PSB AMEAÇA ROMPER COM PT EM SUCESSÃO MUNICIPAL

– Publicado por Robson Pires


Deu na Folha de São Paulo:
A crise interna que coloca em risco a hegemonia de 12 anos do PT na Prefeitura de Recife poderá levar seu principal aliado, o PSB, a lançar candidato próprio a prefeito na capital pernambucana. Por determinação do governador de Pernambuco e presidente nacional do PSB, Eduardo Campos, quatro secretários de Estado foram exonerados ontem de seus cargos e nomeados pré-candidatos do partido em Recife. Sileno Guedes, Danilo Cabral, Geraldo Julio e Tadeu Alencar acompanharão as articulações internas do PT, mas também se movimentarão de forma independente.
Os socialistas, que ocupam a vice-prefeitura da capital, querem estar preparados para a possibilidade de o candidato imposto pelo PT, o senador Humberto Costa, não conseguir unir a base aliada, formada por 15 partidos. A Folha apurou que Campos já avisou o ex-presidente Lula da possibilidade de romper a aliança em Recife.
O governador disse que aguardaria as tentativas de pacificação no PT, mas que seu limite seria o risco de uma derrota eleitoral -possibilidade que passou a enxergar com a resistência do prefeito João da Costa (PT) em aceitar a candidatura do senador. O prefeito afirma que não se submeterá “a um ato de força” da Executiva Nacional do PT. Ele deve recorrer ao Diretório Nacional e não descarta procurar a Justiça para viabilizar a sua candidatura.

STF MARCA PARA 1º DE AGOSTO INÍCIO DO JULGAMENTO DO MENSALÃO DO PT

Segundo o planejamento aprovado, haverá sessões plenárias diárias entre 1º e 14 de agosto, com duração de cinco horas; A partir do dia 15 de agosto, as sessões ocorrerão três vezes por semana para que os ministros votem

O Supremo Tribunal Federal (STF) marcou nesta quarta-feira (6) a data do início do julgamento do processo do mensalão: 1º de agosto. Para que o cronograma dê certo, o ministro Ricardo Lewandowski, relator do caso, precisa terminar seu voto ainda neste mês. A data foi sugerida em sessão administrativa pelo ministro Celso de Mello e aceita por unanimidade por seus colegas. Lewandowski não estava presente. No entanto, por meio de um assessor, ele anunciou que vai liberar o trabalho em meados deste mês.

Segundo o planejamento aprovado, haverá sessões plenárias diárias entre 1º e 14 de agosto, com duração de cinco horas. No primeiro dia, o relator, ministro Joaquim Barbosa, vai ler um resumo do relatório, com cerca de três páginas. Em seguida, o procurador-geral da República, Roberto Gurgel, terá cinco horas para fazer a sustentação oral. Nos dias seguintes, a defesa de cada um dos 38 réus fará a sustentação oral. Cada advogado terá uma hora para isso.
A partir do dia 15 de agosto, as sessões ocorrerão três vezes por semana para que os ministros votem, a começar por Barbosa. Serão encontros na segunda, quarta e quinta-feira. Não há previsão de quantos dias essa fase vai durar.
“Foi levada em consideração a minha condição de saúde”, disse o relator, que sofre de problemas no quadril e tem dificuldade de ficar por muito tempo em uma só posição. A nova rotina do tribunal implicou na mudança das sessões de turma durante a fase das sustentações orais dos advogados. A Primeira e a Segunda Turma encontram-se, normalmente, nas terças-feiras à tarde. As sessões serão pela manhã. O Conselho Nacional de Justiça (CNJ), que se reúne nas terças-feiras à tarde, terá sessões na terça pela manhã. Se necessário, também haverá encontros do conselho na segunda e na quarta-feira pela manhã.
O Tribunal Superior Eleitoral (TSE), que tem sessões nas terças e quintas-feiras às 19h, passará a se reunir a partir das 20h, devido às sessões mais longas do STF. Isso porque três dos sete ministros do TSE também integram o Supremo. ”Como vocês estão vendo, ministro do Supremo trabalha”, declarou o presidente da Corte, Carlos Ayres Britto.
Fonte: Gazeta do Povo

