O Verdade Gospel transmitirá ao vivo a grande manifestação em defesa da família tradicional, da vida, da liberdade de expressão e religiosa que acontecerá em Brasília. O evento será nesta quarta-feira (5), às 15h, em frente ao Congresso Nacional. Clique aqui para mais informações sobre esse evento que promete sacudir a nação brasileira!
Sob a organização do pastor Silas Malafaia, e vários líderes evangélicos, a manifestação pretende reunir cerca de 100.000 mil pessoas para marcar posição contra o casamento gay, o aborto e o Projeto de Lei 122. O evento também contará com a participação dos cantores Talles Roberto, André Valadão, Aline Barros, Eyshila, Nani Azevedo, David Quinlan, Cassiane e Bruna Carla.
“Já que estão forçando a barra sobre o casamento gay, vamos a Brasília para dizer que estamos do outro lado. Não é um ato exclusivo para apoiar Marco Feliciano, mas para marcarmos nossa posição. Vamos dar a nossa resposta. Todas as lideranças evangélicas estarão presentes, assim como a bancada evangélica. Vai ter gente de todos os lados do Brasil”, afirmou o pastor.
A deputada federal Fátima Bezerra confirma que tem interesse em ser candidata a senadora Embora afirme que o projeto prioritário, até agora, seja disputar a reeleição, ela admite que está com o nome disponível para a disputa ao Senado. Essa candidatura, revela a deputada, já foi discutida, inclusive, com a direção nacional do Partido dos Trabalhadores, fato que chegou ao conhecimento do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
Para o pleito de 2014, ela afirma que o partido tem metas definidas: fazer três deputados estaduais, manter a vaga de deputado federal e lançar um nome ao Senado.Mas, quando o assunto é o Governo, a deputada federal é mais cautelosa. Afirma que é preciso definir o candidato, que ela não descarta ser do PT, com base em critérios de densidade eleitoral e capacidade de agregar.
Ela observa que é legítimo o vice-governador Robinson Faria se colocar na postulação ao Executivo, mas destaca que as definições ocorrerão apenas no próximo ano.
Sem poupar críticas a Governo Rosalba Ciarlini, Fátima Bezerra classificou de equívoco o fato de partidos aliados ao Governo Federal estarem apoiando a administração do Democratas. A deputada disse que espera essas legendas — como PMDB, PP e PR — deixarem a aliança com o DEM no Estado para que possam conversar com o PT sobre uma possível coligação ao pleito de 2014. Taxativa, Fátima disse que não há possibilidades dos petistas dividirem o mesmo palanque com o Democratas ou o PSDB. Confira a entrevista que Fátima Bezerra concedeu a TRIBUNA DO NORTE:
O PT deflagrou reuniões sobre o pleito 2014 com o PDT, PC do B, PSB e PSD. O que está levando para mesa de negociação com esses partidos?
Primeiro, estamos cumprindo a nossa resolução partidária, que foi aprovada pelo diretório estadual em dezembro de 2012. Na ocasião, ficou determinado que a partir do início deste ano nós iríamos deflagrar o processo de diálogo não só com os partidos que dão sustentação ao Governo da presidenta Dilma, mas que, aqui no Rio Grande do Norte, são oposição ao Governo do DEM. Por isso os partidos, com os quais conversamos foram esses que você mencionou. Encerramos a primeira fase. O conteúdo dessas conversas foi a sintonia que ficou demonstrada nas reuniões, tanto no que diz respeito à avaliação do plano nacional, como a avaliação do plano regional. No plano nacional, é o compromisso com o projeto de reeleição da presidenta Dilma. PC do B, liderado pelo vereador George Câmara e por Antenor Roberto, e PDT, liderado pelo prefeito de Natal Carlos Eduardo, já proclamaram o apoio ao projeto de reeleição da presidenta Dilma e, portanto, querem marchar juntos na eleição regional. O PSD, liderado pelo vice-governador Robinson Faria, sinaliza também que a tendência é de apoio à reeleição da presidenta Dilma. O PSB, liderado pela vice-prefeita Wilma de Faria, tem esse detalhe que é não saber se Eduardo Campos (governador de Pernambuco) será candidato ou não.
