MINISTRA VAI A ONU E JÁ TERÁ DEBATE SOBRE ABORTO

Jamil Chade – CORRESPONDENTE ESTADÃO
 
A nova ministra da Secretaria de Política para as Mulheres, Eleonora Menicucci, vai estrear a “posição de governo” sobre o aborto na Organização das Nações Unidas, em Genebra. Ela participa nesta semana de reunião do Comitê da ONU para a Eliminação da Discriminação contra as Mulheres. Em documento preparatório para o encontro, enviado semana passada pela antecessora, Iriny Lopes, o governo admite ser contra projetos como o Estatuto do Nascituro, que quer proibir o aborto inclusive nas situações atualmente permitidas pela lei.

DILMA ROUSSEFF NOMEIA ATIVISTA PRÓ-ABORTO COMO MINISTRA, IGNORANDO COMPROMISSO DE CAMPANHA COM EVANGÉLICOS.

A nova ministra da Secretaria de Políticas Públicas para Mulheres, Eleonora Menicucci, será empossada na próxima sexta-feira, 10/02, em substituição à ex-ministra Iriny Lopes, que saiu do cargo para disputar as eleições municipais.
Eleonora Menicucci é favorável ao aborto e segundo informações do jornal Folha de S. Paulo admite ter se submetido ao procedimento em duas ocasiões. Para ela, o tema “aborto é uma questão de saúde pública, como o crack, as drogas, a dengue, HIV e todas as doenças infectocontagiosas”.
Anteriormente, Eleonora havia afirmado que sua luta pró-aborto se baseia na intenção de evitar mortes: “minha luta para que nenhuma mulher neste país morra por morte materna só me fortalece”. Em 2007, declarou à revista TPM que se relaciona com homens e mulheres, e se disse orgulhosa de sua filha, que é homossexual.
Na entrevista coletiva concedida ontem à imprensa, evitou falar sobre suas convicções pessoais a respeito do tema, e disse que ao aceitar o convite da presidente Dilma Rousseff, sua postura como ministra passa a ser a postura do governo e que o tema é de responsabilidade do Poder Legislativo.
Durante a campanha presidencial, a então candidata Dilma Rousseff defendeu-se das acusações de ser favorável à legalização do aborto afirmando que se fosse eleita, não iria propor a aprovação de uma lei que legalizasse o procedimento, e que não convidaria para sua equipe nenhum político que fosse abertamente favorável ao tema.
Fonte: Gospel+

NOVO MINISTRO TEM RÁDIOS EM NOME DE EMPREGADOS

Publicado por Robson Pires
O deputado federal Aguinaldo Ribeiro (PP-PB), que tem posse marcada para hoje como novo ministro das Cidades, é dono de duas emissoras de rádio no interior da Paraíba registradas em nome de seu ex-contador e de um assessor pessoal. A informação é da Folha de São Paulo.
Eles são titulares da empresa AE Comunicações, que controla a emissora e tem sede no escritório de Ribeiro. Na sexta-feira, após a confirmação de seu nome como novo ministro, a rádio dedicou duas horas de homenagem a “Aguinaldinho”, como era chamado pelos locutores. “Isso aqui é rádio de ministro, rapaz!”, afirmou o apresentador.

“UM COMPUTADOR POR ALUNO”: PROGRAMA POLITIQUEIRO DO LULA VIRA UM FRACASSO.

Lançado com entusiasmo pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o projeto Um Computador por Aluno (UCA) praticamente foi abandonado na transição para o governo Dilma Rousseff. Parte dos 150 mil laptops comprados pelo governo por R$ 82, 5 milhões está subaproveitada. Há também registro de alto índice de laptops quebrados e avariados. Dos 600 mil computadores oferecidos em 2010 a governadores e prefeitos, que supostamente dariam continuidade ao programa, pouco mais da metade foi comprada. O prazo da oferta venceu no final do ano passado e não houve nova licitação.

