APROVAÇÃO DO GOVERNO DILMA CONTINUA CAINDO

APROVAÇÃO DO GOVERNO DILMA CAI DE 55% PARA 31%, DIZ PESQUISA CNI/IBOPE

A aprovação do governo da presidenta Dilma Rousseff caiu de junho para julho, segundo pesquisa Ibope encomendada pela Confederação Nacional da Indústria (CNI), apresentada hoje (25). O percentual de entrevistados que avaliam o governo como ótimo ou bom caiu de 55% em junho, para 31% em julho. O grupo de pessoas que responderam ruim ou péssimo subiu de 13% para 31%, e os que consideram regular passou de 32% para 37%.

O levantamento, de julho, foi feito no período em que se intensificaram os protestos no país. Em relação à avaliação pessoal da presidenta, o número de entrevistados que aprovam diminuiu de 71% em junho, para 45% em julho. Os que desaprovam subiram de 25% em junho, para 49% este mês.

Foram feitas 7.686 entrevistas em 434 municípios, sendo que 2 mil entrevistas foram com amostragem nacional e as demais feitas em 11 estados. A margem de erro é 2 pontos percentuais para mais ou para menos.

Fonte: Agência Brasil – Tribuna do Norte

Foto: Folha de São Paulo

800 MIL ASSINATURAS COLETADAS

Registro depende cada dia mais da Justiça Eleitoral

Em menos de 150 dias, a Rede Sustentabilidade recebeu 814.385 manifestações de apoio à legalização de um novo instrumento partidário para colocar em prática uma nova política sonhada nas ruas, no trabalho, nas escolas e no coração de cada brasileiro.

A #rede nasceu da iniciativa de cidadãos e cidadãs que desejam ampliar a participação direta da sociedade nas decisões públicas e mudar o caráter e alcance da ação política para sintonizá-la com as demandas nacionais e com os desafios das crises globais que clamam por respostas urgentes. Acolhidos pelo profundo desejo de renovação política, recebemos parte do mesmo impulso que levou as melhores esperanças do nosso povo das redes sociais para as manifestações nas ruas. Por isso, conseguimos superar de modo tão surpreendente, em prazo tão curto, o anacronismo que exige, em plena era digital, aproximadamente meio milhão de assinaturas em fichas de papel para legalização de um partido.

Estamos trabalhando em ritmo acelerado para concluir a qualificação dos dados de cada eleitor que apoiou a obtenção do registro da #rede. Já realizamos esta tarefa para mais de 555.565 eleitores, cujos dados e declarações de apoio estão sendo encaminhados aos cartórios eleitorais. Até o final de julho teremos protocolado junto à Justiça Eleitoral todas estas declarações de apoio de eleitores, devidamente qualificados. Vale lembrar que a legislação exige 491.656 declarações certificadas. Até o momento, das fichas que encaminhamos à justiça eleitoral, obtivemos 117.487 certificações e já superamos o mínimo de assinaturas válidas exigido em pelo menos 9 unidades da federação.

Mesmo tendo obtido apoios superiores ao número necessário, continuaremos coletando, conferindo, qualificando os dados e enviando para a Justiça Eleitoral para aumentarmos nossa margem de segurança.

Temos nos deparado com dificuldades em alguns cartórios eleitorais devido à carência de pessoal e à elevada carga de trabalho. Somos solidários com as necessidades de melhor aparelhamento da Justiça Eleitoral, mas solicitamos publicamente a essa instituição uma atenção especial ao prazo legal de 15 dias para que os cartórios procedam à certificação das declarações de apoio à legalização partidária. O cumprimento deste prazo legal é imprescindível para que a #rede possa obter o registro partidário a tempo de se apresentar como alternativa eleitoral em 2014.

Nos próximos dias, publicaremos em nosso site as informações sobre o andamento do processo de certificação das assinaturas de apoio, estado por estado. Todos poderão acompanhar diariamente a evolução do processo de legalização da #rede, que dependerá cada dia mais da Justiça Eleitoral.

Coletar, enviar, até registrar!