Se a candidatura do governador Eduardo Campos a presidente se consolidar? Atrapalha a aliança com o PSB no RN?
De qualquer maneira o PSB é aliado histórico do PT no plano nacional e um aliado nosso no plano local, porque faz oposição ao Governo do DEM. Sintonia no plano nacional, compromisso sagrado com a reeleição da presidenta Dilma, e sintonia no plano regional, oposição clara ao Governo do DEM, serão aspectos considerados no diálogo sobre alianças. Nossa tarefa é desencadear o debate junto à sociedade, formular projeto político administrativo capaz de tirar o Estado dessa paralisia. E para tanto nós pretendemos, no segundo semestre, dar continuidade ao debate. No primeiro momento foi a conversa com cada partido, o PT dará continuidade agora ao debate interno. Defendo que no segundo semestre retome as conversas com os partidos e já fazendo de maneira coletiva. Nosso intuito é unir a oposição aqui no Estado.
No aspecto da política estadual, qual o foco do PT com relação aos cargos que estão postos para 2014?
Como essa não é uma eleição solteira, é uma eleição casada, tendo em vista que está em jogo o projeto nacional nosso, é importante ressaltar que a centralidade do PT do Rio Grande do Norte e de todo país é a reeleição da presidenta Dilma. Agora, associado a isso, o PT quer crescer, continuar crescendo. Há um debate no plano nacional que, associado ao desafio maior que é reeleger a presidenta Dilma, é preciso avançar cada vez mais no campo da disputa congressual. O PT, no plano nacional, quer continuar sendo a maior bancada de deputados federais e quer ousar em 2014 chegando ao Senado com a maior bancada de senadores e senadoras. Transplantando para o plano regional o nosso objetivo primeiro é preparar o PT para o que der e vier. Claro que defendemos o caminho da aliança, mas o PT precisar estar preparado para toda e qualquer situação. Então, o foco no Rio Grande do Norte é preparar a nominata de candidatos a deputado estadual. Não só eu, mas o partido está motivado. Temos condições não só de manter a cadeira hoje ocupada brilhantemente pelo deputado Fernando Mineiro como ampliar. Queremos não só resgatar a situação que conquistamos em 2002, quando elegemos dois deputados estaduais. Queremos ousar elegendo três deputados estaduais. Outro foco é desenvolver uma tática que garanta o espaço político que o PT do Rio Grande do Norte conquistou na Câmara Federal. Não é pouca coisa. O Estado só tem oito vagas para federal e por isso a disputa é muito desafiadora. O PT vai desenvolver tática para manter o espaço político conquistado e se inserir fortemente na disputa majoritária. Temos condições em 2014 e todo empenho está sendo feito para que, no próximo ano, o PT vença eleição de caráter majoritário pela primeira vez para que o PT do Rio Grande do Norte acompanhe o crescimento nacional que o partido tem.
Deputada, indo direto ao ponto: a senhora se coloca como pré-candidata ao Senado da República?
Eu vou responder indo direto também. A princípio sou candidata a deputada federal, mas não descarto, de maneira nenhuma, a possibilidade de disputar o Senado. Esse projeto está sendo estudado carinhosamente. Até porque um projeto dessa magnitude não é de natureza pessoal. É coletivo, passa por uma discussão no interior do meu partido nos planos regional e nacional. Ele passa por uma discussão junto aos parceiros, aliados. Agora já disse isso e volto a dizer: desejo muito que isso aconteça (a candidatura ao Senado). Espero que possamos estar em condições de disputar a cadeira em 2014. Mas sem sofreguidão, com serenidade. Até porque tenho clareza de que uma candidatura majoritária do Partido dos Trabalhadores, com o perfil e a origem social que eu tenho, só se sustenta se tiver sentimento e respaldo popular muito forte. Sinto-me motivada porque, por onde tenho andado, da Grande Natal ao Oeste, Trairi e Seridó, as manifestações são crescentes de apoio e incentivo para a gente disponibilizar o nosso nome ao Senado. Isso também é o reconhecimento da nossa trajetória, de luta, de compromisso, de ética. Mas estamos discutindo. Dentro do PT há essa torcida, o desejo para que eu disponibilize o nome ao Senado. E lhe digo que essa hipótese de disputar a cadeira para o Senado está sendo discutida no plano nacional. Até porque o PT, ao lado de eleger a presidenta Dilma, coloca como prioridade a disputa congressual. Esse assunto é objeto de discussão. muito grande que isso se viabilize. Tenho conversado com o presidente nacional do PT, Rui Falcão, e conversei com o presidente Lula. E lhe digo que, por parte do presidente nacional do PT, há um desejo muito grande que isso se viabilize.
