IGREJA ADVENTISTA ABRIGA JOVENS CATÓLICOS DA JORNADA MUNDIAL DA JUVENTUDE

Rio de Janeiro, RJ … [ASN] No Rio de Janeiro os jovens da Igreja Central deram aula de boa convivência e hospitalidade cristã. Sem ter onde ficar para acompanhar a Jornada Mundial da Juventude, 170 católicos italianos se hospedaram na Igreja Adventista. Eles foram chegando aos poucos, gratos e surpresos pela cordialidade. Recepção no aeroporto, com direito a translado, alimentação e barracas organizadas para a semana de peregrinação. Só pediram um teto, mas receberam muito mais. “Temos nossas diferenças doutrinárias, mas servimos a um Deus que é soberano e deu exemplo de amor ao próximo. Estamos ajudando estes jovens não por causa da sua fé, mas porque são pessoas que precisam e faríamos isto com qualquer outra denominação”, explicou Rômulo Silva, um dos líderes da igreja.

Durante a semana da Jornada Mundial da Juventude, acontece também em várias igrejas adventistas do País a semana de oração jovem, e na Igreja Adventista Central do Rio o pastor convidado para pregar é André Gonçalves, que trabalha nos Estados Unidos. “Vários dos italianos quiseram participar do nosso culto à noite e gostaram do que ouviram”, relatou Silva, que acredita ser o gesto de amor e solidariedade mais forte que qualquer pregação. [Equipe ASN, Fabiana Bertotti]

Fonte: Agência Adventista Sul-Americana de Notícias

800 MIL ASSINATURAS COLETADAS

Registro depende cada dia mais da Justiça Eleitoral

Em menos de 150 dias, a Rede Sustentabilidade recebeu 814.385 manifestações de apoio à legalização de um novo instrumento partidário para colocar em prática uma nova política sonhada nas ruas, no trabalho, nas escolas e no coração de cada brasileiro.

A #rede nasceu da iniciativa de cidadãos e cidadãs que desejam ampliar a participação direta da sociedade nas decisões públicas e mudar o caráter e alcance da ação política para sintonizá-la com as demandas nacionais e com os desafios das crises globais que clamam por respostas urgentes. Acolhidos pelo profundo desejo de renovação política, recebemos parte do mesmo impulso que levou as melhores esperanças do nosso povo das redes sociais para as manifestações nas ruas. Por isso, conseguimos superar de modo tão surpreendente, em prazo tão curto, o anacronismo que exige, em plena era digital, aproximadamente meio milhão de assinaturas em fichas de papel para legalização de um partido.

Estamos trabalhando em ritmo acelerado para concluir a qualificação dos dados de cada eleitor que apoiou a obtenção do registro da #rede. Já realizamos esta tarefa para mais de 555.565 eleitores, cujos dados e declarações de apoio estão sendo encaminhados aos cartórios eleitorais. Até o final de julho teremos protocolado junto à Justiça Eleitoral todas estas declarações de apoio de eleitores, devidamente qualificados. Vale lembrar que a legislação exige 491.656 declarações certificadas. Até o momento, das fichas que encaminhamos à justiça eleitoral, obtivemos 117.487 certificações e já superamos o mínimo de assinaturas válidas exigido em pelo menos 9 unidades da federação.

Mesmo tendo obtido apoios superiores ao número necessário, continuaremos coletando, conferindo, qualificando os dados e enviando para a Justiça Eleitoral para aumentarmos nossa margem de segurança.

Temos nos deparado com dificuldades em alguns cartórios eleitorais devido à carência de pessoal e à elevada carga de trabalho. Somos solidários com as necessidades de melhor aparelhamento da Justiça Eleitoral, mas solicitamos publicamente a essa instituição uma atenção especial ao prazo legal de 15 dias para que os cartórios procedam à certificação das declarações de apoio à legalização partidária. O cumprimento deste prazo legal é imprescindível para que a #rede possa obter o registro partidário a tempo de se apresentar como alternativa eleitoral em 2014.

