TUBARÃO-BALEIA É ENCONTRADO MORTO EM PRAIA DO LITORAL NORTE DE SC

Animal é um jovem adulto e foi retirado por duas retroescavadeiras.
Peixe não estava ferido e será levado para estudo em museu.

Tubarão-baleia (Foto: Fabiane de Bona Garcia/VC no G1)

Tubarão-baleia (Foto: Fabiane de Bona Garcia/VC no G1)

Um tubarão-baleia morto foi retirado da praia de Perequê, em Porto Belo, Litoral Norte de Santa Catarina, no início da tarde deste domingo (9). De acordo com o professor Jules Soto, coordenador e curador do Museu Oceanográfico Univali, o animal era um jovem adulto. O peixe foi levado para Piçarras, também no Litoral Norte, onde é o museu é localizado. Veja galeria de fotos do animal.

O macho tem nove metros de comprimento e cerca de seis toneladas.O animal foi levado para o Museu Oceanográfico Univali, em Balneário Piçarras. “É onde existe a maior coleção de tubarões da América Latina. Vamos proceder as análises e depois tentar conservar ele inteiro em meio líquido, o que então seria o maior exemplar conservado inteiro em todo o mundo”, explica o professor Jules Soto.

Segundo o Corpo de Bombeiros de Porto Belo, que ajudou na retirada do animal, o tubarão foi visto pela primeira vez por pescadores, por volta de 4h deste domingo (9).

O peixe foi tirado da praia por volta das 14h em um esforço conjunto entre Prefeitura, bombeiros e representantes do museu. Para a retiradas, foram utilizadas duas retroescavadeiras e um caminhão, que transportou o animal. As máquinas são da Prefeitura. O tubarão foi levado para o museu, em Piçarras.

Tubarão-baleia (Foto: Daniela Becker/VC no G1)

PL DE AUTORIA DO DEPUTADO FABIO FARIA QUE REGULAMENTA ATIVIDADE DE BUGUEIRO RECEBE PARECER FAVORÁVEL

– Publicado por Robson Pires
O Projeto de Lei  que regulamenta a atividade de bugueiro, de autoria do deputado federal Fábio Faria (PSD), recebeu parecer favorável do relator na Comissão de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (CMADS). O relator, deputado Irajá Abreu (PSD/TO), incluiu emendas que ampliam a proposta inicial, após discussão dos deputados com o Sindicato dos Bugueiros do Rio Grande do Norte.
“Apresentamos esse projeto em 2009, com o propósito de regulamentar a profissão de bugueiro, e agora, o relator incluiu também regras para o desempenho da atividade, com toda segurança para o turista e garantias para o condutor, que é muito mais que um motorista, é um guia que leva milhares de visitantes brasileiros e estrangeiros a conhecer as belezas naturais do nosso país”, diz Fábio Faria.
O relatório ainda não tem data para ser apreciado pela CMADS. O PL 6314/2009 ainda será analisado pelas comissões de Turismo, do Trabalho e de Constituição e Justiça.

IBGE TRAÇA O RETRATO DO DESMATAMENTO NO BRASIL

Os indicadores revelam que estão preservados apenas 12% da área original da Mata Atlântica, o bioma mais devastado do país

