EM MAIS DE 300 MUNICÍPIOS BRASILEIROS O ELEITORADO É MAIOR QUE POPULAÇÃO

Dados do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) apontam que em 305 municípios brasileiros existem mais eleitores que habitantes, quando se considera a estimativa do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) da população residente para 2011, os mais atualizados do instituto. No total, 5,5% dentre 5.564 cidades do país possuem o eleitorado maior que sua população. Segundo o IBGE, o Brasil tem 192.376.496 habitantes para 2011. O TSE contabilizou, em julho deste ano, 140.394.103 eleitores aptos a votar no país e outros 252.343 que votam no exterior, ou seja, cerca de 70% da população brasileira. De acordo com o TSE, os dados não apontam necessariamente a existência de fraudes, pois nem sempre o domicílio eleitoral é o mesmo que o domicílio civil e alguns municípios desenvolvem características específicas que levam a essa situação. As informações são do portal G1.

APROVADO PELO SENADO PROJETO QUE REGULAMENTA SISTEMA DE COTAS RACIAIS E SOCIAIS NAS UNIVERSIDADES FEDERAIS

– Publicado por Robson Pires
Os senadores aprovaram, na noite de hoje (7), projeto que regulamenta o sistema de cotas raciais e sociais nas universidades públicas federais em todo o país. Pela matéria, relatada pela senadora Ana Rita (PT-ES), metade das vagas nas universidades deve ser separada para cotas.
A reserva será dividida meio a meio. Metade das cotas, ou 25% do total de vagas, será destinada aos estudantes negros, pardos ou indígenas de acordo com a proporção dessas populações em cada estado, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
A outra metade das cotas será destinada aos estudantes que tenham feito todo o segundo grau em escolas públicas e cujas famílias tenham renda per capita até um salário mínimo e meio. Para os defensores da proposta, esse modelo que combina cotas raciais e sociais é o mais amplo e uniformiza as políticas de reserva de vagas que existem nas diversas universidades federais.
O projeto de regulamentação da política de cotas é aprovado depois que o Supremo Tribunal Federal declarou ser constitucional esse tipo de ação afirmativa nas universidades. A aprovação da matéria foi em votação simbólica, pela maioria dos senadores presentes. O projeto já passou pela Câmara dos Deputados e segue agora para sanção presidencial.

NO NORDESTE, 37,5% DAS PESSOAS DEPENDEM DE PROGRAMAS DO GOVERNO

Um contingente de 32,7% das pessoas no Brasil sobrevive de benefícios federais – como o Bolsa Família – ou mesmo esmolas, segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgados na última sexta-feira (27). No caso da região Nordeste, este número sobe para 37,5%. Em Alagoas, terceira unidade federativa mais pobre do Brasil – atrás somente do Maranhão e Piauí – o quadro é um dos mais graves. De acordo com o IBGE, a cada dois habitantes do estado, um sobrevive dos programas do governo ou à espera da ajuda de outras pessoas. Na outra ponta da pirâmide social, 0,74% dos brasileiros ganham mais de 20 salários mínimos por mês, segundo o mesmo levantamento. A taxa cai para 0,38% no Nordeste. Em Alagoas, é ainda menor: somente 0,3% da população faz parte da classe dos ricos. Informações do Terra.

