EX-GOVERNADOR FERNANDO FREIRE PODERÁ TER PRISÃO PREVENTIVA DECRETADA

Quatro anos após a denúncia do Ministério Público Estadual (MPE), o processo originado com descoberta da “Máfia dos Gafanhotos”, supostamente liderada pelo ex-governador Fernando Freire (PMDB), caminha para o fim.

O juiz da 4ª vara criminal de Natal, Raimundo Carlyle de Oliveira, informou, em entrevista ao Diário de Natal, que pretende proferir a sentença até o final deste mês. Além de Fernando Freire, são réus no processo o ex-deputado estadual Luiz Almir (PV) e mais 13 pessoas ligadas ele. Os réus são acusados por corrupção, peculato, falsidade ideológica e formação de quadrilha.

De acordo com o juiz Raimundo Carlyle, caso Fernando Freire – que já foi condenado a 84 anos de prisão, mas responde em liberdade – seja considerado culpado, a prisão preventiva dele será decretada.
Fonte: Blog do Davi

FRACASSA ACORDO PARA VOTAR CÓDIGO FLORESTAL ESTA SEMANA

Relator do projeto na Câmara, o deputado Paulo Piau (PMDB-MG) previa apresentar o texto nesta terça, mas vai pedir mais tempo para tentar construir um acordo.
Ainda sem perspectiva de acordo, o novo Código Florestal não será mais votado pela Câmara nesta semana, apesar de o governo acreditar que tem votos suficientes na sua ampla base aliada para aprovar, sem mudanças, o texto enviado pelo Senado.

A ministra das Relações Institucionais, Ideli Salvatti, que esteve na Câmara dos Deputados nesta terça-feira (6), reiterou ainda que um acordo não levará em conta mudanças nas regras para uso das áreas consolidadas, aquelas áreas produtivas situadas em locais que deveriam ser de preservação ambiental.

O relator do projeto na Câmara, deputado Paulo Piau (PMDB-MG), que previa apresentar o texto nesta terça, vai pedir mais tempo para tentar construir um acordo.

“Na condição de relator eu posso pedir o adiamento, como vou fazê-lo, pedindo uma semana apenas”, disse Piau. Ele declarou ser favorável à manutenção do texto do Senado e disse que já avisou à bancada agropecuária.

Piau está sob pressão da bancada ruralista e de membros do seu partido para defender mudanças sensíveis no texto. Segundo ele, ainda há divergências concentradas principalmente em dois pontos do texto: a consolidação e a exploração das Áreas de Preservação Permanente (APP) e as novas regras de preservação para áreas urbanas.

Parte da bancada ruralista, que seu reuniu com Piau na segunda-feira, exige que ele retome o texto aprovado pela Câmara no ponto que trata da regularização do uso das APPs.

“Não tem acordo nesse ponto. Acho que vamos para o voto”, disse à Reuters o deputado Valdir Colatto (PMDB-SC), que participou do encontro.

Contudo, essa parte do texto é justamente a que mais sofre resistência dos ambientalistas e do governo, que a classificam como uma anistia irrestrita a desmatadores.

Emenda 164
Esse trecho do novo Código, que na votação do ano passado na Câmara foi apoiado maciçamente pelo PMDB e ficou conhecido como emenda 164, fez inclusive a presidente Dilma Rousseff se envolver diretamente nas negociações do projeto no Senado. Na Casa, o governo conseguiu um “equilíbrio tênue” entre ambientalistas e ruralistas, nas palavras de uma fonte do governo, para aprovar o texto.

A ministra Ideli Salvatti, em visita à Câmara nesta terça para uma sessão solene, lembrou que houve muita negociação para construir o texto do Senado que, segundo ela, contou com a participação de representantes da bancada ruralista da Câmara.

“Os ruralistas sabem que não tem acordo na emenda 164”, afirmou a ministra. “Então vamos aguardar os próximos dias, se for possível, essa semana, se não na semana que vem”, disse.

Segundo Ideli, “o mais importante é que nós consigamos construir um acordo”.

O outro ponto que tem levantado dúvidas entre os aliados é a regulamentação do uso de áreas urbanas. Há quem tema que as novas regras atrapalhem, por exemplo, a expansão do programa Minha Casa, Minha Vida.

Segundo uma fonte do governo, que pediu para não ter seu nome revelado, não há negociação sobre nenhum desses pontos, mas admitiu que em relação às regras de uso do solo em áreas urbanas há mais sensibilidade no Executivo.