A dois dias do início da cúpula da Rio+20, em que mais de cem chefes de Estado discutirão o futuro do planeta, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou nesta segunda-feira a pesquisa Indicadores de Desenvolvimento Sustentável 2012. Entre outros dados, traça o retrato do desmatamento no país. Pela primeira vez o IBGE apresenta os dados de devastação de todo o território, para além da Amazônia.
Os indicadores revelam que estão preservados apenas 12% da área original da Mata Atlântica, o bioma mais devastado do país. De 1 8 milhão km², sobraram 149,7 mil km². A área desmatada chega a 1 13 milhão km² (88% do original) – quase o estado do Pará e mais que toda a região Sudeste. Os dados se referem ao ano de 2010. Depois da Mata Atlântica, o Pampa Gaúcho é o mais desmatado: perdeu 54% de sua área original, de 177,7 mil km² até 2009.
A devastação do Cerrado, segundo maior bioma do país, chegou a 49,1% em 2010. Na edição anterior dos IDS, divulgada há dois anos, o IBGE havia apontado devastação de 48,37% do Cerrado. Em dois anos, foram desmatados 52,3 mil km² – quase o estado do Rio Grande do Norte.
Caatinga perdeu 45,6% de seus 826,4 mil km² originais. O Pantanal é o menor e mais preservado bioma: perdeu 15% da área total de 150,4 mil km². As informações referem-se a 2009.
O IBGE apresentou os índices de desmatamento de todos os biomas extra-amazônicos, já que a Amazônia tem um monitoramento específico, mais antigo e mais detalhado.
Biomas são territórios com ecossistemas homogêneos em relação à vegetação, ao solo, ao clima, à fauna e à flora. O Brasil é dividido em seis biomas. A pesquisa do IBGE chama atenção para o fato de que o desmatamento, além dos danos ao solo, aos recursos hídricos e às espécies de fauna e flora, aumenta as emissões de gás carbônico na atmosfera.
“O monitoramento dos biomas brasileiros torna-se indispensável não só para sua preservação como para qualquer tipo de intervenção ou lei que pretenda regular o uso dos recursos naturais no Brasil. A partir dos levantamentos de desmatamentos e áreas remanescentes, o Brasil saberá onde estão as áreas que precisam ser recuperadas e as que poderão servir às atividades econômicas, sem abertura de novas áreas”, diz o estudo.
Por ser o bioma mais devastado, a Mata Atlântica também tem o maior número de espécies da fauna extintas ou ameaçadas de extinção: cerca de 260. No total, o IBGE apontou nove espécies extintas, 122 espécies criticamente em perigo, 166 em perigo e 330 vulneráveis.
Amazônia legal
Embora o ritmo de desmatamento da Amazônia Legal (área de 5,2 milhões de km², que vai além do bioma Amazônia e inclui uma parte do Cerrado) venha diminuindo ano a ano desde 2008, a perda de vegetação original chegou a 14,83% em 2011, segundo estimativa divulgada na IDS 2012, do IBGE. Na pesquisa anterior, o índice estava em 14,6% em 2009. Em 1991, a devastação total da Amazônia Legal era de 8,38%. Entre 2009 e 2011, a área desmatada passou de 741,6 mil para 754,8 mil km². São 13,2 mil km² _ mais que a cidade de Manaus – em vegetação nativa perdida.

Doenças

Além da destruição da vegetação nativa, as más condições de moradia, as desigualdades raciais e regionais e o aumento na emissão de gases do efeito estufa na atmosfera afastam o Brasil do caminho do desenvolvimento sustentável, que pressupõe crescimento com preservação ambiental, qualidade de vida e inclusão social. Por outro lado, a diminuição da pobreza, da desnutrição infantil e do uso de substâncias nocivas à camada de ozônio são indicadores positivos de sustentabilidade.
O PIB per capita aumentou 21% em 14 anos, mas ainda existem 2,5 milhões de domicílios em condições inadequadas de moradia no país e as internações hospitalares decorrentes de saneamento precário são preocupantes. Apesar da redução das internações a menos da metade em 17 anos, houve muitas oscilações e aumento dos casos entre 2009 e 2010. Entre as doenças transmitidas por insetos, como dengue, febre amarela, malária e doença de Chagas, os resultados são alarmantes: aumentaram de 36,4 por cem mil habitantes em 1993 para 54 por cem mil em 2010.
Nas moradias brasileiras, o maior problema é o saneamento básico deficiente ou inexistente em três de cada dez domicílios brasileiros. Em 1992, o índice era o dobro. O total de internações por doenças ligadas ao saneamento caiu de 732,8 por cem mil em 1993 para 320,6 por cem mil em 2010. Em 2009, porém, a taxa era menor, de 281,1 por cem mil. Cresceram as doenças transmitidas por mosquitos e decorrentes de contaminação de água e alimentos.
“O desmatamento e as condições sanitárias inadequadas de parte da população, aliados ao alto índice pluviométrico e à extensão da rede de drenagem, estão entre os fatores que favorecem a transmissão de doenças transmitidas por insetos vetores na Região Norte”, diz a pesquisa do IBGE, lembrando que 99,5% dos casos de malária ocorrem na Amazônia Legal. No entanto, o estudo chama atenção para o fato de que “o fluxo migratório dessa região para Ceará, Bahia e Rio de Janeiro tem levado surtos de malária a esses Estados”. O estudo destaca também o aumento dos casos de dengue nos últimos anos.

