Se encarar a votação do impeachment como final de Copa, o Brasil irá perder!

Quatro considerações para o dia seguinte à votação do impeachment de Dilma Rousseff:

1) A votação do impeachment NÃO É uma final de Copa do Mundo, apesar de parte da sociedade estar vendendo-a como tal. Pode haver torcida por um resultado, campos adversários e muito roer de unhas, mas as semelhanças devem parar por aí. Se o destino do país for visto como um jogo e os que saírem “derrotados” (sejam eles pró ou contra) forem tripudiados e não convidados a reconstruírem as pontes de diálogo derrubadas na escalada de tensão dos últimos meses, veremos um aumento no ódio e no ressentimento e a violência se instalará na ruas.

2) Independentemente do resultado, o país seguirá ingovernável por um bom tempo. Tanto a manutenção de Dilma quanto a ascensão de Temer serão questionadas por setores sociais que não enxergarão legitimidade na mandatária, no mandatário ou em um processo de impeachment/golpe conduzido por Eduardo Cunha. Não estou torcendo pelo caos, o caos já está instalado. Nesse contexto cinza e amorfo, temos que ter especial cuidado com a garantia dos direitos fundamentais, das liberdades individuais, da dignidade do ser humano. E isso se estende da violência policial a manifestantes, à criminalização de movimentos sociais, passando por uma caça às bruxas aos grupos derrotados e à revisão de direitos pelo parlamento.

3) A despeito de alguns excelentes oradores, tanto contra quanto pró impeachment, os discursos dos deputados federais (que começaram na sexta e se estenderam até hoje, domingo) foram um show de horror, mostrando o baixo nível de grande parte de nosso parlamento. Vi aberrações na TV Câmara que, infelizmente, não podem ser desvistas e me acompanharão pela eternidade. Precisamos, urgentemente, de uma reforma política decente – e não aquele apanhadão inútil aprovado no ano passado e que não vai ao encontro do que as ruas pediram em junho de 2013. O único avanço recente foi o veto ao financiamento empresarial de campanhas – e graças ao Supremo Tribunal Federal. Otimizar o sistema, trazer o cidadão para participar mais diretamente dos destino de sua própria vida e educa-lo para a coisa pública é fundamental.

4) A quantidade de boatos e de informações erradas e mal checadas que circulou nos últimos dias foi assustadora e pode influenciar o resultado. Se isso tivesse chegado apenas por redes sociais e sites anônimos, já seria ruim, uma vez que muita gente não vê diferença entre uma notícia com fontes e um meme. Mas conteúdo problemático veio, aos montes, de veículos de comunicação, tradicionais e alternativos. É fato que a vida de colegas que estão cobrindo a crise, neste momento, é um rascunho do inferno: pouca gente para muitas tarefas (a crise econômica, a crise do próprio jornalismo/publicidade e erros de gestão ceifaram postos de trabalho) e falta de recursos para produzir boas pautas – o que significa ir à reboque da agenda de governo e/ou oposição e não conduzir por si investigações que pautem o debate público. Mas pior do que errar mais do que o de costume devido aos fatores listados, são as preferências político-partidárias de alguns veículos vazarem para fora de onde deveriam ficar restritas – os editoriais e páginas de opinião – e chegarem à reportagem, transformando jornalismo em panfletagem. De ambos os lados da disputa. Quando esse rebu acabar, precisamos discutir o papel da mídia no processo. Porque não adianta atacar a democracia e pedir desculpas na próxima retrospectiva de fim de ano.

Fonte: UOL Política!

Todo cuidado CONTRA o mosquito Aedes Aegypti é pouco. SE LIGUE!

994c6b74eb502fd107359c2e3fe1ea3aVirou febre em todo o Brasil doenças que estão sendo transmitidas pelo Aedes Aegypti. Males como a Zica, Chikungunya e dengue são transmitidos pelo mesmo mosquito.

