PSDB VENCERÁ ELEIÇÃO COM OU SEM LULA, AFIRMA AÉCIO

O pré-candidato do PSDB à Presidência da República, senador Aécio Neves (MG), disse nesta terça-feira, 29, que o PSDB está preparado para vencer as eleições presidenciais e não importa quem seja o candidato do PT a disputar a sucessão. Questionado sobre o movimento ‘Volta, Lula’, que nessa segunda, 28, ganhou a adesão de parte da bancada do PR na Câmara dos Deputados, Aécio disse: “Este é um problema do governo. Mas, se houver troca de candidato, não altera em absolutamente nada o nosso discurso e a nossa disposição”.

Ao comentar a hipótese de a presidente Dilma Rousseff não ser a sua concorrente neste pleito, o tucano disse também que a proposta do PSDB na corrida presidencial é “enfrentar um modelo que vem fazendo muito mal ao Brasil”. “Qualquer que seja o representante deste modelo, vamos enfrentar e vencê-lo”, disse.

As afirmações do senador foram feitas após palestra para investidores e economistas convidados pelo Itaú BBA, na capital paulista. Participou do evento também o economista Armínio Fraga, cotado para ocupar o Ministério da Fazenda em um eventual governo tucano.

AVALIAÇÃO DO GOVERNO DILMA CAI 3,5 PONTOS PERCENTUAIS ENTRE FEVEREIRO E ABRIL

A avaliação do governo da presidenta Dilma Rousseff caiu entre fevereiro e abril deste ano, segundo pesquisa divulgada hoje (29) pela Confederação Nacional do Transporte (CNT). Há dois meses, 36,4% da população avaliavam positivamente o governo. Em abril, esse percentual caiu para 32,9%. A avaliação negativa do governo, em contraponto, aumentou, alcançando 30,6%, contra os 24,8% da pesquisa anterior. O desempenho pessoal da presidenta também oscilou para baixo, passando de 55% para 47,9%.

Com relação à corrida eleitoral, a presidenta Dilma Rousseff mantém a liderança nas pesquisas de intenção de voto para as eleições de 2014, com 20,5% nas intenções de voto espontâneas, segundo a pesquisa. Na sondagem anterior, em fevereiro, Dilma tinha 21,3% das intenções de voto.

De acordo com o documento, nas intenções de voto espontâneas, a presidenta está à frente de Aécio Neves (9,3%), do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (6,5%), de Marina Silva (4,5%) e de Eduardo Campos (3,6%). Em fevereiro, Aécio tinha 5,6% das intenções; Lula, 5,6%; Marina, 3,5%; e Eduardo Campos, 1,6%.

NA PARAÍBA DILMA TEM 57%, CAMPOS 14% E AÉCIO 8%


Se a eleição para presidente da república dependesse apenas dos votos da Paraíba, a atual presidente Dilma Rousseff (PT) seria eleita no 1º turno. Foi o que revelou a última pesquisa eleitoral realizada pelo Instituto Múltipla entre os dias 10 e 14 de abril. O Instituto ouviu 1.000 eleitores em todo o Estado e constatou a petista tem uma larga vantagem para seus principais concorrentes: Eduardo Campos (PSB) e Aécio Neves (PSDB).
Na pesquisa da Múltipla, contratada pelo portal Paraiba.com.br e registrada no Tribunal Regional Eleitoral da Paraíba sob o número 00006/2014, a presidente Dilma aparece com 57,1% das intenções de votos seguida pelo governador de Pernambuco, Eduardo Campos, com 14,6%. O senador mineiro, Aécio Neves. tem 8,3%. A parcela do eleitorado que se declarou indecisa atinge 10,1%. Os que disseram que desejam votar em branco ou anular o voto somam 9,9%. A margem de erro é de 3,2%.

DILMA PERDE SEIS PONTOS, APONTA DATAFOLHA

Num ambiente dominado por crescente pessimismo com a economia e forte desejo de mudança, as intenções de voto na presidente Dilma Rousseff no principal cenário eleitoral caíram seis pontos desde o final de fevereiro. Apesar disso, os principais adversários da petista, Aécio Neves (PSDB) e Eduardo Campos (PSB), não cresceram. Assim, a pesquisa Datafolha de 2 e 3 de abril mostra que Dilma seria reeleita no primeiro turno com 38% dos votos. Aécio teria 16%. Campos, 10%. Candidatos de partidos menores somam 6%.

