GOVERNADOR DE PERNAMBUCO É O MAIS BEM AVALIADO EM PESQUISA CNI, O DO RIO É O PIOR

Mariana Jungmann, Agência Brasil O governador de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB), é o mais bem avaliado entre os chefes do Executivo de 11 estados analisados pela pesquisa CNI-Ibope, divulgada hoje (25) em Brasília. Campos e seu governo são considerados bons ou ótimos por 58% da população pernambucana. O governador do Paraná, Beto Richa (PSDB), assim como seu governo, ficou em segundo lugar entre os mais bem avaliados pela população do estado com 41% dos entrevistados considerando seu desempenho ótimo ou bom. Em terceiro lugar ficou o cearense Cid Gomes (PSB), que teve 40% de aprovação com ótimo ou bom. Os governadores mais mal avaliados são o do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral (PMDB), que teve 12% da população considerando seu governo ótimo ou bom; o de Goiás, Marconi Perillo (PSDB), com 21%; e o do Rio Grande do Sul, Tarso Genro (PT), que teve 25% de avaliação ótima ou boa para ele e seu governo. A média nacional de avaliação positiva dos governos estaduais ficou em 42%. Os governos do Rio de Janeiro, Goiás e São Paulo foram os únicos que ficaram abaixo dessa média com 29%, 34% e 40% de aprovação respectivamente. Os 11 estados que tiveram os governos avaliados pela pesquisa são Pernambuco, Paraná, Ceará, Minas Gerais, Santa Catarina, Espírito Santo, Bahia, São Paulo, Rio Grande do Sul, Goiás e Rio de Janeiro. Eles foram elencados porque atingiram margem de erro inferior a 4% na pesquisa.

POLÍCIA APURA MORTE DE 4 MORADORES DE RUA POR CAUSA DO FRIO EM SP

Mais um homem em situação de rua foi encontrado morto nesta quinta.
Perícia deve apontar causas das mortes, registradas como suspeitas.

A polícia investiga a morte de quatro moradores de rua em diferentes pontos da cidade de São Paulo entre quarta (24) e quinta-feira (25). Em todos os casos, as vítimas foram encontradas sem sinais de violência. A polícia apura se as mortes estão relacionadas ao frio que atinge a capital e fez a temperatura cair para o menor nível em 52 anos na quarta-feira. De acordo com a Secretaria de Segurança Pública (SSP), as mortes foram registradas como “suspeitas”. Os laudos do Instituto Médico Legal que apontarão as causas devem ficar prontos em até 30 dias.

Na manhã desta quinta-feira, mais um morador de rua foi encontrado morto em Cidade Tiradentes, na Zona Leste. O corpo de Luis Carlos Palegio Correia, de 58 anos, foi achado por volta das 6h, na Rua José Francisco Viana, próximo a uma lanchonete. O dono do estabelecimento chegava ao trabalho quando viu Correia sentado na porta da cantina, imóvel.

O comerciante identificou o morador de rua, que era frequentador do local, e chamou a polícia. A vítima, porém, já estava sem vida. Segundo depoimento do filho de Correia à Polícia Civil, o pai estava em situação de rua há algum tempo e bebia diariamente.

Testemunhas relataram que era comum vê-lo caminhando pelas ruas da região. Na madrugada desta quinta, ele foi visto caindo duas vezes e sendo acudido por populares, que o colocaram sentado na porta do estabelecimento, no mesmo local onde foi encontrado morto.

Outros casos
Também na manhã desta quinta-feira, por volta das 8h20, outro morador de rua foi encontrado morto, sem marcas de violência. O corpo foi achado na Rua São Paulo, na Liberdade, região central de São Paulo.

Ainda na madrugada de quinta, na Avenida Luís Carlos Berrini, na Zona Sul, um homem em situação de rua foi levado em estado grave ao Hospital da Pedreira, onde faleceu. A caminho do pronto-socorro, ele se queixou de frio.

Antes, na quarta-feira, outro morador de rua já havia sido encontrado morto, na rampa de acesso ao Terminal Dom Pedro II, no Centro. Ele estava enrolado em um cobertor e, assim como nos outros casos, não apresentava sinais de violência.

