DILMA DIZ QUE ANISTIA A PMS CRIARÁ PAÍS SEM REGRAS

Brasília – Na primeira declaração sobre a greve de policiais militares da Bahia, que entrou hoje (9) no décimo dia, a presidenta Dilma Rousseff disse que respeita as reivindicações da corporação, mas não concorda com anistia para policiais que cometeram crimes durante a paralisação. Ela foi incisiva ao dizer que “crimes contra o patrimônio, contra as pessoas e contra a ordem pública não podem ser anistiados. Se anistiar, vira um país sem regras”.

“Não consideramos que seja correto instaurar o pânico, instaurar o medo, criar situações que não são aquelas compatíveis com uma democracia. Eu não considero que o aumento de homicídios na rua, queima de ônibus, entrar encapuzados em ônibus, seja a forma correta de conduzir o movimento.” A presidenta disse que ficou “estarrecida” com as gravações telefônicas divulgadas ontem (8), pela TV, que revelam conversas de líderes dos policiais e bombeiros baianos no sentido de radicalizar o movimento, estendendo-o, inclusive, para outros estados. 

As declarações da presidenta foram dadas durante visita a obras da Ferrovia Transnordestina, no município pernambucano de Parnamirim.

Dilma disse que respeita “democraticamente os movimentos e suas reivindicações”, mas não considera admissível anistiar quem comete crimes durante uma greve, caso de alguns policiais militares baianos que estão sendo acusados de formação de quadrilha, incitação ao crime e depredação de patrimônio público, entre outros delitos.

“Vai chegar um momento em que vão anistiar antes do processo grevista começar. Eu não concordo com isso. Por reivindicação, eu não acho que as pessoas têm de ser presas, nem condenadas. Agora, por atos ilícitos, por crimes contra o patrimônio, crimes contra as pessoas e crimes contra a ordem pública, não podem ser anistiados. Se você anistiar, aí vira um país sem regra”.

A presidenta disse que as forças federais, como o Exército e a Força Nacional, estão à disposição para dar suporte aos governos estaduais sempre que forem solicitadas.

Sobre o direito de greve para as polícias, Dilma disse apenas que “essa é uma questão que tem de ser debatida no Brasil”. Ontem (7), o ministro da Secretaria-Geral da Presidência da República, Gilberto Carvalho, negou que o governo esteja desengavetando o projeto que cria regras para greves de servidores públicos, a chamada Lei de Greve, por causa da atual onda de paralisações e ameaças de policiais militares. A proposta prevê, por exemplo, que o governo seja avisado com antecedência mínima de 72 horas sobre paralisação de atividades “inadiáveis de interesse público”.

Dilma está desde ontem (7) em viagem pelo Nordeste para vistoriar as duas maiores obras de infraestrutura da região: a transposição do Rio São Francisco e a Ferrovia Transnordestina. Com 1,7 mil quilômetros, a ferrovia vai ligar o interior do Nordeste aos portos de Pecém (CE) e Suape (PE). Na visita de hoje, a presidenta cobrou a conclusão da obra até 2014 e disse que o governo não pretende elevar os custos do projeto para muito além dos atuais R$5,4 bilhões previstos. “Nós não pretendemos ficar elevando indefinidamente o preço dessa ferrovia. A gente sabe que uma ferrovia desse tamanho e dessa dimensão tem sempre coisas não planejadas que ocorrem. Mas temos, hoje, uma certeza de que os nossos orçamentos estão bem próximos da realidade”.

Fonte: Agência Brasil.

DILMA ROUSSEFF NOMEIA ATIVISTA PRÓ-ABORTO COMO MINISTRA, IGNORANDO COMPROMISSO DE CAMPANHA COM EVANGÉLICOS.

A nova ministra da Secretaria de Políticas Públicas para Mulheres, Eleonora Menicucci, será empossada na próxima sexta-feira, 10/02, em substituição à ex-ministra Iriny Lopes, que saiu do cargo para disputar as eleições municipais.
Eleonora Menicucci é favorável ao aborto e segundo informações do jornal Folha de S. Paulo admite ter se submetido ao procedimento em duas ocasiões. Para ela, o tema “aborto é uma questão de saúde pública, como o crack, as drogas, a dengue, HIV e todas as doenças infectocontagiosas”.
Anteriormente, Eleonora havia afirmado que sua luta pró-aborto se baseia na intenção de evitar mortes: “minha luta para que nenhuma mulher neste país morra por morte materna só me fortalece”. Em 2007, declarou à revista TPM que se relaciona com homens e mulheres, e se disse orgulhosa de sua filha, que é homossexual.
Na entrevista coletiva concedida ontem à imprensa, evitou falar sobre suas convicções pessoais a respeito do tema, e disse que ao aceitar o convite da presidente Dilma Rousseff, sua postura como ministra passa a ser a postura do governo e que o tema é de responsabilidade do Poder Legislativo.
Durante a campanha presidencial, a então candidata Dilma Rousseff defendeu-se das acusações de ser favorável à legalização do aborto afirmando que se fosse eleita, não iria propor a aprovação de uma lei que legalizasse o procedimento, e que não convidaria para sua equipe nenhum político que fosse abertamente favorável ao tema.
Fonte: Gospel+