PSDB RESPONSABILIZA HADDAD POR GREVE NAS FEDERAIS

SÃO PAULO – Lideranças do PSDB unificaram o discurso nesta terça-feira, 5, para atacar a greve de mais de 15 dias que atinge cerca de 80% das universidades federais do País, deixando mais de dois milhões de estudantes sem aulas. Para os líderes tucanos, o responsável por essa crise é o ex-ministro da Educação e atual pré-candidato do PT à Prefeitura de São Paulo, Fernando Haddad. A atuação do ex-ministro, que chegou a ser classificada de “revolucionária” pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, durante entrevista ao Programa do Ratinho, na semana passada, é considerada precária pelos tucanos e, por isso mesmo, deverá ser utilizada como alvo de críticas pela campanha do tucano José Serra.
A estratégia de utilizar a greve nas universidades federais para criticar a atuação de Haddad no Ministério da Educação mobilizou desde o presidente nacional do PSDB, Sergio Guerra, e o líder do PSDB no Senado, Álvaro Dias, até lideranças locais em São Paulo, como o vereador Floriano Pesaro. “Ele (Haddad) terá muito a explicar, até porque deixou o governo para disputar uma eleição”, criticou Dias. Para o líder do PSDB no Senado Federal, durante o tempo em que Haddad foi ministro, não houve planejamento no setor e sobraram planos eleitoreiros: “Muito marketing para pouco resultado.”
Em entrevista à Agência Estado, Sérgio Guerra classificou de “fraudulento” o programa de Reestruturação e Expansão das Universidades Federais (Reuni), desenvolvido por Haddad quando era ministro. “(O programa) foi anunciado de uma forma que não se confirmou, é fraudulento. A universidade do ABC, com problemas de gestão e logística, teve evasão de 42% (dos alunos) no ano passado. A gestão dele não o credencia a ser prefeito nem sequer a continuar como ministro. O que ele desenvolveu, nem o ENEM nem o Reuni, não convence ninguém”, disse o presidente nacional da sigla.
Para o vereador Floriano Pesaro, Haddad criou “universidades de papel”, sem recursos e em locais que faltam até água. Ao listar os problemas enfrentados pelos estudantes em universidades de todo o País, o tucano destacou que a gestão de Haddad chegou a inaugurar, em Guarulhos, universidades sem salas de aula e sem infraestrutura. E questionou o projeto de vereadores do PT de condecorar Haddad com a medalha Anchieta, a mais alta honraria do município: “Tenho argumentado que isso é uma afronta aos professores das universidades federais, que estão 80% parados. Isso faz parte do marketing eleitoral do PT, sempre criando factoides, são cidades cenográficas.”
Sérgio Guerra chegou a fazer um comparativo das gestões de José Serra, como ministro da Saúde, e de Haddad, como titular da Educação. “Se (Haddad) tivesse sido um ministro da Educação como o Serra foi da Saúde, teria sido perfeito.” E garantiu que o tucano convenceu não apenas os aliados, mas também os adversários quando esteve no comando deste ministério. E continuou nas críticas ao petista: “A greve (das universidades federais) é uma marca registrada de Haddad.” Em seguida, questionou a legitimidade da candidatura do afilhado político do ex-presidente Lula: “Haddad não tem legitimidade. Não foi escolhido em prévias. (Foi escolhido pela) falta de democracia do Lula.”
Fonte: Estadão

APÓS CRÍTICAS, PT MUDA TOM E DIZ ESPERAR MARTA EM SP

DE SÃO PAULO

Depois de deixar clara a insatisfação com Marta Suplicy, que boicotou o ato de lançamento da campanha de Fernando Haddad no sábado, o PT mudou o tom e adotou discurso diplomático para tentar convencê-la a ajudar seu pré-candidato em São Paulo.

