Como já havíamos comentado em nosso site anteriormente, no próximo dia 10 de abril, segunda que vem, acontecerá à eleição da nova diretoria do SINDSERPUP. Os eleitores aptos a votar terão das 8 da manhã às 17 horas para depositarem seu voto nas urnas.
Duas chapas compõem a disputa pelo pleto: Josadaque Carlos da chapa 01 e a professora Edimir de Medeiros, com um vasto histórico de vida sindical, experiência em LUTA pelas categorias, resolvendo voltar à disputa através da Chapa 02 – Reconstruindo a LUTA.
Confira a Lista dos apotos a votarem – SINDSERPUP no próximo dia 10. É importante levar o documento de Identificação com foto ou comprovante mensal de salário – contracheque.
Tribuna do Norte – Centenas de estudantes de Medicina de faculdades públicas e privadas, além de profissionais da área da saúde, foram às ruas na manhã de hoje (25) em protesto contra a importação de médicos de países estrangeiros sem a realização do Exame Nacional de Revalidação de Diplomas Médicos Expedidos por Instituições de Ensino Superior Estrangeiras, chamado de Revalida.
Os manifestantes se concentraram na Associação Médica do Rio Grande do Norte (AMRN), na Hermes da Fonseca, e seguiram em direção ao cruzamento do Midway, onde fizeram parada no Hospital Walfredo Gurgel, e retornaram à AMRN. A manifestação denominada “Revalida SIM!” é nacional, surgiu das redes sociais e ocorre em pelo menos treze estados brasileiros.
Essa medida de importação de médicos foi anunciada no início deste mês e gerou críticas aos ministérios da Saúde, da Educação e das Relações Exteriores. A justificativa dada pelo governo é tentar sanar o déficit de médicos na rede pública, principalmente nos hospitais do interior.
Segundo a presidente do Sindicato dos Médicos do RN (Sinmed/RN), Mônica Andrade, “não há falta de médicos, o problema é a falta de condições de trabalho e de plano de carreira”. Ela lembra também que o movimento não é contra os médicos estrangeiros, mas contrário à não realização do Revalida.
O protesto não afetou o trânsito porque manifestantes não ocuparam mais que duas faixas da avenida Hermes da Fonseca e o fluxo de veículos seguiu normalmente.
Ângela Maria Paiva Cruz se refere aos protestos realizados em Natal. Segundo a nota, UFRN manifesta preocupação e cobra apuração dos fatos.
A assessoria de comunicação da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) emitiu nota nesta quarta-feira (22), assinada pela reitora Ângela Maria Paiva Cruz, em que trata sobre os protestos realizados em Natal ao longo dos últimos dias em que manifestantes, muitos deles estudantes da instituição, se posicionam contra o aumento da passagem de ônibus na capital e cobram melhorias no sistema de transporte coletivo. Segundo a nota, a UFRN manifesta “preocupação com o tratamento dado aos movimentos reivindicatórios dos estudantes natalenses, em especial à violência sofrida por estudantes da UFRN”, além de esclarecer “que não admite e nunca admitiu a ação indiscriminada de forças policiais no espaço universitário, pois a defesa da integridade física do seu espaço territorial é indispensável ao exercício da autonomia universitária”.
Ainda de acordo com a nota, a reitora afirma que a UFRN “soma-se a outras importantes instituições democráticas da sociedade norte-riograndense na expectativa de que as autoridades competentes tomem todas as medidas cabíveis para a apuração dos fatos”, acrescentando que “a necessária preservação da ordem pública deve ser alcançada através do diálogo e prescindir do uso da violência, observando o respeito ao exercício irrestrito e harmonioso do conjunto das liberdades democráticas por todos os cidadãos”.
Abaixo, leia a íntegra da nota:
UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE
EM DEFESA DA DEMOCRACIA E DA AUTONOMIA UNIVERSITÁRIA
A UFRN tem como missão institucional assegurar a formação plena dos seus alunos, através da melhoria constante do ensino, da pesquisa e da extensão. A formação acadêmica dos nossos alunos objetiva fomentar, como partes indissociáveis, competências técnico-científicas e profissionais de alto nível e habilidades ético-políticas. Tais atributos são indispensáveis para a sua atuação como cidadãos ativos que contribuam para o desenvolvimento econômico e social e para a defesa e a ampliação da justiça social e da democracia na sociedade brasileira.
Diante dos últimos acontecimentos, a UFRN vem manifestar publicamente preocupação com o tratamento dado aos movimentos reivindicatórios dos estudantes natalenses, em especial à violência sofrida por estudantes da UFRN.
É próprio da democracia encontrar formas civilizadas e solução negociada para as divergências e os conflitos de interesses entre os diferentes grupos e atores sociais. A democracia é o ambiente apropriado para que a sociedade civil e os movimentos sociais possam expressar livremente suas aspirações e reivindicações e para que os governantes e demais autoridades constituídas busquem soluções negociadas entre as partes envolvidas e o respeito aos interesses do conjunto da sociedade.