Nos próximos dias, publicaremos em nosso site as informações sobre o andamento do processo de certificação das assinaturas de apoio, estado por estado. Todos poderão acompanhar diariamente a evolução do processo de legalização da #rede, que dependerá cada dia mais da Justiça Eleitoral.

Coletar, enviar, até registrar!

A coleta de assinaturas continua! Se você ainda não entregou a sua ficha de apoio assinada ou gostaria de colaborar coletando ainda mais assinaturas, não perca esta oportunidade! É só imprimir a ficha, preencher com os seus dados pessoais que constam no Título de Eleitor!

Fonte: www.brasilemrede.com.br/assine

PAPA É UM FELICIANO COM MUITO MAIS PODER E O APOIO DA GLOBO

Homofobia, machismo, apego ao dinheiro, religião interferindo no Estado. Os motivos que inspiram o “Fora Feliciano” se aplicam ao papa. Com o agravante de que ele é bem mais poderoso

por Lino Bocchini — publicado 23/07/2013 14:49, última modificação 23/07/2013 16:34
No Jornal Nacional, fiel chora de emoção ajoelhada diante do microfone da Globo

Os evangélicos estão sendo injustiçados. O tsunami de críticas que atingiu Marco Feliciano, Silas Malafaia e demais líderes evangélicos fundamentalistas se aplica ao papa Francisco e à Igreja Católica. Explico: as mesmas bandeiras conservadoras levantadas pelo presidente da Comissão de Direitos Humanos do Congresso estão no centro da atuação da igreja católica há séculos. E o argentino Mario Bergoglio, agora chamado de Francisco, comunga destes ideais e não se mostra disposto a alterá-los. Pelo contrário.

Vamos por partes:

Primeiro, a homofobia

Muito se reclamou da atuação de Feliciano contra os direitos fundamentais dos homossexuais. A coleção de frases e a atuação do pastor não deixam dúvidas quanto à sua posição. Como é sabido, a igreja católica igualmente condena a homossexualidade, e considera pecado o amor da população LGBT.

O próprio Francisco, pessoalmente, demonstra preocupação com o que chama de “lobby gay” no Vaticano. Conforme revelou o site católico Reflexión y Liberación, o pontífice afirmou o seguinte em uma audiência recente com a diretoria da Confederação Latino-Americana e Caribenha de Religiosos: “Na Cúria há gente santa de verdade. Mas também há uma corrente de corrupção, é verdade. Fala-se de lobby gay, e é verdade, ele está aí… temos que ver o que podemos fazer”.

Segundo, os direitos da mulher

Em entrevista para o livro “Religiões e política”, o deputado do PSC-SP afirmou o seguinte: “Quando você estimula uma mulher a ter os mesmos direitos do homem, ela querendo trabalhar, a sua parcela como mãe começa a ficar anulada, e, para que ela não seja mãe, só há uma maneira que se conhece: ou ela não se casa, ou mantém um casamento, um relacionamento com uma pessoa do mesmo sexo; [assim] você destrói a família, cria-se uma sociedade só com homossexuais, e essa sociedade tende a desaparecer, porque ela não gera filhos”.

A igreja católica sempre tratou a mulher de forma diferenciada. A começar pelo fato de que elas não podem ser ordenadas. Aos homens (padres) cabe orientar os fiéis, ditar os rumos da igreja e do mundo. Às freiras cabem tarefas como cuidar dos enfermos e necessitados e, por exemplo, cozinhar, lavar e passar para o “homem simples de fala mansa” que está entre nós.

Mais: estão sendo distribuídas 2 milhões de cópias de um Manual de Bioética (em PDF) durante a visita do papa ao Brasil, sendo quase a metade da tiragem a versão em português, segundo informações da Confederação Nacional de Bispos Brasileiros. De suas 72 páginas, praticamente a metade traz pilhas de informações “científicas” e julgamentos morais contra o aborto. O restante divide-se entre a condenação de pesquisas com células-tronco, a condenação da inseminação artificial e a condenação da eutanásia.

