Segundo MP a Prefeitura deverá fiscalizar e retomar casas que foram vendidas nos conjuntos habitacionais

MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE
PROMOTORIA DE JUSTIÇA DE UPANEMA
Avenida Dezesseis de Setembro, nº 90 – Centro
Upanema/RN. CEP 59.670-000
Telefone/fax: (84) 3325-0359

Inquérito Civil nº 06.2009.00000330-2
Área: Cidadania
Assunto: Apurar irregularidades nos Programas Sociais de Habitação no Município de Upanema

– RECOMENDAÇÃO Nº 004/2013 –

CIDADANIA. Regularidade na execução do Convênio nº 005/2008 celebrado entre a Companhia Hipotecária Brasileira-CHB e o Município de Upanema. Município como convenente deve assumir a responsabilidade de fiscalizar os beneficiários e a destinação das unidades habitacionais já entregues.
O MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE, de ordem do Promotoria de Justiça da Comarca de UPANEMA/RN, no desempenho das atribuições legais conferidas pelos arts. 127 e 129, incisos II e III, da Constituição Federal de 1988, pelo art. 27, parágrafo único, inciso IV, da Lei 8.625/93 (Lei Orgânica Nacional do Ministério Público) e pelo art. 69, parágrafo único, alínea “d”, da Lei Complementar Estadual nº 141/96 (Lei Orgânica Estadual do Ministério Público), e ainda,
CONSIDERANDO que constam dos autos 16 (dezesseis) termos de declarações, que noticiam a existência de unidades habitacionais fechadas ou negociadas relativas ao Convênio nº 005/2008 celebrado entre a Companhia Hipotecária Brasileira-CHB e o Município de Upanema,
CONSIDERANDO que estão acostados aos autos 07 (sete) termos de audiências com beneficiários e candidatos a beneficiários do referido convênio, que declaram a existência de unidades habitacionais fechadas ou negociadas,
CONSIDERANDO que a origem do programa está inicialmente no Convênio de Cooperação e Parceria que o Município de Upanema firmou com a Companhia Hipotecária Brasileira aos 20 de fevereiro de 2008, tendo como objeto “viabilizar, no Município de Upanema, ações para a implementação do Programa de Subsídio à Habitação de Interesse Social – PSH”,
CONSIDERANDO que através do Ofício nº 040/2009, datado de 18 de agosto de 2009, a então Secretária de Urbanismo e Ação Social de Upanema encaminhou relatório contendo levantamento de dados dos beneficiários dos conjuntos habitacionais, constatando a existência de 11 (onze) unidades habitacionais negociadas no Conjunto Luiz Tomaz de Aquino, 07 (sete) negociadas no Conjunto Marinheiro Júnior, 05 (cinco) negociadas no Conjunto Rosvaldo Bezerra (1ª Etapa), 07 (sete) negociadas no Conjunto Rosvaldo Bezerra (2ª Etapa), 08 (oito) negociadas no Conjunto Rosvaldo Bezerra (3ª Etapa) e 03 (três) negociadas no Conjunto Gildenor Roque,
CONSIDERANDO que através do Ofício nº 040/2009, datado de 18 de agosto de 2009, a então Secretária de Urbanismo e Ação Social de Upanema encaminhou relatório contendo levantamento de dados dos beneficiários dos conjuntos habitacionais, constatando a existência de 01 (uma) unidade habitacionai FECHADA no Conjunto Marinheiro Júnior, 01 (uma) também FECHADA no Conjunto Rosvaldo Bezerra (1ª Etapa), 02 (duas) FECHADAS no Conjunto Rosvaldo Bezerra (2ª Etapa) e 01 (uma) FECHADA no Conjunto Gildenor Roque,
CONSIDERANDO que através do Ofício nº 143/2010, datado de 1º de julho de 2010, a própria Prefeita Municipal de Upanema encaminhou relatório do programa de subsídio à habitação contendo levantamento de dados dos beneficiários dos conjuntos habitacionais, constatando a existência de diversas unidades vendidas, alugadas, trocadas, cedidas ou fechadas nos conjuntos Josefa Lopes, Gildenor Roque, Rosvaldo Bezerra, Alzira Carlos, Marinheiro Júnior, Artemízio Lopes e Luiz Tomaz de Aquino, sem no entanto apontar quais providências de saneamento das irregularidades adotou,
CONSIDERANDO que, através do CE-JUR nº 059/2009, datado de 22 de outubro de 2009, a CHB – Companhia Hipotecária Brasileira, através de sua assessoria jurídica, informou que “vencida a fase de entrega das unidades com seus respectivos habite-se e termo de recebimento da unidade habitacional, a instituição financeira não tem mais nenhuma interferência na localidade, devendo enviar apenas o relatório de conclusão de obras ao Ministério das Cidades”,
CONSIDERANDO que, através do Ofício nº 574/2010-AG. MOSSORÓ/RN, datado de 14 de dezembro de 2010, a Caixa Econômica Federal informou que os municípios convenentes, através de suas leis autorizativas do programa habitacional, devem assumir a responsabilidade pela disciplina e fiscalização da execução do programa,
CONSIDERANDO que, segundo o próprio instrumento contratual, em especial sua cláusula sexta, alínea “a”, o Município de Upanema assumiu a obrigação de “desenvolver atividades de planejamento, elaboração, implementação do empreendimento, regularização da documentação, organização de grupos, acompanhamento da contratação e viabilizaçao da execução dos projetos”,