CATÓLICOS PERDEM ESPAÇO NA POPULAÇÃO BRASILEIRA

 Publicado por Robson Pires
A Tribuna do Norte destaca que segundo dados coletados pelo Censo de 2010 do IBGE, os 335 participantes da 50ª Assembleia Geral da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) estão assustados com a queda do número de católicos, cuja percentagem caiu de 83,34% para 67,84% nos últimos 20 anos. Esses números serão ainda mais assustadores de acordo com as informações coletadas pelo Instituto Nacional de Geografia e Estatística (IBGE), na previsão do padre jesuíta Thierry Lienard de Guertechin, do Instituto Brasileiro de Desenvolvimento (Ibrades), organismo vinculado à CNBB.
Padre Thierry apresentou ao episcopado um quadro das religiões baseado em levantamento da Fundação Getúlio Vargas e das Pesquisas de Orçamentos Familiares do IBGE, resultado de entrevistas com 200 mil famílias realizadas antes do censo. “Com certeza, há algumas distorções que espero serem corrigidas pelas estatísticas do IBGE, que ouviu cerca de 20 milhões de brasileiros”, disse o diretor Ibrades.
Os dados até agora disponíveis subestimam a queda da porcentagem de católicos e o crescimento de igrejas evangélicas pentecostais. “Perdemos o povo, porque, se o número absoluto de católicos cresce, caíram os números relativos, que dizem a verdade”, alertou o cardeal d. Cláudio Hummes, ex-prefeito da Congregação do Clero no Vaticano e ex-arcebispo de São Paulo. “Não basta fazer uma bela teologia em pequenos grupos, se os católicos que foram batizados não são evangelizados”, disse o cardeal na missa dos bispos, na manhã de ontem na Basílica de Aparecida.
Lembrando que o papa Bento XVI está preocupado com a perda da fé ou descristianização em todo o mundo, a começar pela Europa, d. Cláudio afirmou que “é preciso começar pelo começo” no esforço para garantir a perseverança dos católicos e reconquista daqueles que abandonaram a Igreja.
De acordo com os dados apresentados pelo padre Thierry, os evangélicos representam 21,93% da população, enquanto 6,72% declaram não terem religião e 4,62% dizem praticar religiões alternativas. Em sua avaliação, essas porcentagens teriam de ser analisadas com mais rigor, porque refletem um quadro confuso na denominação das crenças. O termo católico aparece em sete igrejas, incluindo a Igreja Católica Romana, enquanto os evangélicos são identificados com mais de 40 denominações.

AFINAL, A QUEM PERTENCE A COMUNIDADE DE MIRANDAS?

GESTORES CARAUBENSES PARTICIPARAM DE ENCONTRO NA PRESIDÊNCIA DO IBGE, NO RIO DE JANEIRO.

 
Ademar Ferreira e Alcivan Viana fizeram explanações sobre a situação da região de Miranda. (Foto:ASCOM)
O prefeito Ademar Ferreira e seu vice Alcivan Viana participaram de um importante encontro no último dia 17. A dupla esteve na Presidência do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), no Rio de Janeiro.

Os gestores caraubenses e o técnico em georeferenciamento, Valdemir Dantas, foram recebidos por uma equipe do IBGE, que tem à frente Dr. Wadhih João Scandar Neto. Na pauta de discussões estava o impasse envolvendo a região da comunidade de Miranda, que pertence ao município de Caraúbas/RN, mas que teve o seu território anexado ao município de Upanema/RN a partir de dados do Censo 2000.
 
 Audiência ocorreu na sede do IBGE.

De acordo com infomações repassadas pela sua assessoria, o prefeito Ademar Ferreira fez uma avaliação positiva do encontro. Ele afirmou que apesar de ainda não ter uma decisão final sobre a situação dessa porção do território caraubense, tudo caminha para a resolução dessa problemática.

Fonte: Caraúbas Hot News – Por MAYKON OLIVEIRA

MAIS DE 1 MILHÃO DE ALUNOS ESTÃO ‘EMPACADOS’ NO ENSINO FUNDAMENTAL

Cerca de um milhão de jovens brasileiros estão empacados no ensino fundamental e não conseguem avançar ao ensino médio, indica o Censo Escolar 2011. São alunos que não tem a idade correta para a série em que estudam, entre outros motivos, porque foram reprovados.
O número foi obtido pela diferença entre a população na faixa etária de 6 a 14 anos e a quantidade de matriculados no ensino fundamental. Segundo o IBGE, o País tem 29.204.148 pessoas nessa faixa etária, enquanto o Ministério da Educação registrou 30.358.640 alunos do 1.º ao 9.º ano nas escolas brasileiras.

Atualmente, o número de matrículas é 3,9% superior à população na faixa etária adequada a essa etapa de ensino. Para o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep), o porcentual é “bem menor e muito melhor” do que os 20% observados há dez anos.
Quando o aluno tem uma idade diferente da esperada para os estudantes daquela série ele entra para as estatísticas da distorção idade-série. No Brasil, o fenômeno é observado em todos os anos do ensino fundamental, exceto no 1.º. Nesta etapa, a escola atende a alunos com idade média de 6,7 anos, quando são esperadas crianças com 6 anos. Na outra ponta, deveria haver somente jovens de 14 anos no 9.º ano, mas a média nacional é de alunos com 15,2 anos.
O fluxo escolar, que avalia a passagem entre um nível e outro da educação, é considerado um indicador de qualidade. Ele entra no cálculo, por exemplo, do Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb). Para corrigir distorções, alguns Estados adotam a progressão continuada, em que os alunos só podem ser reprovados em algumas séries do ensino fundamental. É o caso de São Paulo.
O resumo técnico do censo foi divulgado pelo Inep nesta quarta-feira, 18.
Fonte: Estadão – Extraído do blog Umarizal em  Fotos