“GUERRA” DE IMAGENS MARCA CONSTRUÇÃO DE BELO MONTE

Enquanto o Greenpeace divulga fotos com agressão à natureza nas obras, responsáveis pela usina alegam mínimo impacto ambiental

Imagens aéreas mostrando cenários completamente diferentes na construção da hidrelétrica de Belo Monte, no Pará, vieram a público na última semana. As fotografias divulgadas pela ONG Greenpeace escancaram casos de agressão ao meio ambiente no local. Em contrapartida, o consórcio responsável pela usina liberou imagens feitas antes do início das obras, que mostram que a área já estava degradada, e outras que demostram que a construção causou o mínimo impacto possível.
A construção da usina de Belo Monte, controversa desde que foi anunciada, é o principal ponto de discordância entre os empreendimentos impulsionados pelo governo federal dentro do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). Para ambientalistas, é um disparate represar o rio Xingu e devastar mata nativa em plena Amazônia para erguer uma hidrelétrica ao custo de R$ 30 bilhões. Já o governo e o setor elétrico alegam que o Brasil precisa dessa fonte de energia e que todos os cuidados estão sendo tomados.
A organização de proteção ambiental Greenpeace têm monitorado, através de fotografias, as obras da usina e alega que o trabalho de construção não está sendo adequado. Imagens de centenas de galhos de árvores boiando no rio foram divulgadas. João Pimentel, diretor de relações institucionais da Norte Energia, consórcio responsável pela construção de Belo Monte, nega que o desrespeito ambiental mostrado nas fotografias tenha sido praticado pela empresa. “Em época de cheia, tem material orgânico sendo carreado para os rios. O corte [mostrado nas fotos do Greenpeace] não foi feito pelo consórcio. Toda a madeira que está sendo cortada está devidamente estocada”, garante.
Pimentel também afirma que 60% da área da usina já havia sofrido influência humana – com fazendas, por exemplo – antes mesmo do início da construção. Mas ele reconhece que uma grande extensão de floresta nativa está vindo abaixo. Toda a área impactada (503 quilômetros quadrados) pela usina é um pouco maior do que o município de Curitiba, mas o consórcio afirma que de mata nativa serão derrubados aproximadamente 175 km², equivalente à metade do perímetro urbano da capital paranaense.
Custo humano
Segundo o Greenpeace, o caos se instalou na cidade de Altamira. Além dos danos ao meio ambiente, os moradores estariam sendo impactados. Atraídas pela promessa de progresso, pessoas têm se mudado para a cidade – que não teria capacidade para atender a população e estaria prestes a dobrar de tamanho. Crianças estão estudando dentro de contêineres, o sistema de saúde é deficiente, o tratamento de água é algo raro e doenças como diarreias e verminoses se alastram. O preço da cesta básica disparou. A usina deve, ainda segundo o Greenpeace, desalojar entre 30 mil e 40 mil moradores. Greves e protestos já foram registrados no canteiro de obras.
A Norte Energia se comprometeu a destinar R$ 3,2 bilhões para ações socioambientais, como investimentos em saúde, educação, geração de empregos e segurança pública, além de compensações para a natureza. O consórcio assegura que não haverá impacto em terras indígenas na região. A previsão é de que a usina seja concluída até 2015.

Fonte: Gazeta do Povo

CRIADO CONSELHO POLÍTICO DO GOVERNO ROSALBA

Publicado por Robson Pires
Em reunião realizada no escritório de Representação, em Brasília, foi instalado nesta quarta-feira, 25, o Conselho político do governo Rosalba. O colegiado vai ser composto pela governadora Rosalba Ciarlini, os ex-governadores Jose Agripino e Garibaldi Filho, os deputados João Maia e Henrique Alves, o presidente da Assembleia Legislativa, Ricardo Motta, e o ex-deputado Carlos Augusto.
A primeira reunião deliberativa vai acontecer na próxima semana, já que não puderam comparecer os deputados Henrique Alves- por conta da votação do Código Florestal- e Ricardo Motta, que estava em Natal.  “A primeira decisão do Conselho será sobre as eleições municipais de Mossoró”, adiantou a governadora Rosalba Ciarlini, acrescentando que DEM/PMDB/PMN/PR vão definir a composição que ira disputar o pleito para a Prefeitura de Mossoró e as eleições proporcionais. Depois do anuncio da chapa de Mossoró serão fechadas novas alianças.
Além do processo político, o Conselho vai se reunir periodicamente para discutir liberação de emendas parlamentares, indicações para o próximo Orçamento Geral da União (OGU), projetos e ações que promovam o desenvolvimento do Estado.