Na Escola Basílio da Gama, em Tiradentes (MG), os laptops do projeto continuavam encaixotados porque a internet não funciona e faltam armários e carteiras, relata avaliação encomendada pela Secretaria de Assuntos Estratégicos (SAE). Em Santa Cecília do Pavão, no Paraná, outro dos cinco municípios alvo do projeto, a situação é “caótica”, segundo o relatório ao qual o Estado teve acesso. Por falta de infraestrutura e sem capacitação adequada, os professores “sentem a inovação como ameaça”, diz o texto do relatório, debatido reservadamente no governo. 

“Vamos mergulhar na reflexão”, reagiu o ministro da Educação, Aloizio Mercadante ao ser questionado sobre o destino do UCA. Na quinta-feira, o ministro anunciou da distribuição de tablets aos quase 600 mil professores do ensino médio, até o final de 2012. “Começar pelo professor é mais seguro”, repetiu o ministro Mercadante, marcando discretamente a mudança de rumo do programa de inclusão digital nas escolas.

Conclusão
Até aqui, o programa vem se comportando de forma errática, sugere o relatório encomendado pela Secretaria de Assuntos Estratégicos num contrato de R$ 1,7 milhão com a Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). O trabalho investigou com profundidade o impacto da segunda fase do projeto de distribuição de laptops a 10.500 alunos de todas as escolas municipais e estaduais de cinco municípios pequenos em Estados diferentes.

“O desenho do projeto subestimou as dificuldades de apropriação da tecnologia pelos professores do ensino fundamental e médio em comunidades relativamente carentes, o que levou a um subaproveitamento do UCA em sala de aula”, resume o relatório final da SAE de mais de 200 páginas. Depois de um ano de implementação do projeto, os pesquisadores concluíram que cerca de 20% dos professores não usam o laptop distribuído pelo governo; 22% declararam não ter passado por nenhum tipo de capacitação.
“Muitos se sentiram humilhados e desmotivados”, diz o relatório final do trabalho coordenado por Lena Lavinas, convidada por Mercadante para um debate, junto com outros técnicos, para avaliar o destino do projeto UCA. “Vamos espancar o projeto até a nona casa decimal”, adiantou o ministro, repetindo a senha usada na administração Dilma Rousseff para preparar ações do governo.

Dificuldades
Problemas na capacitação dos professores foram mais agudos no município de São João da Ponta, no Pará. Lá, segundo o relatório, professores e diretores teriam manifestado decepção e desencanto. “Os alunos, com a posse e o domínio sobre os equipamentos, usando-os a seu bel prazer, parecem revestidos de um poder que, somado à pouca capacitação dos professores e à falta de estrutura das escolas, confunde o processo ensino-aprendizagem, assombra e inibe a ação e a autoridade dos professores e diretores”, analisa o relatório.

A avaliação não menospreza os aspectos positivos da distribuição de laptops. Parte dos alunos descobriu a informática por meio do UCA e a maioria aprova a inovação. “É impossível não se comover com o deslumbramento dos jovens e de alguns adultos, que se sentem definitivamente parte de um mundo novo, o mundo da era digital”, relatam os pesquisadores sobre o uso dos laptops do UCA na praça central de São João da Ponta. “Não há dúvida de que houve um processo de aprendizado sobre a inclusão digital, porém com custos elevados e efeitos aquém do esperado”, resume. (Do Estadão)

MINISTRO DA EDUCAÇÃO FERNANDO HADDAD PODERÁ SER PROCESSADO POR CRIME DE RESPONSABILIDADE

Agência Brasil
Deputados entram com representação contra Haddad por falta de resposta sobre distribuição de camisinhas em escolas.
A Procuradoria-Geral da República recebeu hoje (17) mais uma representação contra ministro do governo Dilma Rousseff. Desta vez, o acusado é o ministro da Educação Fernando Haddad, por prática de crime de responsabilidade.

A representação foi apresentada pelos deputados João Campos (PSDB-GO), presidente da frente parlamentar evangélica, e Paulo Freire (PR-SP), sob o argumento de que Haddad deixou de responder a requerimento de informação da Câmara dos Deputados.

