DILMA E AÉCIO EVITARÃO CONFRONTO DIRETO COM MARINA

A ex-senadora Marina Silva transformou-se no centro da estratégia do PT e do PSDB para o primeiro debate com os presidenciáveis, que será realizado nesta terça-feira (26), em São Paulo, pela TV Bandeirantes. Enquanto a presidente Dilma Rousseff vê em Marina uma ameaça numa eventual disputa de segundo turno, o tucano Aécio Neves empenha-se em assegurar o segundo lugar na corrida ao Palácio do Planalto.

As duas campanhas chegam ao embate desta noite empenhadas em evitar ataques à ex-senadora. No PT, a ordem é evitar críticas diretas, mas buscar expor as contradições do discurso de Marina. Na tarde da última segunda-feira (25), assessores de Dilma trataram de municiá-la de respostas sobre assuntos que possam causar constrangimento, temas que possam aparecer nas perguntas dos jornalistas que participarão do debate, ou mesmo, eventuais em provocações de Marina.

Também preocupado com Marina, o comando da campanha de Aécio decidiu lidar com a candidata do PSB de forma cuidadosa. Nos bastidores, existe a avaliação que um ataque frontal a Marina neste momento poderia ser muito ruim para a imagem do candidato tucano. O centro da campanha de Aécio esteve reunido na última quinta-feira (22) para tratar de diretrizes da campanha e discutir as estratégias para o debate.

AGORA MARINA É FAVORITA E DILMA PODE NÃO CHEGAR AO SEGUNDO TURNO

“Marina não disputará espaço com Aécio, que ficará com todo o eleitorado conservador para si, mas sim com Dilma: o mapa da mina, para ela, será provar que é mais popular e mais fiel aos ideais históricos petistas do que a própria candidata à reeleição”

Quando a campanha presidencial de 2014 se augurava a mais tediosa e enlameada desde a redemocratização, eis que o Sobrenatural de Almeida, reconhecendo que é impossível desviar o futebol brasileiro de sua marcha para o fundo do poço, resolveu trocar o foco, dando o ar de sua graça na política: com a morte inesperada de Eduardo Campos (PSB), logo no cabalístico 13 de agosto (!), a corrida sucessória virou de pernas pro ar.

De imediato, Marina Silva (PSB) passou a ser a favorita para vencer a disputa que, provavelmente, travará com Aécio Neves (PSDB) no segundo turno. E a candidatura de Dilma Rousseff (PT), que já vinha  mal das pernas em função (principalmente) do desempenho pífio da economia brasileira, pode ter recebido nesta quarta-feira o golpe de misericórdia.

Até agora, os que estavam no páreo pra valer eram a ex-guerrilheira que se tornou tecnoburocrata, o neto do raposão conservador e o neto do grande socialista. Dilma levava a vantagem de ser personagem histórica por mérito próprio e, entre três atores políticos com ínfimo carisma, tendia a ser reeleita porque o poder atrai o poder, na razão direta das ambições e na razão inversa da integridade.

A candidatura de Marina era, potencialmente, a mais perigosa para o situacionismo, tanto que um grande esforço de bastidores foi feito para que ela saísse da disputa. Para o bem da democracia, outra porta se abriu. Pena que isso se deva a uma tragédia, algo que sempre temos de lamentar. Mas, confirmou-se de novo que quem age de má-fé acaba dando tiros pela culatra. Ao invés de ser neutralizada, Marina está mais forte do que nunca.

Com ela no lugar de Campos, Dilma não levará vantagem nenhuma em ser mulher, vai perder de goleada na comparação de quem tem mais a cara e o jeitão do povo sofrido (e, portanto, maior afinidade com o perfil dos primórdios petistas – a trajetória dela lembra a de Lula) e tende a ser esmagada nos debates, pois a decoreba dos marqueteiros de nada servirá contra a autenticidade e espontaneidade messiânicas da companheira de lutas do Chico Mendes.

No tabuleiro político, a quase nenhuma ênfase de Campos no ideário socialista do avô, preferindo defender um capitalismo mitigado, o deixava bem mais próximo de Aécio que de Dilma. Como consequência, os dois netinhos correriam na mesma faixa, tentando, ao mesmo tempo, evitar que a petista ganhasse no primeiro turno e obter uma vaga no segundo, contra Dilma, que se apresentaria como a candidata popular, perseguida pelos ricos e pelo Santander etc. e tal.

