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SERRA TENTA VIABILIZAR NOVA CANDIDATURA AO PLANALTO
A queda da popularidade de Dilma Rousseff após as manifestações de junho reacendeu o desejo de José Serra de disputar a Presidência da República, algo que ele já tentou sem sucesso em 2002 e 2010. O ex-governador paulista, no entanto, recebeu do PSDB, seu partido, sinais de que só há espaço para ele em 2014 em dois cenários: disputar uma vaga na Câmara dos Deputados ou no Senado.
A saída mais provável caso queira tocar seu projeto presidencial é a filiação ao PPS do deputado Roberto Freire, que já abriu publicamente as portas da legenda para o tucano.
Nesse cenário, a prioridade de Serra passaria a ser uma aliança com o PSD do ex-prefeito Gilberto Kassab, o que daria à sua candidatura maior poder de fogo – leia-se tempo de TV. A união de PPS com PSD renderia 1 minuto e 55 segundos na propaganda eleitoral. O PSDB do senador Aécio Neves tem, sozinho, 1 minuto e 43 segundos; o PT, 2 minutos e 49 segundos; e o PP, um dos partidos mais procurados por causa de seu tempo de TV, 1 minuto e 19 segundos.
Remanescentes do grupo “serrista” e amigos dele ouvidos pelo Grupo Estado dizem que o ex-governador não conseguiria levar muitos tucanos consigo. O fracasso da fusão entre o PPS e o PMN frustrou a construção de uma “janela da infidelidade” oposicionista. Assim como ocorreu com o PSD de Kassab no lado governista, o movimento permitiria uma migração de parlamentares insatisfeitos com o governo Dilma.
O ex-governador tem uma reunião marcada com dirigentes do PSDB paulista nesta sexta-feira, 19. Uma pesquisa encomendada pelo partido no fim de junho tem sido usada por Serra como argumento de que ele ainda é uma forte alternativa. De acordo com aliados, ele aparece bem no Sul e no Centro-Oeste.
Líderes tucanos, porém, dizem que a chance de ele conseguir emplacar uma prévia interna contra Aécio é zero. O sonho dos tucanos paulistas é que o ex-governador aceite disputar uma vaga de deputado federal. Com isso, o partido resolveria dois problemas: elegeria uma grande bancada na Câmara e deixaria a vaga no Senado para um partido aliado na chapa do governador Geraldo Alckmin, que disputará a reeleição.
Uma terceira via para Serra seria se filiar ao PSD. Kassab ganhou projeção após ser alçado à condição de prefeito por Serra, de quem era vice. Depois, conseguiu se manter no cargo vencendo uma eleição contra Marta Suplicy (PT) na qual utilizou todo o staff de Serra. Na sucessão municipal de 2012, Kassab apoiou o ex-governador na sua tentativa frustrada de voltar à Prefeitura.
Hoje, porém, Kassab diz informalmente nas rodas políticas que já pagou a dívida com seu padrinho político. Sinaliza, com isso, que pretende manter um pé no governo Dilma. Até hoje, Kassab não declarou apoio formal à petista, mas seu partido conta com um ministério – nas mãos de Guilherme Afif Domingos – e costuma se alinhar à base governista. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
Fonte: Portal A Tarde
DILMA É RECEBIDA COM VAIAS NO PARANÁ
A presidente Dilma Rousseff teve uma recepção digna em Ponta Grossa. Foi vaiada por um grupo de manifestantes paranaenses. O protesto aconteceu durante a entrega de casa no Conjunto Habitacional Califórnia, na maior cidade dos Campos Gerais. Os inconformados com a administração do PT pediam o fim da corrupção no governo petista, melhores condições de trabalho nas áreas da saúde e educação e mais verbas para a cultura. Novamente Dilma fechou a cara e fez cara de poucos amigos. Ela trocou poucas palavras com o governador tucano Beto Richa, que não recebeu o mesmo tratamento vip dado a presidente. Os manifestantes foram mantidos a uma distância considerada e o cerimonial evitou o contato dela com o grupo.