Operação Baixas Temporadas
Na noite de terça-feira (23), a Prefeitura de São Paulo intensificou a Operação Baixas Temporadas, para direcionar a abrigos os moradores de rua. Três ônibus chegaram a ser usados em uma ação que contou com o auxílio da Guarda Civil Metropolitana e Defesa Civil. Na operação, 11 mil pessoas foram atendidas.

O paulistano pode colaborar ao alertar, por meio do 156 (Central de Atendimento da Prefeitura) ou pelo 153 (Central de Atendimento da GCM), sobre alguma pessoa que estiver exposta às baixas temperaturas.

Fonte: Do G1, São Paulo

FILHO DE NETINHO DE PAULA ABANDONA PAGODE POR RELIGIÃO

Reprodução/Instagram Netinho de Paula apoiou a decisão de Vinícius em abandonar a música e ser pastor

Cantor deixou o grupo Os De Paula para realizar o sonho de se tornar pastor

Os filhos do cantor Netinho de Paula seguiram os passos do pai e se reuniram no grupo Os De Paula, em 2010. O conjunto era formado por Vini, Levi, Ágatha e Dudu. Na época, a música Que Mina É Essa, a primeira da banda, ganhou rapidamente destaque nas rádios.

Sem se adaptar à vida nos palcos. Agatha de Paula trocou o pagode pela Justiça para se tornar juíza.

Filhos de Netinho se juntam no grupo de pagode Os De Paula

Filha de Netinho desiste do pagode para ser juíza

Agora foi a vez de Vinícius abandonar o grupo. Ele deixou Os De Paula para realizar o sonho de se dedicar à igreja.

— Eu teimei em fazer a minha vontade sendo que a que vale é a de Deus. Aos 17 anos, eu saí da igreja e entrei no grupo com meus irmãos, mas dentro de mim essa vontade queimava.

Vini conta que sentiu que mesmo com os irmãos sempre ao seu lado e com o público cantando as músicas com eles, ainda faltava alguma coisa.

— Eu senti o chamado de Deus. Cheguei um dia em casa de um show e recebi um CD do Thales Roberto. Comecei a chorar porque as músicas falavam comigo. Fiquei parado pensando em toda a minha vida e caí na real do que Deus queria.

Depois dessa certeza e direcionamento divino, Vini teve medo na hora de falar com os irmãos e com o pai cantor.

— Meus irmãos me apoiaram muito, disseram para eu seguir firme no meu sonho. Depois disso foi a vez de enfrentar meu maior medo: meu pai [risos]. Afinal, ele sempre foi o maior investidor do grupo. E foi um alivio quando ele me disse para eu seguir meu coração e ouvir a Deus.

Isso foi em agosto. Desde então, o filho de Netinho tem estudado para exercer sua vocação, sendo que desde março ele frequenta um seminário para se tornar pastor de uma igreja. Vini conta que os pais sempre o incentivaram a frequentar a igreja e a se envolver com o meio gospel.

— Quando eu tinha uns 12 anos, eu comecei a sonhar em ser pastor. Isso já estava em mim e na hora certa despertou.

Mesmo longe do grupo, Vinícius continua cantando. Ele mata as saudades do palco cantando nos cultos.

 — Da época do grupo, só sinto falta dos meus irmãos e do tempo que ficávamos juntos o tempo todo.

Fonte: Paola Correa, do R7

PT PERDE APOIO NA PERIFERIA PAULISTANA, SEU ‘NÚCLEO DURO’ ELEITORAL

O Estadão destaca que a onda de descrédito que se voltou contra todos os partidos e políticos nas manifestações de junho atingiu em cheio um dos mais importantes e tradicionais redutos eleitorais do PT no País: a periferia de São Paulo. Pesquisas internas realizadas antes e após os protestos de rua, entre o início de maio e o final de junho, sinalizam uma queda abrupta da preferência do eleitorado pelo PT em toda a capital paulista. Variou de 34% para 22%.

O mais preocupante para as lideranças partidárias, porém, é que essa queda não poupou a periferia. Ali, onde a preferência petista sempre se mantém acima da média, a pesquisa de junho apontou um índice em torno de 23%, com pequenas variações de uma região para outra. Os números foram apresentados a líderes petistas, na tarde de sábado, 13, durante o encerramento de uma série de reuniões de diretórios regionais da capital, dentro do programa denominado Caravanas 2013.

