PARA 52%, CHANCES DE EDUARDO CAMPOS SUBIRAM

O governador de Pernambuco, Eduardo Campos, presidenciável do PSB, mediu o impacto da fusão do Rede com o seu partido por meio de um levantamento do Ipesp. O instituto do sociólogo Antonio Lavareda ouviu 2 mil pessoas por telefone. Dessas, 66% afirmaram saber do ingresso de Marina Silva e do Rede no PSB. O Ipesp perguntou quantos aprovaram a união de Marina com o PSB. Responderam afirmativamente 45% e 18%, negativamente.

O Ipesp aferiu também o impacto da união nas expectativas sobre a eleição presidencial. Para 24%, as chances de vitória de Eduardo Campos cresceram muito. Para 28%, cresceram um pouco. Juntos, esses grupos somam 52%. Os demais se dividiram assim: para 20% as chances de Campos não se alteraram, para 10% elas diminuíram e 18% não opinaram.

Por Felipe Patury

DATAFOLHA: EDUARDO CAMPOS É O QUE MAIS CELEBRA

Somente Eduardo Campos, governador de Pernambuco e aspirante a candidato à vaga de Dilma pelo PSB, tem de fato o que celebrar com a mais recente pesquisa de intenção de votos do Datafolha publicada neste domingo pelo jornal Folha de S. Paulo.

Qual a novidade de que Dilma se reelegeria, hoje, se enfrentasse Eduardo e Aécio? Ou de que a eleição iria para segundo turno se seus adversários fossem Marina Silva e José Serra?

Novidades:

1. Em todos os cenários, a intenção de voto em Eduardo triplicou depois do acordo firmado por ele com Marina;

2. Em um eventual segundo turno, quando informado de que Marina é a vice de Eduardo, o brasileiro elege Dilma por uma diferença de 7 a 9 pontos. Somente.

3. Eduardo transfere votos para Marina, que transfere votos para Eduardo.

4. Num segundo turno em que Marina fosse candidata a presidente, tendo Eduardo como vice, haveria empate técnico com a chapa Dilma-Michel Temer.

Foi o jornalista Fernando Rodrigues que publicou os dados acima em seu blog.

Os anões darão mais trabalho para ser derrotados do que os apressados imaginam.

Anões é como foram chamados Marina, Eduardo e Aécio por João Santana, marqueteiro de Dilma e Lula.

Fonte:  Ricardo Noblat

PREFEITURA ADERE AO PRÓ-SERTÃO PARA GERAR EMPREGO E RENDA

O prefeito Luiz Jairo oficializou nesta quinta-feira, 10, a adesão de Upanema ao Pró-Sertão. Ele participou de um encontro, em Natal, com o secretário estadual do Desenvolvimento Econômico, Rogério Marinho. Com a adesão, Upanema se candidatou para receber facções para a produção de confecções, gerando assim emprego e renda.

Luiz Jairo disse que propôs a Rogério Marinho contrapartidas, como a disposição de galões, para atrair as unidades de produção. “O nosso objetivo é instalar o maior número de facções possíveis em Upanema para gerar oportunidade de trabalho para a nossa população”, ressaltou.

Outra contrapartida da prefeitura é a qualificação da mão de obra. Para isso, a prefeitura realiza ainda neste mês, de 28 de outubro a 1° de novembro de 2013, a Oficina Sebrae de Empreendedorismo. “A qualificação de possíveis futuros empreendedores pode ser um diferencial nosso para conseguir as facções”, argumentou o prefeito.

O Pró-Sertão será executado em uma parceria do Governo do Rio Grande do Norte, com a Federação das Indústrias (FIERN) e o SEBRAE/RN. De acordo com levantamento feito pelas instituições parceiras o projeto tem capacidade para atingir números positivos na economia do Rio Grande do Norte, uma vez que empresas como o Grupo Guararapes pretendem ampliar os pontos de vendas da Riachuelo. A Hering e a R.M Nor também estão entre as empresas que devem comprar os produtos das pequenas unidades que deverão ser instaladas no Estado.

A meta é gerar 20 mil empregos diretos no interior do Estado, estimular a instalação de 360 pequenas unidades para produzir confecções e chegar à produção de 150 mil peças por dia. Esses resultados devem ser alcançados até o final de 2018. Trata-se de um programa que pretende levar a industrialização ao interior do Rio Grande do Norte. “O Pró-Sertão garantirá geração de emprego e renda aliada à qualificação profissional em cidades com potencial para esse tipo de produção. A economia do interior do RN será transformada positivamente”, disse Rogério Marinho.

