APÓS APROVAÇÃO DE AUDIÊNCIA PARA DISCUSSÃO DA “CURA GAY”, MARISA LOBO AFIRMA QUE DEBATE SERÁ “CONSTRUTIVO”

Após a aprovação do requerimento de audiência pública para discussão do Código de Ética do Conselho Federal de Psicologia, encaminhado à presidência da Comissão de Seguridade Social e Família pelo relator deputado Federal Roberto de Lucena, a psicóloga Marisa Lobo publicou em seu blog um artigo sobre a discussão.
Marisa Lobo afirmou que a audiência pública para o debate de ideias “veio em um momento em que o CFP tem sido muito questionado por posturas antiéticas, até mesmo por estar cometendo crime de prevaricação, perseguição religiosa, preconceito travestido de defesa dos direitos humanos, e de falta de ética profissional”.
A psicóloga afirmou ainda que estará presente no debate, e que sua função será “discutir direitos constitucionais e a verdadeira intenção pela qual foi criada a resolução 01/999, que estabelece normas para atuação do psicólogo”, pois segundo ela, da forma como está, a resolução “deixa dúvidas, com informações dúbias, capciosas, que somente impõe medo aos profissionais procurados, espontaneamente, por pessoas que queiram mudar sua orientação, condição e ou opção”.
O polêmico artigo 3 do Código de Ética do CFP determina que os psicólogos são proibidos de “realizar qualquer ação que favoreça a patologização de comportamentos ou práticas homoeróticas e proíbe os psicólogos de adotarem ações coercitivas tendentes a orientar homossexuais para tratamentos não solicitados”. No ponto de vista de Marisa Lobo, “A expressão – ‘não solicitados’ – não é, e não foi, explicada claramente para a sociedade”.
Atualmente, psicólogos podem sofrer punições caso recebam em seus consultórios pacientes buscando ajuda profissional para discutir sua sexualidade e não se recusem a atendê-los. Contra isso, o deputado João Campos propôs alteração no Código de Ética, para que os psicólogos possam atender pessoas que busquem ajuda para abandonar o homossexualismo.
Marisa Lobo afirmou que o “debate será construtivo, educativo, elucidativo e verdadeiro, vindo justamente para esclarecer o que podemos, e o que não podemos fazer quanto a sexualidade em nossa profissão”.
Confira abaixo, a íntegra do artigo de Marisa Lobo:

 

Aprovada, por unanimidade, audiência Pública do projeto do deputado João Campos , relator deputado Lucena, que tem como intuito a discussão do papel do psicólogo no tratamento da sexualidade.

Esta discussão, extremamente importante, veio em um momento em que o CFP tem sido muito questionado por posturas antiéticas, até mesmo por estar cometendo crime de prevaricação, perseguição religiosa, preconceito travestido de defesa dos direitos humanos, e de falta de ética profissional.

Estarei nesta audiência juntamente com outros profissionais, e com o presidente do CFP. Minha função é discutir direitos constitucionais e a verdadeira intenção pela qual foi criada a resolução 01/999, que estabelece normas para atuação do psicólogo.

Uma resolução que deixa dúvidas, com informações dúbias, capciosas, que somente impõe medo aos profissionais procurados, espontaneamente, por pessoas que queiram mudar sua orientação, condição e ou opção. (termos usados pela própria resolução, e que são omitidos por militantes).

Precisamos, de maneira responsável, sem paixões idealistas, analisar esta resolução sim, e dar o devido direito à pessoa que sofre, seja ela homossexual ou heterossexual. Se os direitos são iguais e, se é normal, natural, então discordo quando dizem que nunca um heterossexual vai pedir para reverter sua sexualidade, pode sim. Seguindo este principio de normalidade, porque não? Se eu, profissional, achar que não, estarei agindo com preconceito e contradizendo a própria resolução, e a declaração de direitos humanos.