A coleta de assinaturas continua! Se você ainda não entregou a sua ficha de apoio assinada ou gostaria de colaborar coletando ainda mais assinaturas, não perca esta oportunidade! É só imprimir a ficha, preencher com os seus dados pessoais que constam no Título de Eleitor!

Fonte: www.brasilemrede.com.br/assine

A SAÍDA DE SERRA DO PSDB É CERTA

Dora Kramer, O Estado de S. Paulo
A saída de José Serra do PSDB é tida no partido como inevitável. Não que ele tenha comunicado a alguém essa decisão, mas a conclusão parte de um raciocínio lógico: sem espaço no partido para ser candidato à Presidência da República, Serra não teria nada a ganhar ficando nem nada a perder saindo. Nessa altura da vida não seria candidato a deputado federal para ajudar o PSDB a aumentar a bancada na Câmara, conforme uma das hipóteses correntes, e passar quatro anos sendo mais um dentro de um Parlamento desqualificado. Este mesmo critério vale para a possibilidade de se candidatar a senador.
Fonte: Blog do Zeca

BASES DO PSB FECHAM APOIO À CANDIDATURA DE EDUARDO

Os cerca de 200 militantes e líderes partidários que participaram do Seminário dos Segmentos Organizados do PSB, encerrado no fim de semana em Brasília, no Hotel Nacional, divulgaram um documento final em que tornam público que as bases do partido querem o presidente Nacional do PSB, o governador de Pernambuco, Eduardo Campos, como candidato à Presidência da República.

“A voz das ruas aponta para o esgotamento de um projeto falido, em que as práticas políticas do Estado se encerram pela total falta de credibilidade de uma velha política, que precisa ser enterrada de vez”, diz a nota. “Nós temos uma alternativa a oferecer que é a candidatura à Presidência da República do nosso líder, o presidente nacional do Partido Socialista Brasileiro, Eduardo Campos”.

Fonte: Robson Pires

PESQUISA APONTA VITÓRIA DE PAULO SOUTO OU ACM NETO EM 2014

O DEM está em vantagem na Bahia para a sucessão estadual de 2014, segundo pesquisa divulgada na sexta-feira pelo instituto Bahia Pesquisa e Estatística (Babesp). De acordo com o levantamento, se o candidato fosse ACM Neto ou Paulo Souto, em seis cenários diferentes, o ex-governador ou o atual prefeito venceriam nas urnas com 24% a 30% das intenções de voto. O presidente do PMDB na Bahia, Geddel Vieira Lima aparece em segundo nos cenários com 17% a 19%. A senadora Lídice da Mata (PSB) é a governista melhor colocada, com intenções que variam entre 11% e 12%. Marcelo Nilo aparece na casa dos 6% e Rui Costa (PT) em torno de 3%. Quando o vice governador Otto Alencar (PSD) e o senador Walter Pinheiro são incluídos no levantamento eles pontuam entre 4% e 5% e 4%, respectivamente. João Gualberto (PSDB) receberia 0,1%, segundo a pesquisa. A margem de erro é de 3,5% para mais ou para menos.

MENSALÃO: BARBOSA QUER FORÇA TOTAL PARA FIM DO CASO

O presidente do Supremo Tribunal Federal, ministro Joaquim Barbosa, vai apresentar na primeira sessão do semestre, em 1º de agosto, uma proposta para o julgamento dos embargos do mensalão aos demais ministros da Corte.

A expectativa é a de que o caso seja julgado após dez dias, que serão contados assim que os ministros concordarem com a proposta. Barbosa gostaria de realizar sessões às segundas, quartas e quintas-feiras, a exemplo do que ocorreu no ano passado, quando o mensalão foi julgado dessa forma. A estimativa é a de que o julgamento dos embargos tome pelo menos um mês dos trabalhos do STF.

SIMULAÇÃO DE 2º TURNO DÁ DILMA E MARINA EMPATADAS

Em simulação de segundo turno entre a presidente Dilma Rousseff (PT) e a ex-ministra Marina Silva (sem partido), na pesquisa feita pelo Ibope em parceria com o Estado, as duas aparecem tecnicamente empatadas: Dilma tem 35% contra 34% de Marina. A margem de erro máxima é de dois pontos porcentuais, para mais ou para menos.

