Dois professores do ensino médio de uma escola estadual de Bauru, no interior de São Paulo, foram afastados dos cargos pela Diretoria Regional de Ensino após denúncia de que eles mantiveram relações sexuais na sala de aula. Um adolescente de 16 anos filmou o ato pelo celular e a família dele procurou a direção da escola.
De acordo com o pai do estudante que fez o vídeo, o menino desconfiou que os dois professores se encontravam quando, durante o intervalo, voltou à sala para pegar dinheiro na mochila e foi impedido de entrar pelo docente. Cerca de dois meses depois, o aluno resolveu deixar a câmera do celular ligada durante o intervalo. A gravação teria sido feita no início do mês.
“De terça-feira o professor dá duas aulas pra essa classe. Uma antes do intervalo e outra depois. O intervalo tem 25 minutos, então ele (filho) deixou a câmera ligada cinco minutos antes de sair da sala e colocou num bolso da mochila. Dá pra ver os alunos saindo e logo depois a professora entra. Ela fecha a porta por dentro. Encosta até uma cadeira. E os dois começam a tirar a roupa. Dá pra ver que eles juntam duas carteiras dos alunos e transam sobre elas. Durou uns 20 minutos, em várias posições inclusive. Depois a professora sai da sala e os alunos entram de volta”, narra o pai sobre o vídeo.
A reportagem do Terra não teve acesso a gravação. Segundo o pai, o professor do adolescente teria cerca de 50 anos e ministra aulas aos alunos do segundo ano do ensino médio. Já a professora tem cerca de 30 e dá aulas no terceiro ano, também do ensino médio.
Em nota, a Diretoria Regional de Ensino de Bauru afirmou que considera “inadmissível” o ato que envolveu os dois professores e relata que decidiu pelo afastamento para que os docentes não tenham mais contato com os estudantes. Porém, não confirmou se teve acesso às imagens gravadas pelo aluno e nem se já havia denúncias anteriores contra ambos. A Secretaria de Educação ainda ressalta que um processo administrativo foi aberto podendo chegar à demissão dos envolvidos.
“Ninguém imagina que uma coisa dessas vai acontecer. A gente manda um filho pra escola pra ser educado pelo professor e chega a esse ponto, de ver coisas que em casa jamais veria”, critica o pai do adolescente.
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