Categoria: Câmara dos Deputados
RENAN CALHEIROS CRITICA JOAQUIM BARBOSA
Em resposta a recente crítica de Joaquim Barbosa aos partidos brasileiros e ao Congresso Nacional, na qual o ministro afirmou que os partidos não representam a população, são “de mentirinha” e querem o poder pelo poder, além de serem “inteiramente dominados pelo Executivo”, Renan Calheiros criticou a ação de Barbosa.
EDUCAÇÃO: 75% DOS BRASILEIROS NÃO SABEM LER E ESCREVER DE MODO MINIMAMENTE SATISFATÓRIO
Quanto à metodologia, declara que “O Indicador mensura os níveis de alfabetismo funcional da população brasileira entre 15 e 64 anos de idade, englobando residentes em zonas urbanas e rurais de todas as regiões do Brasil, quer estejam estudando ou não. Em entrevistas domiciliares, são aplicados questionários e testes práticos. O intervalo de confiança estimado é de 95% e a margem de erro máxima estimada é de 2,2 pontos percentuais para mais ou para menos sobre os resultados encontrados no total da amostra. A definição de amostras, a coleta de dados e seu processamento são feitos por especialistas do IBOPE que, com o mesmo rigor com que realizam seus demais trabalhos, oferecem esses serviços gratuitamente em apoio à ação social realizada pelo Instituto Paulo Montenegro”.
TIRIRICA MUDA DE IDEIA E AGORA DIZ QUE VAI CONTINUAR NA ‘VIDA POLÍTICA’
Em fevereiro, deputado afirmou que, ao fim do mandato, voltaria aos shows.
PR convenceu parlamentar a ficar no partido e programa caravana em SP.
Depois de um período de frustração com a vida parlamentar, o deputado federal Tiririca (PR-SP) afirmou nesta terça-feira (28), após reunião com a cúpula do PR, que vai continuar na “vida política”.
Aos correligionários, o deputado se comprometeu a permanecer no PR e que estará a disposição do partido para disputar novos mandatos em cargos públicos a partir de 2014.
“Quero dizer que continuo na vida política, na vida pública. Vou continuar no partido”, afirmou. “Continuo na política, tô firme, tô com vontade, tô feliz”, disse Tiririca.
O deputado, no entanto, não antecipou se pretende concorrer a deputado federal ou outro cargo político nas eleições do ano que vem.
Tiririca, que começou a carreira artística como palhaço de circo, tornando-se depois cantor e comediante de TV, foi o deputado federal mais votado do país nas eleições de 2010, com mais de 1,3 milhão de votos no estado de São Paulo.
Em fevereiro, depois de dois anos de mandato, Tiririca afirmou que, ao fim da atual legislatura,não iria mais disputar eleições e que voltaria a fazer shows.
Na reunião desta terça, o deputado se queixou da falta de apoio para fazer avançar projetos de lei que apresentou em benefício de artistas populares e circenses, segundo o relatou o presidente do PR-SP, Tadeu Candelária.
“Ele estava pensando em não concorrer mais porque ficou desanimado com a dificuldade de aprovar seus projetos na Câmara, foi uma decepção para ele. Mas o líder [Anthony Garotinho] explicou para ele a questão das medidas provisórias, que ocupam os trabalhos da Câmara”, disse o dirigente ao G1. “Mas dissemos que vamos continuar trabalhando, que ele vai conseguir colocar as propostas em evidência e em prioridade”, completou Candelária.
Junto com o líder do PR na Câmara, Anthony Garotinho (RJ), Tiririca anunciou que irá iniciar em breve uma caravana por 50 municípios de São Paulo para se reunir com eleitores e se aproximar da população, especialmente de periferia.
“Eu vou de encontro ao meu eleitor. Vou mostrar pras pessoas como é que funciona aqui dentro. Lá fora a gente tem uma visão muito diferente”, explicou.
O presidente do PR-SP admite que o partido se esforçou para manter Tiririca na política. “É um grande puxador de votos, isso também interessa ao partido. O partido também pesnsa nisso, é um interesse comum”, afirmou Tadeu Candelária, ressaltando que ainda está em aberto à definição sobre qual cargo Tiririca poderá disputar no futuro.
Fonte: Do G1 em Brasília
RENAN ANUNCIA QUE SENADO NÃO VOTARÁ MPs APROVADA NA CÂMARA
Medidas provisórias aprovadas nesta terça na Câmara vencem no dia 3.
Mesa do Senado só aceita MP que chegar sete dias antes do vencimento.
Após mais de uma hora e meia de reunião com os líderes partidários, o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), anunciou no final da tarde que a Casa não votará as medidas provisórias aprovadas pela Câmara nesta terça (28).
Duas MPs, a que assegura redução da tarifa de energia elétrica e a que desonera a folhade pagamento de setores da economia, foram aprovadas em plenário pelos deputados. Mas, segundo Renan Calheiros, chegarão ao Senado em prazo inferior ao estabelecido pela Mesa Diretora da Casa.