*Com informações da Fiern –

Fonte: Site da Prefeitura Municipal de Upanema

PELA 1ª VEZ EM 63 ANOS, SÃO PAULO FICA DE FORA DE CORRIDA PRESIDENCIAL

Geraldo Alckmin, originário de Pindamonhangaba (SP), tentou a sorte em 2006 contra Lula atrás de sua reeleição. O tucano foi derrotado no segundo turno da corrida presidencial
Geraldo Alckmin, originário de Pindamonhangaba (SP), tentou a sorte em 2006 contra Lula atrás de sua reeleição. O tucano foi derrotado no segundo turno da corrida presidencial

Disputas internas no PT e PSDB e a falta de renovação dos quadros políticos locais nas últimas duas décadas fizeram com que São Paulo, pela primeira vez desde as eleições presidenciais de 1950, há 63 anos, não tenha candidato competitivo ao pleito de 2014.

Na disputa após a redemocratização do país, com o fim do Estado Novo e da Segunda Guerra Mundial em 1950, o gaúcho Getúlio Vargas (PTB) venceu com 48,7% dos votos válidos. O fluminense Eduardo Gomes teve 29,7% dos votos.

Após isso, em oito eleições diretas e duas indiretas, quadros políticos de São Paulo estiveram presentes na corrida pelo Palácio do Planalto.

Com absoluta hegemonia de candidatos paulistas nas décadas de 1990 e 2000, a partir das presenças de Fernando Henrique Cardoso (PSDB) e Luís Inácio Lula da Silva (PT), que ocuparam a cena eleitoral do país no período.

Na avaliação do cientista político Bruno Wanderley Reis, professor do Departamento de Ciências Políticas da UFMG (Universidade Federal de Minas Gerais), as disputas internas no PT e PSDB de São Paulo acabaram minando as chances de virtuais candidatos do Estado ao Palácio do Planalto.

“Não é uma tendência. É uma situação aleatória. Por causa das brigas internas dos grupos políticos dentro do PSDB e do PT, São Paulo ficou sem candidatos”, diz o professor.

“O [Geraldo] Alckmin [governador de São Paulo] tem bons motivos para não deixar de tentar a reeleição. Além de não poder abrir mão do Palácio Bandeirantes para o grupo do [José] Serra, atualmente ele é o único nome competitivo da legenda na disputa estadual para enfrentar o PT”, afirma.

Quanto à candidatura presidencial de José Serra, segundo Reis, ela começou a ser desconstruída em 2010 pelo senador Aécio Neves (PSDB-MG).

“Ao ter esticado ao máximo a disputa interna e insistido nas prévias em 2010, impedindo que  Serra fosse consenso na legenda, Aécio fragilizou o nome do paulista para a disputa em 2014, e foi ocupando espaço dentro do partido.

Com a derrota de Serra para a prefeitura de São Paulo em 2012, o quadro desfavorável (para o paulista) completou-se e ele teve de desistir”, diz o cientista político.

Aécio Neves e os prefeitos

“Dentro do PT paulista, a situação não foi diferente. Isso fez com que os quadros políticos de São Paulo, que durante duas décadas tiveram o virtual monopólio das eleições, ficasse de fora do pleito de 2014”, afirma o professor da UFMG.

“O Aécio conquistou espaço no PSDB com seu discurso de federalismo fiscal, que defende uma distribuição de recursos mais equilibrada entre União, estados e municípios. Sua base política é constituída por prefeitos, deputados e vereadores, assim como a do Lula é de sindicalista e trabalhadores. Isso sustentou o crescimento do seu nome na legenda”, diz Reis.

A professora do Departamento de Ciências Políticas da USP (Universidade de São Paulo) Maria do Socorro Souza Braga concorda. Estudiosa de eleições presidenciais, a professora diz que a não participação de quadros políticos de São Paulo nas eleições presidências de 2014 é “um fato totalmente inusitado”.

“Essa situação é resultado das lutas internas dos partidos em São Paulo, além da não renovação dos quadros partidários. São as mesmas pessoas, os mesmos nomes, no PT e no PSDB, há 20 anos”, afirma.

“O próprio Fernando Henrique (Cardoso) comentou que a fila anda. Tem que andar”.

“Alckmin não pode sair para não abrir espaço para o grupo do Serra. Também não pode se arriscar numa eleição presidencial e permitir que o PT possa vencer o pleito estadual.

As lideranças do PT em São Paulo, possíveis candidatos a presidente foram caindo um por um. (José) Dirceu por causa do mensalão, (Aloísio) Mercadante e Marta Suplicy, que em determinados momentos tiveram chance de substituir Lula, tiveram seus nomes queimados por essas disputas internas”, diz a especialista.