QUANTA MALDADE….

Sabem o que circula em Brasília? Que, em troca de Dilma lançar um candidato fraco do PT em São Paulo, o governador Geraldo Alckmin (PSDB) faria corpo mole na campanha de Aécio Neves no maior colégio eleitoral do país. Nesta equação, Dilma se livraria da influência de Lula no estado e derrotaria os tucanos. Alckmin teria a sua reeleição facilitada e sairia fortalecido para disputar a presidência em 2018. Uma parceria ganha-ganha, segundo as más línguas. Faz sentido? Estaríamos diante do maior estelionato eleitoral contra a oposição já cometido na história deste país, com a conivência da própria? Impossível acreditar.

ERUNDINA DIZ QUE OBJETIVO DO PSB É CONQUISTAR O PODER

Brasil 247 – Uma dos nomes mais conhecidos no Brasil pelo Partido Socialista Brasileiro (PSB), a ex-prefeita de São Paulo e deputada federal Luiza Erundina revelou durante evento sobre comunicação organizado pelo Governo do Estado da Bahia, em Salvador, que o PSB tem o objetivo de conquistar o poder.

Por conta das boas relações que mantém com os petistas, a ex-prefeita não se nega a avaliar o quadro político atual e as perspectivas para as eleições de 2014. Para Erundina, o momento do PSB nacional e estadual chegou e não pode mais ser revertido.

Luiza Erundina avalia que tanto as candidaturas de Lídice da Mata ao governo da Bahia quanto à de Eduardo Campos como presidente acontecerão no ano que vem independente dos humores petistas. Ela atesta inclusive que não há mais condição de manter os socialistas como meros apoiadores do PT em todo o Brasil, pois constituir um partido político tem como objetivo conquistar o poder. “Senão, é um clube de amigos”.

“(O PSB nos últimos anos) foi uma das forças mais fieis ao PT e esse papel de figurante tem prazo de validade limitado, já se esgotou”, atestou a deputada. As manifestações nas ruas do último mês, na sua interpretação, também pedem ao partido que tome um posicionamento diante da atual conjuntura política brasileira, de preferência para pensar o país além de períodos de eleição-reeleição de oito anos, com debate real com a sociedade.

Fonte: Robson Pires

JOSÉ SERRA PODERÁ DEIXAR O PSDB E SER CANDIDATO À PRESIDENTE DA REPUBLICA PELO PPS

FRACASSO DE NOVO PARTIDO FAZ SERRA BUSCAR OPÇÕES PARA DISPUTAR ELEIÇÃO

Com o fracasso da operação para criar uma nova legenda de oposição a partir da fusão do PPS com o PMN, o ex-governador José Serra, hoje no PSDB, estuda outras alternativas para sair candidato à Presidência em 2014.

Até então, o partido que nasceria da união do PPS com o PMN, a natimorta MD, seria o destino mais provável para uma candidatura de Serra. O ex-governador está sem espaço no PSDB, já que os tucanos estão praticamente fechados em torno do senador Aécio Neves (PSDB-MG).

Como o PMN desistiu da fusão, o ex-governador passou a estudar uma série de cenários, que incluem desde permanecer em seu partido e, à frente, aguardar a chance de disputar internamente a candidatura com Aécio, até trocar o PSDB pelo PPS, presidido por seu amigo, o deputado federal Roberto Freire.

“O PPS já havia convidado o Serra antes de anunciar qualquer fusão. Portanto, o convite a ele está mantido. Nada mudou”, afirma Freire.

Fora do país, o ex-governador conversou ontem com Freire pelo telefone. “Ele demonstrou preocupação com o problema da MD, assim como todos os que torcem para fortalecer a oposição”, disse.

Na prática, para Serra, o principal problema causado pelo naufrágio da fusão é que, se decidir sair, terá de deixar o PSDB sozinho.

A criação de uma nova legenda abriria uma janela na lei da fidelidade partidária que permitiria aos deputados e vereadores aliados de Serra deixarem o PSDB sem risco de perda do mandato. Sem a criação da MD, essa possibilidade não existe.

O ex-governador, no entanto, poderia migrar sozinho para o PPS e fazer uma aliança com o PSDB de São Paulo, para a eleição de Geraldo Alckmin ao governo, dividindo o palanque de Aécio no maior Estado do país.