GOVERNO FEDERAL SE MANIFESTA CONTRA MINISTRO E GARANTE QUE NÃO QUER CONFRONTO COM EVANGÉLICOS

Uma declaração do Secretário Geral da Presidência da República, o ministro Gilberto Carvalho (PT), causou um grande mal estar entre o Palácio do Planalto e o eleitorado evangélico. O ministro havia dito que governo deve reagir e não permitir que a mídia de massa fique à mercê dos discursos conservadores das igrejas evangélicas.
O ministro afirmou, durante o Fórum Social em Porto Alegre, que o PT deve usar o espaço midiático para propagar suas ideologias, e que “é preciso fazer uma disputa ideológica com os líderes evangélicos pelos setores emergentes”.
As afirmações causaram um grande desconforto entre o governo e os evangélicos, que reagiram imediatamente se manifestando contra a declaração de Carvalho. Essa reação fez com o que a presidente Dilma Rousseff se manifestasse afirmando que a opinião do ministro não é compartilhada pelo governo.
De acordo com o site Radar online, da revista Veja, o Planalto publicou uma nota afirmando que a declaração do Secretário Geral da Presidência da República “não é uma posição do governo Dilma, que tem respeito pelos evangélicos, mas uma posição pessoal do ministro, que na verdade estava fazendo uma análise política”.
O colunista Lauro Jardim comentou o tema afirmando que “faíscas e problemas com a turma evangélica é tudo o que Dilma Rousseff não quer”.
Fonte: Gospel+

GOVERNO DILMA AFINA DISCURSO SOBRE GREVE DA PM BAIANA

Deu na Folha: “O governo Dilma já afinou um discurso sobre as mortes e saques registrados em Salvador e outras cidades baianas na esteira da greve da PM. Trata-se de federalizar o caso, atribuindo a paralisação e a violência a um movimento orquestrado para pressionar o Congresso a aprovar a PEC 300 (proposta de emenda constitucional que cria um piso nacional para os policiais). Planalto e governadores rejeitam a emenda, que fixa piso nacional para policiais.”

PSDB TERÁ NÚCLEO PARA FISCALIZAR PRIVATIZAÇÕES

O presidente nacional do PSDB, deputado Sérgio Guerra (PE), afirmou, em entrevista coletiva  nesta terça-feira (07.02), que o partido vai criar um núcleo com o objetivo de fiscalizar todo o processo de privatização dos aeroportos e as obras da Copa do Mundo.Segundo o presidente, esse núcleo terá participação das lideranças do PSDB na Câmara e no Senado. “Essa privatização do PT, que me parece uma fraude e já deveria ter sido feita, terá ampla fiscalização do PSDB, assim como as obras da Copa do Mundo, um escândalo total”, enfatizou . Ao lado do líder Álvaro Dias (PSDB/PR) e do deputado Bruno Araújo, líder tucano na Câmara, Sérgio Guerra observou que o PT não garantiu os pressupostos básicos de uma privatização segura e transparente.  Alvaro Dias resumiu: “O PT reconheceu muito tarde que estava errado e o PSDB certo. E a privatização do PT entregou o filé mignon a empresas que não são as grandes do ramo e premiou as pequenas. A carne de pescoço fica com o Governo”. 
Postado por Cristiane Salles – assessoria de imprensa

TCU FARÁ AUDITORIA NA OPERAÇÃO “TAPA BURACOS”

Foto de Cadu Gomes
O plenário do Senado aprovou hoje, por unanimidade, requerimento do Líder do PSDB no Senado, Alvaro Dias (PR), solicitando auditoria do Tribunal de Contas da União nos contratos de obras e manutenção das rodovias federais que receberam recursos para a operação “tapa buracos”. Segundo reportagem do jornal O Globo, houve desperdício de dinheiro público nas operações, já que as obras nas rodovias apresentaram durabilidade precária, com baixa qualidade dos materiais empregados. “Isso  demonstra a ineficiência do gasto público do governo federal, o que compromete as metas de crescimento do país”, disse o Líder.
Postado por Cristiane Salles-assessoria de imprensa

NÃO HÁ ESPAÇO PARA A LEGALIZAÇÃO DO ABORTO, DIZ PRESIDENTE DA CÂMARA

Publicado por Robson Pires
O presidente da Câmara, deputado Marco Maia, disse nesta terça-feira (7) que não há ainda espaço político no Legislativo para a retomada do debate sobre a legalização do aborto no País.
A declaração de Maia veio em resposta às afirmações feitas pela professora e socióloga Eleonora Menicucci, indicada pela presidente Dilma Rousseff para assumir a Secretaria de Políticas para as Mulheres. Menicucci disse, em entrevista à imprensa, que a discussão sobre legalização ou descriminalização do aborto é uma matéria que não diz respeito ao Executivo, mas ao Legislativo.
Segundo Marco Maia, vários assuntos, como o casamento homoafetivo, não têm consenso entre os parlamentares, mas devem continuar sendo debatidos. “É bom que todos tenham uma opinião, que as pessoas se expressem, que dialoguem sobre esses temas. Isso pode, no futuro, quem sabe, contribuir para que uma maioria do País oriente a votação aqui na Câmara dos Deputados”, defendeu.