Frente aos relatos do uso desproporcional da violência pelas forças policiais contra as manifestações dos estudantes, a UFRN soma-se a outras importantes instituições democráticas da sociedade norte-riograndense na expectativa de que as autoridades competentes tomem todas as medidas cabíveis para a apuração dos fatos. A necessária preservação da ordem pública deve ser alcançada através do diálogo e prescindir do uso da violência, observando o respeito ao exercício irrestrito e harmonioso do conjunto das liberdades democráticas por todos os cidadãos.
Neste momento, também, a UFRN esclarece que não admite e nunca admitiu a ação indiscriminada de forças policiais no espaço universitário, pois a defesa da integridade física do seu espaço territorial é indispensável ao exercício da autonomia universitária, condição elementar para assegurar a liberdade para o funcionamento pleno das atividades acadêmicas que são regularmente desenvolvidas pela comunidade universitária.
Fui informado na manhã de ontem que nossa cidade ganhará nos próximos dias mais um escritório de advocacia.
De acordo com as informações, o local de atendimento é na Rua João Francisco, nº: 142, ao lado da residência da senhora Neta, próximo a atual sede do Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Upanema.
O atendimento da advogada Arizete Menezes será nas segundas e quintas-feiras. Causas: advocacia, consultoria, assessoria juridica empresarial. Contato: (84) 9690-5555
A diretoria do Sinte-RN, para o triênio 2012 – 2015 tomou posse na manhã desta segunda-feira (25) na sede do Sindicato. A oficialização precisou ser feita de forma imediata porque a gestão 2009-2012 teve seu período legal de validade encerrado na última sexta-feira (22).
Com uma gestão encerrada e a outra ainda não iniciada oficialmente, o Sindicato estaria impedido de atuar administrativamente. O próprio sistema bancário exige as assinaturas de representantes da Entidade que atendam a obrigações estatutárias do Sindicato.
Pela primeira vez, o nome da gestão deixa de ser o nome da chapa eleita. A diretoria decidiu substituir o nome “Responsabilidade e Ação” para “Canindé Silva” em homenagem ao diretor do Sindicato, que faleceu fazendo campanha durante a campanha.
Apesar de convocada em caráter de urgência, a posse se deu com a presença dos membros da diretoria eleita e dos seus apoiadores. A morte de Canindé Silva desestimulou a realização de uma festa de posse, mas a diretoria planeja fazer uma cerimônia com a presença da categoria e de outros convidados ligados à luta da classe trabalhadora.
Nesta quinta-feira, 21 de junho, será realizada a eleição para a diretoria estadual do Sinte. Serão disponibilizadas urnas fixas nas sedes das regionais, nos núcleos municipais e na sede do sindicato, além haver urnas volantes.
A diretoria do sindicato pede à categoria que fique atenta a essa data. “Vamos fazer uma bela festa de democracia. Para isso é necessário que cada sindicalizado e cada sindicalizada participe. Vamos repercutir esse evento e votar”, diz a coordenadora geral do Sinte, Fátima Cardoso.
Para votar, é necessária a apresentação de um documento oficial com foto e do contracheque de dezembro. Os servidores aposentados também devem participar, procurando as urnas fixas nos locais indicados.
“A falta de compromisso do Governo do Estado com os funcionários empurra a categoria para uma greve”, disse a coordenadora geral do Sinte, Fátima Cardoso. O Sindicato tem buscado o diálogo, apresentado soluções para o impasse, mas as negociações em relação ao Plano de Carreira dos Funcionários não avançam, por puro desinteresse do Governo.
A secretaria de Educação, Betânia Ramalho, mantém um discurso que tem como único interesse protelar o pagamento do PCCR e a garantia de outros direitos da categoria. Diz que o Governo tem intenção de resolver essas questões, mas no momento está buscando solução para as categorias em greve. Fátima Cardoso desabafa: “por que o Governo critica as greves e nos empurra a organizar uma para nossa voz chegar até ele? Não seria mais simples que nos ouvissem nas audiências, nas reivindicações do dia-a-dia? Essa situação é desgastante, não dá mais para ficarmos acompanhando um discurso recheado de palavras bonitas que não efeito real nenhum.”.
A última audiência com a secretária, realizada no dia 15, foi mais um encontro que não respondeu às expectativas do Sinte. A reunião teve como objetivo discutir a pauta de reivindicações da categoria e buscar um consenso sobre os Planos de Carreira, mas a maioria das questões continuou sem definição.