Multas ambientais

Ideli lembrou ainda que outro fator exerce pressão para que os deputados agilizem a votação do Código Florestal: em 11 de abril vence o prazo determinado por um decreto que suspende multas ambientais daqueles que desmataram antes de 2008.

Além disso, a proximidade da Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável (Rio+20), em junho, pressiona o governo para aprovação do novo Código Florestal. A presidente quer que as novas regras estejam aprovadas antes da reunião de cúpula, sediada no Brasil entre 20 e 22 de junho.

CLIMA TENSO ENTRE O PREFEITO E SEU VICE NA CIDADE DE CAMPO GRANDE.

“Foram quantas casas que você deu a cada vereador, Bibi, 5 ou 6 ?”
Bibi de Nenca – PMDB
Se tem algo que Bibi de Nenca fez melhor do que seus antecessores foi controlar a Câmara de Vereadores. Antonio Veras teve uma oposição legislativa atuante e Bebeto viveu grandes debates com os vereadores que marcavam as diferenças de projetos de cada um. O início teve as condições de Bibi inaugurar algo ainda melhor porque marcava a continuidade do segundo com a ausência daqueles dois principais nomes da última década da política campograndense. Mas o passar do tempo e seus atos contraditórios criaram uma gelatina política com as mensagens subliminares contidas na repetida frase do “não tem mais adversário” (Com isso Bibi forçava dizer que não havia diferença do projeto político do grupo que ganhou as eleições para o que perdeu. Estranho!).
E foi assim que no início o discurso paz e amor parecia sugerir uma autonomia na relação Executivo/Legislativo, baseada no debate dos grandes temas para o desenvolvimento de Campo Grande. Neste contexto o PT era muito importante porque influenciava no novo momento pautando questões novas como a Adutora do Sertão que trazia o questionamento sobre o direito universal a segurança hídrica. Inclusive, numa reunião de Caiana, em 2009, estavam muitos vereadores lá discutindo a adutora que hoje desconhecem.
Caramurú Paiva PT
Essa influência do PT numa agenda nova desenvolvimentista pode ser visto também quando o mandato de vice prefeito convidou Bibi, Arnaldo e Wagner para conhecerem a articulação de uma empresa têxtil (pelo vice prefeito) para gerar emprego em Campo Grande, depois o mesmo mandato de vice prefeito os envolveu na viabilização do cursinho pré vestibular e também levou os dois vereadores a participarem de encontros regionais com autoridades do esporte. Mas estes e seus pares não viam vantagens nesta nova agenda (não viam vantagens para eles!) e no lugar de gostarem do encaminhamento político e levarem os novos temas para debaterem na Câmara, se encheram de ciúmes e preferiram debater a autoria de cada trabalho, fugindo do mais importante que era a tentativa de aproximarem pelas causas coletivas.  Daí foi um passo para dispensarem a influência petista e trazerem de volta os velhos argumentos que fazem a rotina da política interiorana.