POLÍTICA: EXTREMA INABILIDADE

– Fonte: Blog do Noblat
Quase não acreditei quando li que a Presidente Dilma Rousseff, durante sua visita à cinquentenária ditadura cubana, havia proferido críticas aos EUA, no tocante a políticas de direitos humanos. Quase não acreditei!
Supunha que ela não receberia mesmo a blogueira Yoani Sánchez que, como seus patrícios em geral, é refém da crueldade de um regime que tortura, coage, persegue e mata seus supostos adversários.
Imaginava que ela se recusaria a receber lideranças dissidentes, perdendo a ocasião, inclusive, de conhecer figuras que poderão vir a governar a Ilha, quando o castrismo finar.
Só não concebia que fosse capaz de fazer comparação tão infantil e inábil, entre uma democracia, a dos Estados Unidos, com suas qualidades e defeitos, e o mais longevo regime de força do mundo.
Considero Guantánamo um erro, sim. O Brasil tem o direito e o dever de criticar o governo norte-americano por isso. Assim como não deve temer questionar brutalidades da ditadura chinesa. Não precisa romper relações diplomáticas com ninguém; tem, isto sim, de afirmar, em qualquer circunstância, seu compromisso com as liberdades públicas e individuais e com o respeito à integridade física e psicológica de opositores de qualquer regime ou qualquer governo.
Dilma foi extremamente infeliz ao comparar Cuba com os Estados Unidos e Cuba com o próprio Brasil, a partir da realmente degradante situação de tantos presídios brasileiros.
Cuba tem como política de governo castrar a livre manifestação de seus filhos. Não é assim nos EUA.
E o Brasil não tem presos políticos; resolver o drama da superlotação dos presídios é dever dos governos federal e estaduais. Melhor seria ela própria começar a agir administrativamente, ao invés de rebaixar seu próprio país ao cotejo com uma torpe ditadura, apenas com o fito de ser agradável aos ditadores.
Não entendo tanta reverência a Fidel e Raul Castro, que têm nas costas e na consciência, milhares e milhares de mortes. Parece mesmo que um é o Mickey e o outro é o Pato Donald, num contexto em que Cuba seria a Disneylândia de uma certa esquerda brasileira bem atrasada.
Antes tivesse ficado no Brasil. A primeira mulher eleita, democraticamente, para nos governar, recusou-se a receber Yoani Sánchez, mulher como ela, que insiste em cometer o “crime” de não se curvar aos horrores do castrismo.
Que bola fora!
Arthur Virgílio, diplomata, foi líder do PSDB no Senado
 

NOVO MINISTRO TEM RÁDIOS EM NOME DE EMPREGADOS

Publicado por Robson Pires
O deputado federal Aguinaldo Ribeiro (PP-PB), que tem posse marcada para hoje como novo ministro das Cidades, é dono de duas emissoras de rádio no interior da Paraíba registradas em nome de seu ex-contador e de um assessor pessoal. A informação é da Folha de São Paulo.
Eles são titulares da empresa AE Comunicações, que controla a emissora e tem sede no escritório de Ribeiro. Na sexta-feira, após a confirmação de seu nome como novo ministro, a rádio dedicou duas horas de homenagem a “Aguinaldinho”, como era chamado pelos locutores. “Isso aqui é rádio de ministro, rapaz!”, afirmou o apresentador.

LIDERANÇAS SINDICAIS COGITAM GREVE GERAL NAS OBRAS DA COPA-14

A CUT (Central Única dos Trabalhadores), a Força Sindical e a UGT (União Geral dos Trabalhadores) planejam mobilizar os sindicatos das 12 sedes da Copa-14 para reivindicar uma revisão nos direitos dos trabalhadores envolvidos nas obras do Mundial. O plano inclui, caso não se consiga negociar com as construtoras, uma paralisação geral nas obras da Copa, inclusive nas dos estádios. “As negociações entre as empresas e os trabalhadores acontecem todo ano, em cada cidade. O que nós queremos é fazer um acordo nacional, unificando os salários dos trabalhadores. Porque, no Sudeste, o trabalhador às vezes ganha 50% a mais do que em outros lugares, como Cuiabá [Mato Grosso]“, argumenta Claudio da Silva Gomes, responsável pelo setor de construção civil da CUT. Na segunda-feira, representantes sindicais das obras ligadas à Copa têm encontro com Gilberto de Carvalho, secretário-geral da Presidência da República, e membros do Ministério do Trabalho. No encontro, serão apresentadas as reivindicações ao governo federal, que, na opinião das forças sindicais, deve participar das decisões. (Painel FC)