PT SUPERA O PMDB EM FISIOLOGISMO E RACHA BASE

A ganância do PT por cargos no governo federal, aproveitando-se dos índices de aprovação da presidenta Dilma, está rachando a base aliada no Congresso. Onze dos principais ministérios foram entregues ao PT-SP. O PMDB se queixa de que foram transferidas para o PT algumas das suas posições mais importantes, como o Ministério da Saúde, por exemplo. Indóceis, os peemedebistas estão ameaçando uma rebelião.
 
Palanque pobre…A preocupação do PMDB tem a ver com a eleição municipal deste ano: sem espaço no governo, os candidatos do partido terão dificuldades.
 
Derrota premiada…O PT de São Paulo, o mais fisiológico, perde todas as disputas majoritárias, mas controla a maioria dos cargos no governo.
 
Dois pesos…Expressão máxima do fisiologismo do PT-SP, Aloizio Mercadante perdeu eleição no primeiro turno, e já ocupa seu segundo ministério.
 
…duas medidas…O ex-ministro Helio Costa (PMDB) levou a disputa ao segundo turno, em Minas, mas permanece no limbo, desprezado pelo governo Dilma.(CLÁUDIO HUMBERTO)

CARTILHA EXPLICA ‘MODELO PETISTA’ DE CONCESSÃO

Inconformados com as provocações dos partidos de oposição de que enfim se renderam às privatizações, os petistas montaram um dicionário só para tentar explicar o que eles consideram diferenças fundamentais entre o que está fazendo a presidente Dilma Rousseff e o que fez o ex-presidente Fernando Henrique Cardos ao transferir patrimônio público para a iniciativa privada. 

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A preocupação do PT com o tema chegou a tal ponto que o gabinete da liderança do partido no Senado publicou uma cartilha só para explicar as diferenças entre “concessão” e “privatização”. A cartilha foi divulgada na quarta-feira à noite, depois que os senadores tucanos Aloysio Nunes Ferreira (SP), Aécio Neves (MG) e Ciro Miranda (GO) passaram a dar gargalhadas no plenário do Senado toda vez que um petista falava da “concessão” dos aeroportos de Brasília, Campinas e São Paulo. Realizado na segunda-feira, o leilão rendeu à União R$ 24,5 bilhões.
O título da cartilha da liderança do PT é: “Por que concessão para exploração não é o mesmo que privatização”. De acordo com o conceito dos petistas, “a privatização vende os bens da empresa estatal, o patrimônio público, e transfere a exploração da atividade econômica dessa estatal para o capital privado”. “A privatização nada mais é do que transferir para o setor privado a titularidade e gestão de empresas que até então pertenciam ao Estado”, afirma o texto.
Já a concessão, segundo a cartilha dos petistas, “prevê que os bens e serviços a serem explorados serão devolvidos ao Estado ao final do contrato – ou a qualquer momento, se o governo julgar a retomada da exploração dos serviços como de interesse público”. Além “dessa enorme diferença entre um e outro”, afirma a cartilha, “o governo do PT manteve a Infraero, uma empresa do governo federal que terá 49% do capital no controle das empresas que vão explorar os serviços nos três aeroportos”.
Debate. Para Aloysio Nunes, “o PT finalmente saiu do armário”. Durante um debate em plenário com o senador Lindbergh Farias (PT-RJ), na quarta-feira, o tucano disse que quem “alardeou o tempo todo a absoluta identidade ontológica entre privatização e concessão foi o PT”. Ele lembrou que, na campanha para governador de São Paulo, em 2010, o candidato petista Aloizio Mercadante, atual Ministro da Educação, atacava o tempo todo a privatização das estradas paulistas – que foram entregues em regime de concessão.
“Essa cantilena vai acabar, porque os senhores reconheceram – e eu acho isso positivo – que é preciso abrir espaço para a iniciativa privada em lugares onde é preciso investimento, e o Poder Público não tem capacidade gerencial nem dinheiro suficiente para isso”, afirmou Aloysio. Ele disse lamentar que as agências reguladoras, “que deveriam cuidar do bom cumprimento dos contratos de concessão, tenham sido, de certa forma, privatizadas pelos governos do PT, uma vez que foram seus cargos de direção entregues a grupos políticos, a chefes políticos, a partidos políticos, privatizando algo que deveria ser uma instituição do Estado”.
Fonte: Estadão

DILMA ROUSSEFF NOMEIA ATIVISTA PRÓ-ABORTO COMO MINISTRA, IGNORANDO COMPROMISSO DE CAMPANHA COM EVANGÉLICOS.

