PRESIDENTE DO SENADO DEFENDE MAIS RIGOR NAS PENAS DE HOMICÍDIOS

Presidente José Sarney (PMDB), quer mais dureza nas penas de homicídio.

Na última quarta (07), o presidente do Senado Federal, José Sarney (PMDB-AP), realizou seu pronunciamento e também apresentou um projeto que visa endurecer mais as penas de homicídios no Brasil.

O senador disse estar amargurado e indignado com os números, que deveriam envergonhar a todo o país. Na avaliação de Sarney, matar tornou-se uma “banalidade”. Com a proposta de mudar este cenário, o senador anunciou a apresentação do Projeto de Lei do Senado 38/2012, de sua autoria, que propõe um endurecimento das leis que tratam de homicídio no país.

O segundo ponto do projeto é o aumento das penas para homicidas. O homicídio simples, que atualmente tem pena de 6 a 20 anos, passaria a ter de pena de reclusão, de 8 a 24 anos. Já a o homicídio culposo, que hoje tem pena de detenção, de 1 a 3 anos, passaria a pena de reclusão, de 2 a 5 anos. Outra mudança proposta por José Sarney trata do flagrante por crime de lesão corporal seguida de morte, homicídio ou de latrocínio. A prisão nesses casos seria convertida em preventiva, impedindo que o autor do crime possa responder ao processo em liberdade.

“A legislação brasileira não pode banalizar, como vem ocorrendo, o crime que é considerado o mais grave em todas as legislações do mundo civilizado. Acreditamos que as alterações legislativas propostas oferecem respostas proporcionais à extrema gravidade do crime de homicídio”, disse Sarney.

Fonte: Agência Senado

VERGONHA: GERAL COMISSÃO DO NOVO CÓDIGO PENAL AMPLIA REGRAS PARA ABORTO LEGAL

Publicado por Robson Pires
A comissão de juristas nomeada pelo Senado que elabora o anteprojeto de lei de um novo Código Penal aprovou nesta sexta-feira um texto que propõe o aumento das possibilidades para que uma mulher possa realizar abortos sem que a prática seja considerada crime.
O anteprojeto também contempla modificações que atingem outros crimes contra a vida e a honra, como eutanásia, estupro presumido e infrações graves de trânsito.
A principal inovação na legislação sobre aborto é que uma gestante poderá interromper a gravidez até 12 semanas de gestação, caso um médico ou psicólogo avalie que ela não tem condições “para arcar com a maternidade”.
A intenção é a de que, para autorizar o aborto, seja necessário um laudo médico ou uma avaliação psicológica dentro de normas que serão regulamentadas pelo Conselho Federal de Medicina. “A ideia não é permitir que o aborto seja feito por qualquer razão arbitrária ou egoística”, afirmou Juliana Belloque, defensora pública do Estado de São Paulo e integrante da comissão. No entanto, abre tantas possibilidades que deve virar uma batalha política no Congresso.
A comissão está preocupada em dar guarida a mulheres em situações extremas, como adolescentes e mulheres pobres com vários filhos. “A ideia não é vulgarizar a prática, é disseminá-la de maneira não criteriosa”, disse Juliana, para quem o aborto é uma questão de saúde pública – 1 milhão mulheres realizam a prática clandestinamente por ano no País.
O anteprojeto também garante às mulheres que possam interromper uma gestação até os dois meses de um anencéfalo ou de um feto que tenha graves e incuráveis anomalias para viver.
Do blog de Ricardo Noblat

