PGR ENVIARÁ REPRESENTAÇÃO CONTRA LULA PARA A PRIMEIRA INSTÂNCIA

Fabiano Costa, G1

O procurador-geral da República, Roberto Gurgel, informou nesta terça, por meio da assessoria do órgão, que não é da competência dele analisar o pedido da oposição para que investigue a suposta pressão do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva sobre o ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal, com o objetivo de adiar o julgamento do mensalão pelo STF. O encontro entre Lula e Gilmar Mendes em que teria ocorrido a suposta pressão foi revelado na edição do último final de semana da revista “Veja”. Mendes disse que conversou com Lula sobre mensalão durante o encontro. O ex-presidente afirmou que o sentimento que teve foi de “indignação” com a versão do encontro apresentada pela revista, classificada por ele de “inverídica”. Leia mais no G1.

Fonte: Blog do Zeca

LULA FOI O PRESIDENTE QUE MAIS NOMEOU MINISTROS AO STF APÓS A DITADURA

Lula foi o presidente brasileiro que mais indicou ministros para o Supremo Tribunal Federal (STF) desde a época da ditadura. O ex-presidente, que governou o País de 2003 a 2010, indicou um total de oito magistrados ao órgão do judiciário. Atualmente, dos 11 juízes da composição atual do STF, seis foram indicados por Lula.
Os ministros nomeados pelo ex-presidente petista são Eros Grau, Carlos Alberto Menezes Direito, Ayres Britto, Cármen Lúcia, Ricardo Lewandowski, Cezar Peluso, Joaquim Barbosa e Dias Toffoli. Os dois primeiros já não atuam mais como magistrados do STF.
No último final de semana, a revista Veja publicou reportagem na qual o ministro Gilmar Mendes revela que Lula, em conversa com o ex-ministro da Defesa Nelson Jobim, o teria pressionado para adiar o julgamento do mensalão em troca de blindagem na CPI do cachoeira. Jobim e Lula admitiram o encontro, mas negaram que este tenha sido o teor da conversa. A oposição quer que a procuradoria-geral da República abra investigação sobre o ex-presidente.
Indicações
As nomeações colocam Lula como o presidente que mais indicou ministros ao STF desde o fim da ditadura militar, em 1985. José Sarney governou por cinco anos, até 1990, e apontou cinco magistrados. Fernando Collor, derrubado por impeachment pouco antes de completar três anos na Presidência, recomendou quatro. Itamar Franco nomeou apenas um, enquanto Fernando Henrique Cardoso apontou três e Dilma Rousseff, atualmente com um ano e meio de governo, indicou dois.
Três juízes indicados por Sarney, Collor e Cardoso ainda compõem o quadro atual – Celso de Mello, Marco Aurélio e Gilmar Mendes, respectivamente. Os outros dois, Luiz Fux e Rosa Weber, foram nomeados por Dilma.
Em toda a história do Brasil, Lula é o quinto presidente que mais nomeou ministros ao Supremo, junto do marechal Humberto de Alencar Castelo Branco, primeiro presidente do regime militar. O líder que mais apontou magistrados foi Getúlio Vargas (21), seguido dos marechais Floriano Peixoto e Deodoro da Fonseca (15 cada). O general João Baptista de Oliveira Figueiredo apontou nove ministros.
Segundo a lei, os ministros do STF são indicados pelo presidente da República e devem ter mais de 35 e menos de 65 anos. O aspirante, então, é sabatinado pela Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania do Senado. Depois, ocorre votação secreta em plenário para aprovar ou não a nomeação do magistrado. O mínimo necessário para a aprovação é de 41 votos.

