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ÔooH LAPADA!
DILMA NÃO DEVE IR À FINAL DA COPA DAS CONFEDERAÇÕES
Está praticamente definido que a presidente Dilma Rousseff não irá ao Maracanã assistir à final da Copa das Confederações. Na partida que foi ao estádio, na abertura do torneio, Dilma foi vaiada pelos torcedores no Mané Garrincha.
A agenda da presidente para o fim de semana está definida sem nenhuma viagem para o Rio, onde acontece a partida.
A decisão foi tomada porque a presidente tem reuniões com auxiliares no final de semana para definir as questões ligadas ao plebiscito da reforma política.
Assim, assistirá pela TV, de Brasília, o jogo que pode dar o título para a equipe nacional.
Dilma recebeu um convite da Fifa para assistir a final na tribuna de honra do Maracanã.
Pela tarde, o presidente da entidade que controla o futebol, Joseph Blatter, tinha falado que não havia recebido nenhuma resposta de Brasília.
“Mandamos o convite, mas ainda não recebi nenhuma informação. Adoraria que estivesse presente”, afirmou o cartola.
Esse é o segundo cancelamento que a presidente faz com relação à seleção brasileira. Quando o time nacional estava em Salvador, Dilma agendou um encontro com o técnico Luiz Felipe Scolari na base aérea da capital baiana, mas cancelou de última hora.
Fonte: Folha de São Paulo
#REVOLTADOBUSÃO PERCORRE OITO QUILÔMETROS EM NATAL NESTA SEXTA
PROTESTO DUROU SEIS HORAS E MEIA E CAMINHOU PELAS ZONAS LESTE E SUL.
MESMO CONSIDERANDO PACÍFICO, PM DETEVE 27 PESSOAS NO ATO.
O movimento #RevoltadoBusão percorreu mais de oito quilômetros entre as zonas Leste e Sul de Natal durante a tarde e noite desta sexta-feira (28) para reivindicar mais qualidade no transporte público. Cerca de dez mil pessoas participaram do ato, segundo a Polícia Militar. A manifestação começou por volta das 15h após a concentração na Praça Cívica, no bairro de Petrópolis, zona Leste, e terminou na BR-101, na altura do Centro Administrativo do Estado, na zona Sul, às 21h30.
A manifestação foi pacífica na maior parte do trajeto, que passou pela Câmara Municipal, desceu para o Sindicato das Empresas de Transporte Urbano (Seturn), no bairro da Ribeira, e foi até a Prefeitura de Natal, no Centro da cidade. Os momentos mais tensos ocorreram quando o grupo seguiu em caminhada para o Centro Administrativo do Estado.
Ao todo, 27 pessoas foram levadas para delegacias em Natal durante o protesto desta sexta. Os adultos preencheram um Termo Circunstanciado de Ocorrência (TCO) e foram liberados. Os menores apreendidos também foram soltos. De acordo com a Polícia Militar, eles foram presos por envolvimento em brigas e porque estavam com bombas e coqueteis Molotov.
Mesmo com as prisões, o comandante geral da PM, coronel Francisco Araújo Silva, considerou o protesto pacífico. “Novamente o ato foi tranquilo, transcorrendo na paz. Infelizmente, mais uma vez, algumas pessoas tentaram manchar o ato. Mas desta vez não conseguiram”, explicou o comandante geral. O coronel Araújo antecipou ao G1 que o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, convocou os comandantes das PMs de todo o Brasil para uma reunião no próximo dia 8 de julho, em Brasília.
Os protestos do movimento #RevoltadoBusão devem continuar. O estudante Tiago Aguiar, que integra a Comissão de Comunicação do movimento, confirmou que uma plenária está para as 17h de segunda-feira (1º) para deliberar sobre novos atos. A reunião ocorrerá no Centro de Convivência da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN).
Protesto
A concentração começou às 15h na praça Cívica, no bairro Petrópolis, zona Leste de Natal. Por volta das 15h30 os manifestantes se reuniram no centro da praça para discutir o percurso do protesto. Da praça eles seguiram em direção à Câmara Municipal de Natal e fizeram uma pequena parada em frente à casa legislativa. Os manifestantes seguiram pela rua Trairá, entraram na avenida Deodoro da Fonseca e caminharam até a frente do Sindicato das Empresas de Transportes Urbanos (Seturn).