Nos cinco cenários testados, a única candidata que forçaria um segundo turno seria a ex-senadora Marina Silva (PSB), com 27% dos votos, 4 pontos a mais que em fevereiro. Marina fica 12 pontos atrás de Dilma. Com um desempenho melhor que o de Dilma, só o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, seu maior cabo eleitoral. Lula, que sempre repete não ter interesse em disputar neste ano, apresenta leve tendência de queda em relação às pesquisas anteriores, mas ainda lidera todos os cenários com grande vantagem.

A deterioração das expectativas com inflação, emprego e poder de compra dos salários também ajuda a explicar a queda na aprovação do governo. A atual pesquisa detectou uma disparada do sentimento de frustração com as realizações da presidente Dilma. Hoje, 63% dos brasileiros dizem que ela faz pelo país menos do que eles esperavam. Há pouco mais de um ano essa taxa era de 34%.

 

AGRIPINO E AÉCIO CONVERSAM EM BRASÍLIA

Antes de embarcar para Natal para ser patrono da turma de Odontologia da UNP 2013, o senador José Agripino recebeu em seu gabinete o colega tucano sen. Aécio Neves (MG). O presidente nacional do Democratas e o presidente nacional do PSDB conversaram, entre outros assuntos, sobre as prioridades de votação no Senado, investimentos no setor elétrico nacional para evitar novos apagões e eleições 2014.

ELEIÇÃO VAI AO SEGUNDO TURNO, JÁ ADMITE PT

O Estadão destaca que o cenário econômico ruim e a expectativa do retorno dos protestos populares durante a Copa do Mundo fazem com que o governo federal, o PT e partidos aliados deem como certo que a eleição presidencial deste ano só será decidida no segundo turno.

Somam-se a esses fatores o desgaste da máquina do governo, além do surgimento de novas candidaturas nunca antes testadas pelo eleitor em nível federal, como as do senador Aécio Neves (PSDB-MG) e a do governador de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB).

OPOSIÇÃO EM BUSCA DE 66% QUE QUEREM MUDANÇAS NO GOVERNO

O Globo também destacou que a perspectiva de renascimento das manifestações de rua na Copa do Mundo e o desejo amplamente majoritário por mudanças na condução das ações governamentais, já captado na última pesquisa Datafolha, jogam cada vez mais imprevisibilidade sobre as eleições de 2014.

E é nesse cenário, novo em relação às últimas eleições, que os adversários da até agora favorita Dilma Rousseff tentarão se consolidar como catalizadores desse sentimento de mudança. Se, até os protestos de junho, Aécio Neves (PSDB) e Eduardo Campos (PSB) disputavam sobre quem poderia continuar da melhor forma o governo do PT, usando como slogans “fazer mais” ou “fazer melhor”, agora a disputa será pelo papel de melhor representante da mudança desejada por 66% da população, segundo aferiu o Datafolha.

Embora esse dado, associado à preocupação popular com a economia, prejudique o favoritismo de Dilma, por outro lado nenhum dos pré-candidatos de oposição até agora conseguiu consolidar-se como catalisador desse sentimento. Por isso, a tendência é que a própria Dilma também entre nesse embate pela “mudança”, lutando para se consolidar como a opção segura para promover as alterações necessárias.

PPS SINALIZA COM APOIO A CAMPOS EM 2014 DURANTE CONGRESSO

PARTIDO APOIOU O PSDB NAS ÚLTIMAS ELEIÇÕES PRESIDENCIAIS.
VOTAÇÃO NESTE SÁBADO INDICOU APOIO AO PSB; DECISÃO DEFINITIVA SAI EM 2014.

O Partido Popular Socialista (PPS) sinalizou neste sábado (7) que apoiará a candidatura de Eduardo Campos (PSB) à Presidência da República em 2014 durante o 18º Congresso Nacional do partido em São Paulo. Campos foi o escolhido em uma votação dos membros do partido, mas uma decisão definitiva sobre o apoio do PPS deverá ser tomada apenas em 2014. Em março, o partido fará uma pré-convenção para analisar o rumo.

A deliberação ocorreu após um dia de debates, em que membros do partido de diversos estados defenderam outras duas posições, além do apoio a Eduardo Campos: apoio ao candidato Aécio Neves, do PSDB, ou também o lançamento de uma candidatura própria com Soninha Francine.

A decisão poderá simbolizar um rompimento com o PSDB no âmbito nacional, já que o PPS apoio as últimas duas candidaturas tucanas à presidência. Em São Paulo, o partido vai apoiar a candidatura de Geraldo Alckmin à reeleição.