A nova ministra da Secretaria de Políticas Públicas para Mulheres, Eleonora Menicucci, será empossada na próxima sexta-feira, 10/02, em substituição à ex-ministra Iriny Lopes, que saiu do cargo para disputar as eleições municipais.
Eleonora Menicucci é favorável ao aborto e segundo informações do jornal Folha de S. Paulo admite ter se submetido ao procedimento em duas ocasiões. Para ela, o tema “aborto é uma questão de saúde pública, como o crack, as drogas, a dengue, HIV e todas as doenças infectocontagiosas”.
Anteriormente, Eleonora havia afirmado que sua luta pró-aborto se baseia na intenção de evitar mortes: “minha luta para que nenhuma mulher neste país morra por morte materna só me fortalece”. Em 2007, declarou à revista TPM que se relaciona com homens e mulheres, e se disse orgulhosa de sua filha, que é homossexual.
Na entrevista coletiva concedida ontem à imprensa, evitou falar sobre suas convicções pessoais a respeito do tema, e disse que ao aceitar o convite da presidente Dilma Rousseff, sua postura como ministra passa a ser a postura do governo e que o tema é de responsabilidade do Poder Legislativo.
Durante a campanha presidencial, a então candidata Dilma Rousseff defendeu-se das acusações de ser favorável à legalização do aborto afirmando que se fosse eleita, não iria propor a aprovação de uma lei que legalizasse o procedimento, e que não convidaria para sua equipe nenhum político que fosse abertamente favorável ao tema.
Fonte: Gospel+

LULA ENTREGA SUA DEFESA EM AÇÃO DE IMPROBIDADE LIGADA AO MENSALÃO

O ex-presidente Lula disse que não houve promoção pessoal ao mandar a beneficiários do INSS, em 2004, uma carta sobre a possibilidade de obter empréstimos consignados a juros menores. A defesa de Lula, revelada ontem pelo jornal “O Estado de S. Paulo”, consta de ação em que é acusado de improbidade administrativa pelo Ministério Público Federal. Na ação, elaborada em fevereiro de 2011 e sem decisão da Justiça, a Procuradoria em Brasília pede que Lula e o ex-ministro Amir Lando (Previdência) devolvam aos cofres públicos R$ 9,5 milhões. A ação relaciona indiretamente Lula ao mensalão, por causa do banco BMG, acusado de realizar empréstimos irregulares ao PT e ao empresário Marcos Valério. A Justiça Federal aguarda a manifestação da defesa de Amir Lando para concluir o caso -se aceita ou arquiva a ação da Procuradoria. A pena pode ser indisponibilidade de bens. (Folha)

VATICANO: IGREJA CATÓLICA ADMITE 4 MIL CASOS DE PEDOFILIA


Cerca de 4 mil casos de abusos sexuais a menores praticados por padres foram denunciados para a Congregação para a Doutrina da Fé nos últimos dez anos, relatou William Levada, prefeito da instituição e responsável pelas investigações, admitindo que a resposta da Igreja foi “inadequada”.

As declarações de Levada foram dadas durante a abertura de um simpósio sobre pedofilia, na Universidade Gregoriana de Roma, que ocorre até 9 de fevereiro e reúne lideranças religiosas. Durante discurso o prefeito leu uma mensagem do papa Bento XVI, em que o pontífice afirma que a cura das vítimas deve ser “a preocupação prioritária” da comunidade cristã e que isso deve caminhar paralelamente a uma “profunda renovação da igreja em todos os níveis”.


Levada fez questão de ressaltar a luta de Joseph Ratzinger contra abuso de menores desde quando era cardeal. O prefeito afirmou que Bento XVI sofreu duros ataques por parte da imprensa nos últimos anos, “quando deveria ter recebido a gratidão de toda a igreja e de fora dela” pelo trabalho prestado e sua postura de “tolerância zero” com a pedofilia.


Mesmo assim, o prefeito admitiu que as 4 mil denúncias “evidenciaram a inadequada e insuficiente resposta da Igreja”. “A Igreja tem a obrigação de cooperar com a lei civil e denunciar esses crimes às autoridades competentes”, defendeu Levada.


Fonte: Veja

JUSTIÇA MANDA SENADO DEVOLVER MILHÕES EM HORA EXTRA

O Senado viveu a pior crise de sua história em 2009. Naquele ano, notícias de desmandos correram o país, em processo que revelou o caso dos atos secretos e quase culminou com a queda do atual presidente da Casa, José Sarney (PMDB-AP), que ocupou o posto em duas gestões anteriores – ele chegou a enfrentar 11 representações no Conselho de Ética, todas arquivadas. Sindicância interna evidenciou que um grupo há décadas instalado na cúpula institucional não dava, entre outras irregularidades, a devida publicidade a movimentações administrativas, como exige a lei. O procedimento permitia, entre outros desvios, nomeações sem concurso, concessão de gratificações sem qualquer critério e pagamento de horas extras sem merecimento. Três anos depois, a conta começa a ser cobrada: confirmando decisão preliminar, a juíza Vânia Hack de Almeida, da Justiça Federal do Rio Grande do Sul, determinou a devolução aos cofres públicos de R$ 6.252.008,92 pagos a 3.883 funcionários como adicional de hora extra, em janeiro de 2009, época de recesso parlamentar no Senado. No final de janeiro, o Senado fez circular comunicado para que a sentença fosse acatada. Leia mais no Congresso em Foco.

