Fonte: EstudanteRN
Categoria: UNE
VIC BARROS É A NOVA PRESIDENTE DA UNE
Pernambucana Vic Barros vai comandar entidade nos próximos 2 anos.
Principal projeto é a aprovação de 10% do PIB para a educação pública.
A nova presidente da União Nacional dos Estudantes (UNE) foi eleita no início da noite deste domingo (2), através de plenárias que aconteceram no 53º Congresso Nacional realizado pela entidade, em Goiânia. A estudante pernambucana Vic Barros, que tem 27 anos e cursa Letras na Universidade de São Paulo (USP), vai ser responder pela principal entidade estudantil do país nos próximos dois anos.
Natural de Garanhuns (PE), a chapa encabeçada por ela venceu outras sete concorrentes. A presidente diz que é “orgulhosa” por ter nascido na mesma cidade do ex-presidente da república Lula, mas que as ideias do conterrâneo famoso não irão nortear o seu mandato. “Tenho muito orgulho e muito do que sou, aprendi lá. Reconheço Lula como um dos mais importantes líderes da história do país. Aprendi muito, mas tenho o meu próprio caminho”, disse Vic, por telefone, ao G1.
Dois projetos surgem como prioridade na pauta da nova presidente da UNE. O primeiro é a aprovação de um projeto de lei que tramita no Senado Federal destinando 10% do Produto Interno Bruto (PIB) para a educação pública. “Vamos fazer uma grande passeata no dia 28 de agosto, em Brasília, para buscarmos essa aprovação desse projeto”, avisa.
Outro ponto importante em seu plano de governo é o que ela chama de “Marco regulatório” no ensino superior privado do Brasil. Dentre alguns itens deste projeto, estão o aumento de qualidade das faculdades, com um número mínimo de professores doutores e mestres, e a proibição de investimentos estrangeiros nestas instituições.
Para escolher a nova diretoria da UNE, dez mil jovens estiveram na capital goiana – número recorde segundo a organização do evento. Destes, quatro mil são delegados com direito a voto. Eles representam 98% das universidades brasileiras e são definidos através de eleições dentro das próprias instituições.
O congresso teve início na quarta-feira (29). Durante os cinco dias de evento, ocorreram 27 debates com 93 personalidades das áreas educacional, artística e política. Um dos participantes foi o Ministro da Educação Aloizio Mercadante.
Fonte: Do G1 em GO
#REVOLTADOBUSAO: UNE REPRESENTA CONTRA JUIZ NO CNJ
Em virtude da decisão do juiz Magnus Delgado que proibiu manifestações na BR-101 a União Nacional dos Estudantes representou contra o magistrado no Conselho Nacional de Justiça.
A representação alega que o juiz seria suspeito para atuar no caso.
Segundo informações que circularam entre os estudantes, seu pai, o ex-ministro José Augusto Delgado, já atuara como advogado em favor dos empresários do Seturn. Não pude confirmar isso.
Além disso, sua esposa, a advogada Zélia Delgado, é procuradora do município. Apesar de não estar envolvida na defesa da municipalidade no episódio, isso poderia ser suficiente para que o juiz alegasse suspeição na questão da #RevoltadoBusao.
Desconheço quaisquer desdobramentos do caso, mas o fato de o presidente do CNJ ser o ministro Joaquim Barbosa, isso torna menos inverossímel que o presidente do STF tenha realmente telefonado para Magnus Delgado.
Além disso, até aqui a assessoria de imprensa da Justiça Federal do Rio Grande do Norte não respondeu às perguntas que fiz a respeito da suposta ligação telefônica.
Fonte: Carta Potiguar
LIDERANÇA NACIONAL DA UNE VEM A NATAL E PARTICIPA DE DEBATE NA ESCOLA WINSTON CHURCHILL
Neste sábado, 27, a Escola Estadual Winston Churchill recebeu a presença do membro da executiva nacional da UNE (União Nacional dos Estudantes), Renan Alencar, que veio a Natal para apresentar os temas do fórum máximo dos estudantes universitários brasileiros. Entre 29 de maio e 2 de junho, a cidade de Goiânia receberá o 53º Congresso da UNE, momento em que se discute questões como a conjuntura brasileira, os problemas e soluções para a educação e a organização do movimento estudantil nacional.
Para Renan, o Congresso da UNE deve alavancar ainda mais o protagonismo dos estudantes em torno da mudanças nas universidades brasileiras. “Muito fizemos até aqui, seja pelo PROUNI, que colocou mais de 1 milhão de jovens de baixa renda na universidade, seja pela reserva de vagas, uma luta histórica nossa, seja pelo grau de respeito e adesão conquistado pela nossa proposta dos 10% do PIB pra educação e a defesa pela regulamentação do ensino superior privado. A luta da UNE move o Brasil em direção à democracia e melhoria das condições de vida da maioria do povo”, afirmou.
Presente ao debate, a presidente do Diretório Central dos Estudantes da Faculdade Maurício de Nassau, Daniela Araújo, avaliou como muito positivo o encontro. “É fundamental construir oportunidades de reflexão sobre os desafios da universidade, que são muito maiores do que aqueles pelo qual passamos nas salas de aula. Tem a ver com o futuro do país, a construção de uma nação que combata suas desigualdades e consiga promover significativos avanços no desenvolvimento humano”.