Durante a votação da MP dos Portos, no último dia 16, Calheiros disse que, por decisão da Mesa Diretora, o Senado não mais aceitaria receber da Câmara medidas provisórias a menos de sete dias do prazo de vencimento.
As duas MPs votadas nesta terça pela Câmara têm validade até a próxima segunda (3). Como o prazo passaria a contar a partir desta quarta (29), haveria somente seis dias de intervalo.
“Não estou discutindo o mérito das medidas provisórias. Estou discutindo o cumprimento de uma regra [a dos sete dias] estabelecida pelo plenário”, afirmou Renan Calheiros.
A ministra da Secretaria de Relações Institucionais, Ideli Salvatti (responsável pela articulação política entre o Planalto e o Congresso), não vai comentar a decisão do Senado enquanto as medidas provisórias estiverem em vigência, informou a assessoria da pasta.
De acordo com o presidente do Senado, seria possível realizar a votação das duas MPs se houvesse acordo entre os líderes para contornar a norma dos sete dias definida pela Mesa Diretora.
“Evidente que, por um acordo consensual, acordo de procedimento de todos os líderes, nós poderíamos suplantar essa decisão por acordo. Apenas por acordo, consensualmente. Como isso não aconteceu, a regra está mantida”, disse Renan.
O líder do PT no Senado, Wellington Dias (PT-PI), afirmou, após a reunião, que tentará levar para votação em plenário a possibilidade de não obedecer a regra estabelecida após a votação da MP dos Portos.
Dias quer garantir a votação da MP que reduz as tarifas de energia elétrica. Segundo ele, a MP poderia ser votada por ter chegado ao Senado antes do início da ordem do dia, momento em que ocorrem as votações em plenário.
“Tentamos um entendimento para que pudéssemos nessa medida provisória [das tarifas de energa], a primeira que entrou, garantir um procedimento único. É o que vai acontecer: é o plenário que vai tomar essa decisão de acordo. Sobre a 601 [da desoneração da folha de pagamento], há unanimidade de que entrou depois da ordem do dia. Portanto, não tem mais jeito”, declarou o líder petista.
O líder do PSDB, senador Aloysio Nunes (SP), questionou o fato de as MPs terem chegado ao Senado de última hora.
“Nós temos que respeitar o prazo para apreciação pelo Senado definido pelo presidente Renan Calheiros. O prazo é de sete dias. Sete dias são sete dias, está no Gênesis. Por que não votou antes [na Câmara]? A oposição na Câmara é o quê? Noventa deputados de 513? Por que não votaram antes?”, indagou.
Presidente da Câmara pediu
O presidente da Câmara, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), chegou a conversar com Renan Calheiros para tentar convencê-lo da importância de, pelo menos, aprovar a MP que assegura a redução da tarifa de energia elétrica.
“Eu informei a ele do importante acordo que foi produzido na Câmara para aprovar as medidas provisórias, inclusive com participação da oposição. Não fiz um apelo, mas pedi que ele ponderasse”, disse Henrique Alves antes de ser comunicado da decisão final de Renan Calheiros.
O presidente da Câmara destacou que a medida provisória do setor elétrico é importante para a economia e para reduzir custos de empresários do setor. “A matéria envolve interesses de exportadores, do setor de energia elétrica, setores importantes para a economia que têm muito interesse na aprovação dessa medida provisória”, disse.
O líder do PT na Câmara, José Guimarães (CE), disse não achar “razoável” deixar de votar a MP por causa do prazo de sete dias.
“Os sete dias são menos importantes do que o alcance da redução das tarifas. O impacto disso é maior do que seis dias e meio, sete dias. Isso não é razoável.”
Ele destacou ainda que a Câmara fez um “grande esforço” para aprovar as duas medidas provisórias. “O parlamento fez algo impossível, produziu um acordo. E aí a gente faz isso e não vota no Senado? Não pode”, afirmou.
Fonte: G1 em Brasília
DEPUTADO QUE PEDIU CPI DIZ QUE NÃO RECUA: ‘SE NÃO HÁ O QUE TEMER, INVESTIGUEMOS A PETROBRAS’
APROVAÇÃO DA PEC PODE CRIAR MAIS 410 CIDADES
Dezessete anos depois de uma emenda constitucional ter retirado dos estados o poder de decidir sobre emancipações, um projeto de lei complementar (PLC), a ser votado na Câmara dos Deputados no próximo dia 4 de junho, pode devolver às Assembleias Legislativas a autonomia de criar novos municípios.
Levantamento feito pelo GLOBO nas Assembleias dos 26 estados da federação revela que, se a porteira for novamente aberta, o país poderá ganhar até 410 novos municípios, elevando para quase seis mil o número de cidades brasileiras — hoje já são 5.570.