Acuado com a pressão para que ele visse que “aquilo não pertencia a ele e só o PT apareceria”, Bibi não contou conversa e se retirou da agenda desenvolvimentista que tinha a CARA DO PT e volveu para um jeito tradicional de acalmar aliados políticos. Talvez alguns exemplos a seguir expliquem como Bibi de Nenca retrocedeu numa relação que podia ter sido harmoniosa entre os poderes executivo e legislativo. Aliás, o mandato começou assim, mas mudou para uma notória dominação do primeiro sobre o segundo.
Começa com a apresentação do projeto de lei que atribuía funções para o mandato de vice prefeito (o que é bem diferente de confirmar a sala de trabalho prometida). Diferente de todas as outras votações que Bibi mandou nos últimos 3 anos para a Câmara, na votação das atribuições do vice prefeito, Bibi não pediu apoio aos então vereadores de oposição. “Só falo com os nossos”, foi esta a frase que me disse.
Depois da derrota do projeto “do vice prefeito” o vereador Antonio Holanda afirmou nas conversas na comunidade do Bom Jesus que o resultado era do agrado do prefeito Bibi. Sei que é uma contradição, mas hoje acredito nele porque Bibi só “perdeu” aquela votação em 3 anos. Tempos depois a esposa de Antonio Holanda subiu para o cargo de diretora de escola e este veio para a base governista.
Fiscalizar o trabalho do executivo e propor sugestões ao Executivo é o resumo do trabalho do Legislativo. Distante disso, a sociedade vê perplexa os dois últimos anos da Câmara de Vereadores dedicados praticamente a uma única pauta que é a de atacar o trabalho do Vice Prefeito, fazendo a contradição de fiscalizarem o mandato que eles não quiseram ver trabalhando.
No comando da Tribuna Arnaldo e sua inteligência a serviço da sua “lealdade” que já foi de Miguel Brito, Manoel Brito, Lufran e Bebeto Almeida. Agora é Bibi acima de tudo. Assim fica óbvio de a mando de quem ele requenta a ironia “o CARA não fez, o CARA quer ser mais do que o prefeito, o CARA contradiz, etc” ? … Na verdade, o CARA só quer e conseguiu ser o vice prefeito que trabalha e isso incomodou muito, mas manteve coerência com 37 anos de uma vida que só recebeu dinheiro pelo suor do que realizou.
Em troca do exercício desta missão de matador que Arnaldo tanto gosta de executar, ele tem o conforto do trânsito livre entre o vereador e o executivo. Um pedido de Arnaldo é lei dentro da Prefeitura. E nessa mordomia conseguida com a lealdade, o vereador Arnaldo se elege com descanso, longe do trabalho que dá para gerar cidadania que exigiria dele participação e apoio as entidades de luta do povo como associações, times de futebol, fórum de entidades, conselhos, etc. Nada disso atrai Arnaldo.
A maior derrota para Campo Grande desta relação dominadora de Bibi sobre o legislativo é o silêncio de Nilson Júnior. Um dos mais brilhantes fiscalizadores do Executivo na gestão de Bebeto, ao negociar o apoio a bibi de Nenca, ficou um parlamentar pouco cobrador das cabeças de vacas jogadas ao relento por falta de um matadouro adequado e calou a sua voz como a voz do povo na cobrança do executivo.  Mesmo assim acho que Nilson Júnior faz alguma diferença com a promoção de evento como o dia da criança. Em que pese às diferenças que temos a nossa consideração sempre reconheceu a luta deste vereador.
Contam ainda que exista cônjuge de parlamentar que recebe sem trabalhar. Se confirmam esta informação e de outros não dá para dizer; mas o fato é que não se tem notícia de atuação de Givanildo Fernandes numa coordenação da Secretaria de Educação, cargo que ocupou sem retorno para o município, pelo menos, nos dois primeiros anos. Aliás, Givanildo que sarcasticamente Arnaldo esnobava fazendo piadas coma presença constante deste nas ações da Câmara, ao lado da esposa Dilcinéia Brito cuja lealdade ao sistema supera até diferenças pessoais com Wagner.
De Givanildo ainda tem uma historinha quando participou do encontro de associações com mais de 300 agricultores/as, em 2011, no Palhoção. Sem saber que o Programa Minha Casa Minha Vida não garantia cota de casas por vereador, o esposo da vereadora Dilcinéia ao microfone perguntou a Bibi: “Quantas casas você deu a cada vereador, 5 ou 6 ?”. O povo se olhou e imediatamente isto virou mais um caso desta afinidade que, em parte, explica a Câmara fazer tudo, menos encher a cabeça do prefeito com fiscalização ou propostas pertubadoras.
O fato é que da Câmara de Vereadores da atual legislatura, na oposição ficaram apenas João Fernandes e Adriana Alves. Um por Bebeto e outro por Manoel Véras. Na história ficará esta relação que Bibi classifica de harmoniosa, dissimulando estas trocas de interesses tão a vista aos olhos da comunidade. Mas Bibi não acha isso e até reproduziu no site oficial da prefeitura uma nota de um colunista citando pesquisa onde 9 de cada 10 campograndenses aprovam a sua gestão.
Mas se este enlace Executivo/Legislativo concluirá numa integração de lideranças em alianças proveitosas só o tempo irá dizer. Existem antecedentes da história política que estas uniões forjadas as pressas para manter um projeto de poder, o povo rejeitou porque este não foi convidado para o pacto e não desfrutou dos benefícios. Eu acho que foi mais um erro no percurso de Bibi que poderia ter evitado. Certo que ele sairia da zona de conforto, mas em compensação tinha ajudado a criar uma relação autônoma e de debate livre entre os poderes. Isto seria um legado maior para a história de Campo Grande.
Fonte: Site do Caramurú

PMDB SE SENTE DESPRESTIGIADO PELO PT E ENVIARÁ DOCUMENTO DE REPÚDIO DAS AÇÕES DA LEGENDA

Fonte: Blog CaraúbasHotNews
Mesmo este ano sendo um ano de eleições municipais, as brigas entre as legendas a nível nacional já começaram, claro, tudo isso visando 2014. Desta vez, o centro das atenções não é entre os opositores PSDB e PT, mas sim entre os aliados PT e PMDB.

