AO LADO DE MARINA, CAMPOS OCUPARÁ PROGRAMA DO PSB

Na tentativa de se tornar mais conhecido nacionalmente, o pré-candidato à Presidência da República pelo PSB, Eduardo Campos, aparecerá ao lado da ex-ministra Marina Silva no programa eleitoral do partido que será veiculado no dia 27 de março em todo o Brasil.
Os dois tiveram reunião na terça-feira, 25, em Recife, para tratar do formato do programa, das alianças regionais e do possível lançamento da chapa, Eduardo na cabeça e Marina na vice, no dia 15, em solenidade no Rio de Janeiro.
Desse modo, o programa já apresentaria a dupla de candidatos. O Rio de Janeiro deverá ser o palco do lançamento da chapa Campos/Marina porque as recentes pesquisas eleitorais apontaram para uma grande aceitação da líder da Rede Sustentabilidade entre os eleitores do Estado.
E, assim como os outros candidatos à Presidência, a exemplo da presidente Dilma Rousseff e do tucano Aécio Neves, Campos tem dificuldades de montar palanque no Rio de Janeiro.
Marina seria o trampolim da aliança. No PSB está tudo certo para o lançamento da chapa no dia 15. De acordo com informações do partido, a ideia era até antecipar a cerimônia. Mas como haverá uma grande reunião do PSB, PPS e Rede Sustentabilidade no dia 15, no Rio, para tratar das diretrizes do programa, as duas coisas poderiam ser juntadas.
Na Rede, entretanto, não há certeza quanto à data do lançamento da chapa Eduardo Campos/Marina.
“Esse é um assunto que ainda precisa ser melhor debatido, porque não tivemos tempo para nos dedicar a ele.
Não sei se vai dar tempo”, disse o coordenador de organização da Rede, Pedro Ivo. João Domingos, Agência Estado

ALIANÇA PSB-REDE RECEBE APOIO DO PPS E LANÇA PRÉ-PROGRAMA DE GOVERNO

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O PPS oficializou hoje (4) o apoio à aliança entre PSB e Rede Sustentabilidade. O anúncio, feito pelo presidente do partido, deputado Roberto Freire (SP), ocorreu durante a apresentação do pré-programa de governo que será formalizado pelas duas legendas, que disputarão, juntas, as eleições de outubro deste ano.

O governador de Pernambuco, Eduardo Campos, e a ex-senadora Marina Silva também apresentaram o texto a militantes da aliança no Auditório Nereu Ramos da Câmara dos Deputados. Eduardo Campos e Marina Silva destacaram que uma das prioridades da aliança será a busca de um novo modelo de desenvolvimento que contemple a sustentabilidade e a participação mais efetiva da sociedade nas decisões.

PPS SINALIZA COM APOIO A CAMPOS EM 2014 DURANTE CONGRESSO

PARTIDO APOIOU O PSDB NAS ÚLTIMAS ELEIÇÕES PRESIDENCIAIS.
VOTAÇÃO NESTE SÁBADO INDICOU APOIO AO PSB; DECISÃO DEFINITIVA SAI EM 2014.

O Partido Popular Socialista (PPS) sinalizou neste sábado (7) que apoiará a candidatura de Eduardo Campos (PSB) à Presidência da República em 2014 durante o 18º Congresso Nacional do partido em São Paulo. Campos foi o escolhido em uma votação dos membros do partido, mas uma decisão definitiva sobre o apoio do PPS deverá ser tomada apenas em 2014. Em março, o partido fará uma pré-convenção para analisar o rumo.

A deliberação ocorreu após um dia de debates, em que membros do partido de diversos estados defenderam outras duas posições, além do apoio a Eduardo Campos: apoio ao candidato Aécio Neves, do PSDB, ou também o lançamento de uma candidatura própria com Soninha Francine.

A decisão poderá simbolizar um rompimento com o PSDB no âmbito nacional, já que o PPS apoio as últimas duas candidaturas tucanas à presidência. Em São Paulo, o partido vai apoiar a candidatura de Geraldo Alckmin à reeleição.

Descontentes com a decisão de deliberar neste sábado sobre a posição do partido em 2014, membros do partido de MG e do RJ retiraram a defesa à candidatura de Aécio Neves e declararam apoio à candidatura própria de Soninha Francine.

Com isso, foi feita uma nova votação, mas apenas entre as duas propostas restantes: apoio ao PSB e a Eduardo Campos ou à candidatura de Soninha. Com 152 votos contra 98, foi deliberado então que em 2014, o PPS apoiará Campos nas eleições presidenciais.