“Quando Lula teve de procurar um nome teve de fazê-lo fora de São Paulo”.

Maria do Socorro Braga diz ainda que o fato de o campo político à direita estar esvaziado nos últimos anos também explica o “fato inusitado” de São Paulo não ter candidatos às eleições presidências.

“A direita sempre teve um núcleo importante em São Paulo, mas está cada vez mais acéfala e não consegue lançar candidaturas. Os partidos que atuam nesse campo não conseguem se fortalecer e acabam optando pelas coligações, a exemplo do PSD”, afirma.

O anti-candidato paulista e o nojo à ditadura

Nem na ditadura militar, quando foram realizadas cinco eleições indiretas, absolutamente controladas pelo regime instalado em 1964, os paulistas deixaram de marcar presença em eleições presidenciais.

Ulysses Guimarães, deputado federal e presidente do então MDB (Movimento Democrático Brasileiro), há quase 40 anos, enfrentou a ditadura militar por meio de uma anti-candidatura sem chances de vitória.

Ulysses apresentou seu nome ao colégio eleitoral que elegeu indiretamente o general Ernesto Geisel e o general Adalberto Pereiras dos Santos como vice, da Arena (Aliança Renovadora Nacional), presidente da República, em janeiro de 1974, com 84,04% (400) dos votos dos deputados e senadores.

O deputado federal de Itirapina (SP) (214 Km da capital) e o pernambucano candidato a vice Barbosa Lima Sobrinho tiveram 76 votos (15,96%).

Terá valido a pena essa candidatura paulista, em algum momento, na luta contra a ditadura, lembra a professora da USP. Pois, 14 anos depois da anti-candidatura paulista, em 5 de outubro de 1988, há exatos 25 anos, Ulysses apresentava ao país uma nova constituição – democrática – e declarava seu “ódio” e “nojo” ao período ditatorial, sem eleições presidenciais, que se encerrava.

Fonte: Do UOL, em Belo Horizonte

QUEM PERDEU, E QUEM GANHOU?

Eduardo atrai Marina e deixa Aécio zonzo, por Ricardo Noblat

Quem perdeu e quem ganhou com a filiação de Marina Silva ao PSB e a hipótese admitida por ela de ser vice de Eduardo Campos, candidato do partido a presidente da República?

Para quem aspirava ser candidata a presidente, Marina perdeu. Não conseguiu montar seu partido, o Rede, no tempo fixado pela lei. O sonho de alcançar a presidência ficou distante.

Depois de Marina, Aécio Neves, candidato do PSDB à vaga de Dilma, foi quem mais perdeu. Marina deve transferir parte dos seus votos para Eduardo. Os dois têm um perfil semelhante.

Em um eventual segundo turno contra Dilma, o PSDB não terá dificuldade de apoiar Eduardo. O ex-presidente Fernando Henrique já o disse.

A recíproca não é verdadeira. O PSB foi aliado do PT. Apoiar Aécio seria uma guinada à direita que o partido não está inclinado a dar.

Dilma perdeu mais do que ganhou com a aliança Eduardo e Marina. É verdade que antes seria obrigada a enfrentar dois adversários, além de Aécio. E que agora enfrentará apenas dois, contando com Aécio.

Mas num segundo turno contra Marina ela atrairia os votos do PSB e até mesmo parte dos votos do PSDB. Contra Eduardo, não.

Ganhou Eduardo, um candidato até aqui desconhecido pela esmagadora maioria dos brasileiros, e que recebe o aval da vice-campeã nacional das pesquisas de intenção de voto.

Que candidato é esse?

Por desconhecido, a rejeição a Eduardo é mínima. O que antes sustentava sua pretensão era o fato de ser o governador mais bem avaliado do país – 87%. Marina se oferece para avalizá-lo. Não pode mais ser subestimado.

Votaria em Marina quem a vê à esquerda do PT. E também os eleitores cansados da polarização PT e PSDB. Eduardo passará a ser observado com interesse por essa gente que não o enxergava.

A oposição ao PT pretendia empurrar a próxima eleição presidencial para o segundo turno com a ajuda de três candidatos – Marina, Eduardo e Aécio. Terá fôlego para empurrá-la apenas com dois – Eduardo e Aécio?

Se a resposta for sim, esquentarão as chances de Lula concorrer de novo à presidência. O PT não topa correr o risco de ser derrotado. E Lula ainda se mantém nas pesquisas como o candidato mais forte.

[youtube]http://youtu.be/tIcaFtuv8as[/youtube]

Fonte: Noblat – Facebook

CONFIRMADO: SERRA FICA NO PSDB.