EM CRISE COM BASE, DILMA PEDE COALIZÃO FORTE E DIZ QUE CABE A ELA MONTAR EQUIPE

Menos de 24 horas após se encontrar com o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, em São Bernardo do Campo, a presidente Dilma Rousseff fez um apelo à união dos partidos que compõem a base aliada, falou sobre o “fardo” de governar, chorou e destacou a importância de uma “coalizão forte” para dividir essa tarefa. Instruída por Lula a cuidar mais da política para evitar novas rebeliões, Dilma usou ontem a cerimônia de posse do ministro da Pesca, Marcelo Crivella (PRB), para tentar pôr um freio de arrumação na crise. “Nós precisamos de uma coalizão forte para promover as mudanças que julgamos necessárias ao País. E para que, de resto, possamos fazer aquilo que nós somos eleitos para fazer, aquilo que o povo brasileiro espera de nós e, sobretudo, aquilo que é imprescindível que nós façamos”, discursou a presidente, no Palácio do Planalto. Ela citou 11 vezes o termo “coalizão”e disse que “graças a Deus” tem uma base que a apoia. 
Fonte: Estadão

MINISTRO MARCELO CRIVELLA AFIRMA QUE SUA NOMEAÇÃO NÃO GARANTE APOIO DOS EVANGÉLICOS AO GOVERNO DE DILMA ROUSSEFF

O recém-empossado ministro da pesca, Marcelo Crivella, bispo licenciado da Igreja Universal do Reino de Deus, afirmou que sua nomeação não foi indicação da bancada evangélica, e sim, de seu partido, o PRB, que faz parte da base aliada do governo.
Crivella afirmou que sua nomeação também não garante o apoio dos evangélicos ao governo da presidente Dilma Rousseff, pois a bancada evangélica se guia por princípios: “Para os evangélicos, a questão do aborto, do casamento, da família, é muito importante. Ela pode colocar todo o ministério evangélico que, se ela aprovar leis que são contra a família e contra a vida, vai perder o apoio dos evangélicos. Nesse caso, não tem santo que ajude”, afirmou o ministro.

Sob críticas da indústria pesqueira, que foi contrária à nomeação por entender que o Ministério da Pesca virou “moeda de troca política”, Marcelo Crivella disse que “vai aprender com técnicos” os assuntos e diretrizes do ramo: “Não estou indo para o ministério para pescar, e sim para trabalhar. Eu sei que lá tem muitos técnicos bons, bons pescadores”, afirmou.
Perante as críticas, a presidente Dilma Rousseff respondeu dizendo que a troca foi feita de forma a manter unida sua base política, que a permite governar o país. Segundo o G1, a presidente chorou e disse que “infelizmente” foi obrigada a fazer a troca, e que acredita que o novo ministro, Marcelo Crivella, atuará bem em suas funções: “Tenho certeza que o Crivella vai acrescentar muito às nossas minhocas colocadas no anzol”, brincou.
Crivella também afirmou que não vê sua nomeação como forma de pressão para que os evangélicos deixem de criticar o ex-ministro da Educação Fernando Haddad, candidato do PT à Prefeitura de São Paulo. Haddad tem forte oposição dos evangélicos por ser incentivador do kit-gay que seria distribuído nas escolas públicas do país.
Fonte: Gospel+

COMISSÃO ESPECIAL APROVA LEI GERAL DA COPA. ABAIXO A INSTITUCIONALIDADE!

A Lei Geral da Copa do Mundo foi aprovada na comissão especial. Há alguns anos, o que vai lá provocaria a indignação de muita gente preocupada com a legalidade. Hoje não! Estamos nos acostumando à informalidade institucional. Voltarei ao assunto de madrugada. Leiam trechos do que informa Nathalia Passarinho, no Portal G1:

A comissão especial da Câmara dos Deputados aprovou nesta terça-feira (28) o texto-base da Lei Geral da Copa, que estabelece regras sobre a venda de ingressos, comercialização de bebidas e garantias aos patrocinadores do mundial. Os deputados ainda vão analisar os destaques (alterações), que serão votados em separado nesta quarta (29). O projeto ainda deverá passar por votação no plenário da Câmara, antes de ser apreciado pelo Senado. Só depois, vai à sanção presidencial. O texto do relator da matéria na comissão especial, deputado Vicente Cândido (PT-SP), estabelece a venda de meia-entrada apenas para idosos e 300 mil ingressos populares para estudantes e beneficiários de programas de transferência de renda. Pela proposta, pessoas com mais de 60 anos também estão incluídas entre os beneficiários da chamada “categoria 4″, de ingressos baratos (previstos para serem vendidos a este grupo por US$ 25, cerca de R$ 43, na cotação atual). A Copa do Mundo terá quatro categorias de ingressos, sendo que a “categoria 1″ será a mais cara.

