PREFEITO LUIZ JAIRO PARTICIPA DE MOBILIZAÇÃO EM DEFESA DOS MUNICÍPIOS EM BRASÍLIA

O prefeito Luiz Jairo participou durante todo o dia de hoje de uma mobilização de defesa dos municípios brasileiros realizada em Brasília.

A primeira Mobilização Permanente do ano teve início no auditório Nereu Ramos, na Câmara dos Deputados. No auditório, inúmeros prefeitos e presidentes de entidades estaduais discursaram e falaram dos problemas que estão enfrentando para gerir os Municípios. Depois, eles saíram de lá com cartazes que apontavam as reivindicações.

Mais de 500 gestores municipais marcharam em frente ao Palácio do Planalto e em torno do Congresso Nacional para pedir “Dignidade e respeito à autonomia municipal”.  “FPM: quando a arrecadação encolhe, o povo é que sofre”, “Presidenta, a população espera o cumprimento da palavra empenhada”, “Resíduos Sólidos sem custeio é sujeira” diziam algumas das faixas e cartazes. Os gestores também gritavam palavras de ordem como “Prefeitos unidos jamais serão vencidos”.

Durante a Mobilização Permanente, a Confederação Nacional de Municípios (CNM) foi recebida pelo presidente do Senado Federal, Renan Calheiros (PMDB-AL). O objetivo do encontro era reforçar a pauta do pacto federativo em análise pelos senadores. Melhor distribuição do bolo de tributos e evitar a criação de novos encargos sem indicar a fonte de financiamento são as prinicipais reivindicações.

Os municipalistas entregaram a Renan a Carta Municipalista à Presidência da República, ao Congresso Nacional e à Sociedade Brasileira. Na oportunidade, o presidente assegurou a celeridade na votação dos projetos do pacto federativo. Renan disse que os pedidos não só dos prefeitos, mas também dos governadores, estão em andamento no Congresso.

Uma reunião com o vice-presidente da República, Michel Temer, marcou o segundo momento da Mobilização Permanente. Um grupo de gestores municipais foi recebido pelo vice-presidente para debater questões-chave da pauta municipalista.

Na ocasião, Glademir Aroldi destacou dois temas: o Fundo de Participação dos Municípios (FPM) e os Restos a Pagar (RAP). Ambos são motivo de preocupação para a quase totalidade dos entes federados.

Temer demonstrou solidariedade com os prefeitos e se comprometeu a levar a questão adiante. “Se houve a palavra empenhada tem que ser cumprida”, afirmou. Na próxima semana ele deve se reunir com a equipe econômica do governo federal para viabilizar essa reposição aos Municípios.

A maior reivindicação é sobre o não cumprimento da palavra por parte do governo federal em relação ao repasse extra do Fundo Participação dos Municípios (FPM). Era esperado 0,5% da arrecadação sobre 12 meses e a transferência foi apenas sobre seis meses. Portanto, as prefeituras receberam metade do combinado – 0,25%. “É uma questão de honra”, destacou a todo momento Glademir Aroldi.

PESQUISA: DILMA BATERÁ FHC NA IMPOPULARIDADE

O governo Dilma Rousseff trabalha com dados que indicam uma nova queda da presidente nos índices de popularidade. Na última sondagem tornada pública, da CNT/MDA, só 7,7% disseram aprovar o governo – percentual mais baixo que o de Fernando Henrique Cardoso, até então campeão de impopularidade na série damesma pesquisa, informa Mônica Bergamo, hoje na sua coluna da Folha de S.Paulo.

Os números aos quais o governo tem acesso são analisados com cuidado, por causa da margem de erro.O governo quer bater bumbo nesta semana em torno do Mais Médicos, política pública que virou uma das marcas do primeiro mandato de Dilma Rousseff. Vai comemorar o fato de o programa já ter atendido 60 milhões de pessoas.

AGRIPINO SOBRE PRISÃO DE JOSÉ DIRCEU: FICA CLARA A LIGAÇÃO ENTRE O MENSALÃO E O PETROLÃO COMO PRÁTICAS DE GOVERNO

Agripino
Fotos: Mariana Di Pietro

O presidente nacional do Democratas, José Agripino (RN), disse que a prisão do ex-ministro José Dirceu, na manhã desta segunda-feira (3), deixa clara a ligação entre os escândalos do mensalção e do petrolão como práticas do governo petista.“Esta segunda prisão de José Dirceu estabelece clara ligação entre o mensalão e o petrolão como práticas de governo. Os fatos agora tornados públicos poderão finalmente chegar ao andar de cima. A hora é de apoiar as investigações e confiar na isenção das instituições”, destacou o parlamentar pelo Rio Grande do Norte.

