META FISCAL: TIRIRICA, DO PR, VOTOU CONTRA PARTIDO E GOVERNO

TIRIRICA VOTOU CONTRA O PARTIDO E GOVERNO NA MANOBRA DA META FISCAL

O deputado federal Tiririca (PR-SP) foi um dos poucos parlamentares que votou contra a própria bancada na análise do projeto de lei que altera a meta fiscal de 2014. Além do PR, também houve parlamentares com votos “solitários” no PDT, DEM, PROS e PSB.

O partido de Tiririca compõe a base do governo, tendo, inclusive o comando do Ministério dos Transportes. Dos 31 representantes do partido na Câmara, 22 participaram da votação. Tiririca, deputado mais votado do país em números absolutos nas eleições de 2010, foi a exceção.

O deputado José Antônio Reguffe (PDT-DF), deputado mais votado proporcionalmente na eleições de 2010, também deixou de acompanhar a bancada. Assim como Miro Teixeira (PROS-RJ), que chegou a ser ministro das Comunicações no governo de Lula e foi filiado ao PT.

Mas também houve situação inversa quanto a oposição, como foi o caso do DEM e PSB. Os dois partidos eram contra aprovação da proposta do governo. Mas os deputados Mendonça Prado (DEM-SE) e Glauber Braga (PSB-RJ) foram favoráveis ao texto.

O projeto que altera a meta fiscal foi votado na sessão do Congresso Nacional de quarta-feira, 3, que se prolongou pela madrugada de quinta. A proposta do governo, criticada pela oposição, não teve a votação concluída porque faltou quórum para a apreciação do último dos quatro destaques apresentados. A votação desse trecho ficou para terça-feira, 9. Ao contrário da última sessão, o presidente da Câmara, deputado Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), acredita que na próxima semana a votação precisará de apenas 30 minutos.

Fonte: Diário do Poder

LÍDER DO PT NO SENADO TERIA RECEBIDO R$ 1 MILHÃO, DIZ JORNAL

O ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa afirmou em depoimento à Justiça que o líder do PT no Senado, Humberto Costa (PE), recebeu R$ 1 milhão do esquema de fraudes envolvendo a estatal, informa a edição deste domingo (23) de “O Estado de S. Paulo”, que está nas bancas.

Segundo o jornal, a citação foi feita em depoimento sigiloso que integra a delação premiada assinada pelo ex-diretor, por meio da qual ele espera ter sua pena reduzida. O jornal afirma que, segundo Paulo Roberto, o dinheiro a Costa foi solicitado pelo empresário Mário Barbosa Beltrão, presidente da Associação das Empresas do Estado de Pernambuco (Assimpra).

Paulo Roberto teria dito que o dinheiro saiu da cota de 1% do PP. Segundo o jornal, o ex-diretor não soube informar como ocorreu o repasse do dinheiro, mas declarou que o empresário lhe confirmou o pagamento. Humberto Costa negou ao “Estado” ter recebido dinheiro não contabilizado.

PSDB JÁ COLHE ASSINATURAS PARA UMA NOVA CPI DA PETROBRAS, DIZ AÉCIO

O senador Aécio Neves (PSDB-MG), candidato derrotado à Presidência da República, disse a jornalistas em São Paulo nesta sexta-feira que seu partido orientou a bancada no Congresso para começar a coletar assinaturas para uma segunda CPI da Petrobras na próxima legislatura. Segundo Aécio, falta vontade ao governo federal em avançar na apuração das denúncias sobre a estatal. Ele disse ainda que se “solidariza” com os funcionários da empresa, cuja história está “manchada” pela corrupção.

Aécio evitou comentar a prisão do ex-diretor Renato Duque, feita pela Polícia federal nesta manhã. Disse que é preciso aguardar as investigações, mas que “as coisas estão chegando muito próximo a altos dirigentes do governo. Aécio participou de evento com militantes e outros líderes tucanos em São Paulo para agradecer a votação do partido no Estado. Estavam com ele o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, o senador e vice na sua chapa, Aloysio Nunes (SP), o coordenador da campanha Alberto Goldman, o governador paulista reeleito Geraldo Alckmin e o presidente estadual do PSDB, Duarte Nogueira, entre outros.

PARTIDOS QUEREM MAIS 191 CARGOS PERMANENTES NA CÂMARA

A coluna Painel, da Folha, destaca que a Diretoria-Geral da Câmara elaborou uma proposta para tornar permanentes mais 191 cargos nos quadros da Casa. Trata-se de vagas que eram temporárias, abertas para atender às lideranças dos partidos criados em 2011 e 2013 (PSD, Pros e Solidariedade) e que deveriam ser extintas ao fim da legislatura atual, em fevereiro. A cúpula da Casa preparou um estudo para que esses cargos continuem existindo e sejam redistribuídos entre os partidos. Em 2014, o custo para a manutenção dessas vagas foi de cerca de R$ 20 milhões.