De acordo com o deputado Vicente Cândido, a “categoria 4″ terá entradas a US$ 50, mas estudantes, idosos e beneficiários de programas de transferência de renda pagarão metade desse valor. Os ingressos da “categoria 3″, segundo o deputado, custarão cerca de US$ 100, a “categoria 2″ deverá ter entradas a US$ 450, e os ingressos da “categoria 1″ custarão em torno de US$ 900. O novo texto da Lei Geral da Copa estabelece que a Federação Internacional de Futebol (Fifa) deverá sortear os ingressos populares “prioritariamente” entre estudantes, idosos e beneficiários de programas de transferência de renda que se candidatarem. O texto prevê a possibilidade de que mais ingressos, além dos 300 mil, sejam vendidos na “categoria 4″, para qualquer pessoa. Neste caso, porém, o valor subiria para US$ 50 (cerca de R$ 85).
A proposta afasta a incidência de outras leis federais ou estaduais que estabeleçam meia-entrada. Com isso, se for aprovado o Estatuto da Juventude, que prevê meia-entrada para estudantes de todo o país, a legislação não teria validade durante os jogos da Copa do Mundo. O estatuto foi aprovado neste mês na Comissão de Constituição e Justiça do Senado e ainda precisa passar por três comissões antes de ser apreciado em plenário. “As disposições constantes de lei federal, estadual ou municipal referentes a descontos, gratuidades ou outras preferências aplicáveis aos ingressos ou outros tipos de entradas para atividades esportivas, artísticas ou culturais e de lazer não se aplicam aos eventos”, destaca o texto atual da Lei Geral da Copa.
Indígenas
O texto de Vicente Cândido diz ainda que os “ingressos para indígenas e proprietários de armas de fogo” que aderirem a campanhas de desarmamento serão “objeto de acordo” com a Fifa. Sindicalistas, liderados pelo deputado Paulo Pereira da Silva (PDT-SP), presidente da Força Sindical, defendem ingressos gratuitos para os trabalhadores que construíram os estádios da Copa. Apesar dessa previsão não constar no texto, Vicente Cândido disse que a Fifa se comprometeu a dar ingressos gratuitamente para essas categorias.

A proposta aprovada na comissão especial também diz que “os entes federados e a Fifa poderão celebrar acordos para viabilizar o acesso e a venda de ingressos para pessoas portadoras de deficiência, considerada a existência de instalações adequadas e específicas nos locais oficiais de competição.” O texto prevê ainda a exigência de venda de ingressos da “categoria 4″ na Copa das Confederações. “A Fifa colocará à disposição, para as partidas da Copa das Confederações de 2013, no decurso das diversas fases de venda, ao menos, 50 mil ingressos da categoria 4″, diz o texto.
Bebidas
A proposta aprovada pela comissão especial autoriza a venda de bebidas alcoólicas nos estádios durante os jogos da Copa do Mundo. O texto não estende a liberação para outros campeonatos. O Estatuto do Torcedor veta a presença nos estádios de “bebidas ou substâncias proibidas ou suscetíveis de gerar ou possibilitar a prática de atos de violência”. De acordo com o parecer de Cândido, a “venda e o consumo de bebidas, em especial as alcoólicas, nos locais de oficiais de competição, são admitidos desde que o produto esteja acondicionado em copos de plástico, vedado o uso de qualquer outro tipo de embalagem.” A liberação de álcool na Copa do Mundo é uma das exigências da Fifa, já que alguns patrocinadores do campeonato são empresas fabricantes de bebidas.
(…)

