PESQUISA XP/IPESPE: BOLSONARO TEM 59% CONTRA HADDAD (41%)

A primeira pesquisa da XP Investimentos encomendada ao Ipespe mostra que Jair Bolsonaro (PSL) lidera a disputa presidencial em segundo turno com 59% das intenções de voto entre os eleitores. Fernando Haddad (PT), por sua vez, tem 41%.

A diferença entre os dois candidatos cresceu para 18 pontos desde o último levantamento, quando as pesquisas já indicavam essa tendência de cenário em disputa de segundo turno. Considerando todos os votos, Bolsonaro tem 51% e Haddad tem 36%.

Os resultados da pesquisa também mostram que os eleitores de Ciro Gomes são os que mais migram para a candidatura do petista.

De acordo com o levantamento, 63% dos que votaram no pedetista gostariam que ele apoiasse Haddad.

Já a maioria dos eleitores de Geraldo Alckmin (54%), do PSDB, e de João Amoêdo (64%), do Novo, preferem Bolsonaro.

*Via Metrópoles / Imagens: Reprodução

HADDAD SE LIVRA DE LULA E TENTA SUAVIZAR ANTIPETISMO

Estratégia do marketing presidencial repete tática adotada pelo PT nas eleições municipais de 2016

O candidato do PT, Fernando Haddad, começou o segundo turno eleitoral em larga desvantagem em termos de intenções de voto (veja AQUI). Um pouco antes disso, já apresentou mudança radical na identidade visual de sua campanha e profundos ajustes no discurso.

As estratégias procuram retomar ritmo de crescimento que estacou perto do final do primeiro turno, para atropelar o contendor Jair Bolsonaro (PSL), que surfa na dianteira.

No primeiro turno, Haddad tinha a companhia de Lula da Silva (PT) como principal peça de alavancagem, o que provocou diversos problemas com a Justiça Eleitoral em todo o país. Além disso, o vermelho padrão do partido era realçado de forma intensa. Agora, não.

Lula é descartado e escondido nessa fase e as cores da bandeira nacional aparecem de forma proeminente, como se o vermelho nunca tivesse existido. Paralelamente, em suas entrevistas pós-primeiro turno, o candidato descredenciou o ex-chefe da Casa Civil do Governo Lula José Dirceu.

Em depoimentos à imprensa no primeiro turno, Dirceu prometeu radicalizar em relação à imprensa e amputar poderes do Ministério Público, por exemplo. Previu que o PT iria “tomar o poder”. A ordem é também escondê-lo.

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BOLSONARO DIZ QUE DISPENSA VOTO DE QUEM PRATICA VIOLÊNCIA

O presidenciável do PSL, Jair Bolsonaro: dispensa voto de quem pratica violência (Valeria Goncalvez/Estadão Conteúdo)

Pelas redes sociais, presidenciável afirmou também que há um ‘movimento orquestrado forjando agressões para prejudicar’ campanha e que repudia nazismo

O candidato do PSL à Presidência da República, Jair Bolsonaro, adotou uma postura mais incisiva contra atos de violência praticados por seus apoiadores.

“Dispensamos voto e qualquer aproximação de quem pratica violência contra eleitores que não votam em mim. A este tipo de gente peço que vote nulo ou na oposição por coerência, e que as autoridades tomem as medidas cabíveis, assim como contra caluniadores que tentam nos prejudicar”, disse ele pelo Twitter.

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BOLSONARO PROMETE 13º SALÁRIO A QUEM GANHA BOLSA FAMÍLIA

Atualmente, 13,7 milhões de famílias recebem um benefício médio de 178 reais do Bolsa Família. O programa custa cerca de 2,4 bilhões de reais por mês aos cofres federais (Anderson Schneider/VEJA)

O pagamento do adicional aumentaria o custo anual do programa em cerca de 2,5 bilhões de reais

Na disputa com Fernando Haddad (PT) pelos votos do eleitorado de menor poder aquisitivo, a campanha do candidato à Presidência pelo PSL, Jair Bolsonaro, incluiu a proposta de um 13º salário para os beneficiários do Bolsa Família, principal programa de transferência de renda dos governos petistas. Segundo ele, a verba para o adicional viria do dinheiro arrecadado com o fim da “roubalheira” no programa – isto é, fraudes no pagamento do benefício.