Fonte: Blog do Tupan
PRESSIONADO, PT DEVE RESUMIR DECRETO DO PLEBISCITO A TRÊS TEMAS
TEXTO ABORDARÁ SISTEMA ELEITORAL, FINANCIAMENTO E PARTICIPAÇÃO POPULAR.
PRESIDENTE DILMA SUGERIU REALIZAÇÃO DE CONSULTA POPULAR COM 5 TEMAS.
Pressionado pelos únicos três partidos que ainda cogitam a realização de um plebiscito, o PT decidiu nesta terça-feira (16) reduzir o texto do projeto de decreto que convoca uma consulta popular sobre reforma política a três temas – sistema eleitoral, financiamento de campanha e mecanismos de participação popular.
A primeira versão do decreto, apresentada nesta manhã ao PSB, PDT e PCdoB, propunha que cinco perguntas fossem feitas ao eleitorado no plebiscito popular. Segundo o líder do partido, José Guimarães (CE), a decisão de reduzir os tópicos ocorreu após “ponderação” das três siglas.
“Hoje, no café da manhã, o PSB, o PDT e o próprio PCdoB ponderaram. Eu sugeri à deputada Iriny Lopes (PT-ES), que coordena o grupo de trabalho da bancada, que nós resumíssemos a três questões: sistema eleitoral, mecanismos de financiamento de campanha e mecanismos de participação popular”, afirmou.
Isolado, o PT tenta elaborar um texto de decreto legislativo para convocar o plebiscito da reforma política, conforme proposto pela presidente Dilma Rousseff. São necessárias 171 assinaturas para que o projeto seja protocolado. O documento precisará ser aprovado pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara antes de seguir para o plenário. Se for aprovado, irá em seguida para a CCJ do Senado e, depois, para o plenário.
O líder do PT afirmou que o objetivo é que o decreto esteja pronto e com as 171 assinaturas coletadas na primeira metade de agosto. “Nós queremos que em agosto, lá pelo dia 10 de agosto, a gente concretize a viabilização do decreto de convocação do plebiscito.”
Com a decisão de reduzir para três temas, o decreto que está sendo elaborado pelo PT exclui itens que Dilma sugeriu na mensagem presidencial que propunha a realização do plebiscito. Para a presidente, a consulta popular deveria abordar os seguintes pontos: financiamento público ou privado de campanha, sistema eleitoral (voto proporcional ou distrital), continuidade ou não da suplência para senador, fim ou não do voto secreto em deliberações do Congresso e continuidade ou não de coligações partidárias proporcionais.
Primeira versão
A primeira versão do decreto legislativo feita pelo PT propunha que cinco perguntas fossem feitas ao eleitor no plebiscito. A primeira trata de financiamento de campanha e diz: “Você concorda que empresas façam doações em campanhas eleitorais?”
A segunda se referia ao sistema eleitoral e indagava ao eleitor se ele preferia o sistema proporcional, o sistema distrital, o sistema misto ou o sistema majoritário. A terceira pergunta tratava de fidelidade partidária e dizia: “Você concorda que o parlamentar possa sair do partido pelo qual foi eleito sem perder o mandato?”
A quarta era sobre cota mínima para mulheres no Legislativo. A última questão dizia: “Você concorda que a população participe opinando e propondo pela internet, quanto à apresentação de propostas de emenda constitucional, projeto de lei complementar e projeto de lei ordinária?”.
Fonte: Do G1, em Brasília
MÉDICOS VÃO “ENTERRAR” DILMA E MINISTROS EM DIA DE PROTESTOS
As decisões anunciadas pelo Governo Federal na semana passada azedaram completamente a relação entre médicos e a presidente Dilma Rousseff (PT). A prova é que, dentre as manifestações marcadas para hoje em todo o país, está o “enterro” da presidente e de dois ministros relacionados às novas medidas.
