Estamos em época de uma grande crise, não nos referimos só ao fator financeiro em questão, mas também a diversos outros como: falta de água, falta de cuidados com o meio ambiente e principalmente falta de cuidado com a vida em que queremos para nossas próximas gerações. Devemos nos considerar seres vivos, humanos e que estamos apenas de passagem por um “terreno” que não é nosso. Estamos vivos! Mas essas questões às vezes nos “matam” historicamente! Deixam-nos em uma condição de alguém desastroso ou incompetente com relação aos tratos que damos ao meio ambiente e até mesmo ao uso de benefícios como a água, por exemplo.
Sabemos da importância da preservação ambiental, dos cuidados com o futuro, para que possamos viver mais, quer seja por vaidade, quer seja por saúde, sabe-se lá Deus, as intenções de cada um. Mas que se a gente não der conta dos problemas em questão envolvendo os recursos naturais, futuramente não poderemos chorar pelo leite derramado. Mas devemos estar conscientes agora de que o choro futuro pode ser de uma geração deixada por nós que se entristecerá (e muito) por tamanha falta de cuidados (que não tivemos) com relação ao desenvolvimento sustentável do nosso país!
Com relação aos acontecimentos em Minas Gerais, consequência de uma Irresponsabilidade empresarial da CEO da Vale, Samarco, ou BHP Biliton – objetivamente responsáveis pela situação atual e seus desdobramentos, do ponto de vista ambiental, civil e provavelmente, penal. Nenhuma dessas empresas responsáveis pela construção das barragens de rejeito de mineração da Samarco apareceu diante das câmeras para prestar nenhum tipo de esclarecimento, ou oferecer qualquer tipo de informação a respeito do assunto. E os desastres continuam por ai, frente aos impactos causados pela contaminação de rios e mares. Em alguns lugares não se podem mais olhar o mar com os olhos de paz e de bonança! E sabemos que as irresponsabilidades políticas em relação a essa tragédia são enormes, as autoridades ambientais do Estado de Minas Gerais, apesar das advertências, asseveraram, na oportunidade, que tudo estava “na mais perfeita ordem” e dentro da legalidade. De onde?!
Muitos desastres ambientais acontecidos ao longo dos anos (e que acontecem diariamente) envolvem os diversos seguimentos que compõem a sociedade! Precisamos atentar para isso. Nossa realidade é outra, claro (mas não muito diferente se tratando dos cuidados com o meio ambiente). Mas que possamos viver nossa realidade, cuidar do meio ambiente, do nosso aconchego, da nossa rua. Que o lixo jogado por sobre os muros possamos coloca-los para serem jogados no caminhão coletor; que a água que desperdiçamos enquanto tomamos banho, ao passar sabonete, possa ser usada por outra pessoa de nossa família; que ao lavar as mãos desperdiçando a água possamos perceber que as mesmas mãos que desperdiçam são as mesmas que podem fechar as torneiras e evitar que nossas gerações estejam condenadas por escassez de um bem tão precioso como esse!