Após, mais de um ano de mandato apoiando arduamente o executivo nacional na câmara dos deputados, que tem a frente a presidenta Dilma Rousseff (PT), os parlamentares do PMDB, que tem como líder na Câmara o potiguar Henrique Eduardo Alves, decidiram manifestar a sua insatisfação com o atual governo.

Na ocasião cerca de 45 parlamentares “Bacurais” elaboraram um documento que será enviado ao vice-presidente da república Michel Temer (PMDB), ao presidente da legenda Valdir Raupp (RO), como também ao líder do PMDB na câmara, Henrique Alves.

De acordo com informações da mídia nacional, o documento citaria nominalmente o Partido dos Trabalhadores (PT), e também mostrava a insatisfação do PMDB com o fato de o PT, não tomar decisões importantes com o seu apoio como também querer visivelmente enfraquecer o PMDB que hoje é o maior partido do Brasil em número de prefeitos eleitos.


O que se pode ver nitidamente é que o PT quer sim enfraquecer o PMDB que tem o maior número de prefeitos do país e pode vir a ser uma ameaça para os petistas em 2014, uma vez que a sigla verde provavelmente não irá querer abrir mão de cargos e nem vaga de vice na chapa presidencial. Essa insatisfação pode fazer com que no futuro breve, os “Bacurais” possam cair no colo do projeto tucano, que ao que tudo indica, terá o senador Aécio Neves (MG) à frente.

Por LEYSSON CARLOS

PR PODERÁ RETIRAR APOIO A HENRIQUE PARA PRESIDÊNCIA DA CÂMARA FEDERAL

Prestes a ser reacomodado no Ministério dos Transportes, o Partido da República ameaçou retirar o apoio à candidatura de Henrique Eduardo Alves à Presidência da Câmara dos Deputados, caso o PMDB insista com a idéia de permuta: o partido de Alves ficaria com Transportes e daria aos republicanos a Agricultura.
Não há mistério na sugestão do PMDB em trocar ministérios. A pasta do PR disporá de quase R$ 18 bilhões este ano, R$ 13 bi só para o DNIT. Já Agricultura ficou na casa dos R$ 10 bi. Além disso, são as obras de Transporte, e não Agricultura, as de maior visibilidade eleitoral. Chão pavimentado ainda dá muitos votos.
Do Nominuto.com

O PR MOSTRA SUAS GARRAS ANUNCIANDO TIRIRICA PARA PREFEITO DE SÃO PAULO CONTRA O PT

O PR mostra suas garras, anunciando o deputado Tiririca na disputa pela prefeitura de São Paulo. Só para embaralhar o xadrez petista.
Líderes da revolta
PMDB, PTB, PDT e PR estão entre os partidos aliados mais revoltados com o avanço fisiológico dos petistas paulistas no governo Dilma.
Fisiologismo
Ao contrário de Lula, que ignorava o apetite fisiológico do PT, a ex-PDT Dilma cede às pressões petistas tentando se legitimar no partido.
Aparelhados
O PT-SP comanda os ministérios da Fazenda, Planejamento, Justiça, Saúde, Educação e Secretaria-Geral da Presidência, entre outros.
Por Cláudio Humberto

MINISTÉRIO PÚBLICO QUER CASSAR VEREADOES POR ELEIÇÃO DA MESA DIRETORA E VOTAÇÃO DO ORÇAMENTO 2012

Vereador Claudionor Santos (PMDB)
RECOMENDAÇÃO DE CASSAÇÃO

A Operação Sal Grosso não é a única ação judicial a fazer estremecer as estruturas da Câmara de Mossoró. O Ministério Público já concluiu denúncia sobre um outro processo e, inclusive, recomendou a cassação de mandatos da atual legislatura. O caso já está na Justiça e, também, com o presidente do Legislativo Municipal, vereador Francisco José Júnior (PSD).

