cidade que não são do PT”, ressaltou.

CENÁRIO INDEFINIDO PARA AS ELEIÇÕES NO RN

A análise é do jornal O Mossoroense. O ano de 2013 encerra com o cenário político para as eleições de outubro sem ao menos ter um norte. Nos preparativos para as disputas majoritárias há mais indefinições que tendências. O quadro é bem diferente das duas últimas eleições para o Governo do Estado. No final de 2005 já se sabia que a governadora Wilma de Faria (PSB), mesmo com desvantagem superior a 20 pontos percentuais, iria encarar Garibaldi Filho (PMDB), apelidado na época de “Governador de Férias”. O então senador Fernando Bezerra (hoje filiado ao PMDB, mas à época membro do PTB) era candidato natural à reeleição.

A indefinição girava em torno do apoio ou não do PMDB ao ex-senador Geraldo Melo (então presidente do PSDB, mas hoje de volta ao peemedebismo). O elemento surpresa na reta final das negociações foi a atual governadora Rosalba Ciarlini (DEM) que foi alçada ao cargo na reta final das negociações e terminou eleita senadora.

No final de 2009 o cenário era ainda mais claro. O governismo wilmista estava rachado. Ela estava decidida a ficar ao lado do vice-governador Iberê Ferreira de Sousa (PSB), que assumiria o cargo para ela se desincompatibilizar e disputar o Senado. Os senadores Garibaldi Filho e José Agripino (DEM) disputariam a reeleição. Já Rosalba era a favorita para ser eleita governadora. O ano de 2010 começou com o cenário praticamente montado.

Já este ano é tudo diferente. Não há um nome certo para o Governo do Estado nem para o Senado. Nem grupos existem. Estão todos conversando entre si e excluindo o DEM que tem como empecilho o desgaste da governadora. Nenhuma das grandes lideranças aceita ficar ao lado dela.

As pesquisas mostram Wilma de Faria como nome competitivo para Governo e Senado. No entanto, a líder socialista está indecisa. Dificuldades com a Justiça são apontadas como fatores para ela encarar uma disputa majoritária. Uma vaga na Câmara dos Deputados não está descartada.

O PMDB tenta emplacar uma candidatura própria. No entanto, as maiores estrelas da agremiação não encaram uma disputa ao Governo do Estado. A alternativa é construir uma postulação com o ex-senador Fernando Bezerra. A única certeza é que o PT terá Fátima Bezerra para o Senado. A deputada federal tenta juntar os cacos do desgaste sofrido nas disputas internas pelo comando do partido. A tendência é ter apoio da legenda com a acomodação de interesses como a candidatura do deputado Fernando Mineiro a uma vaga na Câmara Federal.

O vice-governador Robinson Faria (PSD) garante que será candidato ao Governo. No entanto, ele está isolado e depende do resultado das negociações dos outros líderes para formar um palanque forte. Manter o mandato do deputado federal Fábio Faria pode levá-lo a mudar de planos.

A governadora Rosalba Ciarlini, mesmo tendo direito à reeleição, não sabe se vai disputar o cargo. Mesmo com uma discreta queda na impopularidade, ela ainda não está em condições de saber se terá condições de ir à praça pública pedir votos. Nem legenda garantida ela tem. Comenta-se que o PMDB teria condicionado a não candidatura de Rosalba à formação de uma aliança proporcional. A oferta é tentadora para o deputado federal Felipe Maia ter esteiras para buscar a reeleição. O ano de 2014 começa com um cenário totalmente indefinido até mesmo a respeito de quais grupos vão se enfrentar.

Fonte: Robson Pires

LUIZ JAIRO PARTICIPA DE ENCONTRO COM BANCADA FEDERAL DO RN


O prefeito Luiz Jairo participou nesta segunda-feira, 25, no auditório da Federação das Indústrias do Rio Grande do Norte (FIERN), em Natal, de encontro com a bancada federal, senadores e deputados federais, do Rio Grande do Norte promovido pela Federação dos Municípios do Rio Grande do Norte (FEMURN).

No encontro, prefeitos de diversos municípios do Estado reforçaram a necessidade de apoio dos parlamentares aos municípios nesse momento de graves dificuldades financeiras. Foram abordados temas como a repercussão do reajuste do salário e do piso salarial nacional dos professores nas contas municipais. A situação dos municípios que atingiram o limite prudencial da Lei de Responsabilidade Fiscal para os gastos com pessoal e a necessidade de complementação dos recursos do Fundeb por parte dos municípios também fizeram parte da pauta do encontro.

O presidente da Câmara dos Deputados, Henrique Alves, prometeu aos prefeitos que vai instalar uma Comissão Especial para discutir o aumento do cálculo do Fundo de Participação dos Municípios (FPM). Os prefeitos de todo o Brasil defendem o aumento de 2% no FPM.

O encontro contou com a participação dos deputados federais Henrique Alves, Fábio Faria, Sandra Rosado e Fátima Bezerra, senador José Agripino, além dos deputados estaduais Tomba Farias e Nelter Queiroz.

O presidente da Femurn, Benes Leocádio, observou que a cada dia se fortalece a decisão dos municípios para não votarem em parlamentares que votam contra os municípios. “No Próximo dia 10 de dezembro os prefeitos de todo o Brasil se manifestaram mais uma vez em Brasília em defesa dos municípios, que sofrem a pior crise dos últimos tempos”, ressaltou Benes.

Luiz Jairo destacou que o encontro de hoje foi mais um momento para que os prefeitos pudessem reforçar a cobrança de apoio da bancada federal do RN para a aprovação de medidas que possam ajudar os municípios. “Tivemos uma resposta positiva do presidente da Câmara Federal, mas vamos continuar atentos para que as medidas de ajuda aos municípios sejam colocadas em prática o mais rápido possível”, afirmou o prefeito.