A informação está em reportagem de Diógenes Campanha e Bernardo Mello Franco, publicada na Folha desta terça-feira. (a íntegra está disponível para assinantes do jornal e do UOL, empresa controlada pelo Grupo Folha, que edita a Folha)

Ontem, o ex-presidente Lula, o presidente nacional do partido, Rui Falcão, e o próprio Haddad elogiaram a senadora e disseram ainda esperar seu apoio na eleição.

No domingo, petistas fizeram críticas públicas à senadora e disseram não contar mais com ela na campanha.

Após dois dias sem se manifestar, Marta divulgou nota na segunda-feira alegando não ter ido ao ato por causa de um “impedimento de caráter privado”, que se recusou a explicar.

Leia a reportagem completa na Folha desta terça-feira, que já está nas bancas.

Danilo Bandeira/Editoria de arte/Folhapress


A MISSÃO DE LULA

Merval Pereira, O Globo

A proximidade do julgamento do mensalão parece estar desestabilizando emocionalmente o ex-presidente Lula, que se tem esmerado nos últimos dias em explicitar uma truculência política que antes era dissimulada em público, ou maquiada.

Nessa fase em que trabalha em dois projetos que se cruzam e parecem vitais para seu futuro, tamanha a intensidade com que se dedica a eles, Lula não tem tido cuidados com as aparências, e arrisca-se além do que sua experiência recomendaria.

A eleição de Fernando Haddad para a Prefeitura de São Paulo e a obsessão em desmoralizar o julgamento do mensalão (já que não conseguiu adiá-lo para que seus resultados não interferissem na eleição municipal e, além disso, a prescrição das penas resolvesse grande parte dos problemas judiciais do PT) pareciam as duas grandes tarefas do ex-presidente Lula neste momento.

PRESIDENTE DO PSDB REAGE E ACUSA LULA DE AUTORITARISMO E ARROGÂNCIA

O ex-presidente afirmou que enfrentaria novamente uma disputa presidencial para impedir a volta de um tucano ao comando do país

O presidente nacional do PSDB, deputado Sérgio Guerra (PE), classificou, nesta sexta-feira (1º), como uma demonstração de autoritarismo e extrema arrogância adeclaração do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, em entrevista em um programa de televisão. Lula afirmou que enfrentaria novamente uma disputa presidencial para impedir a volta de um tucano ao comando do país. Segundo Guerra, não é o ex-presidente que permite ou não que um tucano ou um político de qualquer partido seja eleito presidente da República, mas o povo brasileiro.

“É um sinal grave de desequilíbrio do mesmo ex-presidente que procura ministro do Supremo para evitar o julgamento do mensalão. Não é um presidente que permite que um tucano ou um político de qualquer outro partido governo o país. Quem resolve isso é a população, de acordo com as leis vigentes”, disse Guerra, acrescentando: “São gestos que apontam na direção do autoritarismo e uma atuação que não honra o passado de um ex-presidente. Uma demonstração de extrema arrogância.”
Fonte: Gazeta do Povo

VERGONHA: PT E PMDB VOTAM UNIDOS PARA LIVRAR CABRAL DE CONVOCAÇÃO

No caso de Agnelo Queiroz, além dos sete parlamentares da oposição, sete governistas votaram pela presença do governador na comissão de inquérito

Laryssa Borges

O governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral (AE)