Segundo o presidente do partido, Roberto Freire, se o partido tivesse que lançar uma candidatura própria, essa teria que ter começado em dezembro de 2012. “O que se indica aqui é o que é melhor para o partido, uma alternativa para enfrentar o lulopetismo”, disse.

No entanto, alguns membros, como o deputado Humberto Souto, de Minas Gerais, defenderam a necessidade de mais tempo para tomar essa decisão. “Interessa ao PPS aderir a um candidato um ano antes da eleição e ficar preso ao que vier a acontecer posteriormente? Por que não Aécio? Por que não Eduardo? Por que não Marina? Não é a hora de decidirmos isso. Como ficará o PPS amanhã se apoiar o Eduardo Campos e ele não for mais candidato porque o Lula vai se candidatar? É momento de reflexão”, disse.

Roberto Freire disse que, como militante, defende o apoio do partido a Eduardo Campos. “Minha posição é de que nós deveríamos ter um indicativo de apoio ao Eduardo Campos, sabendo que quem vai decidir isso é a convenção eleitoral no próximo ano”, afirmou. “Como presidente e como militante do partido vou seguir aquilo que o partido decidir”, complementou.

Ele deixou claro que a definição será mesmo em 2014. “O indicativo não está significando que o PPS fechou isso, mas que precisa construir uma alternativa e, para isso, foi autorizada a nova direção partidária”, disse Freire.

Fonte: Do G1, São Paulo

PSB E REDE CRIAM SITE DE SUGESTÕES E LISTAM DESAFIOS

Aliados desde 5 de outubro, a ex-senadora Marina Silva e o governador de Pernambuco, Eduardo Campos, apresentaram ontem em São Paulo uma plataforma digital que irá colher sugestões dos eleitores para a elaboração do programa de governo da coligação formada por PSB e Rede Sustentabilidade. O evento marcou o lançamento do portal “Mudando o Brasil”, no qual internautas poderão comentar e dar ideias sobre os principais pontos propostos. A ferramenta ficará no ar até 1º de fevereiro.

Segundo o documento síntese disponível no site, o objetivo da aliança é “manter as conquistas das últimas décadas e fazê-las avançar”, além de “democratizar a democracia” e “construir bases para um ciclo duradouro de desenvolvimento sustentável”. O texto aponta nove desafios para o país, resumidos em, no máximo, três parágrafos cada um.

PARA 52%, CHANCES DE EDUARDO CAMPOS SUBIRAM

O governador de Pernambuco, Eduardo Campos, presidenciável do PSB, mediu o impacto da fusão do Rede com o seu partido por meio de um levantamento do Ipesp. O instituto do sociólogo Antonio Lavareda ouviu 2 mil pessoas por telefone. Dessas, 66% afirmaram saber do ingresso de Marina Silva e do Rede no PSB. O Ipesp perguntou quantos aprovaram a união de Marina com o PSB. Responderam afirmativamente 45% e 18%, negativamente.

O Ipesp aferiu também o impacto da união nas expectativas sobre a eleição presidencial. Para 24%, as chances de vitória de Eduardo Campos cresceram muito. Para 28%, cresceram um pouco. Juntos, esses grupos somam 52%. Os demais se dividiram assim: para 20% as chances de Campos não se alteraram, para 10% elas diminuíram e 18% não opinaram.

Por Felipe Patury

MARINA SILVA CRITICA ALIANÇAS ELEITORAIS E AS CHAMA DE ‘LÓGICA PERVERSA’ EM SP

EX-SENADORA DIZ QUE APOIO AO PSB PRIORIZA CRIAÇÃO DE PROPOSTAS DE GOVERNO.
MARINA ESTEVE EM RIBEIRÃO PRETO PARA INAUGURAÇÃO DE INSTITUTO DE PSICOLOGIA.

A ex-senadora Marina Silva criticou, na noite deste sábado (12), em Ribeirão Preto (SP), a posição de políticos brasileiros que, segundo ela, criam alianças eleitorais por interesses partidários, sem levar em consideração a criação de propostas de governo. Ela chamou a atitude de “lógica perversa”, e justificou que sua filiação ao PSB – partido que deve lançar o governador de Pernambuco, Eduardo Campos, como candidato à presidência em 2014 – se trata de uma aliança programática, que prioriza a elaboração de um programa de candidatura voltado às necessidades do país.

Marina esteve na cidade para participar da inauguração do Instituto de Psicologia Avançada deRibeirão Preto (IPA-RP), unidade que deve prestar atendimento de terapia psicológica à população de baixa renda.