De lá, os manifestantes subiram a rua Câmara Cascudo e foram em direção à Prefeitura de Natal. Eles fizeram uma pequena parada em frente à prefeitura, cantaram o Hino Nacional e entoaram gritos de guerra. Muitos manifestantes se dispersaram e terminaram o protesto em frente à prefeitura. Um grupo seguiu para a governadoria pela avenida Prudente de Moraes, entraram na avenida Bernardo Vieira e pegaram a avenida Salgado Filho. O trânsito ficou complicado na região com a interdição das vias (veja o vídeo acima).
Os manifestantes interditaram a BR-101 e caminharam até a entrada do Centro Administrativo, sentaram na pista principal da via no sentido Centro / Ponta Negra e permaneceram lá por cerca de 40 minutos. Por volta das 21h os manifestantes dispersaram e o tráfego na BR-101 foi liberada.
Fonte: Do G1 RN
CPI DA COPA TEM 107 ASSINATURAS EM UM DIA
O deputado Izalci (PSDB-DF) começou a recolher nesta quarta (26), na Câmara e no Senado, assinaturas para pedir a instalação de uma Comissão Paramentar de Inquérito mista, para investigar os gastos nas obras de preparação para a Copa do Mundo de 2014.
Segundo sua assessoria de imprensa, ele conseguiu no primeiro dia 107 adesões, sendo Até 14 no Senado e 93 na Câmara. São necessárias 171 assinaturas de deputados e 27 de senadores. Além desse requerimento, há outro na fila de espera da Câmara protocolado pelo deputado Romário e que pede uma CPI da CBF.
Conforme a assessoria de imprensa de Izalci, a CPI é motivada por denúncias recebidas por ele sobre supostas obras superfaturadas e suspeitas de irregularidades levantadas pelo Tribunal de Contas da União (TCU). As obras de mobilidade e as instalações temporárias em estádios também seriam investigadas.
Nota da redação – A CPI da Copa é uma das reivindicações levantadas por manifestantes em protestos pelo país. As últimas manifestações, aliás, causaram um efeito inusitado no Congresso Nacional: a celeridade em processos que costumam se arrastar. Deputados e Senadores correm para o ataque para conseguir “marcar gols” e sair “bem na foto”. “Não tenho dúvida de que o principal componente dessas manifestações pelo país é a Copa do Mundo. As pessoas se revoltam com o contraste entre a falta de hospitais e as obras superfaturadas nos estádios. A Copa aqui vai custar mais do que as últimas três juntas”, disse o senador Álvaro Dias (PSDB-PR), que já assinou o pedido.
Só no mês de junho, diversos projetos foram finalmente votados, como a PEC 37 que foi arquivada, a aprovação da destinação de royalties para educação e saúde, a inclusão da corrupção como crime hediondo e nesta quinta o projeto que prevê a expropriação de terras onde ocorra trabalho escravo foi aprovada na Comissão de Constituição de Justiça (CCJ) do Senado. É a prova de que os representantes do povo só vão realizar o papel que lhes foi confiado, se forem fiscalizados e cobrados.
Com informações do Uol e do G1.
Fonte: Portal no Ar
GASTOS COM PLEBISCITO PROPOSTO POR DILMA PODEM CHEGAR A R$ 500 MILHÕES
O plebiscito sobre a reforma política poderá ser realizado em setembro a um custo de R$ 500 milhões. A estimativa é feita por técnicos da Justiça Eleitoral que, na corrida contra o relógio, tentam calcular os gastos e o tempo necessário para preparar a consulta popular. Desde quarta-feira, 26, quando a presidente Dilma Rousseff telefonou à presidente do TSE, Cármen Lúcia Antunes Rocha, para discutir questões práticas e logísticas do plebiscito, integrantes de várias áreas do TSE estão mobilizados para avaliar as providências e os gastos.
Fonte: Robson Pires
FERNANDO HENRIQUE CARDOSO É ELEITO PARA A ACADEMIA BRASILEIRA DE LETRAS
CADEIRA 36 FICOU VAGA COM MORTE DE JOÃO DE SCANTIMBURGO.
ASSESSORIA DA ABL CONFIRMOU INFORMAÇÃO NESTA QUINTA-FEIRA (27).