Se há um desejo do PT local, do PT nacional e da senhora, então a candidatura ao Senado está confirmada?
A eleição ainda será em outubro do próximo ano. Temos uma longa caminhada pela frente. Não vou negar, me sinto motivada e acho que estou preparada para dar esse passo. Temos feito um mandato importante, parceiro dos municípios, proativo. Podemos fazer muito mais pela luta em defesa da Educação no Senado. Hoje sou candidata a deputada federal e a hipótese de disputar o Senado está colocada, não só no plano local, mas também no nacional.
O vice-governador Robinson Faria se coloca como pré-candidato ao Governo. A senhora como pré-candidata ao Senado. Estaria se desenhando uma chapa de oposição a partir desses nomes?
Esse não é o momento de definição de nomes. Isso só se dará no próximo ano. Claro que é legítimo cada partido ter o seu desejo, suas aspirações. Mas, veja bem, o momento agora é de fazer o debate do ponto de vista programático, a mobilização política. Aproximar os dirigentes, militantes.
O vice-governador foi precipitado para colocar o nome dele como candidato ao Governo?
Não. Esse é um direito que ele tem. Acho legítimo. Assim como no PT, no caso de disputa para o Governo, a quem especule o nome do deputado Fernando Mineiro. Não cabe aqui nenhuma censura. Ele (Robinson Faria) tem andado, afirma que sonha, mas também diz que está aberto ao diálogo. Até porque o processo não pode se dar por imposição. Mas asseguro a vocês o ano de 2013 é para debate programático. O Governo que aí está é o pior Governo da história do Rio Grande do Norte.
Dois nomes que são lembrados para o governo, quais a senhora considera ter viabilidade em uma aliança com o PT e quais os critérios para a escolha?
Temos que ter a capacidade de envolver a sociedade para formular um projeto político e administrativo alternativo a isso que aí está, que tenha como eixos a questão da sustentabilidade, da universalização, de criação das políticas públicas, gestão moderna, eficiente. Nós só vamos fazer isso se tivermos capacidade de mobilizar a sociedade. A escolha do nome (de candidatos da majoritária) deve ser pautada à luz de alguns critérios. Por exemplo, o nome que agregue mais. Tem que levar em consideração também a competitividade eleitoral. Não diria que é só pesquisa. E para nós do PT precisa ser um nome que fortaleça mais o palanque de reeleição da presidenta Dilma.
A senhora afirmou que o seu projeto de candidatura ao Senado já chegou à presidência nacional do partido. O PT nacional está atuando junto ao PMDB local para uma aliança regional?
Que pergunta difícil. Veja bem, claro que no plano nacional temos uma aliança com o PMDB muito sólida. O PMDB é um partido estratégico do ponto de vista da sustentação pela expressão e capilaridade que tem. É o partido do vice-presidente, tem seis ministros no Governo da presidenta Dilma. O PMDB do Rio Grande do Norte tem o presidente da Câmara dos Deputados, o deputado federal Henrique Eduardo Alves, e o ministro da Previdência, Garibaldi Filho. Em nome da reeleição da presidenta Dilma, lógico que o PT em nível nacional gostaria que quanto mais for possível PT e PMDB estarem juntos nos planos estaduais melhor. Mas nem sempre isso é possível por conta das peculiaridades regionais. No Rio Grande do Norte, o que nos separa é a opção que o PMDB fez de aliança com o Governo do DEM, até o presente momento. Naturalmente, o PT não vai participar de nenhuma aliança no plano local onde esteja o DEM. Isso nos separa no plano da aliança regional, PMDB e PT. Claro que se o PMDB romper os laços políticos com esse governo desastroso que está aí seria muito bom. E já que é aliado nosso no plano nacional, seria bom se no plano regional viesse a fazer parte do bloco de oposição ao Governo do DEM.