Nota de Serra
A minha prioridade é derrotar o PT, cuja prática e projeto já comprometem o presente e ameaçam o futuro do Brasil.
O PSDB, partido que ajudei a conceber e a fundar, será para mim a trincheira adequada para lutar por esse propósito. A partir dela me empenharei para agregar outras forças que pretendem dar um novo rumo ao país.
O Brasil não pode continuar vítima de uma falsa contradição entre justiça social e desenvolvimento. É preciso pôr fim a esse impasse, que, na verdade, acaba punindo os mais pobres, incentivando a incompetência e justificando erros grosseiros na aplicação de políticas públicas.
Temos de ser a voz e o instrumento de milhões de brasileiros que lutam todos os dias por um país melhor, mais justo, mais eficiente e mais decente.

PLEITO PRESIDENCIAL DO PRÓXIMO ANO PODE TER ATÉ SEIS CANDIDATOS

Em poucos dias se encerrará o prazo de filiação partidária para os interessados em disputar um cargo público em 2014. A lei determina que esse procedimento deve ocorrer até pelo menos 12 meses antes da eleição – que será em 5 de outubro do ano que vem.

Juízes não se encaixam nessa regra. São autorizados a escolher um partido até seis meses antes da eleição. Seria o caso do presidente do STF, Joaquim Barbosa. Mas ele tem dito seguidamente não se interessar por uma candidatura.

A julgar pelo cenário atual, haverá quatro candidatos com algum grau de competitividade na corrida presidencial de 2014: Dilma Rousseff (PT), Marina Silva (ainda sem partido), Aécio Neves (PSDB) e Eduardo Campos (PSB). Em breve, o tucano José Serra decidirá se busca uma sigla alternativa para disputar o Planalto. Joaquim Barbosa encerrará o mistério apenas em março do ano que vem.

Fonte: Robson Pires

PSB DIZ TER DIFICULDADES PARA MONTAR CHAPAS NA BAHIA, DIZ EDUARDO CAMPOS

por Angela Lacerda/Agência Estado 
Bahia e Rio e Janeiro são os estados onde o PSB enfrenta dificuldades para montar chapas com candidatos a deputado federal para as eleições de 2014. A avaliação foi feita nesta terça-feira (20), pelo presidente nacional do partido, governador Eduardo Campos, ao fazer um balanço da reunião com os diretórios estaduais dos seis estados brasileiros que reúnem maior eleitorado – São Paulo, Minas Gerais, Rio Grande do Sul, Paraná, Rio e Bahia. No encontro, realizado na noite desta segunda (19), no Recife, decidiu-se pela criação de uma comissão para cuidar dos contatos a serem feitos nos estados, com o objetivo de “atrair novas filiações, animar pessoas” a disputarem cargos proporcionais. Segundo o governador, não foi aberta a discussão sobre sucessão estadual e nacional. “O debate será aberto em 2014, mas como temos prazos em 2013 estamos fazendo com que a comissão trabalhe naquilo que já é um desafio do partido”, afirmou.

SEGUNDO INSTITUO SENSUS, DILMA NÃO ESTÁ EM SITUAÇÃO CONFORTÁVEL

Segundo Ricardo Guedes, do Instituto Sensus, a recuperação de Dilma Rousseff para 35% ainda não coloca o PT em situação confortável para a eleição presidencial de 2014. “O mínimo de popularidade para garantir a vitória é de 65%, e de 40% para competir”. A petista tem rejeição individual no total do eleitorado de 45%, acima dos 40% que inviabilizam um candidato. “Para ser competitiva, a rejeição tem de estar abaixo dos 35%”, diz.

Por Ricardo Boechat – Revista Isto É

FARINHA DO MESMO SACO: O PSDB E O PT MINAM A DEMOCRACIA

Elio Gaspari, O Globo – Para o PT, o julgamento do mensalão é uma armação. Para o PSDB, na investigação do Conselho Administrativo de Defesa Econômica em torno do propinoduto alimentado por grandes empresas de equipamentos em São Paulo, o órgão vem “se comportando como polícia política”. As duas condutas são radicalizações teatrais que tentam blindar hierarcas metidos em maracutaias. Comissários e tucanos precisam refletir sobre o ensinamento do presidente americano Richard Nixon, que foi obrigado a renunciar por causa do escândalo Watergate: “Não é o crime que te ferra, é a tentativa de encobri-lo”. Todos os condenados do mensalão são réus confessos (segundo eles, de crimes leves e prescritos). No caso dos cartéis formados em SP e Brasília, a documentação reunida pelo Cade é devastadora. Para acreditar que os transportecas não soubessem de nada, seria necessário que fossem tão ineptos a ponto de provocar um descarrilamento por semana.
Fonte: Blog do Zeca