EX-PRESIDENTE ‘PLANTAVA COISAS FALSAS’, DIZ GILMAR

O ministro do STF, Gilmar Mendes, disse na noite de ontem, em Manaus (AM), que decidiu revelar a conversa que teve com o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva porque estava sendo alvo de informações ‘plantadas’ envolvendo sua relação com o senador Demóstenes Torres (ex-DEM, sem partido-GO).
‘O que me fez crescer a convicção de que havia algo de errado foi a informação que me veio de pessoas confiáveis de que essas informações estavam sendo plantadas, inclusive com a participação do (ex) presidente. Aí me preocupou’, disse Mendes, que participou de evento realizado pela Escola Superior de Magistratura do Amazonas. Ele repetiu, conforme sua versão, que se sentiu constrangido com o fato de Lula insistir no tema CPI do Cachoeira e fazer menção ao encontro com o senador em Berlim. ‘Eu estranhei. Não era a relação que nós tínhamos há tantos anos. E era algo atípico. O (Nelson) Jobim estava presente e neste momento complementou: ‘O que ele tá querendo dizer é que o deputado Protógenes (Queiroz) pode estar querendo levá-lo à CPI’. E eu ainda ironizei: ‘A essa altura, com o que tem aparecido sobre o deputado Protógenes, ele está é precisando de proteção na CPI”.
O ministro garantiu que teve ‘relação estritamente profissional’ com Demóstenes, ‘Quanto aos seus malfeitos, eu não tenho parte nisso.’ Ele disse que denunciou a conversa com Lula para evitar qualquer tipo de ‘abuso’.
‘Não pode fonte oficial, um parlamentar, um ex-presidente da República, um ministro da Justiça, veicular coisas falsas, isso não pode ocorrer’, afirmou.
/ RENATA MAGNENTI, ESPECIAL PARA O ESTADO

LULA PROPÔS AJUDA EM CPI PARA ADIAR MENSALÃO, DIZ MINISTRO

Publicado por Robson Pires
O ex-presidente Lula procurou o ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Gilmar Mendes para tentar adiar o julgamento do mensalão. Em troca da ajuda, Lula ofereceu ao ministro, segundo reportagem da revista “Veja” publicada neste fim de semana, blindagem na CPI que investiga as relações do empresário Carlos Augusto Ramos, o Carlinhos Cachoeira, com políticos e empresários.
Mendes confirmou hoje (26) à Folha de São Paulo o encontro com Lula e o teor da conversa revelada pela revista, mas não quis dar detalhes. “Fiquei perplexo com o comportamento e as insinuações despropositadas do presidente Lula”, afirmou o ministro.
O encontro aconteceu em 26 de abril no escritório de Nelson Jobim, ex-ministro do governo Lula e ex-integrante do Supremo. Lula disse ao ministro, segundo a revista, que é “inconveniente” julgar o processo agora e chegou a fazer referências a uma viagem a Berlim em que Mendes se encontrou com o senador Demóstenes Torres (ex-DEM-GO), hoje investigado por suas ligações com Cachoeira.

EX-PRESIDENTES TÊM CARTÕES CORPORATIVOS. GOVERNO PAGA

– Publicado por Robson Pires
Um assunto que andava esquecido, após ocupar espaço durante largo período do governo Lula, os famosos cartões corporativos, volta agora, e mostrando que a prática, legal ou não, anda mais viva do que nunca. Leandro Mazzini, na sua coluna Esplanada explica o que vem se passando:
”Embora não divulguem oficialmente, José Sarney, Fernando Collor, Fernando Henrique e Luiz Inácio têm cartões corporativos pagos pela Presidência da República. Segundo o Palácio, as despesas com cada cartão não passam de R$ 10 mil por ano. Os cartões estão em nome dos motoristas que os atendem, cedidos pelo governo. São para despesas de combustível e pedágio, mas não há controle, por se tratar de gasto sigiloso. A Lei de Acesso à Informação, que entrará em vigor, vai proteger o quarteto neste quesito. Sob preceito constitucional, por serem ex-chefes de Estado, a Lei de Acesso restringirá à ABIN as informações dos gastos, a exemplo das despesas relativas a Dilma Rousseff. Pela Constituição, cada ex-presidente tem direito ainda a oito assessores cedidos pelo governo, dois carros, dois motoristas e quatro seguranças cedidos pela PF.”

