O “não” dado pelo governo Dilma levou os servidores técnico-administrativos da Universidade Federal Rural do Semi-Árido (UFERSA) a votarem pela continuidade da greve. A decisão nesta quinta-feira (22), no Auditório Amâncio Ramalho, no Campus Leste da Ufersa Mossoró. Com 135 participantes, a assembleia decidiu também acatar a orientação do comando nacional e intensificar as atividades.
Na próxima quinta-feira (29), a assembleia será realizada em frente ao portão principal da Universidade, quando a partir das 6h da manhã, será interditada a entrada de veículos nas dependências da Ufersa. “Fazer greve não é apenas ficar em casa. É também participar da luta”, disse Francimar Honorato dos Santos, coordenador do Sintest/RN, sindicato da categoria.
Durante a assembleia, o coordenador geral do Sintest RN, José Rebouças da Costa, fez uma explanação da situação a nível nacional. “A greve vai continuar com a radicalização do governo em não atender nenhuma das reivindicações apresentadas pelos servidores federais da educação do país”, disse. Segundo Rebouças os reflexos já são sentidos com a queda da popularidade da presidenta Dilma a cada pesquisa.
A partir de agora, disse Francimar Honorato, é traçar novas estratégias para denunciar a sociedade o descaso do atual governo com os servidores federais. “É importante que todos participem das atividades dando mais força ao movimento”. Outras atividades estão sendo planejadas com a participação de uma barraca no “Pingo do Mei Dia”, no próximo dia 7 de junho, no Corredor Cultural, durante a abertura dos festejos juninos de Mossoró e a realização de ampla campanha de doação de sangue pelos servidores em greve.
Fonte: Blog do Carlos Santos