PROMESSAS, PROMESSAS E MAIS PROMESSAS…

Lendo a publicação mais recente do blog (Upanema in Focus) do professor Aldo Carvalho, me veio à memória um questionamento muito importante a se fazer nesse momento. 
Recordo-me que em plena realização da Feira de Ciências da Escola Estadual José Calazans Freire, em 2010, alunos de uma determinada turma explicava a importância da reciclagem do lixo de uma forma em geral, para a preservação do meio ambiente. 
Durante a parte da tarde, enquanto eu ouvia a explicação dos alunos, repentinamente a senhora prefeita Maristela Freire chegou e também passou a ouvir os alunos. Ao fim da explicação, e a demonstração dos alunos de que Upanema precisava urgentemente levantar essa bandeira, discutir e tratar o meio ambiente com mais seriedade, a prefeita disse a todos os presentes que uma determinada empresa estava muito interessada no lixo produzido por nossa cidade, inclusive que as negociações já estariam bastante avançadas e que em breve a mesma anunciaria o posicionamento tomado.
Pois bem, a feira realizou-se em 2010, estamos em maio de 2012 e até agora a bendita promessa não se concretizou. Então, é mais uma promessa não cumprida!
Sinceramente, Upanema vai de mal pra pior!

CHICO BENTO PEDE PARA ‘DIRMA’ VETAR CÓDIGO FLORESTAL

 – São Paulo

Mauricio de Sousa criou um quadrinho em que seu famoso personagem Chico Bento pede para a presidente Dilma Rousseff vetar o novo Código Florestal. A presidente tem até a próxima sexta-feira (25) para decidir sobre os possíveis vetos ao projeto aprovado pela Câmara.

Ele começa o quadrinho dizendo “licença, dona Dirma!”.

“A gente num intendi muito das coisa da lei mais intendi da nossa necessidade”, fala o personagem. “I nóis percisa das mata, dos rio, dos peixe… I tá todo mundo achando qui isso vai sê mexido pra pior.”

O apelo foi postado pelo cartunista em seu perfil no microblogo Twitter.

Fonte: Folha.com

“VETA, DILMA” VIRA FEBRE NA INTERNET

– Publicado por Robson Pires


Geralmente, são os vídeos caseiros humorísticos postados no YouTube e no Tumblrs que se tornam virais na internet. Porém, as redes sociais mobilizam cada vez mais adeptos para ações de cunho político. O último e maior exemplo é a campanha Veta, Dilma. Ela dispersa na web o desejo de que a versão do novo Código Florestal, aprovada pela Câmara dos Deputados no fim de abril, seja vetada pela presidente.
No Twitter, as hashtags #vetadilma, #vetatudodilma e #dilmavetatudo, além das frases separadas, foram citadas mais de 34 mil vezes. O fim do prazo para a presidente sancionar o novo código é na próxima sexta-feira.
O burburinho também não para no Facebook. O perfil Veta, Dilma já foi curtido por 10 mil pessoas e, todos os dias, campanhas são compartilhadas e repercutidas pelos usuários.

“VETO PARCIAL SERIA UM ENGODO”, DIZ MARINA SILVA

Marina: “O texto inteiro promove o desmatamento e anistia desmatadores”

A ex-ministra do Meio Ambiente Marina Silva defende o veto total da presidente Dilma Rousseff ao Código Florestal e rechaça a possibilidade de que apenas parte do texto seja vetado. “O veto parcial seria um engodo. O texto inteiro promove o desmatamento e anistia desmatadores”, afirmou, na semana passada, apontando como alternativa a apresentação de projetos voltados ao desenvolvimento sustentável. O prazo para que a presidente Dilma se manifeste termina na próxima sexta-feira.
A ex-senadora pelo Acre, que apoia o movimento ambientalista “Veta, Dilma”, disse ainda acreditar que a presidente atenderá ao apelo da maioria da população derrubando a proposta. “O texto do novo Código Florestal é péssimo e deve ser integralmente vetado pela presidente Dilma para atender as expectativas dos mais de 84% dos brasileiros que não querem este texto”, comentou referindo-se à pesquisa do Instituto Datafolha sobre a parcela da população que não votaria em parlamentares favoráveis ao perdão aos desmatadores. A campanha pelo veto total será reforçada pelo Fórum dos Ex-Ministros do Meio Ambiente, criado para discutir o Código.
Futuro político
Questionada sobre a possibilidade de voltar a concorrer a um cargo público, ela declarou não saber dizer se seria novamente candidata. “Hoje, estou em um movimento transpartidário, com várias pessoas, algumas da academia, algumas que pensam da política partidária e outras que não são e não querem saber de partido. E, se isso tiver profundidade para parte se transformar em um partido, pode até ser que no futuro o seja.”
Marina deixou o PV em junho do ano passado e desde então rumores apontam que ela estaria se mobilizando para criar uma nova sigla. “Naquela época, seria muito prematuro criar um partido pensando nas eleições de 2012. A prioridade neste momento é fazer uma discussão sobre a crise política pela qual o Brasil está passando e ver quais saídas se pode apresentar.”
A ex-ministra falou sobre política e Código Florestal na semana passada, em Foz do Iguaçu, quando participou do 2.° Fórum Político Nacional Unimed.
Fonte: Gazeta do Povo