Se os cargos fossem extintos, a Câmara precisaria reduzir o número de funcionários comissionados e de natureza especial de alguns partidos para atender às 28 siglas que terão representação na Casa no ano que vem. Os partidos que elegeram este ano menos deputados do que em 2010 seriam prejudicados –o DEM, por exemplo, perderia 34 funcionários. As siglas negociaram com a cúpula da Câmara o projeto para tornar permanentes esses 191 cargos. Os chefes de gabinete das lideranças dos partidos participaram das reuniões.

SENADOR VITAL DO RÊGO PODE ASSUMIR A VAGA DE MINISTRO DO TCU

ALÉM DA CADEIRA DE MINISTRO, RÊGO TAMBÉM VAI ASSUMIR A RELATORIA DO PROCESSO QUE INVESTIGA A PETROBRAS.

Tudo indica que o PMDB já tem o nome para ocupar a vaga do ministro José Jorge no Tribunal de Contas da União (TCU) que se aposenta em 18 de novembro. De acordo com informações divulgadas nesta terça-feira (11) pelos jornais Folha de São Paulo e Correio Braziliense, o senador Vital do Rêgo (PMDB) é o nome escolhido pelo partido.

A bancada do PMDB deve se reunir nesta semana e confirmar a indicação do senador ao TCU. Além da cadeira de ministro, Rêgo também vai assumir a relatoria do processo que investiga a Petrobras. O senador teria mais quatro anos de mandato no Senado, onde poderia concorrer a presidência da Casa. Este ano o senador concorreu ao governo da Paraíba, mas foi derrotado.

Inicialmente a ideia do governo era que a ministra da Secretaria de Direitos Humanos, Ideli Salvatti, ocupasse o cargo, porém, desistiu depois da resistência dos senadores a essa indicação.

Fonte: Diário do Poder

PMDB AMEAÇA BARRAR CARDOZO PARA VAGA DE BARBOSA NO SUPREMO

Ações da Polícia Federal podem complicar ida de Cardozo para o STF (Foto ABr)

AÇÕES DA POLÍCIA FEDERAL PODEM COMPLICAR IDA DE CARDOZO PARA O STF

A presidenta Dilma Rousseff pode sofrer mais uma derrota no Congresso. Caciques do PMDB pretendem barrar a ida do ministro da Justiça José Eduardo Cardozo para ocupar a vaga deixada por Joaquim Barbosa no Supremo Tribunal Federal (STF).

De acordo com publicação do jornal Folha de S. Paulo, os senadores José Sarney (AP), Eunício Oliveira (CE), Lobão Filho (MA) e o ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, sinalizam que vão rejeitar o nome de Cardozo por causa das ações da Polícia Federal durante as eleições deste ano. A PF é subordinada ao ministério da Justiça.

A conduta da campanha de Dilma ao PMDB nos estados também está na lista negra do partido. Eunício disputou o governo cearense e Lobão Filho o governo do Maranhão. Nenhum dos dois conseguiu se eleger.

O PMDB ainda credita os vazamentos da Operação Lava Jato que complicam a cúpula da legenda na conta do Planalto. O ministro Lobão, o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), e o presidente da Câmara, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), foram apontados pelo ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa como beneficiários do esquema do Petrolão.

Fonte: Diário do Poder

“DIABO SE ENVERGONHARIA” DE CAMPANHA ELEITORAL DO PT, DIZ AÉCIO

Atuando como “mestre de cerimônias”, o senador Aécio Neves (PSDB-MG), candidato derrotado ao Palácio do Planalto, disse em reunião da Executiva Nacional do PSDB e aliados nesta quarta-feira (5) que “o diabo se envergonharia” do que o PT fez nas eleições presidenciais deste ano. O tucano também propôs um “pacto” com os demais partidos de oposição.

“As eleições deste ano tiveram marcas muito claras, distintas, uma delas protagonizada por nossos adversários. A campanha da infâmia, da mentira, da utilização sem limites da máquina pública como objeto de poder. Pelo menos cumpriram a palavra, disseram que iam fazer o diabo nas eleições, o diabo se envergonharia de muitas coisas que foram feitas durante essas eleições”, afirmou o senador. Aécio citou a palavra “diabo” em referência ao que a presidente Dilma Rousseff (PT) disse, em março do ano passado, sobre fazer “o diabo na eleição”.