Aliados de Serra já apontam, inclusive, o argumento que o tucano usará, se decidir sair. Dirá que, lançando candidatura, não divide, mas fortalece a oposição. Nessa lógica, quanto mais candidatos forem contra a presidente Dilma Rousseff, mais chances de um segundo turno.

Entre os serristas há ainda quem pregue uma reaproximação com o ex-prefeito Gilberto Kassab, presidente do PSD. O problema é que, hoje, Kassab está com Dilma.

PROTESTOS

Foi a onda de insatisfação popular que ganhou as ruas do país com centenas de protestos em junho que reacendeu a esperança de Serra.

Logo no início dos protestos, ele se reuniu com um de seus colaboradores, o marqueteiro Luiz González, e pediu análises sobre uma candidatura presidencial.

González lhe disse que, até ali, não via chance de sucesso para Serra, dado o desgaste das últimas derrotas eleitorais. Fez, no entanto, uma ressalva: disse que, se o país mergulhasse em uma “grande crise”, com frustração econômica e insatisfação social, haveria uma chance de o eleitor buscar “um porto seguro”.

Apenas nesse cenário, avaliou, Serra poderia representar uma alternativa, dada sua experiência administrativa.

Desde essa conversa, os protestos atingiram seu ápice e a avaliação da presidente Dilma Rousseff desabou. Serra, então, passou a disputar protagonismo como voz de oposição.

Fonte: Folha de São Paulo – Por Daniela Lima

DEPUTADO MARCO FELICIANO PARTICIPA DA MARCHA PARA JESUS EM SP

PASTOR FOI À 21ª EDIÇÃO DO EVENTO E NÃO DISCURSOU.
MARCHA REUNIU MULTIDÃO NA ZONA NORTE DE SÃO PAULO.

O deputado federal e pastor Marco Feliciano (PSC-SP), presidente da Comissão de Direitos Humanos da Câmara, participou da 21ª Marcha Para Jesus, na Zona Norte de São Paulo, neste sábado (29), sem discursar no evento. O pastor apenas subiu no trio elétrico e acenou para o público. Ele vestia uma camiseta com a frase “Eu represento vocês!”, escrita nas costas. A frase é uma resposta às polêmicas que esteve envolvido desde que assumiu a presidência da comissão. Um dos motes usados pelos movimentos de defesa dos direitos dos homossexuais que pedem a saída de Feliciano da comissão é justamente o fato dele não os representar.

Segundo a assessoria de imprensa da Marcha Para Jesus, a presença de Feliciano foi uma “surpresa”, já que o deputado não havia confirmado presença até a véspera. Ao chegar, ele foi conduzido ao trio elétrico de onde estava prevista apenas uma oração, feita pelo apóstolo Estevam Hernandes, da Igreja Renascer em Cristo, que preside o evento. Para o palco, só foram programados discursos de autoridades do poder Executivo e os shows de bandas e artistas evangélicos.

Várias das faixas levadas pelos fiéis à marcha apoiavam o projeto de decreto legislativo do deputado João Campos (PSDB-GO) para derrubar a determinação do Conselho Federal de Psicologia (CFP) contra tratamentos pela cura da homossexualidade. O projeto, que ficou conhecido como “cura gay”, foi colocado em votação por Feliciano e aprovado na Comissão de Direitos Humanos.

No twitter, Feliciano postou foto com a camiseta com a frase “Eu represento vocês!” (Foto: twitter/ marcofeliciano)

Em seu twitter, Marco Feliciano postou apenas duas fotos da sua participação no evento.

Público de 2 milhões
A concentração para a Marcha Para Jesus começou cedo, por volta das 6h. Ainda pela manhã, a multidão seguiu em caminhada da Praça da Luz até a Praça Heróis da Força Expedicionária Brasileira, em Santanal. Segundo a organização, 2 milhões de pessoas participaram da marcha. O evento começou às 10h e deve seguir até as 20h, com shows de bandas e grupos gospel.

Esta primeira estimativa de público foi dada pelo apóstolo Estevam Hernandes. Para ele, as manifestações populares que aconteceram no país nas últimas semanas podem ajudar a explicar o número. “Acredito que muitas pessoas foram motivadas pelas manifestações a estar marchando também”, disse.