Fernando Henrique Cardoso foi eleito nesta quinta-feira (27) para a Academia Brasileira de Letras (ABL). Segundo a assessoria de imprensa da ABL, ele recebeu 34 dos 39 votos possíveis e foi nomeado já na primeira votação. Votaram 24 acadêmicos presencialmente e outros 14, por cartas. Houve uma abstenção.
O ex-presidente – que teve dois mandatos, entre 1995 e 1998 e entre 1999 e 2002 – assume a cadeira 36, antes ocupada pelo jornalista e escritor paulista João de Scantimburgo, morto em março deste ano.
No mesmo mês, FHC oficializou em carta sua candidatura. A carta foi entregue pessoalmente, em nome do ex-presidente do Brasil, pelo imortal Celso Lafer, a Geraldo Holanda Cavalcanti. Ele era substituto temporário nas funções da presidente da ABL, a escritora Ana Maria Machado, que estava em viagem ao exterior. Lafer é ex-chanceler e ex-ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior do governo do PSDB.
Outros dois ex-presidentes eleitos para a ABL anteriormente foram Getúlio Vargas (nomeado em 1941 para a cadeira 37) e José Sarney (nomeado em 1980 para a cadeira 38).
Segundo nota oficial da ABL, assim que saiu o resultado da eleição, FHC recebeu na Fundação Eva Klabin, no Rio, seus novos colegas e amigos. O texto reproduz ainda uma declaração de Marcos Vinicios Villaça, presidente da instituição: “Essa eleição é um ato de respeito da Academia Brasileira de Letras à inteligência brasileira. A grande obra de Fernando Henrique Cardoso de sociólogo e cientista dá ainda mais corpo à Academia”.
Fonte: Do G1, em São Paulo
OPOSIÇÃO VÊ ‘MANOBRA DIVERSIONISTA’ EM PLEBISCITO E DEFENDE REFERENDO
PARA PSDB, DEM E PPS, REFORMA POLÍTICA É ‘COMPLEXA’ E EXIGE REFERENDO.
NOTA DE PARTIDOS DIZ QUE PLEBISCITO TENTA ENCOBRIR ‘INCAPACIDADE’ DO GOVERNO.
Partidos de oposição (PSDB, DEM e PPS) divulgaram nesta quinta-feira (27) nota na qual se dizem favoráveis à consulta popular sobre reforma política, mas não sob a forma de plebiscito.
O texto da nota classifica a proposta de plebiscito do governo de “manobra diversionista” e defende o referendo como meio para aferir o desejo do eleitorado.
“Legislação complexa, como a da reforma política, exige maior discernimento, o que só um referendo pode propiciar”, diz o texto da nota.
Pelo plebiscito, o eleitor é consultado sobre os vários pontos da reforma política, vota em relação a cada um e depois, de posse do resultado, o Congresso elabora a legislação. Pelo referendo, o Congresso debate previamente a reforma política, elabora a lei, e o eleitor vota, dizendo se é a favor ou contra o novo conjunto de normas.
“A iniciativa do plebiscito, tal como colocada hoje, é mera manobra diversionista, destinada a encobrir a incapacidade do governo de responder às cobranças dos brasileiros, criando subterfúgio para deslocar a discussão dos problemas reais do país. Tudo isso se dá enquanto se agrava o cenário econômico, com recrudescimento da inflação, pífio crescimento e acelerada perda de credibilidade do governo aos olhos dos brasileiros e do mundo”, diz o texto da nota, assinada pelos presidentes de PSDB (senador Aécio Neves), DEM (senador José Agripino) e PPS (deputado Roberto Freire).
Para os partidos de oposição, a ideia lançada pela presidente Dilma Rousseff de se realizar um processo constituinte para a reforma política – da qual o governo desistiu – foi “uma tentativa golpista”.
De acordo com o texto, agora, o que se busca é “multiplicar a polêmica em torno da realização de plebiscito sobre a reforma política. Se tivesse, de fato, desejado tratar com seriedade esta importante matéria, a presidente já teria, nesses dois anos e meio, manifestado à nação a sua proposta para o aperfeiçoamento do sistema partidário, eleitoral e político brasileiro”.
Leia abaixo a íntegra da nota dos partidos de oposição.
Nota das oposições
Os partidos de oposição ao governo federal – Democratas, PPS e PSDB – estão firmemente empenhados em buscar soluções e respostas para os problemas e anseios que os brasileiros têm manifestado nas ruas, de forma democrática e pacífica.