Indagada se poderá sair como candidata à vice-presidente nas eleições presidenciais, Marina disse não estar preocupada com posições em formação de chapa eleitoral. De acordo com a ex-senadora, a aliança com o PSB visa criar uma proposta de programa de governo que venha de encontro às necessidades do Brasil.

“Não fizemos essa discussão [de dobradinha eleitoral] porque queremos fazer uma inversão dessa lógica perversa de que primeiro as pessoas fazem uma aliança eleitoral, para ganhar a eleição, sem discutir quais são as propostas. Em um país em que temos uma realidade em que o analfabetismo voltou a crescer, problemas de infraestrutura e saneamento básico, a necessidade de um programa é fundamental. Resolvemos fazer uma aliança programática e não nos perderemos nessa história de ficar decidindo qual é o cargo”, afirma.

A ex-senadora, no entanto, confirmou o nome de Campos como candidato à presidente pelo PSB. “Tem um cargo que já está colocado, que é o do Eduardo. O Eduardo é o candidato do PSB que vinha construindo essa candidatura. Não coloquei nenhuma condicionante em relação à posição dentro de chapa. Até porque para mim, o mais importante é termos um conjunto de propostas”, diz.

Rede
Marina disse ainda que a negação do registro da Rede Sustentabilidade – proposta de fundação do partido liderada pela ex-senadora – pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) foi injusta. “É um partido que tem alta representação social, tem programa e militância. Infelizmente, a Rede não teve seu registro e isso nos fez ir para outro caminho, que foi o de buscar uma candidatura já posta para fazer uma aliança programática”, diz.

As discussões dos projetos da Rede com a filiação de Marina ao PSB estão, de acordo com a ex-senadora, focadas no programa da candidatura do partido de Campos. “Estamos adensando o programa de candidatura do PSB para que a questão da sustentabilidade e o avanço na qualidade da política possam estar presentes”, conclui.

Fonte: Do G1 Ribeirão e Franca

DATAFOLHA: EDUARDO CAMPOS É O QUE MAIS CELEBRA

Somente Eduardo Campos, governador de Pernambuco e aspirante a candidato à vaga de Dilma pelo PSB, tem de fato o que celebrar com a mais recente pesquisa de intenção de votos do Datafolha publicada neste domingo pelo jornal Folha de S. Paulo.

Qual a novidade de que Dilma se reelegeria, hoje, se enfrentasse Eduardo e Aécio? Ou de que a eleição iria para segundo turno se seus adversários fossem Marina Silva e José Serra?

Novidades:

1. Em todos os cenários, a intenção de voto em Eduardo triplicou depois do acordo firmado por ele com Marina;

2. Em um eventual segundo turno, quando informado de que Marina é a vice de Eduardo, o brasileiro elege Dilma por uma diferença de 7 a 9 pontos. Somente.

3. Eduardo transfere votos para Marina, que transfere votos para Eduardo.

4. Num segundo turno em que Marina fosse candidata a presidente, tendo Eduardo como vice, haveria empate técnico com a chapa Dilma-Michel Temer.

Foi o jornalista Fernando Rodrigues que publicou os dados acima em seu blog.

Os anões darão mais trabalho para ser derrotados do que os apressados imaginam.

Anões é como foram chamados Marina, Eduardo e Aécio por João Santana, marqueteiro de Dilma e Lula.

Fonte:  Ricardo Noblat

PT EM ESTADO DE CHOQUE

Por Ricardo Noblat

Provas de como o PT ficou atarantado com a aliança Eduardo Campos-Marina Silva.

Primeira: Dilma saiu no lucro. Antes enfrentaria Marina, Eduardo e Aécio. Agora, só Eduardo/Marina e Aécio, argumentam parceiros da presidente.

Segunda: Marina, sozinha, teria votos que não será capaz de transferir para Eduardo.

Terceira: Marina e Eduardo acabarão se desentendendo. E a chapa dos dois se desmanchará.

A essa altura, ninguém poderá garantir coisa alguma. O que se diz não passa de lances da guerra de comunicação travada entre petistas e adversários deles.

É fato, porém, que a candidatura de Eduardo se fortaleceu. E que por ora não passa de desejo a aposta no desentendimento futuro entre ele e Marina.

O melhor dos mundos para o PT seria o duelo Dilma x Aécio. PT x PSDB. A memória do passado de um contra a memória do passado do outro.

Eduardo é o candidato que mais mete medo no PT. Porque sempre foi aliado dele, conhece suas manhas, não pode ser apontado como o anti-PT ou o anti-Lula.

Não falará mal do PT, muito menos do seu líder. Reservará suas críticas para o atual governo. Provou até aqui ser mais hábil do que Aécio. E possuir mais gana de ganhar do que ele.