Esse novo processo é resultado de dois problemas dessa legislatura. O primeiro foi a eleição da atual Mesa Diretora. Os membros da chapa encabeçada pelo presidente Francisco José Júnior haviam provocado o Ministério Público, alegando irregularidades no processo em que foram eleitos. Reclamavam principalmente da postura do presidente da época, vereador Claudionor dos Santos.

Na provocação feita ao Ministério Público foi citado o caso da eleição antecipada, convocada por Claudionor, e que acabou não sendo concluída quando o então presidente percebeu estar em desvantagem. O caso ocupou o noticiário. Houve desgastante confronto entre os grupos liderados por Claudionor e por Francisco José Júnior, até que ocorreu novo processo eleitoral e a chapa de Júnior venceu por diferença de um voto.

Nesse intervalo houve nova crise na Câmara devido a votação do Orçamento Geral do Município. Depois que vereadores do grupo de Francisco José Júnior, na época, aprovaram emendas ao texto original, a prefeita Fafá Rosado (DEM) praticamente enviou novo orçamento. Houve nova queda-de-braço e o Palácio da Resistência acabou recuando. Antes desse recuo o Ministério Público foi novamente provocado.

Pois bem. De tanto ser provocado, o Ministério Público se pronunciou. Formulou denúncia à Justiça. O promtor de Defesa do Patrimônio Público, Eduardo Medeiros, disse que já notificou a Mesa Diretora com recomendação para que afaste vereadores denunciados, entre eles o ex-presidente Claudionor dos Santos.


Fonte: Julierme Torres

COM ENTRADA DE SERRA NA DISPUTA, HADDAD ASSUME DISCURSO DE MUDANÇA

O pré-candidato do PT à Prefeitura de São Paulo, Fernando Haddad, admitiu nesta segunda-feira, 27, após visita à região da Freguesia do Ó e Vila Nova Cachoeirinha, zona norte da Capital, que a entrada do tucano José Serra na disputa e a confirmação do apoio do PSD do prefeito Gilberto Kassab ao ex-governador o libera para encampar um discurso de mudança nesta campanha, com relação à administração da cidade. ‘Fico mais tranquilo porque vou representar melhor as ideias que acredito, está mais adequado o candidato ao discurso’, reconheceu o petista.
Haddad acredita que o eleitorado paulistano pede mudanças reais na gestão e que a cidade ‘está sintonizada com este clima’. ‘Sempre me coloquei como candidato com uma plataforma de mudança, nunca abdiquei deste discurso. Vejo que há muito subinvestimento na cidade’, afirmou. O pré-candidato disse que aposta na memória do eleitorado com relação aos investimentos das últimas administrações do PT na cidade e conta com a boa avaliação do governo federal para conquistar os eleitores. ‘Nosso horizonte é muito bom, são duas administrações com grandes realizações na cidade e um governo federal muito bem avaliado’, apontou. Segundo Haddad, sua campanha pretende resgatar a história e os projetos que foram implementados pelo seu partido na cidade.
Haddad voltou a dizer que não se surpreende com a entrada de Serra no embate eleitoral: ‘Estamos na sexta eleição do século XXI e é a quinta que ele (Serra) participará. Não vejo qual a surpresa disso.’ Segundo Haddad, a entrada do tucano no cenário eleitoral não deverá alterar a política de alianças de sua campanha. Apesar de dizer que não há problemas nos partidos da base aliada terem candidaturas próprias neste pleito – como o PMDB que lançou na Capital o deputado federal Gabriel Chalita – o PT vai insistir nas negociações com PCdoB, PSB, PDT e PR e o próprio PMDB para eventuais alianças, seja no primeiro ou segundo turno.
Ultimamente, Haddad tem mantido conversas com o governador de Pernambuco, Eduardo Campos, que é também presidente nacional do PSB, sobre um eventual acordo em São Paulo. Haddad também tem mantido conversas regulares com o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que se recupera de um tratamento contra um câncer na laringe.
O petista disse que espera de todos os candidatos uma campanha com menos ataques e mais propostas e lembrou que ‘sempre frisou’ que vai conduzir uma campanha propositiva. ‘Eu penso que o cidadão nessa eleição estará com os ouvidos atentos para propostas concretas. É o que espero de todos os concorrentes. Tenho certeza de que, se não é a totalidade, a grande maioria vai se comportar desta maneira’. O pré-candidato ressaltou que o eleitorado espera uma campanha de alto nível, intelectual e ética.
Fonte:  Estadão