TSE APLICA PRINCÍPIO DA PROPORCIONALIDADE E REDUZ MULTA A LULA

Por 4 votos a 3, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) acolheu hoje (15) recurso apresentado pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva para reduzir, de R$ 900 mil para 20 mil UFIRs (cerca de 20 mil reais), multa aplicada pela Corte Eleitoral pela prática de propaganda eleitoral antecipada nas eleições de 2006.

O pedido para aplicação da multa foi feito pelo PSDB (Partido da Social Democracia Brasileira) em uma Representação (RP 875) apresentada contra a distribuição, em janeiro de 2006, ano de eleições gerais, de mais de um milhão de exemplares de uma cartilha em forma de jornal tabloide com o título “Brasil, um País de Todos”. A cartilha foi distribuída pela Casa Civil da Presidência da República e do Ministério do Planejamento.
Em agosto de 2006, o TSE acolheu a representação e determinou a aplicação da multa. A decisão foi tomada por maioria de votos. Em seguida, a defesa do ex-presidente recorreu alegando diversas omissões e contradições na determinação da Corte Eleitoral.
De todas as alegações, somente uma foi acolhida pela maioria dos ministros: a de que a Corte Superior se omitiu sobre os critérios para o arbitramento da multa. Para eles, a decisão original do TSE foi desproporcional em relação à regra legal aplicada ao caso.

 
No caso, o valor da multa foi aplicado de acordo com o custo estimado da propaganda, que ultrapassava o valor máximo previsto na lei, que era de 50 mil UFIRs. A redação do parágrafo 3º do artigo 36 da Lei 9.504/97 na época impunha multa de 20 mil a 50 mil UFIRs para o responsável pela propaganda eleitoral antecipada e seu beneficiário, no caso de prévio conhecimento, ou o equivalente ao custo da propaganda, se esta ultrapassasse o valor máximo previsto.

“Não houve, porém, discussão sobre esse parâmetro, nem, principalmente, sobre a aplicação do princípio da proporcionalidade”, disse o ministro Arnaldo Versiani, primeiro a votar sobre a matéria na sessão desta noite. Para ele, mesmo que se tenha partido do pressuposto de que o custo da propaganda foi superior a 50 mil UFIRs, ainda assim o Tribunal teria de “arbitrar a multa entre os limites mínimo e máximo”, sendo o limite máximo fixado em R$ 900 mil.
“Entendimento diverso levaria à conclusão de que, nas hipóteses em que o custo da propaganda superasse o valor máximo não seria sequer necessário haver arbitramento pelo Poder Judiciário, o que certamente fugira do princípio da razoabilidade”. Para ele, no caso concreto, a multa deve ser estipulada em seu valor mínimo em respeito ao critério da proporcionalidade. A ministra Cármen Lúcia formou a maioria ao também levar em conta o princípio da proporcionalidade.
Em 2008, o ministro Ayres Britto afirmou que a multa aplicada era “flagrantemente desproporcional”. O ministro Caputo Bastos, por sua vez, disse na ocasião que a relevância maior do recurso de Lula era “a fixação do quantum da multa”, que não poderia ser definido apenas com base na afirmação unilateral do PSDB de que a propaganda custou R$ 900 mil, “já que não há nos autos qualquer elemento comprobatório do custo da propaganda”.
Divergência
O ministro Marco Aurélio foi o voto divergente desta noite no julgamento. Ele se uniu a outros dois colegas que votaram pela aplicação da multa no valor de R$ 900 mil ainda em 2006: os ministros José Delgado (relator) e Ari Pargendler.
“A Justiça Eleitoral é sempre parcimoniosa na aplicação das multas e, com isso, temos a cultura da transgressão à lei, porque essa transgressão sai barato”, disse. Para ele, o colegiado aplicou a multa levando em conta o valor da propaganda, e não os valores mínimo e máximo previstos na lei à época. “Abandonamos o parâmetro da multa tarifada e consideramos a multa presente a importância da propaganda”, explicou.
Segundo ele, é necessário avançar “sob o ângulo da proporcionalidade” e “inibir certas práticas eleitorais”.
RR/LF