Qual a condição para formar uma aliança com o PT do RN?
Se ocorrer (o rompimento PMDB e DEM no Estado) vou defender que abra a conversa. Aliás, isso não vale só para o PMDB, vale para o PR, liderado pelo deputado federal João Maia, para o PP, PHS e todos os partidos que estão no arco de sustentação do Governo Dilma. Até na condição de quem tem responsabilidade de quem é segunda vice-presidente nacional do PT, se dependesse de mim o ideal seria que juntasse todo mundo, com exceção do DEM e do PSDB no Estado. Um palanque só. Mas coloco que o PMDB, PR, PP e os demais partidos rompam os laços políticos com o Governo que aí está e não foi possível de atender a expectativa do Rio Grande do Norte. É um equívoco político esses partidos estarem dando sustentação ao Governo que aí está.
Como a senhora avalia a declaração da governadora Rosalba, sinalizando que poderá votar na presidente Dilma?
O voto é opção de caráter estritamente pessoal. Respeito a decisão das pessoas. Se isso vier ocorrer não vamos rejeitar apoio e nem voto de ninguém. Seria uma postura muito intolerante. Qualquer iniciativa neste sentido, de possível apoio a reeleição da presidenta Dilma, não muda em nada a posição do PT no Rio Grande do Norte. O PT é e continuará sendo oposição ao Governo desastroso do DEM que aí está. Chance zero do PT se aliar ao DEM no Estado. Quem deve estar desconfortável com a declaração da governadora é o presidente do partido dela, o senador José Agripino.
Em entrevista a Lázaro Ramos, ao ser questionado sobre a sugestão de seu nome para a candidatura à Presidência da República, Joaquim Barbosa afirmou que, apesar de não ter “vontade” de ser presidente da República, é uma pessoa realista e que sabe que pode inclusive ser convocado para tal.
Asseverou, em seguida, que entende que, infelizmente, a política no Brasil é feita “com dinheiro, com muito dinheiro. Ou a pessoa tem para jogar nisso ou tem muita gente com dinheiro atrás de si. Eu não tenho nada disso. Não tenho sequer inserção em qualquer movimento social em qualquer partido político, de maneira que isso é uma utopia”.
Quanto às bandeiras que teria como presidente, afirmou que iria criar um “capitalismo de verdade”, com feições sociais. Criticou o modelo econômico brasileiro: “é cheio de jeitinho. Eu teria um olhar bem preciso sobre essas questões. A questão da educação deveria ser reestruturada, assim como o Estado brasileiro, a cultura de gastos e mais gastos, desperdícios de dinheiro (…) Inclusive tenho apelido de ranzinza”.
Asseriu, também, que é extremamente favorável ao voto distrital, o que evitaria, em grande medida, que se elegessem oportunistas.
Lígia Ferreira é analista de sócio-mecanismos – Extraído da Folha Política
O jornal inglês The Guardian criticou a embrulhada sobre o estado das obras no Maracanã e o Brasil após a suspensão – seguida de confirmação, horas depois – do amistoso entre Brasil e Inglaterra. Ressaltou: “A nação está humilhada e frustrada com os gastos excessivos e os atrasos que atormentam a realização da Copa de 2014″, atacando: “O Maracanã passou por luxuosas reformas, sugando quase R$ 2 bilhões dos cofres públicos e passando a impressão de que a nação abençoada com o mais vitorioso futebol está também amaldiçoada por uma das piores corrupções e burocracias”.
O jornal frisou, ainda, que o estádio deveria ser inaugurado em dezembro de 2012, consoante os prazos iniciais, mas foi inaugurado, após as reformas, apenas no mês passado.