O requerimento não respondido por Haddad foi protocolado na Mesa Diretora da Câmara em 24 de agosto do ano passado e recebido pelo ministro em 14 de setembro, segundo o texto da representação enviada pelos deputados à procuradoria. O documento incluía questionamentos sobre um programa do ministério que trata da distribuição de preservativos para adolescentes nas escolas públicas e privadas de todo o país.

Os deputados queriam informações como o preço unitário dos preservativos e a idade das crianças que seriam incluídas no programa. Além disso, eles também solicitaram ao ministério a cópia do contrato de licitação das máquinas nas quais os estudantes poderiam retirar gratuitamente os preservativos.

Sob o argumento de que cabe ao Congresso Nacional fiscalizar atos do Poder Executivo, os deputados solicitam na representação que o ministro seja processado por crime de responsabilidade por não ter respondido ao requerimento da Câmara dentro do prazo máximo de 30 dias. Eles querem que Haddad seja punido por “sua ação omissiva típica”.

Caberá ao procurador-geral da República, Roberto Gurgel, decidir agora se inicia um processo contra Haddad, que deverá se afastar do governo ainda no primeiro semestre deste ano para se candidatar à prefeitura de São Paulo.

MANTEGA NEGA INTENÇÃO DE DEIXAR O GOVERNO

O ministro da Fazenda, Guido Mantega, negou neste sábado (14) que esteja planejando se afastar do cargo neste início de ano para tratar de uma questão pessoal – o tratamento de saúde de sua esposa Eliane Berger Mantega. A possibilidade foi levantada na edição desta semana da revista Época, segundo a qual a saída do ministro da Fazenda já teria sido ventilada no círculo próximo à presidenta Dilma Rousseff. A assessoria do ministério informou que Mantega não cogitou e nem cogita deixar o governo. “A revista se aproveitou de uma questão estritamente pessoal para fazer ilações”, afirmou a equipe do ministro em comunicado. Detectada no início de dezembro, a doença da mulher de Mantega já provocou mudanças na rotina do ministro que, segundo a Época, passou a despachar com frequência a partir de São Paulo. Mantega tem de fato passado mais tempo na capital paulista, onde utiliza um escritório da pasta. Um encontro entre ele e Dilma nesta semana ajudou a alimentar rumores sobre a saída. (ALÉM DA NOTÍCIA)

DILMA QUER MÁRCIO FORTES DE VOLTA A CIDADES

Antes de seguir de férias para Bahia, a presidenta Dilma se reuniu com o presidente nacional do PP, Francisco Dornelles (RJ). Na conversa, ela manifestou preferência pela volta de Márcio Fortes para o Ministério das Cidades em lugar do atual ministro, Mário Negromonte. Dornelles não disse que sim, nem que não. Ficou de consultar a bancada do partido no Congresso para, então, bater o martelo com a presidenta.
 
Os parlamentares do PP preferem o deputado Márcio Reinaldo (MG) a Márcio Fortes, mas temem contrariar Dilma e acabar perdendo a pasta.
 
Dono do terceiro maior orçamento da Esplanada, de R$ 21,1 bilhões, o Ministério das Cidades é alvo da cobiça do PT e do PMDB. (CLÁUDIO HUMBERTO)
 
BZ-Se o ministro Mário Negromonte voltar para o exercício de sua cadeira de deputado federal, o nosso Popó sai do Congresso.
 
Fonte: Blog do Zeca

MINISTRO NEGA RECURSO QUE PEDIA INELEGIBILIDADE DE FERNANDO COLLOR DE MELLO

Ministro Arnaldo Versiani
O ministro Arnaldo Versiani, do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), negou recurso em que o Ministério Público Eleitoral (MPE) solicitava que a Corte declarasse a inelegibilidade do ex-candidato ao governo de Alagoas e atual senador, Fernando Collor de Mello, e do candidato a vice-governador na sua chapa, Galba Novais Júnior, por práticas de abuso de poder econômico e uso indevido de meio de comunicação por fraude em pesquisa eleitoral.

No entanto, o ministro manteve a multa de R$ 53.205,00 aplicada ao jornal Gazeta de Alagoas pelo Tribunal Regional Eleitoral de Alagoas (TRE-AL) por fraude em pesquisa eleitoral de intenção de voto para governador do estado em 2010. A pesquisa foi realizada pelo Instituto GAPE- Gazeta Pesquisa e divulgada pelo jornal no dia 24 de agosto de 2010.