Marina, pelo contrário, não disputará espaço com Aécio, que ficará com todo o eleitorado conservador e direitista para si, mas sim com Dilma: o mapa da mina, para Marina, será provar que é mais popular, mais antagônica ao grande capital, melhor defensora do meio ambiente, mais inaceitável para a elite branca e mais fiel aos ideais históricos petistas do que a própria Dilma. Acredito que o conseguirá com um pé nas costas, daí a minha previsão de um segundo turno entre (centro-)direita e (centro-)esquerda, ou seja, entre Aécio e Marina.

E, claro, sem todo o desgaste acumulado pelo petismo em seus três mandatos presidenciais e levando em conta que o eleitorado de direita é aproximadamente metade do de esquerda, Marina só não levaria se o avião dela também caísse.

O perigo, claro, seria chegar ao poder como uma estatura bem maior do que as forças políticas que a estariam apoiando, com óbvios riscos de turbulência institucional (dependendo de como lidasse com um Congresso mui provavelmente adverso). Duas vezes, com Jânio Quadros e com Fernando Collor, tal quadro se revelou funesto.

Mas, temos de levar em conta também que o esgotamento do modelo petista está levando a insatisfação popular perigosamente para as ruas, de forma que os riscos existem igualmente com a permanência da atual pasmaceira desesperançada. Entre um salto no escuro e a decadência inexorável, é sempre preferível o primeiro, que pelo menos nos dá oportunidade de lutarmos para a construção de um presente melhor.

O eleitorado, evidentemente, não equaciona o problema da mesma maneira, mas se mostra visivelmente saturado. Os ventos de mudança começam a soprar e até Deus os parece estar bafejando…

* Jornalista, escritor e ex-preso político. Mantém o blog Náufrago da Utopia.

O PT DE UPANEMA É CADA VEZ MAIS MÍOPE

No final da tarde do último sábado, 09, pouco antes da Tradicional Festa do Esporte 2014, a militância do Partido dos Trabalhadores – PT de Upanema tentou realizar um adesivasso em frente à Casa de Show Portal do Sol, onde se realizaria, mais tarde, o evento. Porém, a militância do partido, diga-se de passagem, formada por meia dúzia de pessoa, ficou só na vontade, por que não teve ninguém disposto a colocar os adesivos em seus carros não.

Eu poderia até publicar uma foto da “grande equipe” aqui no blog, mas prefiro não constranger ainda mais nossos amigos petistas. Deixem que eles fazem isso por si só, e muito bem feito por sinal!

Coitados! Saíram cabisbaixo e envergonhados! Mas não tem problemas meus amigos, o povo de Upanema sabe a história política do PT de Upanema. Kkkkkkkkkkkkkkkkkk

É importante lembrar também que o PT estava realizando o adesivasso com os adesivos da candidata ao senado, Fátima Bezerra, e do candidato a deputado Hugo Manso. Aí é onde eu pergunto: e Robson Farias? O PT, além de não dispor de militância e ser totalmente desorganizado, agiu com arrogância, ao excluir o vice-prefeito Anísio Júnior (PSD), que é o principal articulador da campanha do candidato ao Governo do Estado, Robson Farias, em Upanema.

O PT é uma das legendas mais antigas de Upanema, mesmo assim, não sai do lugar, sempre foi e continua sendo míope.

WILMA LIDERA PESQUISA GPP PARA O SENADO

O Instituto carioca GPP também sondou dos 600 entrevistados em todo Rio Grande do Norte a sua opção para o Senado. Os números foram divulgados pela Rádio Cidade 94 FM de Natal. A margem de erro é de 4% para mais ou para menos.

Eis os números:

Senador (a) Estimulado
Wilma de Faria (PSB) – 34,5%
Fátima Bezerra (PT) – 28,9%
Lailson (PSOL) – 2,5%
Roberto Ronconi (PSL) – 0,5%
Ana Célia (PSTU) – 0,8%
Branco/Nulo –
Não Sabe – 14,7%

DOEU NO PT ADESÃO DE PREFEITA E HENRIQUE

A abelhinha Eliana Lima revelou que causou grande indigestão ao Partido dos Trabalhadores o anúncio do apoio da prefeita de Ouro Branco, Fátima Araújo, ao deputado federal Henrique Eduardo Alves, que disputa o Governo pelo PMDB. Há quem diga, que ainda teve um último esforço concentrado junto a prefeita, mas foi em vão.
…dobrada

Já o prefeito de Ipanguaçu, Leonardo Oliveira, foi visto em adiantada conversa para declarar apoio ao governadorável do PMDB.