Outros 19% dizem que, nesse cenário de segundo turno, anulariam ou votariam em branco. E os 13% restantes não souberam ou não quiseram responder. A alta taxa de branco/nulo é mais um indicativo do descontentamento do eleitor com os políticos.

Apenas Marina consegue empatar com Dilma nas simulações de segundo turno pesquisadas pelo Ibope. No confronto dois a dois contra Aécio Neves (PSDB), a presidente leva 12 pontos de vantagem: 38% a 26%. A taxa de branco/nulo, porém, sobe de 19% para 24% nesse cenário, mostrando que parte dos eleitores que votariam em Marina preferem anular a votar no tucano.

Fonte: Robson Pires

SERRA TENTA VIABILIZAR NOVA CANDIDATURA AO PLANALTO

A queda da popularidade de Dilma Rousseff após as manifestações de junho reacendeu o desejo de José Serra de disputar a Presidência da República, algo que ele já tentou sem sucesso em 2002 e 2010. O ex-governador paulista, no entanto, recebeu do PSDB, seu partido, sinais de que só há espaço para ele em 2014 em dois cenários: disputar uma vaga na Câmara dos Deputados ou no Senado.

A saída mais provável caso queira tocar seu projeto presidencial é a filiação ao PPS do deputado Roberto Freire, que já abriu publicamente as portas da legenda para o tucano.

Nesse cenário, a prioridade de Serra passaria a ser uma aliança com o PSD do ex-prefeito Gilberto Kassab, o que daria à sua candidatura maior poder de fogo – leia-se tempo de TV. A união de PPS com PSD renderia 1 minuto e 55 segundos na propaganda eleitoral. O PSDB do senador Aécio Neves tem, sozinho, 1 minuto e 43 segundos; o PT, 2 minutos e 49 segundos; e o PP, um dos partidos mais procurados por causa de seu tempo de TV, 1 minuto e 19 segundos.

Remanescentes do grupo “serrista” e amigos dele ouvidos pelo Grupo Estado dizem que o ex-governador não conseguiria levar muitos tucanos consigo. O fracasso da fusão entre o PPS e o PMN frustrou a construção de uma “janela da infidelidade” oposicionista. Assim como ocorreu com o PSD de Kassab no lado governista, o movimento permitiria uma migração de parlamentares insatisfeitos com o governo Dilma.

O ex-governador tem uma reunião marcada com dirigentes do PSDB paulista nesta sexta-feira, 19. Uma pesquisa encomendada pelo partido no fim de junho tem sido usada por Serra como argumento de que ele ainda é uma forte alternativa. De acordo com aliados, ele aparece bem no Sul e no Centro-Oeste.

Líderes tucanos, porém, dizem que a chance de ele conseguir emplacar uma prévia interna contra Aécio é zero. O sonho dos tucanos paulistas é que o ex-governador aceite disputar uma vaga de deputado federal. Com isso, o partido resolveria dois problemas: elegeria uma grande bancada na Câmara e deixaria a vaga no Senado para um partido aliado na chapa do governador Geraldo Alckmin, que disputará a reeleição.

Uma terceira via para Serra seria se filiar ao PSD. Kassab ganhou projeção após ser alçado à condição de prefeito por Serra, de quem era vice. Depois, conseguiu se manter no cargo vencendo uma eleição contra Marta Suplicy (PT) na qual utilizou todo o staff de Serra. Na sucessão municipal de 2012, Kassab apoiou o ex-governador na sua tentativa frustrada de voltar à Prefeitura.