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LEI DA MEIA-ENTRADA DEVE REDUZIR O PREÇO DOS INGRESSOS, DIZ UBES
Lei deve coibir fraude e diminuir preços de eventos, dizem presidentes.
40% dos ingressos serão reservados a estudantes e idosos.
Entidades estudantis ouvidas pelo G1afirmam que a aprovação do projeto de lei que prevê reserva para idosos e estudantes de pelo menos 40% dos ingressos de meia-entrada em espetáculos artísticos, culturais e esportivos em todo o país tende a regularizar a emissão de carteirinhas, restringir o direito somente a quem o possui, e coibir fraudes. A expectativa também é de que os preços dos eventos caiam, já que o direito à meia-entrada ficará restrito.
Manuela Braga, presidente da União Brasileira dos Estudantes Secundaristas (Ubes), e Luana Bonone, presidente da Associação Nacional de Pós-Graduandos (ANPG), dizem que a Medida Provisória 2208 de 2002 desregulamentou o direito à meia-entrada somente aos estudantes e permitiu que o desconto fosse concedido também a outras pessoas, como por exemplo, as que possuíam determinado tipo de cartão de crédito.
O G1 procurou representantes da UNE para comentar a aprovação do projeto de lei, mas não recebeu um retorno até a publicação desta reportagem.
“O que aconteceu é que surgiram inúmeras organizações que têm o único fim de produzir carteiras, e não lutar pela educação. Dessa forma, os espetáculos tiveram um crescimento desproporcional de pagantes de meia-entrada, o que fez com que o valor do ingresso dobrasse”, diz Manuela.
A presidente da Ubes encara a aprovação do projeto como um novo patamar para a meia-entrada e acesso à cultura para os jovens. “Os ingressos dos espetáculos devem diminuir 30%, vamos pagar pelo preço justo, e o estudante terá meia-entrada de fato, não de mentira. Acreditamos que a cultura tem de fazer parte da formação educacional do estudante, já que o Brasil é um país multicultural.”
“Tenho a convicção de que na prática o ingresso dobrava porque a meia-entrada era generalizada. Agora com a regulamentação é possível a redução”, afirma Luana Bonone, presidente da ANPG. A entidade pretende lançar campanhas e movimentos para que a fiscalização que garanta a reserva de 40% aos estudantes seja a mais rígida possível.
Além das três entidades estudantis nacionais, o texto aprovado na CCJ estende a permissão para emitir a carteira às entidades e agremiações estudantis estaduais e municipais (desde que estas sejam filiadas às entidades nacionais) e aos centros e diretórios acadêmicos de faculdades e ao Diretório Central de Estudantes (DCE) de instituições de ensino superior.
Fiscalização das carteirinhas de estudante
Na noite de terça-feira (23), a votação do projeto foi adiado justamente por causa da “exclusividade” da padronização das carteiras estudantis, que alguns deputados consideraram injusta. “As UMEs [União Municipal Estudantil] só poderão fazer carteira se estiverem filiadas às três entidades? As únicas três entidades? Se por qualquer divergência não houver um convênio, não vai poder fazer nenhuma carteira no Brasil?”, questionou o deputado Ademir Camilo (PSD-MG).
O parlamentar Marcelo Almeida (PMDB-PR), da base aliada ao governo, também se mostrou contrário à emenda do relator petista devido à “exclusividade” da padronização das carteiras estudantis.
De acordo com a assessoria de imprensa da União Municipal de Estudantes Secundaristas de São Paulo (Umes), a legislação aprovada nesta quarta é positiva porque a UNE, a Ubes e a ANPG são “as entidades legítimas de representação dos estudantes”.
Para o relator Vicente Cândido, não se pode ampliar a padronização das carteirinhas a outras entidades para evitar que a identidade estudantil se torne um objeto de venda por instituições de “má fé”. Ele afirmou ter recebido “várias denúncias de entidades e escolas que se formam só para vender carteirinha” e que a venda de carteiras “virou um meio de vida de muitas entidades e muitas pessoas de má fé”. Segundo ele, “o que vai ajudar a combater fraudes é o modelo único, padronizado, com certificação digital, reconhecido por algum instituto de reputação pública”.
O deputado Ademir Camilo, porém, afirmou na segunda-feira que o texto do projeto não detalha quem vai fiscalizar a emissão. “Quem vai fazer o controle é quem vai emitir as carteiras… isso num universo de 80 milhões de estudantes”, disse Camilo.
Fonte: Vanessa Fajardo e Ana Carolina Moreno – Do G1, em São PauloPARA DIFICULTAR FALSIFICAÇÃO, CARTEIRINHAS DE ESTUDANTES RECEBERÁ CHIP A PARTIR DE 2013
Desde o fim do monopólio da UNE sobre a emissão de carteirinhas para estudantes, em 2001, ficou muito mais fácil conseguir o documento — tanto para quem é estudante quanto para quem não é.
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