“TEREMOS MAIS MÉDICOS QUANDO O BRASIL COMEÇAR A FORMAR MAIS MÉDICOS”, DISSE SANDRA ROSADO AO MINISTRO DA SAÚDE

Em contato com o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, no Congresso Nacional, a deputada federal Sandra Rosado (PSB-RN) falou da necessidade de se investir no Programa Nacional Mais Médico a partir da ampliação do número de vagas a ser ofertado pelas universidades. “Teremos mais médicos quando o Brasil começar a formar mais médicos. Para isso precisamos incentivar a abertura de novas vagas nas universidades”, disse Sandra Rosado.

A parlamentar falou da necessidade do Governo Federal agilizar os pedidos das universidades para criação de cursos de Medicina ou ampliação do número de vagas. “E o mais importante é conseguirmos formar médicos no interior. Estudantes que não têm condições financeiras de ir estudar em uma capital podem estudar medicina em sua própria região. Isso é progresso. Isso é mais médico para o nosso Brasil”, enfatiza.

Sandra Rosado citou o Requerimento de Indicação 3370/2012, de sua autoria, que cria vagas para o curso de Medicina da Universidade Federal Rural do Semi-Árido (UFERSA) e que no último mês de julho já recebeu parecer favorável do Ministério da Educação (MEC)que autorizou a criação de 60 novas vagas. “Agora precisamos dar agilidade e tentar estender o número de vagas em outros cursos já criados”, disse.

Fonte: Robson Pires

DEPUTADO FEDERAL DOMINGOS DUTRA ANUNCIA SAÍDA DO PT

Guilherme Waltenberg, Agência Estado
Um dos fundadores do PT, o deputado federal Domingos Dutra (MA) anunciou nesta segunda-feira que deixará o partido no dia 4 de outubro. Dutra justificou sua saída dizendo ser contrário à aliança do PT com o senador José Sarney (PMDB-AP). “Disse (ao partido) que se o PT deixasse de apoiar o Sarney, não sairia, mas o partido continua no curral do Sarney. E não vejo perspectiva de mudança, por isso anunciei a saída”, afirmou. “Saio até o dia 4 de outubro”, emendou. O anúncio de Dutra foi feito durante a edição do movimento Diálogos pelo Maranhão no município de Milagres do Maranhão. O deputado chegou a se emocionar quando confirmou a saída da sigla. Desde fevereiro deste ano, Dutra tem ajudado Marina Silva na construção do seu partido, a Rede Sustentabilidade. Desde então, ele disse ter dado uma série de indicativos de que deixaria o PT.
Fonte: Blog do Zeca

FAZENDA PROPÕE LIMITAR CONCESSÃO DE SEGURO-DESEMPREGO E CORTAR PARCELAS

O avanço do gasto com seguro-desemprego e abono salarial, de 192% entre 2002 e 2012, fez com que setores do governo federal trabalhem para mudar as regras de concessão dos benefícios.

Mesmo com a taxa de desemprego praticamente congelada em patamar historicamente baixo, a previsão oficial é que o pagamento desses benefícios vai consumir R$ 42,5 bilhões neste ano.

Proposta encaminhada pelo Ministério da Fazenda ao Planalto, obtida pela Folha, defende a elevação do período mínimo de trabalho para obtenção do seguro, hoje de seis meses, para até 18 meses, e a redução das parcelas de acordo com as solicitações.

A resistência à proposta é forte. O Ministério do Trabalho é contrário às mudanças.

O cenário político também é desfavorável: boa parte das alterações em estudo precisa passar pelo Congresso Nacional, que está com a base governista conflagrada.

Os setores do governo que defendem mudanças para diminuir esses gastos a partir de uma concessão mais controlada dos benefícios não entendem como essas despesas tiveram um avanço recorde nos últimos anos, enquanto a taxa de desemprego foi reduzida drasticamente.

Em 2003, a taxa média anual de desemprego era de 12,3%, e as despesas com seguro e abono somavam R$ 13,7 bilhões. Em 2012, a taxa de pessoas sem trabalho caiu para 5,5%, mas o gasto subiu para R$ 40 bilhões.

Para o Ministério do Trabalho, três fatores explicam o avanço dos gastos.

O aumento da formalidade é um deles –o número de trabalhadores com carteira assinada (e, portanto, direito a benefícios) quase dobrou no período. Outros motivos são o reajuste do benefício e a alta rotatividade do emprego.

Para integrantes da pasta, o gasto com pagamentos desses dois benefícios não pode ser visto apenas pelo lado financeiro, especialmente o abono salarial, que funciona como uma espécie de 14º salário para os trabalhadores que ganham, em média, até dois salários mínimos.