“Os problemas com o Maracanã são sintomas de uma causa mais ampla da preocupação sobre a realização da Copa no Brasil”, destacou. Salientou a “falência da burocracia” no Brasil e os problemas de segurança apresentados pelo estádio, referindo reportagem do Estado, a qual transcreve frase segundo a qual não há provas de que o estádio oferece condições de segurança plausíveis para abrigar eventos esportivos.
O periódico citou, também, imbróglios relativos a outras planejadas sedes da Copa de 2014, como São Paulo, Porto Alegre e Salvador.
Lígia Ferreira é analista de sócio-mecanismos – Extraído da Folha Política
Em resposta a recente crítica de Joaquim Barbosa aos partidos brasileiros e ao Congresso Nacional, na qual o ministro afirmou que os partidos não representam a população, são “de mentirinha” e querem o poder pelo poder, além de serem “inteiramente dominados pelo Executivo”, Renan Calheiros criticou a ação de Barbosa.
Afirmou: “Fica muito difícil, nessas horas, saber se quem falou foi o chefe de um poder ou o professor. De qualquer modo, a declaração não colabora com o fortalecimento das instituições”.
Renan Calheiros foi acusado, pela Procuradoria, de peculato, uso de documentos falsos e falsidade ideológica. Responde a inquérito no STF, do qual Barbosa é ministro.
A crise entre os poderes é acentuada, sobretudo com as PECs (Propostas de Emenda Constitucional) 37 e 33.
Qual é a sua opinião acerca do caso? Joaquim Barbosa tomou uma atitude equivocada ou corajosa? Você concorda com a afirmação de Joaquim Barbosa? O que pensa sobre o conflito entre os poderes e as instituições no Brasil? Emita sua opinião e contribua para o diálogo democrático.
Lígia Ferreira é analista de sócio-mecanismos – Extraído da Folha Política
O Tribunal de Contas da União (TCU), o Ministério Público Federal (MPF) e a Polícia Federal (PF), precisam urgentemente investigar o programa Bolsa Família em Upanema-RN. Há denúncias de que existe políticos beneficiários do Bolsa Família no município upanemense. Se confirmado, devem ser presos nessa “republiqueta de bananas” e os direitos políticos cassados por 100 anos
O Ministério do Desenvolvimento Social (MDS), o Tribunal de Contas da União TCU), o Ministério Público Federal (MPF) e a Polícia Federal (PF), precisam urgentemente,investigar o cadastro dos últimos anos do programa Bolsa Família, no município deUpanema-RN. O Bolsa Família, é um dos grandes ralos da corrupção, safadeza e sem-vergonhice de uma parte dos políticos da cidade. Há denúncias (ainda estão sendo minuciosamente apuradas), da existência de políticos (politicalhas) beneficiários do programa emUpanema-RN. Por isso, deve ser apurada a responsabilidadedos cretinos, medíocres, que eventualmente estejam sendo, ou foram favorecidos e, obviamente, envolvidos nesse crime imperdoável, intolerável, sob todos os aspectos. Político que recebe Bolsa Família, deveria ser preso, nessa “republiqueta de bananas”, e ter os direitos cassados por 100 anos. O povo não aguenta mais ser enganado por político demagógico, de reconhecida esqualidez, mentiroso, farsante e ladrão. Os eleitores de Upanema-RN, se olhassem os políticos da cidade com as mesmas lentes que “eu”Antonio Bezerra de Moura, uso para ver, fariam uma limpeza apenas pressionando uma tecla na urna de votação, no dia da eleição.
Segundo o Instituto Paulo Montenegro, cerca de 75% dos brasileiros entre 15 e 64 anos não conseguem ler e escrever de modo satisfatório e pleno. De acordo com o IBGE, o número de analfabetos funcionais é de cerca de 30 milhões.
Para a professora Silvia Gasparian Colello, atuante na USP, isto é bastante preocupante: “Os números ainda são alarmantes numa sociedade supostamente democrática. E quando a gente vai entender melhor esse quadro do analfabetismo, a gente percebe outros problemas, que não é apenas o sujeito que não sabe ler e escrever, mas aquele que passou pela escola, que supostamente deveria saber ler e escrever e não se tornou um usuário da língua escrita. A gente sabe que muitos alunos chegam no 7º anos da escola sem saber ler e escrever. Isso mostra que a escola também não está cumprindo o seu papel”.