O direito sobre o próprio corpo, uma questão que o movimento feminista do mundo todo considera vital desde a década de 1960, é classificado como “crime” em diversos pontos do texto. De acordo com o manual, mesmo em caso de estupro ou de inviabilidade do feto, a interrupção da gravidez não pode ser sequer aventada: “O direito de matar o próprio filho não pode ser fonte de liberdade nem de realização pessoal”. Todos os métodos contraceptivos, pílula e DIU inclusive, são considerados abortivos e criminosos.

Em terceiro lugar, o apego ao dinheiro

Causou espécie um vídeo que circulou recentemente, no qual o pastor Marco Feliciano pedia a senha de um cartão de crédito para um fiel, dizendo que, caso a senha não fosse revelada, “o milagre não viria”. Costuma ser igualmente criticada a cobrança do dízimo por parte de igrejas evangélicas –como se a igreja católica não o fizesse.

Tudo isso, contudo, é esmola perto do patrimônio misterioso e incalculável da igreja católica. A revista Exame fez umareportagem bastante reveladora sobre o Banco do Vaticano. Entre diversos casos de lavagem de dinheiro, escândalos sexuais, corrupção e má administração relatados pela publicação, destaco uma informação: o banco gere cerca de 6 bilhões de euros em ativos. Vou repetir: 6 bilhões de euros.

Isso sem contar as milhares de propriedades da igreja católica ao redor do globo todo. Não sou um estudioso do cristianismo, mas acredito que valores como ajuda ao próximo, desapego e amparo aos pobres não combinam com a acumulação de fortunas dessa grandeza. Mesmo que o chefe da instituição prefira andar num fiat “sem luxo” e dormir num “quarto simples”.

Em quarto lugar, a promiscuidade com o poder público

Muito se critica Feliciano e a bancada evangélica por usarem o poder público que detêm para obter vantagens para suas instituições. O que afronta o conceito de estado laico. O catolicismo faz o mesmo.

O amplo uso de estruturas e verbas públicas durante a visita de Francisco; o mesmo lobby para isenções fiscais e outras benesses financeiras; a mesma submissão dos governantes (de Dilma ao vereador de Pindamonhangaba). Mais: há crucifixos em repartições públicas (desrespeitando os evangélicos, inclusive) e mensagens religiosas nas notas de dinheiro, que são um símbolo nacional. E por aí vai.

(Parênteses: pedofilia)

Aqui não há o paralelo com Feliciano, mas vale lembrar das inúmeras acusações de abuso sexual contra padres no mundo inteiro, muitas cometidas contra menores e encobertas pelo Vaticano. A situação é tão grave que a ONU pediu, agora no começo de julho, esclarecimentos sobre os crimes cometidos por padres em todo mundo. Como o vaticano é membro das Nações Unidas e tem a falta de transparência como uma de suas marcas, a ONU quer saber o que a Igreja Católica têm feito de efetivo contra os criminosos que foram descobertos em suas fileiras.

Por fim, o apoio da mídia

Aqui, uma das maiores injustiças com Marco Feliciano. O pastor é hostilizado por todos, TV Globo inclusa. Suas posições, conforme demonstrado, são irmãs siamesas das defendidas por Francisco e pela religião que comanda. E dos dogmas vindos de Roma ninguém reclama.

Pior: a maior TV do país (bem como quase todos os outros veículos de imprensa) ajoelha-se ao mandatário da tv católica. E não acredito ser esta uma decisão baseada somente pela audiência. A missa de domingo está na grade da Globo há décadas –atualmente é celebrada ao vivo pelo Padre Marcelo. E a emissora, apenas recentemente, de olho na perda de audiência e de dinheiro, começou um flerte institucional com os evangélicos, inaugurado com o festival de músicas gospel Promessas.