CONSIDERANDO que, segundo o próprio instrumento contratual, em especial sua cláusula sexta, alínea “g”, o Município de Upanema assumiu a obrigação de “organizar e executar o processo de inscrição, seleção e classificação das famílias interessadas em obter os parcelamentos de acordo com as condições do programa”,
CONSIDERANDO que, segundo o próprio instrumento contratual, em especial sua cláusula sexta, alínea “o”, o Município de Upanema assumiu a obrigação de “vistoriar as obras, respondendo pela fiscalização e acompanhamento da aplicação dos recursos”,
CONSIDERANDO a grande quantidade de munícipes que comparecem à Promotoria de Justiça de Upanema para informar a existência de casas fechadas nos conjuntos habitacionais, em detrimento de uma lista de pessoas hipossuficientes economicamente que poderiam delas se utilizar, buscando o Promotor de Justiça para pedir uma casa, informando que foi esta a orientação do poder público municipal,
CONSIDERANDO ainda o teor das portarias interministeriais nº 335/2005, 611/2006 e 580/2008, bem como a disciplina contida na Lei Federal nº 10.998/2004,
RESOLVE RECOMENDAR ao Excelentíssimo Senhor Prefeito Municipal de Upanema/RN, Luiz Jairo Bezerra de Mendonça, que, sob pena de possível caracterização de ato de improbidade administrativa decorrente da quebra dos princípios da legalidade, da moralidade e da eficiência, em prejuízo de munícipes em situação de vulnerabilidade social, adote as seguintes providências:
A – assuma a responsabilidade pela gestão e execução do Convênio nº 005/2008 firmado com a Companhia Hipotecária Brasileira – CHB na data de 20 de fevereiro de 2008, tendo como objeto “viabilizar, no Município de Upanema, ações para a implementação do Programa de Subsídio à Habitação de Interesse Social – PSH”;
B – forme uma Comissão Especial multidisciplinar integrada por, no mínimo, três servidores públicos municipais de diversas áreas, tendo ao menos um formação superior em serviço social e ao menos um formação superior em Direito, com a responsabilidade de gerenciar a execução do Convênio nº 005/2008, procedendo ao seguinte:
I) elaborar, juntamente com a Secretaria de Urbanismo e Ação Social do Município de Upanema, relatório contendo o levantamento de dados de todas as unidades habitacionais vinculadas a programas sociais municipais, identiciando todas as casas vendidas, trocadas, alugadas, cedidas e abandonadas;
II) que verificada situação de troca, permuta, cessão, locação ou abandono do bem em confronto com a lei municipal autorizadora e que rege a distribuição das unidades habitacionais, seja instaurado procedimento administrativo para formação do convencimento da Comissão Especial quanto à existência de ilegalidade ou irregularidade insanável;
III) que dentro do procedimento administrativo seja oportunizado o direito de defesa do beneficiário, que deverá comprovar que não se encontra em situação de irregularidade, sob pena de retomada da unidade habitacional;
IV) que ao final do procedimento, realizadas as diligências necessárias, a Comissão Especial emita parecer acerca da existência ou não de irregularidade na utilização das unidades habitacionais, submentendo à autoridade superior o parecer para decisão final;
V) que em caso de decisão administrativa final de presença de iregularidades insanáveis, o Município de Upanema retome a posse da unidade habitacional, redistribuindo a novos beneficiários previamente cadastrados, dando ampla transparência em relação aos critérios de cadastramento e distribuição;
VII) que especificamente em relação às unidades habitacionais que se encontram fechadas, em situação de abandono, o procedimento administrativo seja preferencial e célere, de modo a que as mesmas possam ser rapidamente redistribuídas a novos beneficiários.
Fica estipulado o prazo de 30 (trinta) dias corridos para que o Município de Upanema FORME A COMISSÃO e informe ao Ministério Público se assumiu a gestão do convênio e se pretende cumprir a recomendação.
Fica estipulado o prazo de 60 (sessenta) dias para corridos para que o Município conclua a análise administrativa de todas as unidades habitacionais fechadas, tendo em vista o risco de invasão ou deterioração.
Adverte o Ministério Público que, em caso de não observância ou descumprimento dos termos da presente recomendação, será buscada responsabilização do gestor público municipal por eventual ato de improbidade administrativa decorrente de infringência aos princípios da legalidade, da moralidade e da eficiência, seja na esfera estadual ou por representação junto ao Ministério Público Federal, sem prejuízo do ajuizamento da ação de obrigação de fazer competente.
Esta recomendação deverá ser entregue em mãos do gestor municipal, tendo em vista que a assinatura da avença com a Companhia Hipotecária Brasileira foi subscrita em outra gestão.
Publique-se no Diário Oficial.
Upanema/RN, 03 de julho de 2013.
Bel. Ítalo Moreira Martins
Promotor de Justiça em substituição legal