Segundo o IPM, o indicador utilizado é o INAF, definido como “um indicador que mede os níveis de alfabetismo funcional da população brasileira adulta. O objetivo do Inaf é oferecer à sociedade informações sobre as habilidades e práticas de leitura, escrita e matemática dos brasileiros entre 15 e 64 anos de idade, de modo a fomentar o debate público, estimular iniciativas da sociedade civil e subsidiar a formulação de políticas nas áreas de educação e cultura”.
Quanto à metodologia, declara que “O Indicador mensura os níveis de alfabetismo funcional da população brasileira entre 15 e 64 anos de idade, englobando residentes em zonas urbanas e rurais de todas as regiões do Brasil, quer estejam estudando ou não. Em entrevistas domiciliares, são aplicados questionários e testes práticos. O intervalo de confiança estimado é de 95% e a margem de erro máxima estimada é de 2,2 pontos percentuais para mais ou para menos sobre os resultados encontrados no total da amostra. A definição de amostras, a coleta de dados e seu processamento são feitos por especialistas do IBOPE que, com o mesmo rigor com que realizam seus demais trabalhos, oferecem esses serviços gratuitamente em apoio à ação social realizada pelo Instituto Paulo Montenegro”.
Lígia Ferreira é analista de sócio-mecanismos.- Extraído da Folha Política
Medidas provisórias aprovadas nesta terça na Câmara vencem no dia 3. Mesa do Senado só aceita MP que chegar sete dias antes do vencimento.
Após mais de uma hora e meia de reunião com os líderes partidários, o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), anunciou no final da tarde que a Casa não votará as medidas provisórias aprovadas pela Câmara nesta terça (28).
Duas MPs, a que assegura redução da tarifa de energia elétrica e a que desonera a folhade pagamento de setores da economia, foram aprovadas em plenário pelos deputados. Mas, segundo Renan Calheiros, chegarão ao Senado em prazo inferior ao estabelecido pela Mesa Diretora da Casa.
Durante a votação da MP dos Portos, no último dia 16, Calheiros disse que, por decisão da Mesa Diretora, o Senado não mais aceitaria receber da Câmara medidas provisórias a menos de sete dias do prazo de vencimento.
As duas MPs votadas nesta terça pela Câmara têm validade até a próxima segunda (3). Como o prazo passaria a contar a partir desta quarta (29), haveria somente seis dias de intervalo.
“Não estou discutindo o mérito das medidas provisórias. Estou discutindo o cumprimento de uma regra [a dos sete dias] estabelecida pelo plenário”, afirmou Renan Calheiros.
A ministra da Secretaria de Relações Institucionais, Ideli Salvatti (responsável pela articulação política entre o Planalto e o Congresso), não vai comentar a decisão do Senado enquanto as medidas provisórias estiverem em vigência, informou a assessoria da pasta.
De acordo com o presidente do Senado, seria possível realizar a votação das duas MPs se houvesse acordo entre os líderes para contornar a norma dos sete dias definida pela Mesa Diretora.
“Evidente que, por um acordo consensual, acordo de procedimento de todos os líderes, nós poderíamos suplantar essa decisão por acordo. Apenas por acordo, consensualmente. Como isso não aconteceu, a regra está mantida”, disse Renan.
O líder do PT no Senado, Wellington Dias (PT-PI), afirmou, após a reunião, que tentará levar para votação em plenário a possibilidade de não obedecer a regra estabelecida após a votação da MP dos Portos.
Dias quer garantir a votação da MP que reduz as tarifas de energia elétrica. Segundo ele, a MP poderia ser votada por ter chegado ao Senado antes do início da ordem do dia, momento em que ocorrem as votações em plenário.
“Tentamos um entendimento para que pudéssemos nessa medida provisória [das tarifas de energa], a primeira que entrou, garantir um procedimento único. É o que vai acontecer: é o plenário que vai tomar essa decisão de acordo. Sobre a 601 [da desoneração da folha de pagamento], há unanimidade de que entrou depois da ordem do dia. Portanto, não tem mais jeito”, declarou o líder petista.