Considerando que os municípios com até oito mil habitantes criados entre 2001 e 2010 — em processos que ficaram sub judice no Supremo Tribunal Federal (STF) — têm orçamento anual em torno de R$ 20 milhões, cada, a despesa dessas 410 cidades poderia chegar a R$ 8 bilhões por ano, uma vez que haveria uma redistribuição das verbas da principal fonte de financiamento dessas cidades, que é o Fundo de Participação nos Municípios (FPM).
A Frente Nacional de Apoio à Criação de Novos Municípios, que diz contar com o apoio de 350 parlamentares de diferentes partidos, admite que já há um forte movimento nas Assembleias para criação de, pelo menos, 250 cidades, e prevê que 180 possam ser, de fato, emancipados.
Fonte: Robson Pires
SENADO APROVA AUTORIZAÇÃO PARA CRIAÇÃO DO FUNDO DE APOIO À CULTURA DO CAJU
COMISSÃO APROVA PL DE SANDRA QUE BENEFICIA CONSELHOS TUTELARES
A Comissão de Seguridade Social e Família aprovou por unanimidade proposta da deputada federal Sandra Rosado que prevê a manutenção de Conselhos Tutelares no Brasil a partir de recursos recebidos diretamente do Fundo Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente.
O Projeto de Lei 1.735 de 2011 recebeu parecer favorável do deputado federal João Ananias (PCdoB-CE) e determina que os recursos sejam alocados nos orçamentos da União, dos estados e dos municípios.
De acordo com Sandra Rosado, a proposta tenta evitar que prefeituras deixem de enviar os recursos já recebidos pelo Fundo Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente para tal finalidade. “Infelizmente nem todas as prefeituras cumprem a obrigação de enviar os recursos para manutenção dessas unidades. O resultado é que hoje muitos conselhos vivem um verdadeiro sucateamento”, esclarece.
Assim sendo, a proposta da parlamentar prevê justamente o envio direto do recurso do Fundo Nacional para a manutenção e o financiamento dos conselhos. Neste caso, continua cabendo às prefeituras a remuneração dos servidores dos conselhos. “Os conselhos tutelares foram criados para zelar as normas contidas no Estatuto da Criança e do Adolescente; só que algumas nem telefone possuem para receber denúncias. O que proponho é reverter a situação com o envio direto dos recursos para a manutenção dessas unidades”, explica Sandra Rosado.
Os Conselhos Tutelares foram criados através da Lei 8.069/1990 que cria o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), visando zelar o cumprimento das normas contidas na lei. Nesse caso, obrigou-se a existência de pelo menos uma unidade em cada município, composto por cinco membros escolhidos pela comunidade para um mandato de três anos.
Como a função primordial do Conselho Tutelar é fazer valer as normas contidas no ECA, a ele são encaminhados os problemas de discriminação, exploração, violência e opressão de que tenham sido vítimas crianças e adolescentes. “Como o repasse do Fundo Nacional não é priorizado na manutenção dos conselhos, a política de atendimento a crianças e adolescentes não tem sido eficientemente cumprida. O que proponho é reverter esse injusto quadro”, enfatiza.
O projeto depende agora da deliberação da Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania, onde se aprovado segue para apreciação do Senado Federal.
Fonte: O Mossoroense
CÂMARA CONTA 32 PECS PARA REDUÇÃO DA MAIORIDADE PENAL
No calor do atual debate sobre envolvimento de menores em violência e impunidade no País, a conta mostra que há mobilização política na tentativa de dar uma resposta à sociedade, embora todas travadas.
Há pelo menos 32 Propostas de Emenda à Constituição que tratam da redução da maioridade penal no Brasil, em tramitação na Câmara dos Deputados, mas com textos frágeis juridicamente.
O levantamento é do advogado e assessor legislativo Paulo Fernando Melo, que vê inconstitucionalidade em todas elas. “Tenho dúvidas porque ferem uma cláusula pétrea, retiram o direito individual”.
Das propostas, três reduzem a maioridade para 14 anos, uma para 17; e as restantes para 16.
O ideal para o debate avançar, segundo juristas, é a realização de um plebiscito nacional. Há proposta do deputado Luiz Pitiman (PMDB-DF). Mas não só dele. Um episódio pitoresco ocorrido na noite desta Quarta mostra o empenho geral.
O deputado Guilherme Mussi (PSD-SP) parou Luiz Pitiman no fundo do plenário e pediu assinatura para proposta similar – a realização de um plebiscito sobre Maioridade Penal. “Mas eu já apresentei uma proposta desta!”, retrucou o pemedebista.
Desconcertado, Mussi mandou: “E qual o seu nome?”. Pitiman se apresentou, contrariado, e saiu de fininho: “O cara não sabe nem o meu nome, não ia saber do projeto”..
Fonte: Blog do Leandro Mazzini