NÃO HÁ ESPAÇO PARA A LEGALIZAÇÃO DO ABORTO, DIZ PRESIDENTE DA CÂMARA

Publicado por Robson Pires
O presidente da Câmara, deputado Marco Maia, disse nesta terça-feira (7) que não há ainda espaço político no Legislativo para a retomada do debate sobre a legalização do aborto no País.
A declaração de Maia veio em resposta às afirmações feitas pela professora e socióloga Eleonora Menicucci, indicada pela presidente Dilma Rousseff para assumir a Secretaria de Políticas para as Mulheres. Menicucci disse, em entrevista à imprensa, que a discussão sobre legalização ou descriminalização do aborto é uma matéria que não diz respeito ao Executivo, mas ao Legislativo.
Segundo Marco Maia, vários assuntos, como o casamento homoafetivo, não têm consenso entre os parlamentares, mas devem continuar sendo debatidos. “É bom que todos tenham uma opinião, que as pessoas se expressem, que dialoguem sobre esses temas. Isso pode, no futuro, quem sabe, contribuir para que uma maioria do País oriente a votação aqui na Câmara dos Deputados”, defendeu.

POLÍTICA: DRAMA PETISTA

PT estaria buscando aliança com PSD para atrair voto dos evangélicos, que segundo jornalista, estariam pretendendo atrapalhar campanha petista.
As eleições municipais de 2012 poderão mostrar um quadro de confronto entre lideranças evangélicas e o Partido dos Trabalhadores. Recentemente, um dos homens mais influentes do partido, afirmou que é preciso calar as lideranças evangélicas para que o PT consiga por em prática seu projeto de governo.
Em São Paulo, o prefeito Gilberto Kassab tenta montar uma aliança entre seu partido, o PSD e o PT para vencer as próximas eleições municipais. O candidato do PT, definido com o apoio do ex-presidente Lula, é o ex-ministro da Educação, Fernando Haddad, responsável pelo Kit-Gay que seria distribuído nas escolas públicas e foi vetado pela presidente Dilma depois de muita pressão dos líderes evangélicos, como o senador Magno Malta e o pastor Silas Malafaia.
Há, por parte de Kassab, a esperança de que ele consiga atrair os votos dos evangélicos, e segundo informações do “Blog do Josias”, no portal Uol, o prefeito paulistano garante ter alianças com pastores de grande influência no meio evangélico, como o pastor Silas Malafaia.
Entre os políticos do PSD estão, por exemplo, o irmão do pastor Silas Malafaia, Samuel Malafaia; Arolde Oliveira, economista, político e um dos donos da MK Music; Marcos Soares, filho do missionário R. R. Soares; e Marcelo Aguiar, cantor gospel que recentemente trocou a Igreja Renascer pela Assembleia de Deus Brás, do pastor Samuel Ferreira.
Segundo o jornalista Lauro Jardim, do Radar On Line da revista Veja, embora tanto PT quanto PSD desejem formar aliança, as lideranças evangélicas pretendem infernizar a vida do PT e seu candidato, Fernando Haddad, por conta de seu famoso Kit-Gay.
Fonte: Gospel+

GREVE DA PM: NETO PEDE EQUILÍBRIO DE TODOS OS LADOS

Neto diz que oposição torce pelo fim da greve
O líder do Democratas na Câmara Federal, deputado ACM Neto, pediu hoje (6) “equilíbrio de todos os lados envolvidos” na greve dos policiais militares da Bahia. “A situação está chegando a um nível de tensão muito alto e mais de cem pessoas já foram mortas em Salvador e região metropolitana depois que esse movimento grevista teve início. O momento agora é de calma e tranquilidade. Nenhum dos lados pode radicalizar para que vidas sejam poupadas”, afirmou ACM Neto.
O deputado pediu que o governo baiano, o Exército e os grevistas atuem com “prudência” e “se esforcem ao extremo para resolver o impasse com diálogo e negociação”. “A população está sendo por demais penalizada e o medo, que já vivia no coração dos baianos por conta do crescimento da violência na cidade e no estado, está impedindo as pessoas de trabalharem, estudarem e se locomoverem”.
ACM Neto afirmou que a oposição “está torcendo para que o diálogo prevaleça e o movimento grevista tenha um fim o quanto antes”. “Como o PT fazia no passado e fez durante a greve da PM em 2001, nós não torcemos para que o pior aconteça. Queremos uma solução imediata para o problema e estamos dispostos a colaborar no que for possível para que a greve termine logo”.

Fonte: http://www.acmneto.com.br/