Pare finalizar, deixo vocês com algumas frases do primeiro bloco do Jornal Nacional desta segunda-feira. Tentem imaginar Marco Feliciano ou qualquer outro líder evangélico sendo tratado desta forma pelo noticioso visto por quase metade da população brasileira toda noite:

“De papamóvel, fez um passeio que vai ficar na memória dos fieis”

“Distribuiu simpatia”

“Mais perto do povo, do jeito que o papa Francisco gosta”

Fiel: “Foi um presente de Deus, eu consegui estar perto dele e pude constatar que ele realmente é esse pastor humilde, amigo do povo e que veio pra resgatar mais fieis pra igreja católica”

“Deixou uma legião de fieis encantados”

“Santo, abençoado, humilde… os elogios vão brotando”

Fiel: “Ele é gente como a gente”

“A cada esquina ele faz novos amigos”

“Os gritos pareciam saídos de um show de rock”

“Se fosse só isso, já valeria a pena, e o papa Francisco acabou de chegar”.

Fonte: Carta Capital

PESQUISA MOSTRA QUEDA NO NÚMERO DOS QUE SE DIZEM CATÓLICOS ENTRE OS JOVENS DE 16 A 24 ANOS

Em meio à Jornada Mundial da Juventude (JMJ) realizada no Rio de Janeiro até o dia 28 e a vinda do papa Francisco ao Brasil, uma pesquisa do Data Popular aponta que menos da metade dos brasileiros entre 16 e 24 anos são católicos. Segundos os dados, 44,2% dos jovens entrevistados se declararam católicos, 37,6% protestantes/evangélicos, 6,7% de outras religiões e 11,5% afirmaram não possuir religião.

Os números divergem do Censo 2010 do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), que apontava para um percentual de 63% de católicos entre jovens com idade entre 15 e 24 anos. No entanto, ainda segundo o órgão, o percentual de católicos no país recuou de 73,6% em 2000 para 64,6% em 2010.

A nova pesquisa do Data Popular mostra que entre os brasileiros com mais de 50 anos, o percentual de católicos é maior, quando 57,9% dizem que pertencem a essa religião. 27% são evangélicos/protestantes, 11,1% de outras religiões e 4% não possuem.
A pesquisa também mostra que os católicos são os menos assíduos à igreja entre o público com 18 anos ou mais. Nessa religião, 48% afirmaram não ter ido nenhuma vez à igreja no último mês. Entre os evangélicos, esse percentual cai para 14%. Entre os de outras religiões, o número é de 16%.

Outro dado revelado pela pesquisa é o posicionamento dos católicos com relação a temas polêmicos como aborto, pena de morte, legalização do uso de drogas e direitos de casais homoafetivos. Entre os católicos, 25% afirmaram ser a favor do aborto e 45% são favoráveis à pena de morte. A legalização da maconha recebeu o apoio de 19% dos católicos. 48% também concordam que casais do mesmo sexo tenham os mesmos direitos de casais tradicionais.

Para o padre Charles Lamartine, não é assustador a queda do número de católicos. “Antigamente, quando se perguntava sobre religião, todos diziam ser católicos. Hoje não. Quando elas dizem ser católicos, é porque realmente o são. Quantidade nem sempre é bom, mas sim a qualidade”, explica.

Sobre as diferenças de pensamento dos fiéis com relação aos dogmas da Igreja Católica, o padre diz que isso é normal. “A Igreja não constrói muros, mas sim pontes. Nós acolhemos as diferenças como Jesus manda. A Igreja já fez grandes progressos através da diferença”, esclarece.

JMJ
Mais de 500 peregrinos da Diocese de Mossoró, incluindo o bispo diocesano dom Mariano Manzana e vários sacerdotes, participam da Jornada Mundial da Juventude, no Rio de Janeiro, que tem início hoje e segue até o dia 28 de julho. O coordenador diocesano do setor de juventude, Fabiano Brito, foi um dos jovens escolhidos para ficar no palco ao lado do papa Francisco.

Com o tema “Ide e fazei discípulos entre todas as nações”, o evento espera reunir 2,5 milhões de pessoas de vários países. Essa é a primeira vez que o evento, criado pelo papa João Paulo II em 1985, é realizado no Brasil. A cada dois ou três anos, um encontro internacional dos jovens com o papa é realizado. Serão catequeses, testemunhos, partilhas, exemplos de amor ao próximo e à Igreja, festivais de música e atividades culturais entre os fiéis.