Fonte: UpanemaNews

Contratação de bandas dos Carnavais de 2009 e 2010 em Upanema serão alvo de investigação do MPE

UPANEMA – O promotor de Justiça de Upanema, Clayton Barreto de Oliveira, criou um inquérito civil a fim de investigar uma demanda que adveio de representação dos vereadores. A Portaria nº 0017/2013, veiculada nessa terça-feira (18) por intermédio do Diário Oficial do Estado, concebeu o inquérito civil em questão.
A peça investigativa tem a finalidade de averiguar o suposto direcionamento na contratação de shows artísticos pelo município nos carnavais de 2009 e 2010 em Upanema. O caso, se comprovada a suposta manipulação na apuração a ocorrer pelo Ministério Público Estadual (MPE), caracterizará um cenário de improbidade administrativa.
O fato possui implicação direta por sobre a administração da ex-prefeita Maria Stella Freire (PMDB). Aliás, a ex-gestora pública, cujo mandato finalizou em 2012, deverá ser convidada pela representação do Ministério Público da comarca a apresentar defesa em relação ao tema, bem como prestar outras explicações que sejam necessárias à elucidação do caso.
Cópias dos contratos celebrados com os grupos musicais que se apresentaram dentro do Carnaval de Upanema nos anos de 2009 e 2010, que são objeto da apuração, também deverão ser requisitadas pela Promotoria de Justiça à gestão atual. A documentação é tida como de fundamental importância para que a tarefa sob a responsabilidade da Promotoria possa fluir.

Fonte: O Mossoroense

Justiça manda abrir contas do gastos com Mossoró Cidade Junina – Aumento de quase 40% do ano anterior

Por Alex Viana no Visor Político

A Justiça determinou que a Prefeitura de Mossoró abra a “caixa-preta” que envolve os custos das bandas contratadas para o Mossoró Cidade Junina. Em decisão inédita, a Vara da Fazenda Pública da Comarca de Mossoró determinou que o detalhamento fosse divulgado com relação à edição 2012.

A solicitação foi feita pelo vereador Lairinho Rosado (PSB), tendo como base a Lei de Acesso à Informação. “Qualquer cidadão pode solicitar aos governos informações sobre os gastos públicos. Fiz o pedido e como não atenderam precisei recorrer à Justiça”, explicou.

O parlamentar avisou ontem durante o programa Observador Político que ao final da edição 2013 do Mossoró Cidade Junina pedirá novamente o detalhamento dos custos das bandas. “É um direito do cidadão”, acrescenta.