Os participantes levaram faixas para o evento deste sábado. Em uma delas, era possível ler “Cura Gay, uma mentira dos ativistas gays”, em referência ao projeto que tramita na Câmara e foi aprovado em 18 de junho na Comissão de Direitos Humanos. O projeto de lei determina o fim da proibição, pelo Conselho Federal de Psicologia, de tratamentos que se propõem a reverter a homossexualidade.

O deputado federal e pastor Marco Feliciano (PSC-SP), presidente da comissão, participou do evento em cima de um trio elétrico. Ele publicou foto em seu perfil no Twitter com a mensagem “Eu represento vocês!” escrita na camiseta, uma resposta a manifestantes que afirmam não serem representados pelo deputado.

Os fiéis levaram outras faixas para a marcha, entre elas uma escrita “Procurando Lula” e outra “Manifestação pacífica tem limite. Fora baderna e vandalismo”, essa última em referência aos recentes protestos.

O ex-prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab (PSD), esteve no evento na tarde deste sábado. “É uma festa maravilhosa, da cidadania, um presente para São Paulo. Eu, como prefeito, participei de várias edições. É um dia de muita festa”, disse.

O tema da Marcha para Jesus deste ano é “Novo Tempo”. Entre as bandas e grupos de música gospel que vão se apresentar ao longo deste sábado estão Renascer Praise, Diante do Trono, Aline Barros, Ao Cubo, Inesquecível, Asaph Hernandes, Davi Sacer, Regis Danese, Mariana Valadão, André Valadão, Cassiane, Thalles Roberto, Marcelo Aguiar e Fernandinho.

A Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) bloqueou vias da capital paulista para a realização do evento. Confira:

– A Avenida Tiradentes, sentido Aeroporto de Congonhas, teve sua pista local interditada entre a Rua dos Bandeirantes e a Rua Mauá. Também foi bloqueada da pista expressa, entre a Avenida do Estado e o Túnel Tom Jobim;

– A pista central da Avenida Santos Dumont, sentido Praça Campo de Bagatelle, teve seu trânsito desviado para a pista local em direção à Marginal Tietê, no sentido Ayrton Senna;

– O tráfego no sentido Norte-Sul foi desviado pela Avenida Brás Leme, seguindo pelas avenidas Rudge, Rio Branco e Rótula Central, ou para quem se destina à Zona Sul, pelas avenidas Abraão Ribeiro e Pacaembu. No sentido Sul-Norte, o motorista segue pela pista local do eixo, até a Avenida Tiradentes, Rua Pedro Vicente e Avenida Cruzeiro do Sul;

– A Praça Heróis da FEB e a Avenida Santos Dumont ficarão bloqueadas em ambos os sentidos no trecho entre a Avenida Brás Leme e a a Praça Campo de Bagatelle até as 23h deste sábado.

Fonte: Do G1, em São Paulo

DELFIM NETTO DIZ QUE REPETIRIA AI-5 SE ‘CONDIÇÕES FOSSEM AS MESMAS’

AFIRMAÇÃO FOI FEITA POR EX-MINISTRO NA COMISSÃO DA VERDADE DE SP.
DELFIM ASSINOU DOCUMENTO QUE EXTINGUIU DIREITOS CIVIS NA DITADURA.

Delfim Netto presta depoimento na Comissão da Verdade de São Paulo (Foto: Roney Domingos/G1)

O ministro da Fazenda durante o período da ditadura militar, o ex-deputado federal Antônio Delfim Netto disse, nesta terça-feira (25), não se arrepender de ter assinado, em 1968, o Ato Institucional número 5, que extinguiu direitos civis e levou ao período de maior repressão no país. A afirmação foi feita na Comissão Municipal da Verdade Vladimir Herzog, realizada na Câmara Municipal deSão Paulonesta manhã.

“Se as condições fossem as mesmas e o futuro não fosse opaco, eu repetiria. Eu não só assinei o Ato Institucional número 5 como assinei a Constituição de 1988”, afirmou Delfim.

O Ato Institucional número 5 ou AI-5 foi o quinto de uma série de decretos emitidos pelo regime militar nos anos seguintes ao golpe de 1964 no Brasil. Aprovado em 13 de dezembro de 1968, o AI-5 deu plenos poderes ao presidente-marechal Artur da Costa e Silva e, entre outras medidas, permitiu o fechamento do Congresso, a intervenção do governo federal nos estados, institucionalizou a censura prévia e suspendeu o habeas corpus em casos de crimes políticos.