Fonte: Jornal O Mossoroense

PAPA E POVO TÊM ENCONTRO FRATERNO NO CENTRO DO RIO

O primeiro dia do papa Francisco no Brasil foi marcado por sua simpatia, atenção e seu cuidado com os fiéis. Falando em um português claro, ele abençoou a todos e disse que “bota fé nos jovens”, usando uma expressão informal. Antes, o papa fez questão de estar o mais perto o possível das pessoas que se aglomeraram nas ruas do Rio para vê-lo.

A bordo do avião, no caminho para o Brasil, Francisco, que nasceu na Argentina, brincou indiretamente com a disputa que envolve brasileiros e argentinos. Bem-humorado, ele lembrou que no Brasil dizem que Deus é brasileiro, permitindo assim que o papa seja de outra nacionalidade.

Com o vidro do carro aberto, Francisco se deixou ser visto e muitos que conseguiram vencer o bloqueio dos seguranças chegaram perto dele. Sorridente, o papa acenou, cumprimentou e beijou crianças, inclusive um bebê de colo. A emoção dos fiéis foi retribuída por ele com sorrisos e respeito.

No papamóvel, Francisco ficou de pé o tempo todo e sorriu quase todo o tempo. Acostumados com o estilo do papa, os seguranças que o acompanham atendiam quando ele queria que o carro reduzisse a velocidade para que pudesse chegar mais perto das pessoas.

Um torcedor do Fluminense conseguiu chegar perto do papa e presenteá-lo com uma camisa do time. Apaixonado por futebol, Francisco, que é torcedor do San Lorenzo e disse com orgulho, em várias ocasiões, que guarda uma foto vestido com a camisa do time argentino, agradeceu o presente.

Fonte: Robson Pires

EVANGÉLICOS SÃO O MAIOR DESAFIO DO PAPA, DIZ IMPRENSA INTERNACIONAL

A imprensa internacional tem destacado a visita do papa Francisco ao Brasil durante a Jornada Mundial da Juventude (JMJ) sob dois aspectos. A primeira viagem internacional do pontífice será ao país com maior número de católicos no mundo, e que também é palco da maior taxa de crescimento dos evangélicos, superando 60% na primeira década do novo século.

A revista norte-americana Newsweek destaca que “a primeira grande viagem internacional de Francisco é carregada de significado para uma igreja em tumulto”, fazendo referência aos escândalos de pedofilia e má gestão financeira, que conturbam a já tumultuada Igreja Católica, que tem perdido fiéis devido à sua “liturgia desatualizada”.

Segundo a mesma publicação, o crescimento dos evangélicos enfraqueceu ainda mais a Igreja Católica no país: “No Brasil, nominalmente, o maior país católico do mundo, as lutas da Igreja têm proporcionado uma abertura para igrejas evangélicas protestantes, cujos televangelistas cortejam os pobres e esquecidos em templos que se espalharam como franquias de fast-food”.

Citado pela revista como uma das cartas na manga do Vaticano para estancar a perda de fiéis, padre Marcelo Rossi afirma que a Igreja Católica precisa se mexer: “Nós não podemos sentar e esperar que as pessoas venham à igreja”, diz ele. “A igreja tem que chegar e trazer as pessoas de volta”.

Porém, a ideia de que a visita do papa ao Brasil possa reverter a perda de fiéis é questionada por outros veículos de imprensa. Na França, o jornal Le Monde publicou uma matéria especial sobre a viagem de Francisco para a JMJ e sua missão de reconquistar o público.

“De um lado, ela [a Igreja Católica] não conseguiu evitar sua erosão numérica diante das igrejas evangélicas, cuja inventividade, proximidade e dinâmica de crescimento não cessam de preocupar os bispos. De outro lado, ela teve sua imagem prejudicada pelos escândalos de pedofilia e corrupção em série”, constata o jornal francês.

As estatísticas são apontadas como evidência do crescimento e da força das igrejas evangélicas: “Enquanto eram apenas 6,6% da população em 1980, os evangélicos, em seu conjunto, passaram para quase 25% da população, ou seja mais de 16 milhões de novos fieis”.