Não são poucas as leis e ações do governo que estão na raiz dos protestos que devem ocorrer nesta terça-feira (16). Entre elas, o veto da presidente Dilma Rousseff a artigos importantes da lei conhecida como “Ato Médico”, a decisão de obrigar formandos de medicina a atuar por dois anos no sistema público de saúde, apresentada pelo ministro Aloizio Mercadante (Educação), e a proposta de trazer médicos estrangeiros sem revalidação de diploma para atuar em áreas isoladas, defendida pelo ministro Alexandre Padilha.
Fonte: Robson Pires
PSC USARÁ VISITA DO PAPA PARA ATACAR ABORTO E CASAMENTO GAY
O PSC não tem a menor intenção de deixar passar a oportunidade que se abrirá com a visita do papa Francisco ao Brasil. O partido planeja aproveitar a visita do pontífice, no próximo dia 22, para reforçar a campanha contra o casamento gay e o aborto.
Os dois assuntos serão levantados pelo partido na comitiva da Câmara dos Deputados que irá ao Rio de Janeiro para visita do papa. O PSC será representado no grupo de parlamentares pelo líder na Câmara, André Moura (SE), que é católico.
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Fonte: iG
IBGE CONTRATARÁ MAIS DE SETE MIL PROFISSIONAIS
AVALIAÇÃO POSITIVA DO GOVERNO DILMA CAI DE 54,2% PARA 31,3%, DIZ PESQUISA
Pesquisa foi encomendada pela CNT e realizada pelo instituto MDA.
Avaliação pessoal de Dilma caiu de 73,7%, em junho, para 49,3%.
A avaliação positiva do governo da presidente Dilma Rousseff caiu de 54,2%, em 11 de junho, para 31,3% nesta terça-feira (16), segunda pesquisa encomendada pela Confederação Nacional dos Transportes (CNT) e realizada pelo instituto MDA. É a primeira pesquisa encomendada pela instituição depois da onda de protestos que atingiu o país.
A pesquisa, divulgada nesta terça, ouviu 2.002 pessoas entre os dias 7 e 10 deste mês. As entrevistas foram realizadas em 134 municípios de 20 unidades da federação nas cinco regiões. A margem de erro é de 2,2 pontos percentuais.
De acordo com o levantamento, 6,8% dos entrevistados disseram considerar o governo da presidente Dilma “ótimo”, enquanto 24,5% o avaliam como “bom”. Consideram o governo “regular” 38,7%. O percentual dos que acham a gestão “ruim” é de 13,9%. Consideram o governo “péssimo” 15,6% dos entrevistados.
Desse modo, a avaliação “positiva” do governo, conforme os cálculos da pesquisa, atingiu 31,3%. A maioria considera a gestão “regular”- 38,7%. E 29,5% têm uma avaliação “negativa”.
O percentual de aprovação pessoal da presidente passou de 73,7%, em junho, para 49,3% em julho. Esta é a terceira vez que a CNT realiza a pesquisa com o instituto MDA.
A metodologia utilizada segue o seguinte critério, conforme a CNT: “As entrevistas são feitas de forma proporcional ao tamanho das cinco regiões e 20 unidades da federação, com sorteio aleatório de 134 municípios, com probabilidade de seleção proporcional ao tamanho considerando cotas em função do porte do município”.
Eleições 2014
A pesquisa MDA fez uma simulação da disputa da eleição presidencial de 2014. Conforme a pesquisa, num cenário em que concorressem Dilma Rousseff (PT), Aécio Neves (PSDB), Marina Silva (Rede Sustentabilidade) e Eduardo Campos (PSB), a atual presidente teria vantagem, mas menor que a verificada no levantamento de junho. Diferentemente da pesquisa anterior, a presidente não venceria no primeiro turno.