ESTE RÍDICULO PAÍS DO FUTEBOL!

Publicado por Robson Pires
Duas leis estão na pauta da Câmara. A Lei Geral da Copa e o Código Florestal. Este ridículo país do futebol não para de discutir se deveria ser permitido ou não vender cerveja dentro dos estádios, no breve período da competição. Como se isto fosse uma discussão que enriquece ou empobrece o país. Como se isto fosse um debate estratégico para o futuro. Como se isto fosse resolver o problema do alcoolismo ou fosse deixar alguém mais perto ou mais longe do céu. Ora, este país vende cerveja para menores em posto de gasolina e em porta de escola, que morrem aos milhares alcoolizados a cada ano, em brigas de torcidas organizadas ou em acidentes de trânsito. A discussão da cerveja fica irrelevante quando comparada com a necessária aprovação do Código Florestal. Ele atinge a vida de milhões de trabalhadores e produtores brasileiros, pois a agropecuária representa 1/4 do PIB e 1/3 dos empregos.
 
A nova lei ambiental tem impacto direto na redução da fome no Brasil e no mundo pois, é óbvio, se a produção for reduzida pelo ambientalismo brutal que vigora em nosso país, o preço dos alimentos vai subir. É revoltante ver um país pensando na cerveja antes de pensar na cevada, no trigo, no arroz e nos cereais indispensáveis para a sua fabricação. Um pais que não percebe que o leite vem da vaca que pasta no campo e não da caixinha de tetrapack da gôndola do Carrefour. Um país que discute uma lei para 30 dias, dando-lhe a mesma importância de uma lei para 30 anos, que retira das costas do agricultor brasileiro um passivo de 300 anos. Um ridículo país do futebol. Um país que não tem a mínima noção das prioridades para o seu crescimento jamais será uma verdadeira nação.
 
Do Coronel

DEZESSETE ESTADOS BRASILEIROS JÁ CRIARAM LEIS QUE PROÍBEM O USO DE SACOLAS PLÁSTICAS

A proibição do uso de sacolas plásticas em supermercados e outros estabelecimentos comerciais foi aprovada em 17 das 27 capitais brasileiras. Pelo menos em Manaus, Fortaleza e Curitiba há projetos sobre o assunto na Câmara Municipal. Porém, em algumas cidades há ações judiciais para suspender a aplicação da norma. Em Recife, a Justiça considerou inconstitucional a lei que obriga que os comerciantes forneçam sacolas oxi-biodegradáveis com a justificativa de que o município não pode legislar sobre matéria de meio ambiente. Esta função, segundo a Constituição, seria da União, dos estados e do Distrito Federal. A Justiça também considerou a lei inconstitucional em São Paulo. Contudo, um acordo assinado com a Associação Paulista de Supermercados determinou que sejam oferecidas caixas de papelão ou sacolas biodegradáveis por R$ 0,19 e ecobags por R$ 1,80 até três de abril. Depois disso, os consumidores deverão levar sacolas próprias para transportar suas compras. Segundo o presidente do Instituto Sócio-Ambiental dos Plásticos (Plastivida), Miguel Bahiense, o uso racional das sacolas plásticas seria a melhor opção, já que há estudos que mostram que elas têm melhor desempenho, por exemplo, no acondicionamento de lixo. Entretanto, a fundadora da Fundação Verde (Funverde), Ana Domingues, acredita que já tenha passado da hora de banir as sacolas. “Não tem lógica usar um segundo para fabricar um produto, usar por meia hora e demorar 500 anos para tirar do meio ambiente”, opinou.

FRACASSA ACORDO PARA VOTAR CÓDIGO FLORESTAL ESTA SEMANA

Relator do projeto na Câmara, o deputado Paulo Piau (PMDB-MG) previa apresentar o texto nesta terça, mas vai pedir mais tempo para tentar construir um acordo.
Ainda sem perspectiva de acordo, o novo Código Florestal não será mais votado pela Câmara nesta semana, apesar de o governo acreditar que tem votos suficientes na sua ampla base aliada para aprovar, sem mudanças, o texto enviado pelo Senado.

A ministra das Relações Institucionais, Ideli Salvatti, que esteve na Câmara dos Deputados nesta terça-feira (6), reiterou ainda que um acordo não levará em conta mudanças nas regras para uso das áreas consolidadas, aquelas áreas produtivas situadas em locais que deveriam ser de preservação ambiental.

O relator do projeto na Câmara, deputado Paulo Piau (PMDB-MG), que previa apresentar o texto nesta terça, vai pedir mais tempo para tentar construir um acordo.