A promessa tenta minimizar o impacto de declarações recentes do general Hamilton Mourão, candidato a vice na sua chapa, especialmente entre os eleitorados nordestino e feminino. Antes do primeiro turno, o general da reserva criticou os pagamentos do 13º salário e do abono de férias. Também declarou que filhos criados por mulheres estão mais propensos a serem cooptados pelo tráfico.

 

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CARLOS EDUARDO DECLARA APOIO A BOLSONARO NO SEGUNDO TURNO

O candidato ao Governo do Estado, Carlos Eduardo, declarou apoio ao candidato a presidência Jair Bolsonaro.

Carlos Eduardo apoiou Ciro Gomes no primeiro turno, os dois são do mesmo partido PDT, como Ciro não passou parar o segundo turno, Carlos Eduardo declarou apoio a Bolsonaro e se declarou contra o governo do PT nos últimos anos.

Para o segundo turno, Carlos Eduardo vai contar com o apoio do presidente da assembleia legislativa, deputado Ezequiel Ferreira, que conseguiu se eleger como o candidato mais votado e também contará com Benes Leocádio recentemente eleito como candidato a Deputado Federal mais votado como coordenador de campanha. É isso aí.

SENADOR ELEITO NÃO APOIARÁ NINGUÉM E DEVE DEIXAR PARTIDO

Do Blog Marcos Dantas

Em entrevista ao Jornal Regional (rede de rádios na região Seridó) desta quinta-feira (11), o Capitão Styvenson Valentim (REDE), eleito como o mais votado para o Senado, nas eleições de domingo (07) no RN, não descartou a possibilidade de deixar o REDE Sustentabilidade.

“Isso é uma questão de repensar. Eu conversei com Marina Silva (candidata à presidência da República), agradeci por ela ter disponibilizado a candidatura cidadã. Isso foi muito bom porque era o momento que eu precisava. É uma pena pois não sei se o partido vai continuar ou vai se fundir. Eu sempre disse que não tenho partidos e nem ideologias…”, explicou.

Na mesma entrevista, Styvenson também descartou qualquer possibilidade de declarar, oficialmente neste segundo turno um apoio a qualquer candidato que esteja na disputa. Isso deve valer tanto para o Governo como para a Presidência.

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PDT DE CIRO GOMES ANUNCIA ‘APOIO CRÍTICO’ A FERNANDO HADDAD NO 2º TURNO

Ciro Gomes confirmou que não apoiaria Bolsonaro (Fábio Motta / Estadão)

O PDT anunciou nesta quarta-feira, 10, que dará “apoio crítico’ a Fernando Haddad (PT) no segundo turno da eleição. Haddad disputará a Presidência da República com Jair Bolsonaro (PSL). A decisão foi anunciada em uma nota, divulgada pelo partido, após reunião da Executiva Nacional.

“A Executiva Nacional do PDT, reunida nesta quarta-feira na sede nacional do partido, em Brasília, declara seu apoio crítico à candidatura de Fernando Haddad para evitar a vitória das forças mais reacionárias e atrasadas do Brasil e a derrocada da democracia”, informou o partido.

Na última segunda-feira, 8, o presidente do PDT, Carlos Lupi, já havia afirmado que o partido “jamais” apoiaria Bolsonaro e estudava dar “apoio crítico” a Haddad.

Ciro Gomes

No primeiro turno, o candidato do PDT à Presidência, Ciro Gomes, ficou em terceiro lugar. Ex-governador do Ceará e ex-ministro da Integração Nacional, ele recebeu 13,3 milhões de votos (12,47%).

No último domingo, 7, logo após a confirmação o resultado do primeiro turno, Ciro Gomes foi questionado sobre quem apoiaria no segundo turno e respondeu “ele, não”, uma referência ao movimento #EleNão, contrário a Jair Bolsonaro.

Ao deixar o encontro do PDT desta quarta-feira, Ciro afirmou: “Abaixo o fascismo! Pela democracia! Abaixo a ditadura! Ditadura nunca mais!”

DATAFOLHA PARA PRESIDENTE, VOTOS VÁLIDOS: BOLSONARO, 58%; HADDAD, 42%

Nos votos totais, Jair Bolsonaro, do PSL, tem 49%, e Haddad, do PT, 36%. Pesquisa é a primeira do instituto no segundo turno das eleições (Crédito: Divulgação)

O Datafolha divulgou nesta quarta-feira (10) o resultado da primeira pesquisa do instituto sobre o segundo turno da eleição presidencial. O levantamento foi realizado nesta quarta, dia 10, e tem margem de erro de 2 pontos, para mais ou para menos.

