CHEQUE REFORMA – O OUTRO LADO DA HISTÓRIA

Muito se tem falado acerca do Cheque Reforma nesses últimos dias. O motivo se deu pelo fato de haver uma investigação policial que tem inquietado muitas pessoas e despertado o interesse de outras.

Pudemos observar inicialmente que as críticas ditas por parte da oposição em relação a esse assunto são sempre unilaterais, seja na imprensa ou na Câmara de Vereadores. As mesmas não levam em conta que existe um outro lado da moeda que deve ser avaliado também e com isso construir uma opinião sólida a respeito do assunto.

O Blog do Professor Josiel foi buscar informações a respeito do Cheque Reforma junto à principal fonte envolvida, ou seja, a Instituição responsável pela reforma das casas, o Centro Social Luiz Cândido Bezerra, e oferece ao amigo leitor a oportunidade de conhecer o outro lado da história. Veja abaixo informações obtidas pelo Blog junto a dirigentes do Centro Social:  O Convênio foi realizado entre o Centro Social Luiz Cândido Bezerra e a Cehab Rn, órgão vinculado a Sethas RN, que tinha como objetivo fornecer material de construção para famílias de baixa renda no Governo Wilma de Faria. O Centro, enquanto posto da Sethas em Upanema, abriu inscrições e realizou com os critérios do órgão estadual a seleção das pessoas interessadas em obter uma casa. Em seguida realizou uma reunião na Câmara Municipal para, de forma coletiva, fazer o encontro da empresa credenciada para a venda (A Construtora de Mossoró) e o beneficiário. Na oportunidade, o Centro entregou o Cheque Reforma aos beneficiários e os mesmos assinaram e passaram para o representante da loja aguardando então o recebimento do material. Vale lembrar que o cheque é simbólico, ou seja, não era um cheque normal daqueles utilizado pelos Bancos e o seu valor era específico apenas para aquela obra. Logo, não se podia sacar dinheiro com o mesmo.

A partir daí o Centro ficou cobrando da loja a entrega do material de construção. Depois de vários meses dizendo que estavam organizando esse material, compondo o processo de pagamento junto ao órgão, e aborrecidos com as cobranças insistentes do Centro que buscava resposta para o caso, o vendedor decidiu que não tinha mais interesse em vender, e solicitou do Centro Social que fosse pegar os cheques. O Centro Social Luiz Cândido Bezerra pegou os cheques e os entregou a Sethas/Cehab em Natal onde se encontra até hoje (ver foto) sem nunca o estado ter desembolsado um centavo sequer.

Diante da verdade exposta acima, a Direção do Centro Social Luiz Cândido Bezerra lamenta o oportunismo de muitos que ao invés de buscarem a verdade dos fatos e antes de levantar tantos boatos maldosos tivessem buscado informações no Centro Social ou no Órgão estadual responsável ou ainda na Loja “A Construtora”. Se tivessem feito assim teriam evitado tanto trabalho para a Polícia, o Ministério Público, bem como não teriam trazido tantos aborrecimentos as famílias que já estavam sofridas pela frustração do programa e ainda estão passando pelo constrangimento de ter que responder a investigação policial do que não aconteceu.

Fonte: Blog do Professor Josiel Gondim

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