Pelo levantamento deste mês, Dilma obteria 33,4% dos votos. Marina Silva avançou nas intenções de voto e ultrapassou Aécio Neves. Ela ficaria, pelo levantamento, em segundo lugar, com 20,7%. Já o tucano ficaria em terceiro, com 15,2%. Eduardo Campos alcançaria 7,4%. Votariam em branco ou nulo 17,9% dos entrevistados. Outros 5,4% não responderam. Num segundo turno entre Dilma e Marina Silva, a atual presidente obteria 38,2% dos votos, contra 30,5% da ex-ministra do Meio Ambiente, conforme a pesquisa.
De acordo com a pesquisa, num cenário de segundo turno entre Dilma e Aécio Neves, a presidente teria vantagem, com 39,6%. O tucano receberia 26,2%. O restante dos entrevistados disse que votaria branco, nulo ou não respondeu. O levantamento mostra ainda que, se Dilma disputasse o segundo turno com Eduardo Campos, ela receberia 42,1% dos votos, contra 17,7% do atual governador de Pernambuco. Na simulação feita em junho, Dilma obteria, no primeiro turno, 52,8% votos. Aécio Neves ficaria em segundo lugar, com 17%, seguido por Marina Silva (12,5%) e Eduardo Campos (3,7%).
O levantamento MDA deste mês também fez uma pesquisa “espontânea” de intenção de voto, quando não é apresentada uma lista taxativa de candidatos. Pelos resultados, Dilma receberia 14,8% dos votos, seguida pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (10,5%), Marina Silva (5,9%), Aécio Neves (4,9%), Eduardo Campos (1,4%) e José Serra (1,2%). Pela pesquisa, o presidente do Supremo Tribunal Federal, Joaquim Barbosa, receberia 0,7% dos votos.
Manifestações
A pesquisa MDA também fez perguntas aos entrevistados sobre as manifestações que tomaram as ruas do país neste mês. De acordo com o levantamento, 84,3% aprovam os protestos, contra 13,9% que desaprovam. Pela pesquisa, a maioria dos participantes das manifestações tomou conhecimento dos movimentos pelo Facebook (60,7), outros 38,5% souberam por sites de notícia.
Grande parte dos entrevistados (40,3%) disseram que a presidente Dilma atuou de forma “regular” frente às manifestações. 21,2% consideraram a resposta de Dilma “boa”, 3,4% acharam “ótima”. Outros 14,3% consideraram a atuação “ruim” e 16,4% acharam “péssima”.
A maioria dos entrevistados- 49,7%- disse que os protestos de dirigem principalmente “aos políticos em geral”. Outros 21% afirmaram que as manifestações são contra o “sistema político no Brasil”. Quase 16% dos entrevistados disseram protestar contra a presidente da República. Outros 5,9% afirmaram que os protestos se dirigem aos governadores e prefeitos, e 2,1% disseram que são contra deputados e senadores.
Para a maioria dos entrevistados no levantamento- 40,3%- a reivindicação mais importante das manifestações é o fim da corrupção, seguida por melhorias na saúde, com 24,6%, e a reforma política, com 16,5%. Melhorias na educação foram citadas como foco dos protestos por 7,8%, e melhorias no transporte público, por 4,6%. A segurança pública foi mencionada por 3,7%.
Plebiscito e médicos
Pela pesquisa, a proposta de Dilma de realizar um plebiscito para a reforma política é apoiada por 67,9% dos entrevistados, contra 26,1% que acham que as mudanças na legislação podem avançar mais rapidamente sem esse tipo de consulta popular.
A opinião está mais dividida, contudo, com relação à ideia do governo de contratar médicos estrangeiros para atuar nas regiões pobres do país. São a favor da proposta 49,7% dos entrevistados contra 47,4% que responderam ser contra.
Indicadores sociais e econômicos
A pesquisa aponta uma piora na expectativa do brasileiro com relação aos indicadores econômicos e melhora no tocante a alguns indicadores sociais, como saúde e educação.
Pelo levantamento, o percentual da população que acreditava que o emprego melhoraria em seis meses passou de 39,6% em junho deste ano para 32% em julho. A expectativa positiva com relação ao aumento de renda passou de 35,8% para 29,6%. As duas quedas superam a margem de erro de dois pontos percentuais.