Férias escolares

O texto aprovado pela comissão especial altera ainda o período de férias escolares em 2014 para que não haja aulas durante a Copa do Mundo. “Em 2014, os Sistemas de Ensino deverão ajustar os calendários escolares de forma que as férias escolares decorrentes do encerramento das atividades letivas do primeiro semestre do ano, nos estabelecimentos de ensino das redes pública e privada, abranjam todo o período entre a abertura e o encerramento da Copa do Mundo FIFA 2014 de Futebol”, diz a proposta.

Por Reinaldo Azevedo

PRESIDENTE NACIONAL DO PMDB SOB O RISCO DE SE TORNAR FICHA SUJA

O STF retoma hoje seus trabalhos, depois do feriadão de carnaval, com um caso cabeludo em pauta: recurso impetrado pelo presidente nacional do PMDB, senador Valdir Raupp (RO), contra sua condenação a seis anos de prisão em regime semi-aberto. A sentença foi proferida pelo Juízo da 1ª Vara Criminal de Porto Velho em 2002, quando Raupp era governador de Rondônia e foi acusado de desvio de verbas da Secretaria de Educação. No seu recurso, o senador alega que teve a defesa cerceada. Mas a Procuradoria Geral da República deu parecer contrário ao recurso. Se o STF mantiver a condenação, o PMDB se tornará o primeiro partido de peso sob a presidência de um político enquadrado na Lei do Ficha Limpa, após ela ter sido aprovada pelo Supremo Tribunal Federal. 
IG/Poder On Line

PRESIDENTE DO PMDB JUSTIFICA EXCLUSÃO DE SARNEY DE PROPAGANDA

O presidente do PMDB, senador Valdir Raupp (RO), tentou explicar hoje os motivos que levaram o presidente do Senado e o líder do partido na Casa, senadores José Sarney (AP) e Renan Calheiros (AL), a serem excluídos do programa televisivo do partido e das inserções veiculadas no horário gratuito neste início de ano.
 
Segundo Raupp, Sarney e Calheiros não participaram dessas gravações porque o partido decidiu priorizar os pré-candidatos às eleições municipais.
 
Raupp negou a informação de que Sarney e Renan tinham sido excluídos para atender a uma orientação de marqueteiros, interessados em distanciar a imagem do PMDB desses dois parlamentares.

LEI DA PALMADA CORRE O RISCO DE NÃO SER APROVADA PELO CONGRESSO NACIONAL

O polêmico projeto de lei que proíbe os pais de castigarem fisicamente os filhos corre o risco de não ser aprovado pelo Congresso Nacional. Depois da anuência, em caráter terminativo, da comissão especial criada para analisá-lo, o projeto deveria ter sido encaminhado ao Senado, mas está parado na Mesa Diretora da Câmara. O texto aguarda a votação de seis recursos para que seja votado também no plenário da Casa.

Os deputados que apresentaram os recursos querem que a matéria seja discutida no plenário da Câmara antes de seguir para o Senado. Esses parlamentares esperam que a proposta seja rejeitada, quando a maioria dos deputados tiver acesso ao texto. Na comissão especial, apenas um grupo pequeno de parlamentares teve a oportunidade de apreciar e votar a proposta – que foi aprovada por unanimidade.

Para um dos deputados que apresentou recurso, Sandes Júnior (PP-GO), a matéria é complexa e merece ser debatida por mais tempo com um número maior de parlamentares. “Trata-se de matéria polêmica, objeto de acaloradas discussões na referida comissão especial, porém sem a necessária visibilidade e amadurecimento que a importância do assunto exige”, justificou no recurso.