Confirmando a comprometedora mensagem de celular em que o deputado Cândido Vaccarezza (PT-SP) garantia blindagem ao governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral (PMDB), petistas e peemedebistas votaram unidos nesta quarta-feira para derrubar os requerimentos que pediam a convocação do chefe do Executivo fluminense pela CPI do Cachoeira. Somados senadores e deputados, o PT e o PMDB contribuíram com oito votos. Governistas de outros partidos e parlamentares da oposição também ajudaram a derrubar a convocação e Sérgio Cabral se livrou temporariamente da CPI por 17 votos a 11.
No caso do governador do Distrito Federal, Agnelo Queiroz (PT), além dos sete parlamentares da oposição, sete governistas votaram por sua convocação pela comissão de inquérito – entre eles o senador Pedro Taques (PDT-MT) e o deputado Miro Teixeira (PDT-RJ). A senadora independente Kátia Abreu (PSD-TO) ajudou a aumentar o placar anti-Agnelo. Assim como já haviam feito no requerimento envolvendo Sérgio Cabral, PT e PMDB votaram unidos para tentar livrar o governador petista. Contudo, a presença de Agnelo acabou aprovada por apertados 15 votos a 13.
Assim que terminaram as votações, o líder do PT na Câmara, Jilmar Tatto (SP), acusou tucanos e peemedebistas de terem se aliado num conluio para convocar Agnelo e poupar Sérgio Cabral. “Há um acordo para politizar a CPI”, disse. “Mas isso é bobagem. Com o tempo a farsa vai ser desmascarada”. A tese tem por base o fato de os tucanos Cássio Cunha Lima (PB), Carlos Sampaio (SP) e Domingos Sávio (MG) terem votado em favor de Cabral.
“O Sergio Cabral, em que pese a questão da amizade pessoal que pode ser uma coisa desprestigiosa para o cargo, não foi referido em nenhuma ligação até o presente momento comprovada com o esquema criminoso”, justificou Sampaio ao rejeitar a convocação do governador peemedebista. “Não há elementos suficientes para justificar a convocação do governador Sérgio Cabral, sobretudo porque o sigilo da Delta foi quebrado recentemente e será preciso fazer a análise disso para que restem a comprovação ou as suspeitas que possam recair sobre o governador”, argumentou Cunha Lima.
Nesta terça, o governador de Goiás, Marconi Perillo, cuja convocação foi aprovada por unanimidade, compareceu à CPI e encaminhou pedido para ser ouvido no colegiado. O tucano aparece nos grampos da Polícia Federal parabenizando o contraventor Carlinhos Cachoeira por seu aniversário e é suspeito de ter colocado autarquias do Executivo goiano à disposição das atividades criminosas do bicheiro.
Poupado pela CPI, Sérgio Cabral elogiou o trabalho dos parlamentares e disse que a comissão de inquérito não pode se transformar em “palanque político num ano eleitoral”. E avaliou: “Os parlamentares têm sido muito responsáveis”.
Fonte: Revista Veja

MOSSORÓ: CRISPINIANO NETO DIZ QUE DIRETÓRIO MUNICIPAL É “OBRA DE FICÇÃO” E ANUNCIA SUA SAÍDA

Do Blog do Sertão Potiguar, por Boanerges Jr


Petista histórico e um dos fundadores do Partido dos Trabalhadores (PT) no Brasil e em Mossoró, o poeta e jornalista Crispiniano Neto, anunciou desligamento do diretório municipal do partido após a coletiva desta sexta-feira em que o PT de Mossoró anunciou apoio à pré-candidatura da deputada Larissa Rosado (PSB) à Prefeitura de Mossoró, acatando a proposta da Resolução da Comissão Executiva Nacional, aprovada na noite desta quinta-feira. A decisão sepultou de vez a proposta de candidatura própria do reitor da Ufersa, Josivan Barbosa (PT).


Em email enviado ao blog Rabiscos do Samuel Júnior, Crispiniano Neto considerou absurda a decisão do diretório municipal e disse: “Saio da direção do partido, pois o Diretório Municipal do PT de Mossoró é uma obra de ficção. Não pode nada, não vale nada”. Crispiniano, assim como os defensores da candidatura própria, defendiam que o diretório municipal mantivesse a pré-candidatura de Josivan Barbosa, obrigando a Executiva Nacional a provocar uma “intervenção” em Mossoró, o que traria grandes danos à imagem da Executiva.


“Trata-se de uma atitude autoritária pois fere a democracia interna do partido, é pouco inteligente, porque não garante o apoio sincero do PSB em troca deste absurdo, ineficaz porque não garante que o PT vai somar com Larissa. Muito pelo contrário. Acho que ela vai se arrepender de ter puxado o PT na marra. “A união faz a força”, mas não se faz à força”, comentou Crispiniano.