Já a expectativa sobre a situação da saúde melhorou- 31,5% acreditam que o setor terá melhoras nos próximos seis meses. Em junho, a expectativa positiva era de 26,2%. O levantamento revela ainda que 34,7% dos brasileiros acreditam em melhoras na educação, contra 33,1% na última pesquisa.
Quanto à segurança pública, houve queda na expectativa positiva- 31,6% esperam avanços nos próximos seis meses, contra 39,1% em junho.
Fonte: Do G1, em Brasília
DILMA TENTA ENGANAR EVANGÉLICOS EM REUNIÃO DE ORAÇÃO
No Brasil existe um antigo ditado que “religião e politica não se discute”. Mas quando a religião se mistura com a política, pode-se discutir?
Com muito alarde da mídia, um grupo de 16 mulheres evangélicas, incluindo pastoras e cantoras, fizeram uma reunião de oração nesta segunda-feira (15) no Palácio do Planalto. Estavam presentes a presidente Dilma Rousseff, a ministra chefe da Casa Civil Gleise Hofman, além do ministro Marcelo Crivella (Pesca e Aquicultura) e Gilberto Carvalho, ministro-chefe da Secretaria-Geral da Presidência.
Diversos jornais e redes de TV noticiaram o encontro como algo positivo, o Jornal Nacional chegou a dizer que era uma manifestação de apoio à presidente Dilma. Contudo, esse encontro pode esconder algo muito mais perigoso: a tentativa do governo em maquiar sua relação com os evangélicos.
Na eleição de 2010 ficou evidente que não seria possível a candidata Dilma se eleger sem contar com o apoio deles. José Serra exibiu em seus programas eleitorais declarações de voto de líderes influentes como Silas Malafaia e Valdemiro Santiago. A candidata Marina Silva, que ficou em terceiro lugar é missionaria da Assembleia de Deus e foi muito criticada dentro e fora do meio evangélico por suas posturas.
Uma breve retrospectiva dos acontecimentos que envolveram o deputado Pastor Marco Feliciano (PSC-SP) nos últimos tempos remete à fala dele que fora embora tenha apoiado Dilma, foi traído pelo PT (partido aliado ao PSC) e que nas próximas eleições seria diferente. Feliciano também anunciou que em 2014 a bancada evangélica deve dobrar e terá uma força muito maior no cenário politico nacional.
Mês passado, quando foi divulgado uma reunião da presidente com ativistas LGBT e representantes da “Marcha das Vadias”, Feliciano usou sua conta no Twitter para questionar “Somos ou não somos invisíveis?”. A mensagem era direcionada ao pastor Silas Malafaia, que concordou que o governo petista havia se esquecido dos evangélicos.
Agora que o Palácio “lembrou” dos evangélicos, decide chamar para uma reunião de oração várias cantoras que não tem envolvimento político. Entre elas estava Ana Paula Valadão, pastora da igreja de onde virá o futuro presidente do Brasil segundo a revelação dada num culto no final do mês passado.
Embora não tenha sido revelado tudo o que foi falado nesse encontro, a imprensa divulgou que ocorreram apresentações musicais, entre elas a de Damares que cantou o hino “Sabor de Mel”, cuja letra diz: “Deus vai te levantar das cinzas e do pó”. A cantora acrescentou ainda que “Ela [Dilma] se emocionou algumas vezes, a gente chorou juntas. Foi muito positivo… Deus está restaurando a saúde dela, porque é um momento de muita pressão. O Brasil está vivendo um momento muito delicado, e nós viemos aqui representando a igreja evangélica no Brasil e apoiando ela no que ela precisar. A gente não veio pedir nada”.