Por esta razão, ofereceram ao amplo debate uma agenda propositiva, que há tempos defende, com medidas práticas e factíveis de curtíssimo prazo, nos campos do imprescindível combate à corrupção, ampliação da transparência na área pública e fortalecimento das políticas nacionais de saúde, segurança, educação, infraestrutura e combate à inflação.
Os partidos de oposição denunciam e condenam a estratégia do governo federal de, ao ver derrotada a tentativa golpista de uma constituinte restrita, buscar, agora, multiplicar a polêmica em torno da realização de plebiscito sobre a reforma política. Se tivesse, de fato, desejado tratar com seriedade esta importante matéria, a presidente já teria, nesses dois anos e meio, manifestado à nação a sua proposta para o aperfeiçoamento do sistema partidário, eleitoral e político brasileiro.
Somos favoráveis à consulta popular. Mas não sob a forma plebiscitária do sim ou não. Legislação complexa, como a da reforma política, exige maior discernimento, o que só um referendo pode propiciar.
A iniciativa do plebiscito, tal como colocada hoje, é mera manobra diversionista, destinada a encobrir a incapacidade do governo de responder às cobranças dos brasileiros, criando subterfúgio para deslocar a discussão dos problemas reais do país. Tudo isso se dá enquanto se agrava o cenário econômico, com recrudescimento da inflação, pífio crescimento e acelerada perda de credibilidade do governo aos olhos dos brasileiros e do mundo.
As oposições registram que continuarão debatendo, como sempre fizeram, as questões que interessam aos brasileiros. Jamais faremos oposição ao País.
Brasília, 27 de junho de 2013
Aécio Neves – Presidente nacional do PSDB
José Agripino – Presidente nacional do Democratas
Roberto Freire – Presidente nacional do PPS
Fonte: Do G1, em Brasília
AS INSATISFAÇÕES DO PT CONTRA DILMA
Da Folha – Às voltas com insatisfações no PMDB, Dilma Rousseff foi alvo de seu próprio partido, o PT, em reunião da bancada da Câmara, anteontem. As críticas à presidente e seus ministros foram comandadas por João Paulo Cunha (SP) e Ricardo Berzoini (SP). Na mesma noite, a catarse coletiva levou a bancada a se rebelar contra a orientação do governo e votar o substitutivo de André Figueiredo (PDT-CE) no projeto que destina receita do petróleo para a educação, em vez do texto original.
No encontro, os petistas mais exaltados elencavam os “erros” da presidente. Segundo eles, Dilma estaria “colhendo os frutos que ela mesma plantou” ao desacreditar políticos e entidades como a Fifa.
José Genoino (SP) foi apaziguador: disse que a pauta proposta por Dilma após os protestos era “progressista”. Cunha, por outro lado, acusou o governo de “conservadorismo” ao ampliar desonerações para o transporte público, o que beneficiaria empresas do setor.
Em todas as intervenções, havia comparações com o governo Lula, lembrando que, “naquele tempo”, as coisas eram “diferentes”. Após a reunião, um grão-petista diz que, se for feita uma consulta secreta na bancada hoje, 90% votariam pela volta de Lula em 2014.
SENADO APROVA PROJETO QUE TORNA CORRUPÇÃO CRIME HEDIONDO
Em resposta às manifestações que se espalham pelo país, o Senado aprovou nesta quarta-feira (26) projeto que transforma a corrupção em crime hediondo.
Com a mudança, os condenados por corrupção perdem direito a anistia, indulto e pagamento de fiança para deixarem a prisão –e também terão mais dificuldades para conquistarem liberdade condicional e progressão da pena.
Manifestantes acompanham votação sobre corrupção como crime hediondo no Senado
Durante jogo do Brasil, Senado vota projeto que transforma corrupção em crime hediondo
O projeto tramita no Senado desde 2011, mas entrou na pauta do Senado depois dos protestos que mobilizam milhares de brasileiros em diversas cidades. A proposta segue para análise da Câmara.
O presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), admitiu que sua votação ocorreu como “consequência” das “vozes das ruas”.
“Temos que aproveitar esse momento para andar com algumas matérias que não tivemos condições de andar em circunstâncias normais”, disse.