“Na condição de relator eu posso pedir o adiamento, como vou fazê-lo, pedindo uma semana apenas”, disse Piau. Ele declarou ser favorável à manutenção do texto do Senado e disse que já avisou à bancada agropecuária.

Piau está sob pressão da bancada ruralista e de membros do seu partido para defender mudanças sensíveis no texto. Segundo ele, ainda há divergências concentradas principalmente em dois pontos do texto: a consolidação e a exploração das Áreas de Preservação Permanente (APP) e as novas regras de preservação para áreas urbanas.

Parte da bancada ruralista, que seu reuniu com Piau na segunda-feira, exige que ele retome o texto aprovado pela Câmara no ponto que trata da regularização do uso das APPs.

“Não tem acordo nesse ponto. Acho que vamos para o voto”, disse à Reuters o deputado Valdir Colatto (PMDB-SC), que participou do encontro.

Contudo, essa parte do texto é justamente a que mais sofre resistência dos ambientalistas e do governo, que a classificam como uma anistia irrestrita a desmatadores.

Emenda 164
Esse trecho do novo Código, que na votação do ano passado na Câmara foi apoiado maciçamente pelo PMDB e ficou conhecido como emenda 164, fez inclusive a presidente Dilma Rousseff se envolver diretamente nas negociações do projeto no Senado. Na Casa, o governo conseguiu um “equilíbrio tênue” entre ambientalistas e ruralistas, nas palavras de uma fonte do governo, para aprovar o texto.

A ministra Ideli Salvatti, em visita à Câmara nesta terça para uma sessão solene, lembrou que houve muita negociação para construir o texto do Senado que, segundo ela, contou com a participação de representantes da bancada ruralista da Câmara.

“Os ruralistas sabem que não tem acordo na emenda 164”, afirmou a ministra. “Então vamos aguardar os próximos dias, se for possível, essa semana, se não na semana que vem”, disse.

Segundo Ideli, “o mais importante é que nós consigamos construir um acordo”.

O outro ponto que tem levantado dúvidas entre os aliados é a regulamentação do uso de áreas urbanas. Há quem tema que as novas regras atrapalhem, por exemplo, a expansão do programa Minha Casa, Minha Vida.

Segundo uma fonte do governo, que pediu para não ter seu nome revelado, não há negociação sobre nenhum desses pontos, mas admitiu que em relação às regras de uso do solo em áreas urbanas há mais sensibilidade no Executivo.

Multas ambientais

Ideli lembrou ainda que outro fator exerce pressão para que os deputados agilizem a votação do Código Florestal: em 11 de abril vence o prazo determinado por um decreto que suspende multas ambientais daqueles que desmataram antes de 2008.

Além disso, a proximidade da Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável (Rio+20), em junho, pressiona o governo para aprovação do novo Código Florestal. A presidente quer que as novas regras estejam aprovadas antes da reunião de cúpula, sediada no Brasil entre 20 e 22 de junho.

MARINA OFICIALIZOU SAÍDA DO PARTIDO VERDE HOJE

Publicado por Robson

A ex-senadora Marina Silva oficializou a saída do Partido Verde hoje (07), durante evento com aliados e colaboradores. Com a saída da ex-senadora Marina Silva do Partido Verde, pelo menos vinte deputados federais e senadores devem deixar a legenda. Dentre eles, um dos fundadores Fernando Gabeira, que não disputará a prefeitura do Rio de Janeiro em 2012.

Prêmio de educação ambiental recebe inscrições até o dia 10 de junho

Data: 11 de abril de 2011 8:00 até 10 de junho de 2011 18:00
As inscrições para a oitava edição do ‘Prêmio de Educação Ambiental Amigos do Mar’ estão abertas até o próximo dia 10 de junho. O projeto é uma parceria entre o Instituto Arcor Brasil e o Projeto Tamar. O objetivo é estimular os alunos a realizarem estudos temáticos de educação ambiental, com foco na importância da conservação das águas de nosso planeta.
Cada aluno de 2º a 5º ano poderá participar com um desenho enfocando o tema “Nossas águas sempre limpas”. Além de brindes, a escola vencedora receberá a visita da equipe técnica do Projeto Tamar, realizando atividades de educação ambiental com os alunos, o corpo docente, os pais e convidados da comunidade.
As inscrições são limitadas a mil escolas do Brasil e devem ser realizadas pelo site http://www.amigosdomarnaescola.com.br/mkt_2011_03a.html. Os prêmios serão entregues de 7 de novembro a 16 de dezembro de 2011.

Fonte: Pauta Social