Fonte: Prefeitura Municipal de Upanema

FÁTIMA BEZERRA ESTARIA INSATISFEITA COM O PT DE UPANEMA?

A deputada federal Fátima Bezerra (PT) é uma das parlamentares que mais trabalham por Upanema. Mas, dentre os votos da militância do Partido dos Trabalhadores que estavam aptos a exercer o direito do voto no que eles chamam de Processo de Eleições Diretas – PED 2013, ela não teve o reconhecimento que merecia.

O PED nada mais é do que o processo de eleições internas do PT, que elege o diretório municipal, estadual e nacional do partido.

Estando ciente de que não teria votos em Upanema para o seu candidato a presidente do Diretório Estadual do PT, Fátima Bezerra se quer teve o trabalho de vir a Upanema fazer campanha para o seu assessor, Olavo Ataíde. Por outro lado, o deputado estadual Fernando Mineiro (PT) não perdeu tempo. O parlamentar se reuniu com meia dúzia de filiados e, pelo visto, conseguiu todos os votos para o seu candidato, Eraldo Paiva, que buscou e conseguiu a reeleição.

Mesmo não tendo informações oficiais, acredito que o candidato de Mineiro deu uma “surra” de votos no candidato de Fátima Bezerra aqui no município. Vai entender…

OPOSIÇÃO DESMENTE CHAPA PMDB E PT E CANDIDATURA DE FÁTIMA FICA AMEAÇADA

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Wilma de Faria é cotada para disputar o Senado, com apoio do PMDB ou PSD. Isso prejudicaria os planos de Fátima Bezerra, do PT

BUSCA PELO APOIO DA EX-GOVERNADORA WILMA DE FARIA PODE FAZER OS PARTIDOS DA OPOSIÇÃO DESCARTAREM O PT DA CHAPA MAJORITÁRIA

Por Ciro Marques

Faltou combinar com os “russos” – e também com os “americanos”. É essa a impressão que se tem depois que a notícia da chapa “fechada” entre PMDB e PT foi desmentida pelos demais partidos da oposição estadual. O pior para o Partido dos Trabalhadores é que o anúncio prematuro acabou tendo um efeito inverso, mostrando a divisão interna dentro do próprio PT e a força de siglas como o PSB e o PSD, que agora passam a ameaçar a presença petista na disputa majoritária.

O problema da divisão foi visto logo no início do anúncio, quando os petistas que participaram da reunião com a Executiva Nacional do partido se surpreenderam com o anúncio de Fátima Bezerra, de que o partido já havia fechado uma aliança com o PMDB. “Fomos informados sobre os andamentos da aliança com o PMDB local, onde este partido indicará o candidato a governo conforme, inclusive, foi noticiado recentemente pela imprensa nacional”, afirmou o deputado estadual Fernando Mineiro, uma das lideranças petistas no RN, confirmando, de maneira sutil, que não tinha conhecimento dessa negociação até a reunião com a Executiva.

Se a negociação foi uma surpresa dentro do PT, o anunciou foi uma novidade ainda maior para pessebistas e pessedistas. As duas siglas esperavam integrar a chamada “chapa da oposição” e negociavam, ainda, com petistas e peemedebistas quem ficaria em qual cargo. “Conversei com várias pessoas dos dois lados e não há ainda uma definição sobre a chapa”, afirmou a deputada estadual Márcia Maia, do PSB, negando a aliança e o isolamento do partido dela.

Contudo, além de ser inesperada, a possibilidade de aliança entre PT e PMDB também foi rapidamente descartadas pelos demais partidos pelo fato de deixar fora da disputa – consequentemente, tornando-os adversários políticos – dois personagens destacados da oposição estadual ao Governo Rosalba Ciarlini (DEM): a ex-governadora Wilma de Faria, do PSB, e o vice-governador Robinson Faria, do PSD. “Nosso partido está muito forte. Nós temos hoje o nome de Wilma com possibilidade de candidatura majoritária e não é porque o PSB quer, não é porque os aliados querem, é porque a população quer”, analisou Marcia Maia, ressaltando a força do nome da ex-governadora Wilma e cobrando a presença dela na chapa oposicionista. “O fato é que hoje a população do Estado, representados por diversos segmentos sociais, quer Wilma de novo governadora”, acrescentou.

A participação de Wilma de Faria na chapa majoritária, assim, poderia até estar garantida, mas não como candidata ao Governo. Não se quiser ser candidata com apoio de oposicionistas. Afinal, o PSD e o PMDB já afirmaram por diversas oportunidades que lançarão candidatos próprios ao Executivo no próximo ano. Os pessesdistas apostam no vice-governador Robinson Faria, enquanto os peemedebistas preferem dizer que discutem “primeiro o projeto, depois o nome do partido”.

“PSD está resolvido e muito bem resolvido (terá candidato sim). Agora, os demais atores, eu não posso falar por eles”, ressaltou Robinson Faria na semana passada. Sendo assim, tanto para participar de aliança com o PSD, quanto com o PMDB, ou ainda com os dois partidos, Wilma teria que ser deslocada para o Senado. Sendo assim tiraria, justamente, a vaga destinada à Fátima Bezerra.

Querendo antecipar aos demais partidos, o PT de Fátima Bezerra acabou confirmando ainda mais a tese de indefinição da oposição estadual sobre as eleições de 2014. E como os petistas, seguindo orientação nacional, não poderão se aliar ao partidos que não estão na base de sustentação de Dilma Rousseff. Eles vão ter que esperar as demais siglas definirem seus espaços para poder traçar seus objetivos. É. Ainda não foi desta vez que a chapa foi desenhada.

Fonte: Portal no Ar