O Ministério Público Eleitoral ajuizou no Tribunal Regional de Alagoas ação de investigação judicial, alegando que a Gazeta de Alagoas, de propriedade de Collor de Mello, teria manipulado e deturpado pesquisa eleitoral para beneficiar as candidaturas de Collor e Galba Novais ao governo alagoano.

De acordo com o MPE, ao utilizar dados do censo de 2000 do IBGE, a pesquisa teria dado representatividade maior à parcela da população com renda até um salário-mínimo, com o intuito de beneficiar a candidatura de Collor de Mello, já que supostamente o então candidato teria boa aceitação junto a essa faixa do eleitorado.

Decisão
Em sua decisão, o ministro Arnaldo Versiani afirma não ter dúvidas de que há nos autos da ação “sérios indícios de fraude da pesquisa eleitoral efetuada pelo GAPE”.  Ressalta o ministro que a divulgação de pesquisa fraudulenta é crime previsto em dispositivo do artigo 33 da Lei das Eleições (Lei 9.504/97), por comprometer o equilíbrio da disputa e a lisura do processo eleitoral.

O ministro lembra que, com a não aplicação da Lei Complementar 135/2010 – a chamada Lei da Ficha Limpa – às Eleições 2010, conforme decidido pelo Supremo Tribunal Federal (STF), ainda persiste a necessidade de se demonstrar a potencialidade lesiva do abuso de poder econômico para declarar candidato inelegível.

“Analisando as circunstâncias em que ocorreram os fatos, bem como as suas consequências, entendo não estarem presentes elementos suficientes que demonstrem a potencialidade lesiva da conduta de influenciar sobremaneira o eleitorado, nem mesmo a respectiva gravidade”, diz o ministro Arnaldo Versiani.

Diz o relator que, no caso, trata-se de uma única pesquisa eleitoral, divulgada bem antes do primeiro turno das eleições, cujos resultados, inclusive, foram muito divergentes de outras pesquisas eleitorais realizadas (Ibope, por exemplo), não sendo, por si só, apta a confundir o eleitorado.

Lembra o ministro que o candidato Collor de Mello não chegou a disputar o segundo turno das eleições em Alagoas, o que é “mais um fato a demonstrar que a pesquisa em questão não teve reflexos significativos na decisão do eleitor, reflexos, aliás, difíceis de mensurar sob qualquer ótica”.

“Desse modo, sendo insuficientes os elementos necessários para a configuração da prática de abuso do poder econômico e político pelos investigados, ou mesmo o uso indevido dos meios de comunicação, assim como de nexo entre as condutas vedadas e o resultado do pleito, além da ausência de potencialidade lesiva da conduta supostamente abusiva, e à falta de prova robusta, não há que se falar em inelegibilidade dos representados”, finaliza o ministro.

A pesquisa
O Ministério Público solicitou ao TRE de Alagoas a declaração de inelegibilidade de Collor e Galba Novais. No entanto, o TRE julgou apenas parcialmente procedente a representação e aplicou multa ao jornal Gazeta de Alagoas. Quanto ao pedido de declaração de inelegibilidade dos candidatos, a corte regional considerou que a ação não demonstrou a potencialidade lesiva da pesquisa para influenciar as eleições de 2010 no estado.

Segundo a denúncia do Ministério Público Eleitoral, de acordo com a pesquisa do GAPE 38% dos eleitores votariam em Fernando Collor, 23% em Ronaldo Lessa e 16% em Teotônio Vilela para governador de Alagoas em 2010. A pesquisa, que entrevistou 1.055 pessoas, teria revelado que o candidato Fernando Collor teria 41% dos votos daqueles que ganham até um salário mínimo, enquanto Ronaldo Lessa e Teotônio Vilela teriam 20% e 18%, respectivamente.