Descontentes com a decisão de deliberar neste sábado sobre a posição do partido em 2014, membros do partido de MG e do RJ retiraram a defesa à candidatura de Aécio Neves e declararam apoio à candidatura própria de Soninha Francine.

Com isso, foi feita uma nova votação, mas apenas entre as duas propostas restantes: apoio ao PSB e a Eduardo Campos ou à candidatura de Soninha. Com 152 votos contra 98, foi deliberado então que em 2014, o PPS apoiará Campos nas eleições presidenciais.

Segundo o presidente do partido, Roberto Freire, se o partido tivesse que lançar uma candidatura própria, essa teria que ter começado em dezembro de 2012. “O que se indica aqui é o que é melhor para o partido, uma alternativa para enfrentar o lulopetismo”, disse.

No entanto, alguns membros, como o deputado Humberto Souto, de Minas Gerais, defenderam a necessidade de mais tempo para tomar essa decisão. “Interessa ao PPS aderir a um candidato um ano antes da eleição e ficar preso ao que vier a acontecer posteriormente? Por que não Aécio? Por que não Eduardo? Por que não Marina? Não é a hora de decidirmos isso. Como ficará o PPS amanhã se apoiar o Eduardo Campos e ele não for mais candidato porque o Lula vai se candidatar? É momento de reflexão”, disse.

Roberto Freire disse que, como militante, defende o apoio do partido a Eduardo Campos. “Minha posição é de que nós deveríamos ter um indicativo de apoio ao Eduardo Campos, sabendo que quem vai decidir isso é a convenção eleitoral no próximo ano”, afirmou. “Como presidente e como militante do partido vou seguir aquilo que o partido decidir”, complementou.

Ele deixou claro que a definição será mesmo em 2014. “O indicativo não está significando que o PPS fechou isso, mas que precisa construir uma alternativa e, para isso, foi autorizada a nova direção partidária”, disse Freire.

Fonte: Do G1, São Paulo

AÉCIO NEVES PROPÕE QUE BOLSA FAMÍLIA SEJA INCORPORADO À LEI ORGÂNICA DE ASSISTÊNCIA SOCIAL

O projeto que propõe incorporar o programa Bolsa Família à Lei Orgânica de Assistência Social (LOAS) – Lei 8.742/1993 – já conta parecer favorável a sua aprovação na Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ). Apresentado em 30 de outubro, pelo senador Aécio Neves (PSDB-MG), o PLS 448/13 está na pauta da reunião desta quarta-feira (4). A ideia do parlamentar é transformar o programa criado pelo PT em “política de estado”. Segundo Aécio, incorporar o Bolsa Família à Lei Orgânica da Assistência Social tornará o programa “menos vulnerável à vontade de governantes e a manipulações políticas e eleitorais”. “Com esta medida, o Programa Bolsa Família estará definitivamente incorporado ao arcabouço jurídico nacional, trazendo tranquilidade e segurança aos milhões de brasileiros que ainda precisam da ajuda financeira mensal do estado” afirma autor na justificativa da proposta. Para o Tucano, o programa, que beneficia hoje 13,8 milhões de famílias em todo o país, faz parte de uma rede de proteção social que tem suas origens na aprovação pelo Congresso, em 1993, da própria Lei Orgânica da Assistência Social. Segundo a Agência Senado, o relator na CCJ, senador Cássio Cunha Lima (PSDB-PB), manifestou apoio ao projeto. Para ele, a proposta reforça a importância do programa. O projeto ainda receberá decisão terminativa da Comissão de Assuntos Sociais (CAS).

PARA 52%, CHANCES DE EDUARDO CAMPOS SUBIRAM

O governador de Pernambuco, Eduardo Campos, presidenciável do PSB, mediu o impacto da fusão do Rede com o seu partido por meio de um levantamento do Ipesp. O instituto do sociólogo Antonio Lavareda ouviu 2 mil pessoas por telefone. Dessas, 66% afirmaram saber do ingresso de Marina Silva e do Rede no PSB. O Ipesp perguntou quantos aprovaram a união de Marina com o PSB. Responderam afirmativamente 45% e 18%, negativamente.

O Ipesp aferiu também o impacto da união nas expectativas sobre a eleição presidencial. Para 24%, as chances de vitória de Eduardo Campos cresceram muito. Para 28%, cresceram um pouco. Juntos, esses grupos somam 52%. Os demais se dividiram assim: para 20% as chances de Campos não se alteraram, para 10% elas diminuíram e 18% não opinaram.

Por Felipe Patury