DEPUTADOS APRESENTAM PROJETO ALTERNATIVO AO CÓDIGO FLORESTAL

Segundo os parlamentares do PT, proposta aprovada pela Câmara não normatiza devidamente a regularização de propriedades rurais, atividades pastoris e ecoturismo em áreas de preservação permanente

Tramita na Câmara a versão “alternativa” do Código Florestal, de autoria dos deputados Bohn Gass (PT-RS) e Sibá Machado (PT-AC). As informações são da Agência Brasil.
Segundo os parlamentares, o texto foi elaborado porque a proposta aprovada pela Câmara em abril de 2012 não normatiza devidamente temas como a regularização de propriedades rurais, atividades pastoris, ecoturismo e turismo rural consolidados até 22 de julho de 2008 em áreas de preservação permanente (APPs).
A proposta cria condições para recuperação, conservação e utilização dessas áreas em imóveis rurais de até quatro módulos fiscais. Para eles, o projeto é direcionado à maioria dos proprietários rurais brasileiros, responsáveis por 70% de todo o alimento produzido no Brasil.

Anistia

De acordo com o projeto, a União terá até dois anos, após a publicação da nova lei, para implantar os programas de regularização ambiental (PRAs) nas áreas consolidadas até 2008. As normas do programa serão gerais, cabendo aos estados e ao Distrito Federal detalhá-las conforme as características territoriais.
A inscrição do imóvel rural no Cadastro Ambiental Rural será obrigatória para a adesão ao PRA e deverá ser feita até dois anos após a implantação do programa. A fim de garantir a segurança jurídica da nova lei, será exigida ainda a assinatura de um termo de compromisso e de ajustamento de conduta.
A assinatura nos prazos estabelecidos livrará o proprietário das sanções previstas para desmatamentos feitos até julho de 2008. Cumprida as regras do PRA, as multas serão convertidas em serviços de preservação, melhoria e recuperação da qualidade do meio ambiente.
A existência das atividades agrossilvipastoris, de ecoturismo e turismo rural nas APPs deverá ser informada no CAR para fins de monitoramento. Nesses casos, será exigida a adoção de técnicas de conservação do solo e da água.
Não serão permitidas atividades consolidadas nas APPs de imóveis inseridos nos limites de unidades de conservação de proteção integral criadas até a promulgação da lei.

Fonte: Gazeta do Povo

CNBB DIZ QUE CONFLITOS NO CAMPO VÃO AUMENTAR SE CÓDIGO FLORESTAL FOR SANCIONADO

Durante a divulgação do relatório da Comissão Pastoral da Terra (CPT) que registra  aumento de 15% no número de conflitos no campo em 2011 ante 2010,  secretário-geral da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), dom Leonardo Steiner, disse nessa segunda-feira que se o novo Código Florestal entrar em vigor como foi enviado pelo Congresso para sanção presidencial, “provavelmente aumentará os confrontos”.

A reportagem é de Alex Rodrigues e publicado pela Agência Brasil, 07-05-2012.


Dom Leonardo Steiner defendeu que a presidenta Dilma Rousseff vete o texto como foi aprovado pela Câmara, no final de abril.


“Infelizmente, o Código Florestal aprovado [pela Câmara] não prima pela ética. O texto aprovado visa especialmente ao lucro [dos produtores], vender [produtos primários] para o exterior. Se não for vetado, ele provavelmente aumentará o conflito no campo, e os relatórios [da CPT], no futuro, se tornarão ainda mais pesados”, declarou o secretário-geral da CNBB, crítico do que classifica como um “modelo equivocado de desenvolvimento”, que prioriza o agronegócio em detrimento das populações tradicionais.


“Esperamos que o futuro nos ajude a termos um código que represente, de fato, uma possibilidade de relações harmônicas”, completou. Para a coordenação nacional da CPT, o texto aprovado flexibiliza as leis ambientais e anistia quem desmatou em áreas de proteção ambiental.


Além de movimentos sociais e ambientalistas, o projeto da Câmara vem recebendo críticas também de senadores que haviam aprovado, com a participação dos deputados, um projeto considerado mais rigoroso quanto à proteção ambiental

Fonte: Site do Instituto Humanitas Unisinos