Além de Dirceu, a Polícia Federal (PF) prendeu o irmão dele Luiz Eduardo de Oliveira e Silva e mais cinco pessoas, durante a 17ª fase da Operação Lava Jato, batizada de Pixuleco – em alusão ao termo usado pelo empreiteiro Ricardo Pessoa, presidente da UTC Engenharia, para denominar propinas recebidas em contratos. José Dirceu é acusado de receber propinas disfarçadas na forma de consultorias, por meio de sua empresa, a JD Assessoria e Consultoria, já desativada. Dirceu será transferido ainda hoje para Curitiba, sede da Lava Jato.

Segundo a PF, Dirceu foi detido em casa, em Brasília (DF), onde cumpria prisão domiciliar por condenação no mensalão e será transferido ainda hoje para Curitiba, sede da Lava Jato. O mandado contra ele é de prisão preventiva – por tempo indeterminado. Já Luiz Eduardo de Oliveira e Silva foi detido em Ribeirão Preto (SP) e cumprirá prisão temporária, que tem duração de cinco dias.

Desde as 6h, a PF cumpre 40 mandados judiciais, sendo três de prisão preventiva, cinco de prisão temporária, 26 de busca e apreensão e seis de condução coercitiva, quando a pessoa é obrigada a prestar depoimento.

CÂMARA RECEBE 12º PEDIDO DE IMPEACHMENT CONTRA DILMA

A Câmara dos Deputados recebeu na noite de terça-feira, dia 21, mais um pedido de impeachment contra a presidente Dilma Rousseff. Este é o 12º requerimento apresentado desde fevereiro deste ano.

Assim como os outros 11 requerimentos, este também apresentava erros de formatação e o presidente da Casa, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), determinou que o texto seja reescrito em até dez dias.

“Representa em desfavor da presidente da República, Dilma Vana Rousseff, tendo em vista haver elementos jurídicos para que seja proposto e admitido o impeachment perante a Câmara dos Deputados e Senado Federal”, diz a ementa o requerimento apresentado.

O pedido de impeachment é assinado por Bruno Antônio Martins de Guimarães e Adolfo Sachsida. Nas redes sociais dos dois signatários, há textos críticos ao governo e convocações para as manifestações contrárias ao governo previstas para agosto.

JORNAL DIZ QUE SITUAÇÃO NO BRASIL É ‘FILME DE TERROR SEM FIM’

No texto, intitulado “Recessão e corrupção: a podridão crescente no Brasil”, o principal diário de economia e finanças da Grã-Bretanha diz que “incompetência, arrogância e corrupção quebraram a magia” do país, que poderá enfrentar “tempos mais difíceis”.

Segundo o FT, “a maior razão” da crise enfrentada pela presidente Dilma Rousseff seria o escândalo de corrupção na Petrobras, desvendada pela Operação Lava Jato, da Polícia Federal. Dezenas de políticos e empresários são investigados sob suspeita de participação no esquema de desvio na estatal. “O Brasil hoje tem sido comparado a um filme de terror sem fim”, diz.

DILMA VETA REAJUSTE AO JUDICIÁRIO E CITA IMPACTO DE R$ 25 BI

O governo publicou nesta terça-feira (22) no “Diário Oficial da União” o veto integral da presidente Dilma Rousseff ao projeto, aprovado pelo Congresso, que previa reajuste de até 78% nos salários dos servidores do Judiciário.

Na justificativa para o veto, a presidente escreveu que o projeto geraria impacto de R$ 25 bilhões para os próximos quatro anos e não indicava de onde sairia a receita. Segundo ela, “um impacto dessa magnitude é contrário aos esforços necessários para o equilíbrio fiscal na gestão de recursos públicos”.

Em 30 de junho, o Senado aprovou reajuste que varia de 53% a 78,5%, de acordo com o cargo, a ser pago em seis parcelas até 2017. O governo sempre se posicionou contra o projeto. No último dia 1º o ministro do Planejamento, Nelson Barbosa, havia adiantado que o reajuste era“incompatível” e a tendência era que fosse vetado. No mesmo dia, a presidente classificou a proposta de reajuste de “insustentável”.

Segundo o Ministério do Planejamento, o impacto seria de R$ 1,5 bilhão, em 2015; em R$ 5,3 bilhões, em 2016; R$ 8,4 bilhões, em 2017; e R$ 10,5 bilhões, em 2018.

CORAÇÃO VALENTE ! AVALIAÇÃO POSITIVA DO GOVERNO DILMA CAI PARA 7,7% EM JULHO, MOSTRA PESQUISA

A avaliação positiva do governo Dilma Rousseff caiu para 7,7% segundo a 128ª Pesquisa Confederação Nacional do Transporte (CNT/MDA), divulgada hoje (21). A avaliação negativa passou de 64,8%, em março, para 70,9% no levantamento realizado entre os dias 12 e 16 de julho. Foram ouvidas 2.002 pessoas, em 137 municípios.