Leia mais:

Processo relacionado: RP 875

Fonte: Site do TSE

TSE REDUZ DE R$ 900 MIL PARA R$ 20 MIL MULTA APLICADA A LULA

– Publicado por Robson Pires


O TSE (Tribunal Superior Eleitoral) decidiu, por 4 votos a 3, reduzir de R$ 900 mil para R$ 20 mil uma multa aplicada em 2006 ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, pela realização de propaganda eleitoral antecipada durante o pleito em que ele se reelegeu.
O tribunal finalizou nesta terça-feira o julgamento um recurso da defesa de Lula, cuja análise havia começado ainda em 2006, que questionava o alto valor estabelecido. A maioria dos ministros entendeu que tal quantia feria o “princípio da proporcionalidade”.
Lula foi condenado após o TSE entender que ele foi diretamente responsável pela publicação do jornal tabloide “Brasil, Um País de Todos”, editado pela Casa Civil, com 36 páginas e 1 milhão de exemplares, louvando as realizações do primeiro governo do ex-presidente (2003-2006).

DILMA É VAIADA EM ENCONTRO COM PREFEITOS

Protesto ocorreu durante fala da presidente na 15ª Marcha a Brasília em Defesa dos MunicípiosQuando o discurso da presidente estava próximo do fim, os prefeitos começaram a cobrar uma declaração de Dilma sobre royalties.

A presidente Dilma Rousseff foi vaiada ao encerrar o seu discurso, durante a cerimônia de abertura da 15ª Marcha a Brasília em Defesa dos Municípios, que ocorre em um hotel de luxo em Brasília. Ela prometeu retroescavadeiras a municípios, defendeu uma “parceria respeitosa e produtiva com Estados e municípios” e comentou o cenário de crise econômica internacional.
Quando o discurso da presidente estava próximo do fim, os prefeitos começaram a cobrar uma declaração de Dilma sobre royalties. “Royalties! Royalties”, gritavam. “Vocês não vão gostar do que eu vou dizer”, respondeu Dilma. “Petróleo vocês não vão gostar. Então eu vou falar uma coisa, não acreditem que vocês conseguirão resolver a distribuição de hoje para trás. Lutem pela distribuição de hoje para a frente”, afirmou a presidente, encerrando abruptamente o discurso, demonstrando irritação.
Dilma já vinha sendo cobrada pelos prefeitos desde o início, com o discurso do presidente da Confederação Nacional de Municípios (CNM),Paulo Ziulkoski.
“Vejo o Congresso há anos debatendo a reforma política, há anos falando de reforma tributária e eu diria que precisamos fazer a bisavô das reformas, que é a reforma da Federação. Enquanto isso não for feito, vivemos um estrangulamento federativo”, afirmou Ziulkoski.
Dirigindo-se à presidente,acrescentou: “Tenho a certeza que, como dizia o presidente Lula, ‘quero chegar ao final do meu mandato e passar uma fita métrica’, saber o que evoluiu, o que não evoluiu, o que não melhorou. Tenho certeza que na sequência a senhora também tem esse objetivo. E estamos aqui para ser parceiro, mas para ser parceiro às vezes precisamos dizer alguma coisa”.
Ziulkoski também cobrou a sanção do Código Florestal, tal como aprovado na Câmara dos Deputados, e questionou a distribuição dos royalties do petróleo: “Não existe município nem estado produtor. O que tem é confrontante. Duzentos quilômetros de extensão, o que aquele Estado fez (para ter o petróleo)? Aquilo é nosso, da União, é de todos, não é produtor coisa nenhuma”, disparou.
O presidente da CNM questionou como está sendo feita política de construção de creches públicas no País, que estaria sobrecarregando as contas municipais. “Só nós estamos gastando. Um cálculo de um custo de R$ 600 por criança, estamos colocando do orçamento do município R$ 400. Vamos colocar por ano mais de R$ 4 bilhões, como vamos fazer isso?”. “O que existe hoje entre Estado e União é montaria, não parceria”, concluiu.Fonte: Gazeta do Povo