Para Crispiniano Neto, apoiar a pré-candidatura de Larissa Rosado (PSB) é ajudar a chapa do Democrata (DEM), formada pela vereadora Cláudia Regina e pelo advogado Wellignton Filho, à vitória. “Com essa atitude incoerente a inconsequente, o PT passa a contribuir para uma provável vitória do DEM, pois Larissa, além de representar a face da derrota, representa também a imagem da mesmice. Que diferença você pode constatar entre “Cláudia Rosado” e “Larissa Regina?”, questiona.


Sobre a decisão de deixar o diretório municipal, Crispiniano é claro e contundente. “Não vou seguir a determinação. Desobedeço e não vejo ninguém com moral para me punir. Aliás, se me punirem, não tenho nada perder. Quem perde é o partido, que já perdeu a fibra e aceitou a submissão como critério de parceria. Uma pena. Defendo a candidatura própria para ganhar a prefeitura, mudar Mossoró para melhor e, claro, derrotar o DEM”, frisou.


Fonte: Site Carta Potiguar

CARLOS EDUARDO UNE OPOSIÇÃO E ISOLA CANDIDATURA DE MINEIRO

– Publicado por Robson Pires
Os principais partidos que se opõem ao governo Rosalba em Natal – PSB, PDT, PSD, PPS, PPL e PCdoB – anunciaram aliança em torno do nome do ex-prefeito Carlos Eduardo (PDT), que brigará na Justiça para ser candidato, devido ao fato de suas contas referentes ao exercício financeiro de 2008 terem sido rejeitadas pela Câmara Municipal de Natal, fato que o enquadra na Lei da Ficha Limpa.
A única legenda dissidente do projeto oposicionista foi o PT, que pretende lançar a candidatura do deputado estadual Fernando Mineiro, mesmo sem ter conquistado nenhum apoio. A união oposicionista em torno do nome de Carlos Eduardo isolou a candidatura petista, que, apesar de ter mais de três minutos de televisão, deverá figurar entre os candidatos nanicos do pleito.

EX-PRESIDENTE ‘PLANTAVA COISAS FALSAS’, DIZ GILMAR

O ministro do STF, Gilmar Mendes, disse na noite de ontem, em Manaus (AM), que decidiu revelar a conversa que teve com o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva porque estava sendo alvo de informações ‘plantadas’ envolvendo sua relação com o senador Demóstenes Torres (ex-DEM, sem partido-GO).
‘O que me fez crescer a convicção de que havia algo de errado foi a informação que me veio de pessoas confiáveis de que essas informações estavam sendo plantadas, inclusive com a participação do (ex) presidente. Aí me preocupou’, disse Mendes, que participou de evento realizado pela Escola Superior de Magistratura do Amazonas. Ele repetiu, conforme sua versão, que se sentiu constrangido com o fato de Lula insistir no tema CPI do Cachoeira e fazer menção ao encontro com o senador em Berlim. ‘Eu estranhei. Não era a relação que nós tínhamos há tantos anos. E era algo atípico. O (Nelson) Jobim estava presente e neste momento complementou: ‘O que ele tá querendo dizer é que o deputado Protógenes (Queiroz) pode estar querendo levá-lo à CPI’. E eu ainda ironizei: ‘A essa altura, com o que tem aparecido sobre o deputado Protógenes, ele está é precisando de proteção na CPI”.
O ministro garantiu que teve ‘relação estritamente profissional’ com Demóstenes, ‘Quanto aos seus malfeitos, eu não tenho parte nisso.’ Ele disse que denunciou a conversa com Lula para evitar qualquer tipo de ‘abuso’.
‘Não pode fonte oficial, um parlamentar, um ex-presidente da República, um ministro da Justiça, veicular coisas falsas, isso não pode ocorrer’, afirmou.
/ RENATA MAGNENTI, ESPECIAL PARA O ESTADO