No entender do Ministério do Trabalho, alterar as regras de concessão seria mexer em direitos do trabalhador. O restante do governo discorda: as propostas em estudo, dizem, visam racionalizar a concessão dos benefícios e fechar brechas para fraudes.

O ministro Manoel Dias (Trabalho) ainda quer que o seguro-desemprego volte a ser corrigido pela mesma fórmula aplicada ao salário mínimo. A Fazenda é contra.

Fonte: Folha de São Paulo

PATRIOTA ANUNCIA PERDÃO DE 98% DA DÍVIDA DA GUINÉ

Ana Cristina Campos, Agência Brasil 
O ministro das Relações Exteriores, Antonio Patriota, disse hoje (31) que a República da Guiné vai se beneficiar do perdão da dívida que o país tem com o Brasil. Segundo ele, isso facilitará a concessão de créditos e intensificará comércio e investimentos. O perdão envolve 98% da dívida, restando US$ 200 mil para pagamento. “O acordo foi alcançado e deve ser aprovado pelo Congresso Nacional antes do fim do ano”, afirmou Patriota, em entrevista coletiva após o encontro com o ministro dos Negócios Estrangeiros da Guiné, Louncény Fall. “O perdão da dívida vai aliviar as finanças do país, que poderá investir em grandes projetos de infraestrutura como barragens e estradas”, disse Fall. Durante a comemoração do aniversário de 50 anos da União Africana, em maio, a presidenta Dilma Rousseff anunciou o perdão ou a renegociação da dívida de 12 países africanos com o Brasil. O total da dívida perdoada ou renegociada é de quase US$ 900 milhões e beneficiará República do Congo, Costa do Marfim, Tanzânia, Gabão, Senegal, República da Guiné, Mauritânia, Zâmbia, São Tomé e Príncipe, República Democrática do Congo, Sudão e Guiné Bissau. Patriota destacou que, com a criação de uma nova diretoria para a África no Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e com a instalação do escritório do banco em Joannesburgo, na África do Sul, comércio, investimentos e cooperação econômica devem ser aprofundados com os países africanos. 

JORNADA CONSUMIU AO MENOS R$ 109 MI EM RECURSOS PÚBLICOS

O gasto público com a Jornada Mundial da Juventude alcançou R$ 109 milhões, de acordo com as informações prestadas até agora pelos governos federal, estadual e municipal.
A União foi a que, até agora, divulgou o maior dispêndio para o evento católico: R$ 57 milhões na segurança da Jornada e do papa Francisco.

As Forças Armadas receberam R$ 27 milhões para alimentação e combustível consumidos durante a Jornada. Os recursos foram usados também na montagem da estrutura em Guaratiba –dois hospitais de campanha e alojamentos–, cujo custo não foi detalhado.

Outros R$ 30 milhões foram repassados para a Secretaria Especial para Grandes Eventos, ligada ao Ministério da Justiça. O dinheiro foi usado em passagens e diárias de policiais e agentes da Abin (Agência Brasileira de Inteligência) deslocados para o Rio.

Os gastos se juntam aos já divulgados pelos governos estadual e municipal do Rio. Os dois relatam gastos R$ 26 milhões cada, mas não detalharam custos.
O governo do Estado afirma que custeou o transporte dos peregrinos e voluntários nos sistemas de trens e metrô.

Além disso, pagou a instalação de bolsões de recepção de ônibus com peregrinos.

Cerca de R$ 850 mil foram gastos com o evento com o papa Francisco no Palácio Guanabara. O Estado também custeou a despedida do papa na Base Aérea do Galeão.

O Estado informou que não tinha balanço atualizado após o fim do evento. Antes da Jornada, o Palácio Guanabara havia informado que o gasto estava dentro do previsto.

A prefeitura afirma que seus R$ 26 milhões foram usados para o pagamento de serviços de logística e planejamento. Parte dos gastos foi feita no entorno do Campus Fidei, em Guaratiba, que não foi usado. Entre eles a urbanização de ruas, limpeza e dragagem do rio Piraquê, vizinho ao local, e construção de passarelas para os peregrinos.

O prefeito Eduardo Paes (PMDB) afirmou que todos os gastos já seriam feitos sem a Jornada, mas que foram acelerados em razão do evento.