Hoje, porém, Kassab diz informalmente nas rodas políticas que já pagou a dívida com seu padrinho político. Sinaliza, com isso, que pretende manter um pé no governo Dilma. Até hoje, Kassab não declarou apoio formal à petista, mas seu partido conta com um ministério – nas mãos de Guilherme Afif Domingos – e costuma se alinhar à base governista. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Fonte: Portal A Tarde

DILMA É RECEBIDA COM VAIAS NO PARANÁ

A presidente Dilma Rousseff teve uma recepção digna em Ponta Grossa. Foi vaiada por um grupo de manifestantes paranaenses. O protesto aconteceu durante a entrega de casa no Conjunto Habitacional Califórnia, na maior cidade dos Campos Gerais. Os inconformados com a administração do PT pediam o fim da corrupção no governo petista, melhores condições de trabalho nas áreas da saúde e educação e mais verbas para a cultura. Novamente Dilma fechou a cara e fez cara de poucos amigos. Ela trocou poucas palavras com o governador tucano Beto Richa, que não recebeu o mesmo tratamento vip dado a presidente. Os manifestantes foram mantidos a uma distância considerada e o cerimonial evitou o contato dela com o grupo.

Fonte: Blog do Tupan

PRESSIONADO, PT DEVE RESUMIR DECRETO DO PLEBISCITO A TRÊS TEMAS

TEXTO ABORDARÁ SISTEMA ELEITORAL, FINANCIAMENTO E PARTICIPAÇÃO POPULAR.
PRESIDENTE DILMA SUGERIU REALIZAÇÃO DE CONSULTA POPULAR COM 5 TEMAS.

Pressionado pelos únicos três partidos que ainda cogitam a realização de um plebiscito, o PT decidiu nesta terça-feira (16) reduzir o texto do projeto de decreto que convoca uma consulta popular sobre reforma política a três temas – sistema eleitoral, financiamento de campanha e mecanismos de participação popular.

A primeira versão do decreto, apresentada nesta manhã ao PSB, PDT e PCdoB, propunha que cinco perguntas fossem feitas ao eleitorado no plebiscito popular.  Segundo o líder do partido, José Guimarães (CE), a decisão de reduzir os tópicos ocorreu após “ponderação” das três siglas.

“Hoje, no café da manhã, o PSB, o PDT e o próprio PCdoB ponderaram. Eu sugeri à deputada Iriny Lopes (PT-ES), que coordena o grupo de trabalho da bancada, que nós resumíssemos a três questões: sistema eleitoral, mecanismos de financiamento de campanha e mecanismos de participação popular”, afirmou.

Isolado, o PT tenta elaborar um texto de decreto legislativo para convocar o plebiscito da reforma política, conforme proposto pela presidente Dilma Rousseff. São necessárias 171 assinaturas para que o projeto seja protocolado. O documento precisará ser aprovado pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara antes de seguir para o plenário. Se for aprovado, irá em seguida para a CCJ do Senado e, depois, para o plenário.

O líder do PT afirmou que o objetivo é que o decreto esteja pronto e com as 171 assinaturas coletadas na primeira metade de agosto. “Nós queremos que em agosto, lá pelo dia 10 de agosto, a gente concretize a viabilização do decreto de convocação do plebiscito.”

Com a decisão de reduzir para três temas, o decreto que está sendo elaborado pelo PT exclui itens que Dilma sugeriu na mensagem presidencial que propunha a realização do plebiscito. Para a presidente, a consulta popular deveria abordar os seguintes pontos: financiamento público ou privado de campanha, sistema eleitoral (voto proporcional ou distrital), continuidade ou não da suplência para senador, fim ou não do voto secreto em deliberações do Congresso e continuidade ou não de coligações partidárias proporcionais.

Primeira versão
A primeira versão do decreto legislativo feita pelo PT propunha que cinco perguntas fossem feitas ao eleitor no plebiscito. A primeira trata de financiamento de campanha e diz: “Você concorda que empresas façam doações em campanhas eleitorais?”

A segunda se referia ao sistema eleitoral e indagava ao eleitor se ele preferia o sistema proporcional, o sistema distrital, o sistema misto ou o sistema majoritário. A terceira pergunta tratava de fidelidade partidária e dizia: “Você concorda que o parlamentar possa sair do partido pelo qual foi eleito sem perder o mandato?”

A quarta era sobre cota mínima para mulheres no Legislativo. A última questão dizia: “Você concorda que a população participe opinando e propondo pela internet, quanto à apresentação de propostas de emenda constitucional, projeto de lei complementar e projeto de lei ordinária?”.

Fonte: Do G1, em Brasília