O projeto torna hediondos os crimes de corrupção ativa, passiva, concussão (extorsão praticada por servidor público mesmo que fora de sua função), peculato (corrupção cometida por servidores públicos) e excesso de exação (cobrança de tributos indevidamente para fins de corrupção).
Os homicídios comuns também passam a ser crimes hediondos, segundo o projeto. Os qualificados já são enquadrados pela legislação em vigor como hediondos. A inclusão do crime ocorreu a pedido do senador José Sarney (PMDB-AP), que apresentou emenda ao texto original.
Parte dos senadores foi contra a emenda porque ela não tem relação com a corrupção, mas Sarney pressionou os colegas e viabilizou sua aprovação.
O projeto também amplia as penas previstas no Código Penal para os cinco crimes de corrupção fixados no projeto. Quem for condenado por corrupção ativa, passiva e peculato terá que cumprir pena de 4 a 12 anos de reclusão, além de pagamento de multa. Para os crimes de concussão e excesso de exação, a pena fixada é de 4 a 8 anos de reclusão e multa.
O Código Penal em vigor estabelece pena de 2 a 12 anos para crimes de corrupção, que podem ser ampliadas nos casos de crimes qualificados. Também determina que os réus têm que cumprir pelo menos dois quintos da pena em reclusão, enquanto o tempo fixado para os demais crimes é de um sexto.
Além de perder benefícios como o direito a pagamento de fiança para deixar a prisão, os crimes hediondos são considerados gravíssimos pela legislação penal –que classifica os seus agentes como insensíveis ao sofrimento físico ou moral da vítima.
Autor do projeto, o senador Pedro Taques (PDT-MT) disse que a proposta por si só não é suficiente para reduzir a corrupção, especialmente na administração pública, porque o Judiciário precisa dar agilidade nas condenações para crimes de corrupção.
“No crime de corrupção, você não pode identificar quem são as vítimas. A ideia é protegê-las por meios jurídicos. Mas para isso precisamos que os processos caminhem mais rapidamente até para a absolvição de quem não tem nada a ver com isso”, afirmou Taques.
O senador Álvaro Dias (PSDB-PR), que relatou o projeto, disse que o projeto é uma resposta à principal reivindicação dos protestos no país. “Sem dúvida, a palavra “corrupção” tem sido a mais pronunciada nas ruas pelos jovens brasileiros, e o Senado Federal dá agora, neste momento, uma resposta, ainda insuficiente, mas um passo adiante, um avanço na direção das aspirações do povo brasileiro.”
A votação do projeto durou mais de duas horas. No começo da sessão, o plenário do Senado estava cheio, com 66 senadores presentes. Depois do início do jogo do Brasil pela Copa das Confederações, cerca de 20 congressistas continuaram presentes –mas a maioria retornou após o fim da partida para aprovar o projeto de forma simbólica (sem o registro de votos no painel do Senado).
Fonte: Folha de S. Paulo
‘ME SINTO LISONJEADO, MAS NÃO TENHO VONTADE’ DE SER PRESIDENTE, DIZ BARBOSA
O presidente do STF (Supremo Tribunal Federal), Joaquim Barbosa, disse nesta terça-feira (25) que se sentiu “extremamente lisonjeado” com o resultado de pesquisa Datafolha que o colocou na liderança entre os preferidos dos manifestantes paulistanos para ocupar o cargo de presidente da República. Ele, no entanto, diminuiu o resultado.
“Eu me sinto extremamente lisonjeado, apesar de não ser político e jamais ter participado de campanha política. É excelente para a minha vida pessoal, para o meu histórico”, afirmou. “São manifestações espontâneas de algumas poucas camadas da população brasileira. Não estão representados todos os extratos da população brasileira. Isso precisa ser mitigado”, argumentou.
De acordo com o Datafolha, Barbosa foi mencionado por 30% dos entrevistados, contra 22% da ex-senadora Marina Silva, que tenta montar a rede Sustentabilidade para concorrer ao Planalto em 2014. Dilma (PT) aparece em terceiro, com 10%.
Questionado se ele consideraria a hipótese de se lançar, Barbosa disse que não.
“Não tenho a menor vontade de me lançar candidato a presidente da República. Tenho quase 41 anos de vida pública, acho que está chegando a hora. Chega.”
Fonte: Folha de São Paulo