“Cuidado com Eduardo”, alertou Lula mais de uma vez. Em vão.

“DE ANÕES A TRATORES”

Por José Roberto de Toledo, O Estado de S.Paulo

“Dilma vai ganhar no primeiro turno porque ocorrerá uma antropofagia de anões. Vão se comer lá embaixo, e ela, sobranceira, vai planar no Olimpo”. O momento pitonisa foi de João Santana, o marqueteiro de Lula e Dilma Rousseff, para a revista Época, pouco antes de a chapa “EduMarina” ser anunciada.

Apesar de fazer previsões, Santana não tem bola de cristal. Nem ele nem ninguém anteviu que Eduardo Campos levaria Marina Silva para o seu PSB. O governador pernambucano cevou a adversária com discrição, para só dar a fisgada na última hora. Pegou-a pela fígado: ofereceu-lhe uma boa chance de vingar-se do PT, de Lula e de Dilma sem perder a pose nem o discurso – só a autonomia.

Os ditos anões não se comeram, se somaram. O resultado da operação é imprevisível. Pode ser uma potência ou uma subtração. Tudo depende de como o eleitor vai perceber a fusão. Se Marina potencializar Eduardo, a candidatura de Aécio Neves (PSDB) perde estatura. Mas Dilma ganhará um problema. Mais um, diga-se, se o marqueteiro traduziu bem o estado de espírito presidencial.

O que mais chama a atenção na frase de Santana não é verbo nem substantivo, mas o adjetivo com que descreveu Dilma. O Houaiss define “sobranceira”: “que encara as pessoas com superioridade; arrogante”. Não há melhor receita para a autofagia dos gigantes.

Por que tamanha sobrançaria?

Enquanto Marina se enredava num drama existencial-partidário, Dilma acelerava a campanha eleitoral. Literalmente. A presidente doou 7.326 máquinas pesadas para quatro de cada cinco prefeituras do Brasil. Mais de 6 mil foram entregues este ano. Há outras 11 mil para ela entregar antes da eleição. Tenta tratorar a oposição.

A ação eleitoral não se limita a dar retroescavadeiras (4,5 mil) e motoniveladoras (2 mil). A campanha de Dilma reorientou a estratégia de comunicação para desnivelar ainda mais o jogo. Sua prioridade se voltou para veículos regionais e locais. Metade das entrevistas exclusivas que Dilma concedeu a rádios desde que tomou posse ocorreram após sua popularidade despencar em julho.

Na sexta-feira, a presidente foi ao interior do Paraná. Falou só às rádios Musical FM e Maringá FM. A locutora sintetizou o que seria a entrevista: “Estamos em rede para Campo Mourão, Maringá e todos os municípios do noroeste do Paraná. Vamos falar com exclusividade com a presidenta Dilma Rousseff, que veio ao Paraná para a entrega de obras e anúncio de investimentos”.

Leia a íntegra no blog: http://goo.gl/nflLBk

MARINA DIZ QUE FOI VÍTIMA DE ‘CHAVISMO’

Na longa reunião em que comunicou a seus aliados a disposição de ingressar no PSB, Marina Silva centrou críticas no PT e no governo, dizendo haver risco de instalação no país do estilo político do presidente venezuelano Hugo Chávez, morto em março, acusado por seus críticos de perseguição contra a oposição e a imprensa.

No encontro ocorrido em sua casa, e que só terminou por volta das 5h de ontem, Marina disse que sua Rede Sustentabilidade foi vítima de “chavismo” pela tentativa de aprovação no Congresso de projeto que sufocava as novas legendas e pelo alto índice de rejeição de assinaturas de apoio em cartórios como o do ABC Paulista, reduto do PT.

Marina entra no PSB e diz que vai ‘adensar candidatura’ de Campos

“O aparelhamento do Estado e das instituições pelo PT é insuportável. O caso da Venezuela é um populismo autoritário com inspiração militarista, aqui esse fenômeno é mais sofisticado”, disse o vereador paulistano Ricardo Young (PPS), um dos presentes na reunião.

Questionada em coletiva de imprensa sobre o uso da expressão, Marina afirmou que “houve um esforço para inviabilizar” o seu partido.

“Há uma tentativa no país de tentar, de forma casuística, eliminar uma força política que legitimamente tem o direito de se constituir como um partido político. Vejo um risco de aviltamento da nossa democracia”.

No encontro com os aliados, Marina disse ainda que o PT comemorava ter “abatido ainda na pista” o “avião” da Rede. Essa reunião foi realizada logo após o encontro em que ela selou o acordo com o governador Eduardo Campos (PSB-PE).

Fonte: Folha de São Paulo