O jornal destaca ainda que, apesar da estratégia do papa em visitar lugares onde a Igreja Católica é ausente, como Guaratiba e Varginha, comunidades carentes do Rio de Janeiro, o desafio se faz maior pela falta de padres na denominação. Segundo o Le Monde, o déficit de sacerdotes chega a 20 mil só no Brasil.

“Em termos de estratégia, o papa Francisco escolheu visitar duas localidades do Rio de Janeiro – Guaratiba no Oeste e a favela de Varginha na zona Norte – onde os evangélicos proliferam. Dois lugares onde, como em tantos outros, a Igreja Romana parece distante, quando não ausente. Lugares que permitirão medir o tamanho da tarefa a ser executada pelo novo papa nesse que ainda é, apesar de tudo, o maior país católico do planeta”, conclui o jornal.

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Fonte: GH

‘DEUS É BRASILEIRO E VOCÊS QUERIAM UM PAPA?’, DIZ FRANCISCO NO VOO AO BRASIL

FABIANO MAISSONAVE
A BORDO DO AVIÃO DO PAPA

Em encontro com jornalistas no voo ao Rio de Janeiro, o papa Francisco brincou com a expressão “Deus é brasileiro” ao dizer que, por este motivo, o pontífice não poderia ser do Brasil.

“Deus já é brasileiro e vocês queriam um papa?”, ironizou ele ao cumprimentar uma jornalista brasileira presente no voo.

Após expressar preocupação com os jovens sem emprego e lembrar os idosos, Francisco, de pé no corredor, cumprimentou todos os jornalistas individualmente, sempre com um sorriso no rosto.

Em discurso aos profissionais da imprensa presentes, o papa surpreendeu ao falar dos idosos. Chamou-os de “o futuro de um país” e afirmou que, assim como os jovens, sofrem com uma “cultura descartável”.

“Os jovens, neste momento, estão em crise. Estamos acostumados a uma cultura descartável. Fazemos isso frequentemente com os idosos e, agora, com essa crise, estamos fazendo o mesmo com os jovens”, disse o papa a um grupo de 70 jornalistas que disputavam espaço entre cadeiras da classe econômica para vê-lo e ouvi-lo.

“Algumas vezes, fomos injustos com os mais idosos, que deixamos de lado, como se não tivessem nada para nos dar. É verdade que os jovens são o futuro de um povo porque têm energia, mas não são o único futuro. Os jovens são o futuro porque são jovens e, os idosos, porque têm a sabedoria da vida”.

Com relação à sua viagem como papa, Francisco disse que o motivo é encontrar os jovens em seu “contexto social”. “Eles pertencem a uma família, a um país e a uma fé. Não devemos isolá-los, especialmente da sociedade”.

DESEMPREGADOS

Francisco disse que está preocupado com a falta de trabalho entre os jovens: “corremos o risco de criar uma geração que nunca terá trabalhado. O trabalho dá dignidade à pessoa e a habilidade para ganhar o pão”.

Avesso à impressa, o papa não aceitou perguntas, rompendo uma prática de Bento 16 e João Paulo 2º. Ele riu quando uma repórter mexicana, escolhida para falar em nome do grupo, disse que os jornalistas não eram seu “santo de devoção”.

“E agora você está na jaula do leão”, brincou ela, arrancando risos do papa Francisco.

“É verdade que não dou entrevistas, eu não sei o motivo, simplesmente não posso, é cansativo”, disse, depois de negar que se sentia “enjaulado”.

Conversando com outro brasileiro, perguntou: “vocês dizem que a Argentina tem um papa argentino. E vocês o que tem?”

Ele mesmo respondeu, brincando: “eu”.

A conversa com os jornalistas ocorreu nas primeiras horas da viagem, quando o avião sobrevoava o deserto do Saara. Depois do encontro, Francisco voltou a seu assento, na primeira classe.

O papa deve aterrissar no Rio de Janeiro por volta das 16h desta segunda-feira.