Segundo Fátima Cardoso, a direção saiu da audiência com a sensação de que a secretária não entende que a pauta pertence a sua pasta. “Quando conversamos parecia até que o assunto não tinha relação com a SEEC, mas nada disso irá desalentar a direção deste Sindicato, pois sabemos qual o caminho a percorrer.”, disse. Naquela audiência foram discutidos:
Pagamento das outras parcelas do Plano de Carreira;
Pagamento da primeira parcela do Plano a quem nunca recebeu;
Correção da tabela salarial em 14,13% do PCCR;
Reativar o Conselho Político do Pro-funcionário;
Pagamento dos processos que foram encaminhados pela comissão do Plano para serem liquidados.
Fátima Cardoso afirmou que a resposta da secretária foi de que o Governo cuidará dos profissionais que estão em greve, deixando claro que a gestão não tem qualquer compromisso com a categoria. “É preciso que os Funcionários atendam ao chamado do Sinte para participação nas atividades de luta, pois ela precisa ser fortalecida. O momento é definição. Precisamos ser mais enfáticos, já que o Governo se faz surdo diante das nossas reivindicações. O que pedimos não é favor. É o cumprimento de uma obrigação que é do Estado.
Vale lembrar ainda que na audiência anterior, realizada em fevereiro, a secretária assumiu o compromisso de consultar a comissão de enquadramento e estudar a situação. Mais de 60 dias se passaram e nada de resposta para o impasse. “A pauta é a mesma, a situação é a mesma. Não há mais o que se apresentar ao Governo e a nossa parte foi feita durante muito tempo para evitar uma paralisação. Agora essa negociação eterna ficou insustentável. É preciso falar com a única linguagem que o Governo entende: greve!”, finalizou a dirigente.
O Diário Oficial da União publica hoje (18) o veto da presidenta Dilma Rousseff à venda de remédios que não exijam prescrição médica em supermercados, armazéns, empórios, lojas de conveniência e similares.
De acordo com o texto, a liberação dificultaria o controle sobre a comercialização, assim como poderia estimular a automedicação e o uso indiscriminado, prejudicando a saúde pública. A decisão considerou a análise dos ministérios da Saúde e da Justiça.
A possível liberação da venda de medicamentos sem prescrição em supermercados preocupou o setor farmacêutico. O Sindicato do Comércio Varejista de Produtos Farmacêuticos de São Paulo (Sincofarma) ameaçou recorrer ao Judiciário, caso a presidenta não vetasse parte do Projeto de Lei de Conversão (PLV) 7/2012.
Sindicato dos Trabalhadores em Educação Pública do RN (Sinte/RN) e o Município de Natal não chegaram a um acordo durante a terceira audiência de conciliação realizada na tarde de hoje (02). Isso porque o sindicato não aceitou a proposta apresentada pelo procurador geral adjunto do município, Eider Nogueira Mendes Neto.
Ele propôs o atendimento ao pleito dos servidores quando houvesse reserva no orçamento do município, sem repercussões sobre o limite prudencial a que se refere a Lei de Responsabilidade Fiscal, a acontecer após a publicação dos balanços financeiros, o que deve acontecer no segundo quadrimestre do atual exercício financeiro. O procurador disse ainda que em virtude da Lei Eleitoral, o município não pode implementar reajustes salariais para o Sinte/RN ou outra categoria.
A representante do Sindicato dos Trabalhadores em Educação Pública do RN, Fátima Cardoso não aceitou a proposta do município porque, segundo ela, vários acordos e leis realizados anteriormente não foram cumpridos pelo município.
Como não houve conciliação entre as partes, o relator do processo, desembargador Expedito Ferreira, deu vistas do processo ao Ministério Público para que a instituição se manifeste a respeito da ação. Só depois de receber novamente o processo, o desembargador vai analisar os pedidos feitos na ação, como por exemplo, a suspensão da multa diária de R$10 mil reais a ser paga pelo Sinte/RN em caso de descumprimento da decisão – proferida em 11 de abril pelo próprio desembargador – determinando o fim da greve dos professores municipais.
Nesta quinta-feira (03), o Sinte/RN realizará uma assembleia para decidir se os professores continuam ou suspendem a greve da categoria que começou no dia 30 de março.
Se o ano de 2011 foi conturbado para o governo Rosalba Ciarlini (DEM) na relação com os servidores estaduais, 2012 poderá ser ainda pior. Os sindicatos da Educação (Sinte/RN), dos funcionários da Administração Indireta (Sinai/RN) e dos Médicos (Sinmed/RN) não aceitaram o argumento do secretário-chefe da Casa Civil, Anselmo Carvalho, para o governo não conceder os aumentos previstos nos Planos de Cargos, Carreira e Salários (PCCS) dos servidores. Os sindicalistas ameaçam fazer uma onda de manifestações.
Segundo Carvalho, uma das medidas do governo, que usa 48,15% de sua receita no pagamento da folha dos servidores públicos, para se adequar ao limite prudencial (46,55%) e não ultrapassar o valor máximo permitido pela Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF), que é 49%, será não conceder os aumentos previstos nos PCCS’s aprovados pela Assembleia Legislativa em 2010. Ele disse que não há expectativa para colocar os planos em prática.