O encontro foi “costurado” pelo ministro Crivella, que é bispo da IURD e cantor gospel, que se disse “um articulador da presidenta Dilma junto ao público com o qual eu convivo desde que tinha seis anos de idade, que é o público evangélico”. Ele justificou que “é dever da presidente governar para todos” e defendeu que não há dificuldades de interlocução entre Dilma e os evangélicos, mas que o encontro demorou a sair porque “a agenda da presidente é cheia.”. Declarou ainda que o encontro não teve pauta específica, e seria uma “demonstração de apoio e solidariedade”. Na verdade, foi noticiado que a reunião desta segunda-feira é parte da estratégia do governo para dar uma resposta às manifestações que tomaram conta das ruas em vários Estados nas últimas semanas.
Segundo Marco Feliciano, esse tipo de encontro está fora do se esperava da presidente. Ele, que também é cantor gospel, firmou que foi convidado, mas preferiu não ir. “Eu não tenho nada a tratar com essa gente. Ela (Dilma) só recebeu essas lideranças porque eu e Silas Malafaia fizemos pressão, mas isso era para ter ocorrido lá atrás, não agora, depois de ter conversado com várias outras lideranças políticas. A assessoria do Gilberto Carvalho até me ligou, mas preferi não atender”.
Estranhamente, Gilberto Carvalho é o mesmo que arranjou uma enorme confusão com os evangélicos ao declarar que o PT precisava travar uma “batalha” contra os “evangélicos conservadores que têm uma visão do mundo controlada por pastores de televisão”. Mesmo tendo se desculpado posteriormente, foi duramente criticado por líderes como o senador Magno Malta (PR/ ES) que o classificou de “safado”, “mentiroso”, “irresponsável”. Agora aparece sorridente ao lado das cantoras que pertencem a esse segmento que ele desejava combater.
Ou seja, é muito importante que os cristãos não se esqueçam de todos esses fatos para não se deixarem enganar por artimanha políticas. Sim, é importante que a presidente de um país governe para todos os grupos e que receba orações pedindo que Deus lhe dê sabedoria.
Agora não se pode negar que fica difícil acreditar nas intenções religiosas de alguém que, enquanto cidadã defendia o aborto, enquanto candidata prometeu não avançar com essa questão, mas enquanto presidente hesita em vetar uma proposta que pode significar a legalização do aborto no país. O mesmo vale para a questão do casamento gay, antiga bandeira do partido da presidente e para outras questões que se chocam frontalmente com os valores cristãos. Ah, é sempre bom lembrar que as recentes pesquisas mostram que a popularidade de Dilma nunca esteve tão baixa e essas mesmas pesquisas mostram o crescimento de Marina Silva, que é evangélica e conta com a simpatia de vários grupos políticos e religiosos conservadores.
Para muitos ela pode ser a principal rival da presidente nas eleições do ano que vem. Quando Dilma busca essa repentina aproximação com os evangélicos, não é difícil perceber (e considerando os fatos expostos acima) que ela está tentando mais uma vez enganar os evangélicos, que podem ser crentes mas não precisam ser crédulos demais.
Fonte: Gospel Prime
PT PERDE APOIO NA PERIFERIA PAULISTANA, SEU ‘NÚCLEO DURO’ ELEITORAL
O Estadão destaca que a onda de descrédito que se voltou contra todos os partidos e políticos nas manifestações de junho atingiu em cheio um dos mais importantes e tradicionais redutos eleitorais do PT no País: a periferia de São Paulo. Pesquisas internas realizadas antes e após os protestos de rua, entre o início de maio e o final de junho, sinalizam uma queda abrupta da preferência do eleitorado pelo PT em toda a capital paulista. Variou de 34% para 22%.
O mais preocupante para as lideranças partidárias, porém, é que essa queda não poupou a periferia. Ali, onde a preferência petista sempre se mantém acima da média, a pesquisa de junho apontou um índice em torno de 23%, com pequenas variações de uma região para outra. Os números foram apresentados a líderes petistas, na tarde de sábado, 13, durante o encerramento de uma série de reuniões de diretórios regionais da capital, dentro do programa denominado Caravanas 2013.