 

WILMA VENCERIA FÁTIMA BEZERRA PARA O SENADO COM 11,06% DE MAIORIA

Ainda de acordo com Consult/96 FM, divulgada (30), a candidato ao Senado pelo PSB, Wilma de Faria venceria a segunda colocada, Fátima Bezerra (PT), com 11,06% de maioria do eleitorado. O trabalho foi realizado entre os dias 26 e 28 de junho, para ouvir a opinião de 1.700 pessoas em 58 municípios. A pesquisa foi registrada sob o protocolo nº 00008/2014.

CONSULT/96 FM: HENRIQUE VENCERIA ROBINSON COM 14,35% DE MAIORIA

Segundo a pesquisa Consult/96 FM, divulgada (30), o candidato ao governo Henrique Alves (PMDB) venceria o segundo colocado, Robinson Faria (PSD), com 14,35% de maioria do eleitorado. O trabalho foi realizado entre os dias 26 e 28 de junho, para ouvir a opinião de 1.700 pessoas em 58 municípios. A pesquisa foi registrada sob o protocolo nº 00008/2014.

O PT PODERÁ NAUFRAGAR NO RIO GRANDE DO NORTE

Há quem aposte que as chances do PT perder uma cadeira na Câmara Federal com a desistência da candidatura da deputada federal Fátima Bezerra para concorrer ao Senado são grandes.

Quem conhece de política diz que dificilmente Fátima conseguirá transferir votos para o seu pupilo Adriano Gadelha.

E que se ela perder o senado, o PT afunda no RN.

EM CURRAIS NOVOS, WILMA LEVA VANTAGEM SOBRE FÁTIMA

O Item Pesquisas Técnicas também quis saber a preferência do eleitor em Currais Novos para o Senado. Foram ouvidas 600 pessoas, na cidade e nas comunidades rurais.

Qual sua opção para Senador se a eleição fosse hoje?

Wilma de Faria (PSB) – 47,5%
Fátima Bezerra (PT) – 33,0%
Roberto Ronconi (PSL)- 3,0%
Ana Célia (PSTU) – 0,0%
Indecisos/Brancos/nulos – 16,5%

TSE RECEBE REPRESENTAÇÃO DO PSDB CONTRA DILMA ROUSSEFF

A coligação Muda Brasil, do candidato à presidência Aécio Neves (PSDB), protocolou, nesta sexta-feira (25), no Tribunal Superior Eleitoral (TSE), representação contra a presidente Dilma Rousseff, o vice Michel Termer, o Partido dos Trabalhadores (PT) e o ministro da Saúde, Arthur Chioro, por supostas práticas proibidas aos agentes públicos, que podem afetar a igualdade de oportunidades entre candidatos nos pleitos eleitorais.

No mérito da ação, a coligação pede que seja aplicada multa, a cada um dos representados, de R$ 5 mil a R$ 100 mil, com base no art. 73 da Lei das Eleições (Lei 9.504/97). Solicita ainda que a Corte Eleitoral determine, em definitivo, “a proibição da prática dos atos combatidos nestes autos”.

Alega a coligação que Dilma participou de bate-papo virtual e respondeu perguntas de internautas sobre o programa “Mais Médico”, por meio de perfil no Facebook que leva seu nome e é administrado pelo PT. Ainda de acordo com os partidos, a reunião teria ocorrido na residência oficial da presidente, no Palácio da Alvorada, em horário de expediente, com a participação do ministro da Saúde.

HÁ CHANCE DE DERROTAR O GOVERNO AGORA, DIZ FHC À ISTOÉ

O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB) disse que, há dois anos, não acreditava na possibilidade de uma derrota eleitoral do governo, mas hoje acha possível transformar o “mal-estar” da sociedade em algo que tenha “consequência eleitoral”. Em entrevista à revista IstoÉ, FHC afirmou que o governo tem recursos enormes e exposição permanente e achava muito difícil que houvesse uma mudança. “Hoje existe um mal-estar no País. Isso favorece a oposição. Por isso, acho que temos grandes chances”, afirmou.

FHC também apontou a pouca visibilidade da oposição como um obstáculo à mudança. Segundo ele, a oposição feita no Congresso não repercute mais. “Quando eu era senador, meus discursos eram publicados na íntegra nos jornais. Isso não acontece mais. Foi se perdendo o elo do Congresso com a sociedade”. Para o ex-presidente, o mesmo ocorreu com outras instituições, como os sindicatos e a União Nacional dos Estudantes (UNE). Ele disse ainda que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) “sabia manejar o Congresso” – “não da maneira correta, pois o mensalão ninguém pode apoiar” – mas que a atual presidente, Dilma Rousseff, não sabe.