BANCADA DO PSD NA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO RIO DE JANEIRO É DOMINADA POR EVANGÉLICOS

O Partido Social Democrático (PSD), fundado recentemente por Gilberto Kassab, foi definido por seu idealizador como não sendo direita, esquerda ou centro, porém já começa a consolidar um forte perfil conservador e com considerável vínculo religioso. Dos 13 integrantes do partido na Assembleia Legislativa do Rio, cinco são ligados a igrejas protestantes, e uma é missionária católica.
Estão entre os deputados religiosos do PSD Samuel Malafaia (ex-PR), irmão do pastor Silas Malafaia, da Assembleia de Deus Vitória em Cristo e a missionária católica Myrian Rios (ex-PDT), que provocou a ira dos homossexuais, em 2011, ao declarar que não contrataria empregados gays em sua casa. Rios participou também da campanha “Todos contra o sexo anal”.
Malafaia, que antes era membro do PR, partido liderado por Antony Garotinho, afirmou que sua mudança para o partido “foi uma bênção, mas não tem a ver com religião” ele afirmou ainda que estava insatisfeito com a liderança de Garotinho. “Encontramos ar novo no PSD”, explicou.
De acordo como Estadão o partido tem também em sua bancada o deputado Fábio Silva (ex-PR), filho do empresário Francisco Silva, da Congregação Cristã do Brasil, e dono de uma das maiores rádios gospel do País. Marcos Soares (ex-PDT), filho do pastor R. R. Soares, missionário da Igreja Internacional da Graça, também faz parte do grupo de religiosos que integra o partido.
Porém os membros do partido buscam deixar claro que o PSD não é exclusivamente formado por cristãos: “Um grupo no nosso partido vai defender os homossexuais. O PSD está disposto a conviver com ideias diferentes”, afirmou o deputado Samuel Malafaia.
A deputada Graça Pereira, da Igreja Presbiteriana, que trocou o DEM pelo PSD, corrobora com a afirmação de Malafaia: “Não houve movimentação por conta de sermos religiosos”, disse a deputada, que afirmou que o ajuntamento de políticos em torno na nova legenda se deu por insatisfação com os partidos antigos.
Além dos 13 deputados, o partido conta agora também com o suplente Hélcio Ângelo (ex-PSDB), também evangélico, que assumiu a vaga do deputado Comte Bittencourt (PPS).
Além dos políticos do PSD o estado tem outros oito parlamentares evangélicos, espalhados por PMDB, PR, PRB e PMN. E os católicos são representados, além de Myrian Rios, por outros dois deputados, um do PMDB e outro do PS.
Fonte: Gospel+

CONGRESSO EM FOCO: HENRIQUE ALVES E FÁBIO FARIA NA BANCADA DA LUTA

Publicado por Robson Pires
Segundo matéria do site Congresso me Foco (CLIQUE AQUI), tem parlamentar brasileiro incomodado com a pancadaria do MMA. E que já tomou as providências para impedir que o esporte tome o lugar do futebol no pódio da preferência esportiva nacional. Trata-se do deputado José Mentor (PT-SP), autor do Projeto de Lei 5534/2009, que, como está definido em seu artigo 1º, veda às emissoras de televisão em todo o território nacional, abertas ou por assinatura, “a transmissão de lutas marciais não olímpicas”, ou seja, “combates físicos pessoais” não reconhecidos pelo Comitê Olímpico Brasileiro.
As críticas de Mentor ganham ressonância na internet. Neste vídeo abaixo, veiculado no Youtube sob o título “Vale tudo por dinheiro”, o autor da postagem faz duras críticas à “ganância” dos que lucram com o esporte, incluindo a própria Rede Globo, diante de um público “sedento de sangue”. Às imagens, com closes de faces deformadas de lutadores banhados em sangue, são arrematadas por um texto que fustiga os “lobistas” parlamentares, “bancada” arregimentada pelos donos do UFC por meio de “agrados”.
“São parlamentares muito bem recebidos por [Dana] White, em camarotes nas exibições no Brasil e nos Estados Unidos. Certamente recebem outros agrados, pois quem conhece o Congresso sabe que camarote vip é pouco para eles”, diz o usuário “Doniamaro”, dando nome aos bois – além de Magno Malta, a “bancada da luta” estaria representada pelos deputados Sérgio Guerra (PSDB-PE), Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), Fábio Faria (PSD-RN) e Acelino Popó (PRB-BA) – este, o famoso ex-campeão mundial de boxe.

DIGA NÃO A VIOLÊNCIA!