Declaradamente contrário ao projeto, o deputado Augusto Coutinho (DEM-PE) também apresentou recurso para que o texto seja discutido no plenário da Câmara. Para ele, as relações familiares não podem ser ditadas pelo Estado. “É indubitável que devam existir mecanismos para proteger a criança e o adolescente da violência, seja essa doméstica ou não. Contudo, não pode ser concedida ao Estado a prerrogativa de ingerência desmedida nos lares brasileiros”, defendeu o deputado.

O projeto, de autoria do Poder Executivo, altera o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) para estabelecer que “a criança e o adolescente têm o direito de ser educados e cuidados pelos pais, pelos integrantes da família, pelos responsáveis ou por qualquer pessoa encarregada de cuidar, tratar, educar ou vigiar, sem o uso de castigo corporal ou de tratamento cruel ou degradante, como formas de correção, disciplina, educação, ou qualquer outro pretexto”. O texto determina ainda que é considerado castigo corporal qualquer forma de uso da força física para punir ou disciplinar causando dor ou lesão à criança.

A proposta, que ficou conhecida como Lei da Palmada, também estabelece que os pais que cometerem o delito deverão passar por acompanhamento psicológico ou psiquiátrico e receberem uma advertência. Eles, no entanto, não estão sujeitos à prisão, multa ou perda da guarda dos filhos. Os médicos, professores ou funcionários públicos que souberem de casos de agressões e não os denunciarem ficam sujeitos à multa que pode chegar a 20 salários mínimos.

Fonte: Agencia Brasil

COBRA-SE MUITO DA POLÍCIA, MAS VEJAM O QUE FOI RECENTEMENTE APROVADO.

Uma resolução do Senado publicada nesta semana abriu brecha para que pequenos traficantes possam cumprir penas alternativas, em vez de ficar na prisão. O ato suspendeu um trecho da legislação de entorpecentes que proibia a conversão do cumprimento de pena na cadeia nos casos de tráfico de drogas em punições mais leves, como a prestação de serviços comunitários. A decisão foi tomada a pedido do Supremo Tribunal Federal (STF), que decidiu que essa proibição da troca de penas era inconstitucional.
 
Aprovada em 2006 pelo Congresso e envolta em polêmicas discussões, a lei de entorpecentes ficou famosa por endurecer as punições a traficantes – a pena mínima para o tráfico subiu de 3 para 5 anos, por exemplo – enquanto abrandava as penas voltadas aos usuários de drogas.
 
O objetivo era combater o tráfico e, ao mesmo tempo, focar na recuperação do usuário. A nova resolução, porém, relativiza essas diferenças, permitindo que pequenos traficantes que sejam réus primários com bons antecedentes e não tenham vínculos comprovados com organizações criminosas também possam prestar serviços comunitários, de acordo com o julgamento de cada caso.
 
O STF já havia decidido em alguns casos que penas alternativas poderiam ser aplicadas aos traficantes – o entendimento é de que a Convenção Contra o Tráfico Ilícito de Entorpecentes e de Substâncias Psicotrópicas, ratificada pelo Brasil em 1991, é de hierarquia superior à lei e permite a adoção de sanções mais brandas. Agora que a resolução do Senado foi editada, todos os juízes estão obrigados a seguir esse entendimento – o que causou polêmica entre juristas, advogados e magistrados. “Isso é um desserviço ao combate ao tráfico. Estamos vivendo uma situação muito difícil, porque as penas restritivas de direitos são extremamente benevolentes”, afirma o desembargador do Tribunal de Justiça de São Paulo José Damião Cogan.
 
Segundo ele, a possibilidade de reduzir a pena de traficantes não é necessariamente ruim, mas deve ser usada com “parcimônia”. “Conheço dois ou três juízes que aplicam penas mínimas sempre, não só em casos excepcionais. Vedar as penas restritivas foi longe demais. Acho que, do jeito que as coisas estão crescendo no Brasil, com droga a gente não pode brincar.”
 