FÁTIMA BEZERRA E A REITORA ÂNGELA DEBATEM NO MEC EXPANSÃO DA UFRN

Em pronunciamento realizado na segunda-feira (07), na tribuna da Câmara dos Deputados, a deputada federal Fátima Bezerra (PT) considerou como “muito positivo” a audiência ocorrida na última semana entre a reitora da UFRN, professora Ângela Paiva e o Secretário Executivo do MEC, Henrique Paim. A audiência foi articulada pela deputada e teve como foco a expansão do ensino superior no RN.

Henrique Paim adiantou que por determinação da Presidenta Dilma Rousseff, está sendo elaborada a fase dois do REUNI (Programa de Apoio a Planos de Reestruturação e Expansão das Universidades Federais) e sugeriu que a UFRN apresente um novo plano que trate da ampliação do seu papel no RN.

A professora Ângela reforçou que esse debate já foi iniciado e que pretende em breve apresentar ao MEC uma proposta para aumentar o número de vagas com a criação de novos cursos, ampliando a presença da UFRN no campus central e nos campi do interior.

A deputada Fátima registrou as conquistas no governo Lula e no governo Dilma, citando como exemplos a transformação da ESAM em UFERSA, que está ampliando o seu raio de atuação, e o significativo crescimento da UFRN que duplicou o número de vagas nesse período, saltando de 12 mil (2002) para mais de 36 mil vagas em 2012. Entretanto, Fátima destacou a imperiosa necessidade de avançar nessa área.

No Brasil temos apenas 14% dos nossos jovens (19 a 24 anos) com acesso a universidade. No Nordeste esse percentual e de apenas 7%, o que torna a realidade mais grave. “Temos no plano nacional um governo com perfil desenvolvimentista que tem dado demonstração de compromisso com a educação. Estamos às vésperas de aprovar um novo PNE (Plano Nacional de Educação) que tem como uma das suas metas elevar a taxa de acesso ao ensino superior dos atuais 14% para 33%”, ressalta Fátima.

“Portanto, não podemos desperdiçar está oportunidade. Temos que ousar. Apresentando ao MEC um projeto consistente que consolide o campus central e não perca de vista a necessidade de acelerar o seu processo de interiorização. Há muito que investir nos Campi de Santa Cruz, Nova Cruz. Caicó, Currais Novos, Macau, etc. Acredito muito nessa luta que deve ser abraçada pela comunidade acadêmica e pela sociedade”, acrescenta a deputada.

Na audiência foi tratada ainda a liberação de recursos para a realização das obras complementares do REUNI (fase-01), bem como dos demais projetos da UFRN que estão em analise no MEC.

Fonte: Site de Fátima Bezerra

NO NORDESTE, 37,5% DAS PESSOAS DEPENDEM DE PROGRAMAS DO GOVERNO

Um contingente de 32,7% das pessoas no Brasil sobrevive de benefícios federais – como o Bolsa Família – ou mesmo esmolas, segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgados na última sexta-feira (27). No caso da região Nordeste, este número sobe para 37,5%. Em Alagoas, terceira unidade federativa mais pobre do Brasil – atrás somente do Maranhão e Piauí – o quadro é um dos mais graves. De acordo com o IBGE, a cada dois habitantes do estado, um sobrevive dos programas do governo ou à espera da ajuda de outras pessoas. Na outra ponta da pirâmide social, 0,74% dos brasileiros ganham mais de 20 salários mínimos por mês, segundo o mesmo levantamento. A taxa cai para 0,38% no Nordeste. Em Alagoas, é ainda menor: somente 0,3% da população faz parte da classe dos ricos. Informações do Terra.