O líder do PSDB, senador Aloysio Nunes (SP), questionou o fato de as MPs terem chegado ao Senado de última hora.
“Nós temos que respeitar o prazo para apreciação pelo Senado definido pelo presidente Renan Calheiros. O prazo é de sete dias. Sete dias são sete dias, está no Gênesis. Por que não votou antes [na Câmara]? A oposição na Câmara é o quê? Noventa deputados de 513? Por que não votaram antes?”, indagou.
Presidente da Câmara pediu
O presidente da Câmara, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), chegou a conversar com Renan Calheiros para tentar convencê-lo da importância de, pelo menos, aprovar a MP que assegura a redução da tarifa de energia elétrica.
“Eu informei a ele do importante acordo que foi produzido na Câmara para aprovar as medidas provisórias, inclusive com participação da oposição. Não fiz um apelo, mas pedi que ele ponderasse”, disse Henrique Alves antes de ser comunicado da decisão final de Renan Calheiros.
O presidente da Câmara destacou que a medida provisória do setor elétrico é importante para a economia e para reduzir custos de empresários do setor. “A matéria envolve interesses de exportadores, do setor de energia elétrica, setores importantes para a economia que têm muito interesse na aprovação dessa medida provisória”, disse.
O líder do PT na Câmara, José Guimarães (CE), disse não achar “razoável” deixar de votar a MP por causa do prazo de sete dias.
“Os sete dias são menos importantes do que o alcance da redução das tarifas. O impacto disso é maior do que seis dias e meio, sete dias. Isso não é razoável.”
Ele destacou ainda que a Câmara fez um “grande esforço” para aprovar as duas medidas provisórias. “O parlamento fez algo impossível, produziu um acordo. E aí a gente faz isso e não vota no Senado? Não pode”, afirmou.
Alheio aos esforços do governo para evitar a instalação da CPI da Petrobras, o autor da iniciativa, deputado Leonardo Quintão (PMDB-MG), afirma que não cogita desistir. Deseja investigar a venda de ativos da estatal no exterior. Alega que as operações resultarão em prejuízo de “no mínimo US$ 5 bilhões”. Em entrevista ao blog, Quintão disse ter tentado dialogar com a presidente da Petrobras, Graça Foster. “Mas ela tem tocado esse assunto com muito desrespeito ao Congresso”, afirmou. Amparado pelas assinaturas de 199 colegas –28 além do que o regimento exige—, o companheiro de partido do vice-presidente Michel Temer trata a CPI como algo irreversível. O peemedebista Quintão dispensa à Petrobras um tratamento de oposicionista: “Quem estiver participando dessa venda sorrateira do patrimônio da Petrobras, patrimônio do povo brasileiro, deve saber que nós vamos investigar. Essas pessoas vão ser responsabilizadas. E quem estiver comprando, que não compre, porque não vai levar.”
Até junho de 2005, quando chefiava a Casa Civil da Presidência da República, o então ministro José Dirceu centralizava praticamente todas as ações do governo. Poderoso, nada acontecia em Brasília sem antes passar pelo seu gabinete. Flagrado no comando do mensalão, o maior esquema de corrupção política da história, ele deixou o governo, abriu um escritório de advocacia, arregimentou clientes na iniciativa privada e ganhou muito dinheiro vendendo uma mercadoria das mais valorizadas na praça: a influência no poder. A ex-ministra Erenice Guerra chefiou a mesma Casa Civil até setembro de 2010. Pilhada no comando de um esquema familiar que assessorava clandestinamente empresas privadas interessadas em fazer negócios com o governo, ela foi demitida. Assim como Dirceu, montou um escritório de advocacia, reuniu uma carteira de clientes na iniciativa privada e também lucra oferecendo acesso ao poder. A novidade é que os dois ex-ministros agora estão operando juntos. Montaram em Brasília uma joint venture do lobby – uma parceria que atende empresas e empresários interessados nos mais variados negócios com o governo. Leia mais em Veja.