A atração mais cara do evento em 2012 foi a banda Aviões do Forró, que custou aos cofres públicos R$ 265 mil. A título de comparação na “Operação Máscara Negra”, em que o Ministério Público investiga superfaturamento de bandas contratadas com dinheiro público para carnavais, essa mesma banda custou R$ 300 mil à Prefeitura de Macau no carnaval do ano passado. O Ministério Público concluiu que havia irregularidade ao comparar com o cachê pago no mesmo período pela Prefeitura de Cajazeiras (PB) que foi de R$ 200 mil. A segunda atração mais cara ano passado foi a dupla César Menote e Fabiano (R$ 231.250) e a terceira Garota Safada (R$ 202.500). Tudo isso incluindo os impostos recolhidos.

As principais atrações totalizaram R$ 1.822.875. Os artistas locais R$ 127.125 e o forró pé de serra R$ 32.375. Ao todo as atrações do Mossoró Cidade Junina do ano passado custaram R$ 1.982.375. Para 2013 a Prefeitura informou que foram gastos com atrações R$ 2.750.000. Mas nesse caso ela não detalhou quanto custou cada uma das atrações.

O aumento com os custos do ano passado para cá foi de 38,7%. Bem mais que a inflação de 5,84%. Conforme informou a Gondim & Garcia Produções, empresa que contrata bandas para a Prefeitura de Mossoró, os custos incluem cachê, passagens aéreas, excesso de bagagem, traslado, hospedagem, diárias de alimentação, despesas com camarins e carregadores.

MINISTRO DO STF APRESENTA VOTO CONTRA PROJETO QUE DIFICULTA CRIAÇÃO DE PARTIDOS

O ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF), finalizou há pouco seu voto a favor do pedido de arquivamento do projeto de lei (PL 4470/12) que proíbe o parlamentar que muda de partido levar para a nova legenda sua parcela proporcional de tempo de propaganda eleitoral em rádio e TV e de dinheiro do Fundo Partidário.

Gilmar Mendes é o relator da proposta no STF. Foi ele que permitiu que o projeto tivesse o trâmite suspenso provisoriamente até este julgamento, a partir do momento que o texto teria a urgência votada no Senado, depois de ter sido aprovado na Câmara.

O ministro do STF votou a favor do arquivamento da proposta. Ele argumentou que o texto afronta a Constituição porque limita direitos das minorias e direitos eleitorais, como o da criação de partidos, além de não dar tratamentos iguais a parlamentares de um mesmo mandato.

DIRETOR DA POLÍCIA CIVIL REAFIRMA QUE DELEGACIA FUNCIONARÁ NOS PRÓXIMOS DIAS

José Carlos foi recebido na tarde desta terça pelo prefeito Júnior de Januncio.

Na tarde desta terça-feira (11) o prefeito Júnior de Januncio recebeu o Diretor de Polícia Civil do Interior , José Carlos de Oliveira, que veio ao município de Florânia comunicar oficialmente a nomeação da delegada Helena Cristina e visitar as instalações onde funcionará o comando, que abrangerá também os municípios de São Vicente e Tenente Laurentino Cruz.

Em entrevista ao Blog, José Carlos falou da importância da Delegacia da Polícia Civil no município. “Olha, essa Delegacia da Polícia Civil é um pleito de toda a sociedade, cujo prefeito Júnior de Januncio, o ex-prefeito Sinval Salomão e o deputado Hermano Morais estiveram lá na Diretoria Regional a mais ou menos um mês e pediu que nós que fazemos parte da Polícia Civil déssemos prioridade a Florânia, vista que é uma cidade central, uma cidade hospitaleira, mais como todas as cidades do Brasil e do estado estão havendo alguns problemas com questão a segurança, e Florânia, como comarca, deveria ter um delegado civil e uma equipe e nós estamos aqui para realmente implantar a Polícia Civil aqui em Florânia. Recebemos todo o apoio da Prefeitura Municipal, daquilo que cabe a Prefeitura ajudar está ajudando, e nós já estamos aqui esta semana para iniciarmos os procedimentos judiciários em parceria com o Ministério Público, Poder Judiciário e toda sociedade. Com essa implantação da delegacia da Polícia Civil aqui em Florânia queremos que a sociedade participe, dando informações para que já iniciemos um trabalho de investigação criminal em todas as áreas, principalmente em relação às drogas, que é um caos, um câncer que está contaminando todas as cidades do interior e todo país”, frisou.