Liberais. Advogados e juristas que defendem a diminuição das prisões por causa de crimes mais leves, por outro lado, são favoráveis à mudança. “Defendo plenamente a conversão da pena em casos específicos. 
 
Quando são pequenas quantidades de drogas e não se trata de um traficante conhecido ou que tenha tido condenações reiteradas, a pena alternativa de prestar serviços à comunidade acaba sendo mais útil tanto ao próprio condenado quanto à sociedade”, rebate o advogado criminalista Antônio Cláudio Mariz de Oliveira.
Para ele, a pena de prisão deve ser exclusiva para quem causa graves riscos à sociedade. “A prisão pode ser uma escola do crime para pequenos traficantes sem antecedentes.”

Fonte: O Estadão
Via Camocim Polícia 24Hs

LIDERANÇAS EVANGÉLICAS DISCORDAM SOBRE O PEDIDO DE PERDÃO DO MINISTRO GILBERTO CARVALHO

O pedido de desculpas do ministro Gilberto Carvalho por suas declarações no Fórum Social Mundial de Porto Alegre não convenceu parte dos parlamentares da bancada evangélica no Congresso Nacional. Em entrevista ao “Jornal da Record”, o deputado Anthony Garotinho afirmou que o ministro “entrou dizendo que não quer enfrentamento com os evangélicos, e mais: nunca falou isso. Eu até estranhei porque se ele não disse nada, não tinha porque pedir perdão”.
O deputado federal pelo PSDB-PR, Fernando Francischini, integrante da Frente Parlamentar Evangélica não compareceu à reunião com o ministro por considerar inaceitável o discurso de Gilberto Carvalho em relação aos evangélicos: “Eu não compareci porque eu não aceito o pedido de desculpas. Foi muito preconceituoso, humilha as pessoas mais humildes das igrejas, como se ali fosse um palco de disputa eleitoral.
O jornalista Lauro Jardim, da coluna Radar On Line da revista Veja, afirmou que a matéria produzida pela TV Record sobre o assunto, com quase três minutos, causou estranheza no Palácio do Planalto pelo tom negativo com que o ministro foi tratado.
Já o pastor e deputado Marco Feliciano usou a tribuna para manifestar a satisfação com a atitude do ministro de se desculpar com os evangélicos de todo o país. “Uso desta tribuna para externar meus sinceros agradecimentos ao Ministro Gilberto de Carvalho, pela iniciativa de vir a esta Casa, de forma espontânea, para esclarecer notícias de que teria feito declarações em evento no Rio Grande do Sul, citando Pastores Evangélicos que atuam na televisão.

Perante a bancada Evangélica, reunida nesta Casa, o Ministro, demonstrando seu respeito pelo parlamento, explicou que não fez tal declaração atribuindo a ela, mas mesmo assim se desculpou pelo ‘transtorno’”.
O blogueiro e ativista Julio Severo afirmou que as declarações do ministro durante o Fórum Social Mundial em Porto Alegre “revelaram o verdadeiro propósito do governo petista”. Na ocasião, Gilberto Carvalho fala sobre o projeto de governo do Partido dos Trabalhadores para o país, e dentre outras coisas, afirmou que a oposição estava liquidada e que o próximo desafio do PT era um debate ideológico com os pastores evangélicos que possuem programas em emissoras de TV, pois esses falam diretamente para a nova classe média, e chegou a sugerir a criação de mídias que cumprissem esse papel em nome do governo.
Para Severo, a declaração de confronto revelou-se extremamente inoportuna, pois ocorreu precisamente no momento em que, sutilmente, a presidente Dilma nomeava para a Secretaria de Política para Mulheres uma das maiores defensoras do aborto no país, a sua ex-colega de cela por atividades terroristas comunistas para derrubar o governo do Brasil, a feminista Eleonora Minenucci”, relaciona o ativista, lembrando de outro tema polêmico que conta com a desaprovação dos evangélicos.
Fonte: Gospel+