Antes, o nosso medo era apenas da Dengue, que virou um caso cuidadoso pelos médicos e preventivo pelos cidadãos. Porém, não é só ter medo da situação e pedir livramento a Jesus; é preciso pôr “a mão na massa” e tentar de todas as formas combater os focos do mosquito, que é capaz de se reproduzir até em tampinhas de garrafa pet.

Em nossa Upanema, têm se observado um bom índice de chuvas nos últimos dias, que são importantes para a área rural, para os agricultores e quem plantou algum produto em cercado. Mas, além de todos esses benefícios devemos ter muito cuidado quanto à agua parada. O mosquito não está para brincadeira, ele vem, transmite, a pessoa corre risco de vida (caso adoeça) e pode até morrer. É isso que você quer para sua família/amigos?! Claro que não né?!

PREVINA – SE! Verifique o quintal de sua casa, as caixas e reservatórios de água descobertos, qualquer lugar é adequado para o Aedes, mas não podemos deixar que um mosquito modifique nossa vida ou de alguém do nosso convívio diário. Observe o quintal do seu vizinho, pois não basta só você se cuidar; é importante que você seja canal de orientação para quem está ao seu redor. O mosquito não escolhe lugar para reproduzir, o que ele precisa (apenas) é de oportunidade.

Maiores informações procure a Secretaria Municipal de Saúde: Rua Francisco Bezerra, Centro.

Diego Bezerra em “Um dedo de prosa.”.

A Páscoa de HOJE sugere que você (também) ressuscite!

renascimentoComeçaremos essa reflexão falando sobre o momento TRIUNFANTE da ressurreição de Nosso Senhor Jesus Cristo. Nos Evangelhos encontraremos facilmente o trajeto dessa história, que relata o “passo a passo” da vida, morte e ressurreição de Cristo. No livro de Matheus, Capítulo 28 e versos 6 e 7 se culminam a ressurreição do Salvador: “Ele não está aqui; ressuscitou, como tinha dito. Venham ver o lugar onde ele jazia. Vão depressa e digam aos discípulos dele: Ele ressuscitou dentre os mortos e está indo adiante de vocês para a Galileia. Lá vocês o verão. Notem que eu já os avisei”. Ele ressurgiu no 3º dia após ser crucificado, morto e sepultado, seguindo exatamente essa ordem.

Levando em consideração o momento da ressurreição, Jesus nos mostra que mesmo em meio à adversidade, as acusações, aos falsos testemunhos e as incredulidades ao nosso respeito, sobre quem somos e o que fazemos, faz – se necessário que enfrentemos todas essas circunstancias de cabeça erguida (mesmo na dor) para que o final possa ser de comprovação por tudo o que havíamos pregado e feito para o bem de todos (ou de determinada parcela do “todos”).

O trajeto de Jesus e a incredulidade de alguns a seu respeito apenas atesta o que sempre ouvimos por ai: “ninguém agrada a todos, nem Jesus agradou”. E isso é, de fato e de verdade, a realidade viva e que deve ser aceita e entendida por cada um de nós. Mesmo que sejamos bons o suficiente não seremos tudo isso para 100% da sociedade, até mesmo dos que nos cercam. Nossa objetividade deve ser aparada pelo nosso crescimento como ser humano, profissional e cidadão de bem, entendendo que o nosso ser interno não depende de todos, mas daqueles que nos ajudarão a crescer e ser alguém ao longo da vida terrena.

A Páscoa de hoje vai além da ressurreição de Cristo, Ele deixa um lindo exemplo para que você também ressurja, renasça para você mesmo; para que você tenha amor, luz, paz e sabedoria para crescer sempre. Atenda ao pedido de Cristo, seja humano, mas acima de toda sua humanidade seja luz e com essa luz propague amor (do seu jeito, mas propague)!

Feliz Páscoa. Coluna “Um dedo de Prosa” – Site Upanema.Net

Diego Bezerra!!!