Sobre a questão de estrutura, o Diretor de Polícia Civil do Interior disse que a delegada titular já nomeada, Helena Cristina, terá todas as condições de trabalho. “Desde o primeiro momento a Prefeitura de Florânia se propôs de assinar esse convênio com objetivo de ajudar no que fosse preciso. A nossa governadora tem se preocupado com a segurança em todo o Estado, o que está se barrando é a Lei de Responsabilidade Fiscal. Mais há vontade do Governo, há um propósito do Governo para que venham mais policiais e estamos esperando uma nova convocação e em breve outros policiais virão. Quanto à estrutura, essa casa que está aqui é uma casa muito boa, nova, que ninguém nunca morou, com boas instalações e que no momento supre as necessidades da Polícia Civil. Automaticamente nos vamos encaminhar o projeto onde o Governo do estado dará melhores condições para que a Polícia Civil tenha condições melhores, mas por enquanto essa casa aqui satisfaz ao trabalho judiciário”, argumentou.

Segundo José Carlos, o combate às drogas será uma das prioridades da Polícia Civil no município de Florânia. “Quanto à questão das drogas, não é só no município de Florânia, mas em todos os municípios do Brasil. Como falei anteriormente, é um câncer na sociedade e ela se combate com investigação e toda investigação não se faz do dia pra noite, tem um tempo, um estudo e desse estudo nós vamos dá todo apoio a delegada, junto com o delgado regional, para que se faça uma operação policial como se tem sido feito em várias cidades do Estado”, destacou.

Quanto ao prazo máximo para funcionamento em Florânia, o Diretor de Polícia Civil do Interior argumentou que a delegada recém-nomeada, Helena Cristina, tem trinta dias para iniciar os trabalhos. “O Estatuto do Policial Civil diz que a pessoa tem trinta dias para tomar se efetivar aonde foi removido. Vamos agora buscar os meios, utensílios, computadores para colocar a Delegacia para funcionar”, finalizou.

Fonte: Portal Inforside

“A POLÍTICA ESTÁ SUJA PORQUE OS CRISTÃOS NÃO SE METERAM NELA COM ESPÍRITO EVANGÉLICO”, AFIRMA PAPA FRANCISCO

Papa Francisco. Imagem: Divulgação/Gospel Mais

Em conferência realizada na Itália, o Papa Francisco declarou, em resposta a questionamento de um jesuíta, que “Envolver-se na política é uma obrigação para um cristão”. Continuou: “Nós, os cristãos, não podemos fazer de Pilatos e lavar as mãos, não podemos”, sendo aplaudido pela plateia de fieis.

Justificou: “Temos de nos meter na política, porque a política é uma das formas mais altas de caridade porque busca o bem comum”. Sugeriu, justificando: “Os leigos cristãos devem trabalhar na política. A política está muito suja, mas eu pergunto: Por quê? Porque os cristãos não se meteram nela com o espírito evangélico. É a pergunta que eu faço. É fácil dizer que a culpa é dos outros. Mas eu, o que faço?
É um dever dos cristãos, trabalhar para o bem comum é um dever dos cristãos”.
O Papa respondeu, também, a perguntas de crianças sobre o seu passado, seu relacionamento com amigos de infância, as razões de sua renúncia a “riquezas e luxos”, sobre se quis ser nomeado para ser Papa, entre outros.
O que você pensa desta declaração? É errôneo imiscuir religiosidade e política, pois isto afeta o Estado Laico e pode dar ensejo a discriminações a outras religiões ou isto é necessário e pode ser bem visto e aprovável?
 É aprovável, inclusive por não-religiosos, a mescla de religiosidade e política, tendo em vista um possível apreço, por parte dos cristãos, por valores ou isto se trata de uma deformação da realidade?
Opine e contribua para o diálogo democrático.
Lígia Ferreira é analista de sócio-mecanismos – Extraído da Folha Política.

POLÊMICA

Brasileiro residente nos EUA humilha Brasil e gera polêmica

Alexandre “High Torque”

Alexandre “High Torque”, brasileiro atualmente residindo nos Estados Unidos, realizou, em seu canal no Youtube, críticas contundentes ao Brasil e gerou polêmica.