Fonte: Folha de São Paulo

GOVERNO DO PT EMPACA CARREIRA DE MÉDICOS HÁ NOVE ANOS

Apontado nas pesquisas como o principal problema do Brasil, a saúde está longe de ser prioridade no governo PT. A presidente Dilma e seu antecessor Lula — que recebem tratamento vip no hospital Sírio-Libanês, em São Paulo –, travam há nove anos projeto que cria plano de carreira no Sistema Único de Saúde. A proposta foi elaborada por comissão especial criada, ainda em 2004, pelo Ministério da Saúde.
Ignorada …Em 1990, a Lei nº 8.142 já determinava a elaboração do plano de carreira no SUS para garantir profissionais e verba aos municípios.
Rebelião à vista …Membro de comissão especial da MP ‘Mais Médicos’, Osmar Terra (PMDB-RS) acredita que será “inevitável” aprovação do plano carreira.
Dilma recuou …O governo Dilma já admite voltar atrás na proposta que aumenta em dois anos o curso de Medicina, após enxurrada de críticas no país.
Fonte: Cláudio Huberto – Blog do Zeca

PDT APOSTA EM CRISTOVAM PARA VICE DE CAMPOS

Apesar de o governador Eduardo Campos (PSB-PE) ter sondado Osmar Dias (PDT-PR) para ser seu vice em 2014, o PDT aposta mais no nome do senador Cristovam Buarque (DF), caso o partido realmente decida apoiar o socialista na disputa para Presidente da República. O desembarque da aliança com a presidente Dilma (PT) será discutido durante congresso do PDT marcado para os dias 23 e 24 de agosto.
Nome natural …O PDT avalia que, além de ser nacionalmente conhecido, Cristovam goza de posição mais confortável por ter mandato no Senado até 2018.
Mamãe mandou… A cúpula da sigla levanta outros quadros como Miro Teixeira (RJ), Alceu Collares (RS), Reguffe (DF) e o ministro Manoel Dias (Trabalho).
Fora do Nordeste…Dono de três minutos de tempo de TV, o PDT sugere nomes do Sul, Sudeste e Centro Oeste, onde Eduardo Campos tem menor inserção.
Fonte: Cláudio Humberto

NEW YORK TIMES É MUITO PRA BOLINHA DO LULA.

Apesar da repercussão do artigo de Lula sobre os protestos de junho, o serviço de notícias do jornal “The New York Times”, NYT Syndicate, esperava que a coluna mensal do ex-presidente interessasse a um número maior de países. Na Europa, só o jornal “Público”, de Portugal, comprou os direitos de publicá-la. Na América do Sul, a coluna foi vendida para jornais em quatro países e no México. Nos Estados Unidos, jornais não se interessaram em reproduzi-la e, pelo contrato, o NYT não tem obrigação de publicá-la em seu conteúdo impresso.

Fonte: Blog do Zeca

SE FOSSE CANDIDATO, LULA NÃO SERIA ELEITO EM 2014

 Só um milagre do papa Francisco ou o descolamento do “criador” da “criatura” elegeriam o ex-presidente Lula numa possível candidatura presidencial em 2014, revelam os números da pesquisa Ibope/CNI mostrando Dilma com 31% de avaliação positiva. Na comparação do governo do ex com o atual, Lula se equivale a Dilma, com 42%, chegando a 50% no Ceará, com o governador Cid Gomes (PSB) bem avaliado. Dilma é melhor que Lula para 10% dos entrevistados.

Fonte: Cláudio Humberto

GOVERNADOR DE PERNAMBUCO É O MAIS BEM AVALIADO EM PESQUISA CNI, O DO RIO É O PIOR

Mariana Jungmann, Agência Brasil O governador de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB), é o mais bem avaliado entre os chefes do Executivo de 11 estados analisados pela pesquisa CNI-Ibope, divulgada hoje (25) em Brasília. Campos e seu governo são considerados bons ou ótimos por 58% da população pernambucana. O governador do Paraná, Beto Richa (PSDB), assim como seu governo, ficou em segundo lugar entre os mais bem avaliados pela população do estado com 41% dos entrevistados considerando seu desempenho ótimo ou bom. Em terceiro lugar ficou o cearense Cid Gomes (PSB), que teve 40% de aprovação com ótimo ou bom. Os governadores mais mal avaliados são o do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral (PMDB), que teve 12% da população considerando seu governo ótimo ou bom; o de Goiás, Marconi Perillo (PSDB), com 21%; e o do Rio Grande do Sul, Tarso Genro (PT), que teve 25% de avaliação ótima ou boa para ele e seu governo. A média nacional de avaliação positiva dos governos estaduais ficou em 42%. Os governos do Rio de Janeiro, Goiás e São Paulo foram os únicos que ficaram abaixo dessa média com 29%, 34% e 40% de aprovação respectivamente. Os 11 estados que tiveram os governos avaliados pela pesquisa são Pernambuco, Paraná, Ceará, Minas Gerais, Santa Catarina, Espírito Santo, Bahia, São Paulo, Rio Grande do Sul, Goiás e Rio de Janeiro. Eles foram elencados porque atingiram margem de erro inferior a 4% na pesquisa.