Fonte: Folha de São Paulo

PAPA CHEGA AO BRASIL NESTA TARDE PARA 1ª VIAGEM INTERNACIONAL DO PONTIFICADO

Do G1, em São Paulo
Cento e trinta e um dias depois de ser eleito Papa e ter escolhido o nome Francisco, o argentino Jorge Mario Bergoglio chega ao Brasil na tarde desta segunda-feira (22) para a primeira viagem internacional de seu pontificado. O Airbus A330 da Alitalia que traz o papa Francisco de Roma para o Rio de Janeiro – onde presidirá a 28ª Jornada Mundial da Juventude (JMJ) – decolou do Aeroporto de Fiumicino às 8h55 (3h55 de Brasília), e deve aterrissar no Aeroporto Antônio Carlos Jobim, no Rio de Janeiro, às 16h.

PSC USARÁ VISITA DO PAPA PARA ATACAR ABORTO E CASAMENTO GAY

O PSC não tem a menor intenção de deixar passar a oportunidade que se abrirá com a visita do papa Francisco ao Brasil. O partido planeja aproveitar a visita do pontífice, no próximo dia 22, para reforçar a campanha contra o casamento gay e o aborto.

Os dois assuntos serão levantados pelo partido na comitiva da Câmara dos Deputados que irá ao Rio de Janeiro para visita do papa. O PSC será representado no grupo de parlamentares pelo líder na Câmara, André Moura (SE), que é católico.

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Fonte: iG

FILHO DE NETINHO DE PAULA ABANDONA PAGODE POR RELIGIÃO

Reprodução/Instagram Netinho de Paula apoiou a decisão de Vinícius em abandonar a música e ser pastor

Cantor deixou o grupo Os De Paula para realizar o sonho de se tornar pastor

Os filhos do cantor Netinho de Paula seguiram os passos do pai e se reuniram no grupo Os De Paula, em 2010. O conjunto era formado por Vini, Levi, Ágatha e Dudu. Na época, a música Que Mina É Essa, a primeira da banda, ganhou rapidamente destaque nas rádios.

Sem se adaptar à vida nos palcos. Agatha de Paula trocou o pagode pela Justiça para se tornar juíza.

Filhos de Netinho se juntam no grupo de pagode Os De Paula

Filha de Netinho desiste do pagode para ser juíza

Agora foi a vez de Vinícius abandonar o grupo. Ele deixou Os De Paula para realizar o sonho de se dedicar à igreja.

— Eu teimei em fazer a minha vontade sendo que a que vale é a de Deus. Aos 17 anos, eu saí da igreja e entrei no grupo com meus irmãos, mas dentro de mim essa vontade queimava.

Vini conta que sentiu que mesmo com os irmãos sempre ao seu lado e com o público cantando as músicas com eles, ainda faltava alguma coisa.

— Eu senti o chamado de Deus. Cheguei um dia em casa de um show e recebi um CD do Thales Roberto. Comecei a chorar porque as músicas falavam comigo. Fiquei parado pensando em toda a minha vida e caí na real do que Deus queria.

Depois dessa certeza e direcionamento divino, Vini teve medo na hora de falar com os irmãos e com o pai cantor.

— Meus irmãos me apoiaram muito, disseram para eu seguir firme no meu sonho. Depois disso foi a vez de enfrentar meu maior medo: meu pai [risos]. Afinal, ele sempre foi o maior investidor do grupo. E foi um alivio quando ele me disse para eu seguir meu coração e ouvir a Deus.

Isso foi em agosto. Desde então, o filho de Netinho tem estudado para exercer sua vocação, sendo que desde março ele frequenta um seminário para se tornar pastor de uma igreja. Vini conta que os pais sempre o incentivaram a frequentar a igreja e a se envolver com o meio gospel.

— Quando eu tinha uns 12 anos, eu comecei a sonhar em ser pastor. Isso já estava em mim e na hora certa despertou.

Mesmo longe do grupo, Vinícius continua cantando. Ele mata as saudades do palco cantando nos cultos.

 — Da época do grupo, só sinto falta dos meus irmãos e do tempo que ficávamos juntos o tempo todo.

Fonte: Paola Correa, do R7