A última pesquisa, divulgada em março, mostrou que 10,8% das pessoas ouvidas consideraram positiva a avaliação do governo. Com o atual resultado, o governo teve a menor avaliação positiva registrada pela pesquisa desde outubro de 1999, quando o desempenho do governo do então presidente Fernando Henrique Cardoso foi aprovado por 8% das pessoas.

Em março, 18,9% dos entrevistados avaliaram o desempenho pessoal da presidenta como positivo, 77% avaliaram negativamente e 3,4% não souberam dizer ou não responderam. Durante a campanha eleitoral, 41% dos entrevistados consideraram o governo de Dilma positivo e 23,5% consideraram negativo. No levantamento feito nos dias 27 e 28 de setembro do ano passado, 35% das mais de 2 mil pessoas ouvidas avaliaram a administração como regular e 0,5% dos entrevistados não souberam ou não responderam no período pré-eleitoral.

GOVERNO FEDERAL SUSPENDE VERBAS DO ‘MINHA CASA’ DAS FAMÍLIAS MAIS POBRES

O governo federal suspendeu novas contratações da faixa 1 do programa habitacional Minha Casa Minha Vida, a que contempla as famílias mais pobres, que ganham até R$ 1,6 mil por mês. Quase 4 milhões de famílias precisam de moradia no Brasil.

No primeiro semestre deste ano, o governo contratou 202.064 mil unidades do programa de habitação popular, uma das principais vitrines da presidente Dilma Rousseff. Apenas 3,66% dessas casas foram destinadas às famílias da faixa 1. As contratações para esse público só ocorreram no início do ano e estavam relacionadas a contratos acertados em 2014, mas que ficaram para 2015. Na prática, o programa de habitação popular deixou de contratar moradias para o público que mais precisa dele.

A orientação dada pelo governo é não fechar mais contratos para essa faixa inicial do Minha Casa, enquanto não colocar em dia os pagamentos atrasados das obras.

A grande maioria das moradias que foram contratadas no primeiro semestre deste ano será construída para abrigar famílias que ganham acima de R$ 1,6 mil, até o teto de R$ 5 mil por mês. Elas participam das faixas 2 e 3 do programa.

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MINISTROS DE DILMA ROUSSEFF USARAM JATOS DA FAB PARA CAMPANHA

Ministros do governo Dilma Rousseff usaram aviões da FAB (Força Aérea Brasileira) para fazer agendas casadas durante a eleição – quando participaram, após eventos oficiais, de encontros de campanha, revela levantamento feito pela Folha a partir de registros oficiais. Em 25 de setembro, o ministro Arthur Chioro (Saúde) foi a Jaboatão dos Guararapes (PE) assinar um termo de compromisso em evento oficial. Depois, juntou-se ao senador Humberto Costa (PT­PE) e seguiu para uma carreata da campanha de Armando Monteiro (PTB) ao governo. O Ministério da Saúde defendeu a viagem.

Após a vitória de Dilma, no dia 12 de novembro, o então ministro da Secretaria Geral da Presidência, Gilberto Carvalho, compareceu a evento da CUT (Central Única dos Trabalhadores), organização ligada ao PT, em Lages (SC). Em entrevista a uma TV local, Carvalho disse que faria “uma análise do momento político que o Brasil está vivendo, a perspectiva do novo governo da presidenta Dilma, o papel que todos os trabalhadores – a militância em geral – tiveram na eleição”.

PRESIDÊNCIA GASTA R$ 18,3 MILHÕES DE FORMA SIGILOSA EM 2014

#Vergonha

O governo federal fecha as contas de 2014 com gasto total de R$ 65,3 milhões com cartão corporativo. Do valor, R$ 30,3 milhões são gastos sigilosos, isto é, não é permitido ao cidadão comum conferir em que foi aplicado os recursos dos cofres públicos. A Presidência da República é, historicamente, o órgão que mais efetua as despesas secretas: foram R$ 18,3 milhões no ano passado.

Os dispêndios totais do órgão atingiram R$ 21,7 milhões. Sendo assim, 86% foram realizados de maneira sigilosa. Dentro da Pasta, a unidade orçamentária que mais pagou por bens e serviços por meio do cartão foi a Agência Brasileira de Inteligência (Abin). Em 2013, a Presidência também foi o órgão que mais desembolsou por meio do cartão corporativo. À época, foram R$ 18,6 milhões. Ou seja, uma alta de R$ 3,1 milhões de um ano para o outro.