Criticou movimentos sociais e marchas como a da “maconha” e das “vadias”, a ignorância dos brasileiros, o estado da educação no país, críticas realizadas por matérias da Rede Globo aos policias, passeatas “gays”,  o custo de vida no Brasil, os impostos, preços de medicamentos, a pavimentação das rodovias públicas, entre outros, realizando comparações com os EUA.
Afirmou:
“chego a ficar até arrepiado de ter de voltar para este lugar. Povo burro, lutar por coisas estúpidas e não pelo que é importante”. 
Realizou, também, críticas a ideologias socialistas, à superestima do futebol, à presidente Dilma Rousseff, entre outros. As declarações do vlogger geraram polêmica, inclusive e, sobretudo, por cidadãos brasileiros que se sentiram ofendidos e humilhados pelas declarações categóricas.
Qual é a sua posição a respeito? As críticas são exageradas e tendenciosas ou isentas e realistas? Quais as razões de tais disparidades? Quais atitudes podem ser conduzidas para que a situação se transmute? Assista ao vídeo abaixo e comente.

Advertência: Há palavras de baixo calão e ofensivas.

[youtube]http://youtu.be/mH00NqcqKLU[/youtube]
Lígia Ferreira é analista de sócio-mecanismos – Extraído na Folha Política 

A REPÚBLICA DO “EU NÃO SABIA”

Mary Zaidan/Blog do Noblat
Nenhum governante deveria mentir. Muito menos institucionalizar a mentira. Oferecer-se ao público e, de cara lavada, dizer que não sabia o que todo mundo sabe que o dirigente sabia. Ainda que se dê o benefício da dúvida e se admita que por vezes governantes não saibam o que se passa embaixo de seus narizes, é impossível admitir o não saber como padrão.
Oficializada pelo ex-presidente Lula, a república do “eu não sabia” virou moda. Lula jurou que foi traído, que nada sabia sobre o mensalão. No mesmo tom, disse ter sido “apunhalado pelas costas” pela sua ex-protegida Rosemary Noronha, que utilizava da intimidade com o presidente para traficar mimos.
Lula também não sabia das peripécias de José Dirceu, que fora o craque, o capitão de seu time, que, por sua vez, desconhecia que seu assessor Waldomiro Diniz tinha negociatas com o bicheiro Carlinhos Cachoeira.
Assim como José Genoíno assinou sem saber os empréstimos do Banco Rural que lastrearam parte do mensalão.
Quando era ministro da Fazenda de Lula, Antonio Pallocci chegou a alegar que não sabia dirigir em Brasília, e, portanto, não poderia ter chegado pilotando um Peugeot cinza na casa da alegria do Lago Sul, conforme o caseiro Francenildo denunciara. Mais: não sabia e jamais soube da quebra do sigilo bancário do caseiro. A lista do “eu não sabia” é infinda.
Aloizio Mercadante não sabia da compra do dossiê na qual o seu assessor foi flagrado e muito menos que a ação ocorrera para beneficiar a sua campanha ao governo do Estado e a de seu chefe Lula, que não sabia do envolvimento do seu assessor Freud Godoy na lambança dos aloprados.
O ex-ministro Fernando Haddad, hoje prefeito de São Paulo, não sabia dos kits contra homofobia que chegariam a seis mil escolas, jogados no lixo depois de suspensos pela presidente Dilma Rousseff. Alexandre Padilha também não sabia da campanha “Eu sou feliz sendo prostituta”, veiculada por seu Ministério.
Igualmente, Jorge Hereda, presidente da Caixa, não sabia que seus técnicos tinham mexido nas datas do pagamento do Bolsa Família, estopim para o boato de término do programa e para a corrida alucinada de beneficiários a agências, com quebradeiras e feridos.
Vendida por marqueteiros como exímia gestora, centralizadora e mandona, Dilma não foge ao figurino. É enganada toda hora. Nada sabia sobre as trapaças de Erenice Guerra, e, supõe-se, nada sabe das aprontações de auxiliares que ela própria faxinou e que agora renomeia.
Ninguém sabia que a refinaria de Pasadena (EUA) nada valia. Daí o equívoco de se pagar por ela U$ 1,18 bilhão. Uma conta que, ignorantes, não sabíamos.
BZ-Lula não inventou a mentira e nem a corrupção. Aliás Lula nunca inventou nada, nem sequer o Bolsa família.  Entreatanto, nunca antes na história desse país, a mentira, a corrupção, o cinismo etc… foram tão usados, de modo tão aberto e tão escrachado.
Fonte: Blog do Zeca

EX-MINISTRO CHINÊS PODE SER CONDENADO À MORTE POR CORRUPÇÃO

Liu Zhijun é acusado de ter recebido R$ 22,5 milhões em propina.
Ele foi ministro de Ferrovias entre 1986 e 2011.