ENQUETE SOBRE DEFINIÇÃO DE FAMÍLIA ATRAI QUASE 3 MILHÕES DE VOTOS

PESQUISA NÃO TEM VALIDADE ESTATÍSTICA, MAS PODE SERVIR COMO ARGUMENTO PARA POSSÍVEIS DISCUSSÕES NA CÂMARA

Desde fevereiro o site da Câmara dos Deputados está com uma enquete que atraiu quase 3 milhões de votos. A pesquisa quer saber dos brasileiros qual é a definição de família com a seguinte pergunta:

“Você concorda com a definição de família como núcleo formado a partir da união entre homem e mulher, prevista no projeto que cria o Estatuto da Família?”

As respostas mudam a todo instante, principalmente quando pastores evangélicos, que pedem voto para o sim, e militantes do movimento LGBT, que pedem votos para o não, postam recados nas redes sociais convidando seus seguidores a responderem a pergunta.

Sempre que algo sobre esta pesquisa é noticiado, o site da Câmara recebe milhares de acessos e sai do ar. Em uma das atualizações mais recentes era possível ver que 52,28% dos entrevistados consideravam a família como a união entre homem e mulher, 47,41% disseram que não e 0,31% responderam que não tinham opinião formada sobre o tema.

Apesar da grande movimentação dos militantes do movimento gay e dos evangélicos, a enquete não terá validade, independente do seu resultado, a não ser para ser usada como argumento diante de discussões futuras sobre o tema.

A enquete em questão foi postada no site por conta de um projeto do deputado Anderson Ferreira (PR-PE) que através do PL 6583/2013 cria o “Estatuto da Família”, instituindo a disciplina escolar “Educação para a família” e a celebração do Dia Nacional de Valorização da Família.

O projeto gerou polêmica entre os deputados e fez com que uma comissão especial fosse criada para analisar a proposta que foi apresentada há mais de um ano e ainda não foi votada.

Fonte: Gospel Prime

AÉCIO NEVES VOLTA PARA FAZER DISCURSO DURO E MANTER PROTAGONISMO

Depois de uma breve temporada recluso na fazenda de sua família em Cláudio, no interior de Minas Gerais, o senador Aécio Neves, candidato derrotado do PSDB ao Palácio do Planalto e presidente nacional da sigla, desembarca hoje (4) em Brasília com uma agenda preparada sob medida para apresentá-lo como líder e porta-voz da oposição à presidente reeleita Dilma Rousseff (PT).

O tucano planeja fazer entre e hoje e amanhã um pronunciamento incisivo no Senado no qual, segundo seus aliados, criticará o governo, sem mencionar uma conciliação nacional. Aécio rejeitará porém, a tese de pedir o impeachment da presidente. Este foi mote de uma série de manifestações em capitais brasileiras realizadas no fim de semana. Na manhã de quarta-feira, Aécio tentará transformar a primeira reunião da direção executiva do PSDB depois da eleição em uma demonstração de força e unidade partidária em torno de seu nome.

“Será mais que uma reunião, mas um ato político para marcar a volta de um senador que recebeu 51 milhões de votos. Será também a primeira demonstração de que ele encarna a partir de agora o papel de maior líder da oposição nacional”, diz o deputado federal Bruno Araújo, presidente do PSDB pernambucano e membro da direção executiva nacional da legenda.

Além da cúpula partidária, foram convidados para o ato, que acontecerá em um auditório para 300 pessoas no Senado, deputados eleitos e derrotados, governadores e senadores.

Governador reeleito de São Paulo, Geraldo Alckmin não estará presente. Ele pediu a Aécio que realizasse outro evento no fim de semana, apenas com governadores aliados.

Apesar da tentativa de demonstrar unidade e de encher seu retorno de simbolismos, o papel do senador mineiro no cenário nacional é relativizado por setores expressivos do partido.

“Esperamos que ele dê resposta ao que se colheu das ruas, mas não dependemos do discurso de apenas um. Precisamos de mais gente na linha de frente da oposição”, diz o senador reeleito Alvaro Dias, do Paraná.

Para o ex-governador paulista Alberto Goldman, vice-presidente do PSDB, Aécio é o nome “mais expressivo” do partido nacionalmente, mas seu discurso representará uma “expressão individual”. “A fala dele ainda não será resultado de uma avaliação coletiva”, afirma.

Em seu retorno, o senador terá que administrar a primeira crise interna da legenda. Setores do PSDB e integrantes da executiva reclamam que não foram ouvidos sobre a decisão da sigla de pedir ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) uma auditoria do processo eleitoral.

Reservadamente, tucanos classificam a iniciativa como um “tiro no pé” que serviu apenas para dar munição aos petistas que acusam o PSDB de pedir um “3º turno”. Diante do fato consumado, Aécio deve defender a ideia, mas com a ressalva de que reconhece a derrota.

Esses mesmos tucanos também rechaçam a proposta de se pedir o impeachment da presidente Dilma Rousseff e criticam as manifestações em defesa da volta da ditadura militar.

Fonte: Diário do Poder