No depoimento desta terça-feira, o ex-ministro negou ter participado de reunião com empresários paulistas para pedir financiamento para ações repressivas.

“Nunca apoiei a repressão. O AI-5 tinha um objetivo. Você estava em um momento muito difícil e tinha todo um projeto de reeditar a Constituição e fazer a eleição em 1969”, disse Delfim Netto.

Delfim afirmou desconhecer que empresários financiassem a repressão. O ex-ministro foi perguntado sobre a morte do jornalista Vladimir Herzog. Delfim Netto afirmou que estava em Paris e disse não saber de detalhes do ocorrido. Os vereadores questionaram Delfim. Ricardo Young (PPS) declarou incapaz de acreditar na versão.

“Eu dei o meu depoimento. Vossa excelência pode julgar o que quiser. É aquilo que aconteceu. Vossa excelência quer criar uma verdade. Havia a mais absoluta separação. No meu gabinete nunca entrou um oficial fardado. Não existia nenhum vínculo entre as administrações. E tem as atas do conselho. Hoje, com a lei de transparência, é só requisitar as atas do conselho, e tudo estará lá”, rebateu Delfim.

Ex-preso político, o presidente da comissão, o vereador Gilberto Natalini (PV) lamentou que Delfim Netto tenha, segundo ele, se omitido. “Ele disse que não sabia nada e dizia que não sabia que tinha tortura no governo do general Médici. Eu acho que ele omitiu. Ele não falou o que ele sabe”, afirmou Natalini.

A Comissão da Verdade Vladimir Herzog, da Câmara Municipal de São Paulo, foi criada em abril de 2012 para apurar as violações de direitos humanos envolvendo casos de tortura, mortes, desaparecimentos forçados e ocultação de cadáveres ocorridos no município entre 1946 e 1988. Outra Comissão da Verdade funciona na Assembleia Legislativa.

Fonte: Do G1, em São Paulo

ESPERO QUE PREFEITO TENHA ENTENDIDO RECADO DA POPULAÇÃO E REVOGUE AUMENTO DA TARIFA, DIZ MPL

Milhares de pessoas já se concentravam na praça da Sé, região central de São Paulo no fim da tarde desta terça-feira (18) Gabriela Biló/FuturaPress/Estadão Conteúdo

Do R7

A representante do MPL (Movimento Passe Livre) Mayara Vivian destacou que o prefeito Fernando Haddad se comprometeu, após reunião extraordinária com o Conselho da Cidade nesta terça-feira (18), a ter um encontro com o movimento “com caráter de negociação”. Ela diz esperar que Haddad tenha “entendido o recado da população na rua, de mais de 100 mil pessoas, e revogue o aumento” [na tarifa dos ônibus urbanos].

— Ele não sinalizou a revogação, por ora. Cobramos isso dele e ele indicou uma reunião de negociação. O povo não sai da rua enquanto a tarifa não baixar.

Sobre o argumento do chefe do Executivo de que retornar com o valor da passagem para R$ 3 impactaria no orçamento municipal, Mayara rebateu:

— Tem dinheiro para trazer Copa [do Mundo], Panamericano, Expo 2020, para a Estaiada. Dinheiro, o governo tem. O problema é uma questão política de onde usa ou não. Ele quis esclarecer as fontes de financiamento, mas, para a gente, desde o início, não foi uma questão técnica, mas política, e o povo está na rua para cobrar essa questão política da prefeitura, de priorizar onde vai investir.

Sobre as planilhas de custo de transporte do município, apresentadas pelo prefeito, a representante do MPL afirmou que “também tinha números para mostrar”.

— O trabalhador, o povo não têm R$ 3,20 para pagar transporte. O número que apresento para ele é de 37 milhões de brasileiros que se locomovem a pé, porque não têm dinheiro para pagar ônibus. Hoje, passei por baixo da catraca porque não tenho R$ 3,20 para chegar à prefeitura.

Conforme cálculos do Datafolha, ao menos 65 mil pessoas participaram das manifestações realizadas na última segunda-feira (17).