Nos votos válidos, os resultados foram os seguintes:

• Jair Bolsonaro (PSL): 58%

• Fernando Haddad (PT): 42%

BLOG DO BARRETO: RESSACA ELEITORAL: FÁTIMA RECEBE ADESÕES. CARLOS EDUARDO ANUNCIA APOIO A BOLSONARO

Sempre que o eleitor escolhe a realização do segundo turno tem um limbo entre o fim da apuração dos votos e o reinício da campanha. É uma época de ajustes nos discursos, correção das estratégias e recebimento de apoios.

Para Fátima Bezerra (PT) que apostou num palanque reduzido no primeiro turno é hora de conquistar os apoios que faltaram para vencer no primeiro turno. Os últimos três dias foram de recebimento de adesões. Primeiro recebeu o apoio do ex-candidato a governador Freitas Junior (REDE) que teve 9.067 votos.

Ontem ela recebeu o apoio da prefeita de Cerro Corá, Graça (PSD) e o vice-prefeito Zeca Araújo, além dos vereadores Graça Santos, Maciel de Doca, José Erivanaldo (Erinho), Francisco Aldo (Aldin) e Evilásio Bezerra, presidente do PPS.

Neste município Fátima foi a mais votada com 2.792 votos e o governador Robinson Faria (PSD) que tinha o apoio deste agrupamento ficou em terceiro com 1.417 votos.

Hoje ela recebeu o apoio do ex-candidato a deputado estadual Gustavo Costa (PSD) que teve 22.767 sufrágios.

Em outra frente o candidato Carlos Eduardo Alves (PDT) anunciou apoio ao candidato a presidente da república Jair Bolsonaro (PSL) apostando na popularidade do favorito ao Palácio do Planalto.

Bolsonaro foi bem votado no Rio Grande do Norte recebendo 541.448 votos. Já Carlos Eduardo Alves ficou com 525.933 sufrágios.

NOVO E PP DESCARTAM APOIO A CANDIDATOS AO SEGUNDO TURNO

Partido NOVO teve João Amoêdo como candidato à presidência da República (Foto: Rovena Rosa)

Por meio de sua conta no Twitter o Partido Novo, que teve João Amoêdo como candidato à Presidência da República, comunicou nesta terça-feira (9) que não apoiará nenhum dos candidatos ao segundo turno. Marcado para o dia 28 de outubro, o pleito será disputado por Jair Bolsonaro (PSL) e Fernando Haddad (PT).

Na postagem, a sigla avalia que obteve grandes conquistas e sai fortalecida dessas eleições. “No entanto, o cenário presidencial não é o que desejávamos. Manteremos nossa coerência e nossa contribuição à sociedade se dará através da atuação da nossa bancada eleita, alinha com nossos princípios e valores. Mesmo declarando neutralidade o partido faz questão de enfatizar que seus integrantes são ‘absolutamente contrários ao PT’ que dizem ter ideias e práticas opostas às defendidas pela legenda”.

O Novo elegeu oito deputados federais e está na briga pelo governo de Minas Gerais com Romeu Zema.

Outro partido que também declarou neutralidade foi o PP que, no primeiro turno, foi uma das siglas que avalizaram a candidatura do tucano Geraldo Alckmin. Em uma carta longa, de três páginas, dirigida aos progressistas, o presidente do partido Ciro Nogueira (PI) diz que o eleitor claramente enviou um recado ao país: quer tomar sua decisão sem que qualquer outro aspecto, que não os candidatos, sejam levados em consideração como critério de escolha. “Isso significa que o eleitor quer o silêncio e o palco vazio de qualquer ruído ou informação que interfira na sua reflexão sobre qual candidato escolher”, disse Nogueira.

Ao reafirmar o compromisso do partido com a democracia, estabilidade econômica, social e com as garantias fundamentais, o PP, que elegeu 37 deputados federais, cinco senadores e o governador do Acre, Gladson Cameli, afirma que está disposto a colaborar com o futuro governo “em todas as agendas coerentes e resolutivas que sejam capazes de enfrentar e encaminhar a solução para os grandes problemas que o país precisa solucionar”.