Informa o Ministério Público que, com base no censo de 2000 do IBGE, 23,24% da população do município de Arapiraca-AL recebem até um salário mínimo. Na pesquisa da Gazeta de Alagoas, porém, 76,32% dos eleitores entrevistados no município pertenceriam a esse grupo, o que conferiria, no cálculo da preferência do eleitorado, grande vantagem ao candidato Collor de Mello, segundo o Ministério Público.

A partir de outras análises relativas ao resultado da pesquisa no que diz respeito à renda dos entrevistados, acrescenta o MPE, seria possível verificar que a representatividade dos eleitores com renda até um salário mínimo também teria sido alterada no pesquisa em relação a outros municípios do estado.

EM/AC
Processo relacionado: RO 171568 

Fonte: http://agencia.tse.gov.br/

LISTA DE ‘MINISTRÁVEIS’ DO PMDB TINHA ATÉ SUSPEITO DE ASSASSINATO

Dep. Henrique Alves, a vergonha do RN.
A missão da presidente Dilma Rousseff de escolher “qualquer um” dos 80 deputados do PMDB para substituir Pedro Novais no Turismo não foi fácil. Dilma, que acabou optando pelo sarneysista Gastão Vieira, sabia que restrita a esse conjunto, não encontraria nenhum nome com ficha razoavelmente limpa e, ao mesmo tempo, aceitação interna suficiente para não ser contestado pela própria bancada, para não falar em familiaridade mínima com a área de atuação da pasta. O favorito do líder Henrique Eduardo Alves (RN) –padrinho político do ministro demitido– o deputado Manoel Júnior (PB) quase chegou lá. Mas o Planalto achou que a acusação de envolvimento em assassinato, a esta altura, era um pouco demais. (Folha)

Esse PMDB tem de tudo. É um partido completo. Coitado do velho Ulysses Guimarães.

COM RETALIAÇÃO, SEM CPI

João Bosco Rabello, O Estado de S.Paulo

Ao final do recesso parlamentar não se colhem sinais nos congressistas de ânimo real para a instalação de uma CPI dos Transportes, contra a qual a oposição se mobiliza, dando ao processo político desenho contraditório. E é justamente o fato de ter origem na insatisfação da base aliada que a torna improvável.

A aprovação ostensiva pela sociedade da faxina promovida na área dos transportes, constatada em pesquisas e nas manifestações de formadores de opinião, mantém o governo blindado para retaliações que tentem ir além da sabotagem em plenário ou de tiros isolados, como os que o PR tem desferido contra o casal de ministros Paulo Bernardo (Comunicações) e Gleisi Hoffmann (Casa Civil).
Relatos de lideranças da base do governo indicam que o segundo semestre não poupará a presidente Dilma Rousseff, no entanto, do risco de revezes no Legislativo, onde a revolta do PR se junta à do PMDB, que aguarda cada vez mais irritado a nomeação de 48 indicados para cargos no segundo escalão, entre outras reivindicações.
Frustrados pelo silêncio do governo no recesso, alguns já falam em adotar a chamada “obstrução branca”, que se materializa pela operação-tartaruga na discussão de matérias relevantes para o governo, no apoio seletivo a requerimentos da oposição e na negativa de quórum em plenário.
No limite, uma retaliação de peso, como definiu um líder pemedebista, que seria a derrubada do veto do ex-presidente Lula à emenda Ibsen, que mudou a regra de partilha dos royalties do petróleo impondo perdas aos Estados produtores.
Quero mais
No embalo do apoio do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso à faxina promovida pela presidente Dilma Rousseff nos Transportes, o senador Cristovam Buarque (PDT-DF) forma um grupo de proteção ao governo contra retaliações do PR. Segundo o senador, 15 parlamentares já aderiram ao movimento, alguns, inclusive, signatários da lista de criação da CPI dos Transportes – como Randolfe Rodrigues (PSOL-AP), Pedro Taques (PDT-MT) e Ana Amélia (PP-RS).
O grupo defenderá a ação contra a corrupção e pedirá mais: a ampliação da faxina a outros órgãos. Cristovam, que assinou pedido de CPI contra Palocci, condena uma agora nos Transportes.
Fonte: Blog do Noblat