O ex-ministro de Ferrovias da China Liu Zhijun pode ser condenado à morte por corrupção. Ele foi acusado de ter recebido 64,6 milhões iuans (R$ 22,5 milhões) em propinas entre 1986 e 2011. Zhijun compareceu neste domingo (9) em uma audiência em um tribunal de Pequim.

O ex-ministro chinês das Ferrovias compareceu neste domingo a um tribunal de Pequim acusado de abuso de poder e corrupção (Foto: CCTV/Reuters)

Após o escândalo vir à tona em 2011, Zhijun foi expulso do Partido Comunista chinês. Segundo as autoridades, Liu recebeu propinas e abusou do seu cargo para ajudar o presidente de uma firma de investimentos a obter um “enorme lucro ilegal”.

Ele também é acusado de ter favorecido 11 pessoas, com aumentos de salários ou atribuição de contratos.

A televisão estatal chinesa exibiu imagens do ex-ministro, interrogado de pé e visivelmente mais magro, em um tribunal de Pequim.

A audiência não foi anunciada de maneira antecipada e o público autorizado a acompanhar os debates foi selecionado minuciosamente, como é habitual na China.

Os atos de Liu Zhijun afetaram consideravelmente a imagem da rede ferroviária chinesa, muito admirada até então pela rapidez de sua construção.

A agência oficial Xinhua citou “importantes prejuízos às finanças públicas e aos interesses do Estado e do povo”.

O advogado de defesa, Qian Lieyang, afirmou à imprensa local que o cliente não rejeitou as acusações e que os debates foram sobre as quantidades desviadas pelo ex-ministro.

O presidente Xi Jinping, que assumiu o cargo em março, se comprometeu a lutar contra a corrupção em todos os níveis, um problema que afeta, segundo ele, o futuro do Partido Comunista.

Cada novo governo anuncia que a luta contra a corrupção será uma prioridade, mas até agora não foram executadas grandes operações.

“DILMA, VOCÊ PERDOOU A DÍVIDA DOS AFRICANOS, AGORA PERDOE A NOSSA”, PROTESTAM NORDESTINOS QUE SOFREM COM A SECA

Faixa no protesto. Imagem: Folha de São Paulo
Um grupo de produtores rurais de Natal (RN) aproveitou, no dia 3, visita da presidente Dilma à cidade para protestar. Os empreendedores pediram a aprovação do projeto de lei 688/2011, que perdoaria dívidas de crédito rural relativos à SUDENE (Superintendência de Desenvolvimento do Nordeste).
Como consta da faixa em destaque, clamaram: “A dívida dos africanos foi perdoada… Perdoa a dívida dos agricultores do Nordeste, Dilma!”. O Nordeste enfrenta, atualmente, uma das piores secas de sua História, resultando na perda de plantios e cabeças de gado, trazendo fome e desequilíbrio econômico à região.

“Ela precisa também olhar para nós. Esse projeto de lei vai resolver os problemas do homem do campo”, afirmou Joana D’Arc Pires, pertencente a uma associação de criadores do sertão nordestino. Relata, ainda, que seu pai se suicidou devido a dívidas, o que tem trazido, entre outros, também muito sofrimento à sua mãe.

O projeto de lei é de autoria do senador Vital do Rego (PMDB/PB), tendo previsão de ser apreciado no Senado nos próximos dias.

Qual é a sua posição a respeito? A reivindicação é legítima? Seria um aproveitamento do perdão concedido aos países africanos, de modo a causar polêmica ou mesmo chantagem? Seria uma requisição séria e justa, tendo em vista a necessidade de se priorizar cidadãos e interesses brasileiros, quando comparados a estrangeiros? Por que a dívida de estrangeiros foi perdoada e não a de brasileiros, trazendo fome, desgraça, desequilíbrio e desesperança a inúmeras regiões? Emita sua opinião e contribua para o diálogo democrático.

Lígia Ferreira é analista de sócio-mecanismos.

Com informações de Folha de São Paulo e O Comunicador – Extraído da Folha Política