O artigo principal a ser questionado é esse abaixo

“Artigo 3: Neste sentido proíbe os psicólogos a realizar qualquer ação que favoreça a patologização de comportamentos ou práticas homoeróticas e proíbe os psicólogos de adotarem ações coercitivas tendentes a orientar homossexuais para tratamentos não solicitados”.

A expressão – “não solicitados” – não é, e não foi, explicada claramente para a sociedade. Agora esta sociedade e os profissionais saberão, de fato, que um ser humano que não estiver feliz com sua orientação, condição e ou opção tem direito de buscar ajuda, seja para reverter sua orientação, condição e ou opção de homo para hetero ou vice e versa. O que não pode ocorrer é o psicólogo prometer cura, pois não é doença, verdade absoluta, não é doença. Se fosse doença o psicólogo, ainda assim, não teria o direito de tratar, pois não é médico, muito menos psiquiatra.

Ao contrário do que tenta fazer crer o CFP, a homossexualidade não desapareceu por inteiro do Catálogo Internacional de Doenças adotado pela Organização Mundial de Saúde. O travestismo e o transexualismo, por exemplo, continuam a fazer parte da CID, sendo considerados “transtornos da personalidade e do comportamento do adulto”.

O debate será construtivo, educativo, elucidativo e verdadeiro, vindo justamente para esclarecer o que podemos, e o que não podemos fazer quanto a sexualidade em nossa profissão.

Esclareço que todo ser humano tem livre arbítrio, e tudo tem que ser feito dentro dos limites de seu desejo e vontade e, é exatamente esse direito, que iremos discutir, pois tem sido negado em parte.

Quem estiver feliz com sua orientação, condição e opção, não tem porque ficar contra essa audiência, será incompreensível este comportamento de se opor, pois estamos agindo de maneira absolutamente laica, e colocando em ação o artigo 18 da Declaração de Direitos Humanos, no intento de preservar os direitos de ambos os lados.

Todo cidadão tem direitos, sendo iguais perante a lei, e por que os que se declaram ex-gays, por exemplo, tem que se esconder? A perseguição é tanta pelo movimento militante da ditadura gay, que não dão esse direito a essas pessoas, ou seja, quem defende os ex-homossexuais? Se não pode haver reversão de orientação, então porque tem tantos ex-gays casados? Eu não falarei sobre esse tema na audiência, prefiro perguntar para o presidente do CFP, que pode ir se preparando para responder esta questão.

.Vou me valer das palavras do ex-presidente do CFP – Furtado – que, explicando a resolução reforça – “Os psicólogos não podem, por regra ética, recusar atendimento a quem lhes procure em busca de ajuda.” Por isso é equivocada qualquer afirmação de que os psicólogos estão proibidos de atenderem homossexuais que busquem seus serviços, incluindo a demanda de atendimentos que possam ter como objeto o desejo, espontâneo e expresso, do cliente, de mudança de orientação sexual, seja ela hetero ou homossexual. No entanto os psicólogos não podem prometer cura, pois não podem considerar que seu cliente esteja doente, ou apresentando distúrbio ou perversão. No sentido da “moral” concordo, mas da perversão da libido original Freud explica.

Para quem sabe ler, sem preconceitos ideológicos, ao preservar integralmente esse dispositivo da resolução, João Campos deixa claro que não está propondo nenhuma “cura gay”, ou seja, ele concorda que os psicólogos não devem “patologizar” (transformar em doença) os “comportamentos homoeróticos”, muito menos devem obrigar ou induzir um homossexual a se submeter a qualquer tratamento contra sua própria vontade. Agora, o que nenhuma pessoa de bom senso pode aceitar, é que um conselho profissional baixe normas que afetem não apenas seus filiados no exercício da profissão, mas também a população de um modo geral, incluindo os próprios psicólogos que, antes de serem profissionais, são pessoas e precisam ter sua individualidade respeitada pelo conselho. Diz Julio severo

Abaixo segue requerimento aprovado por unanimidade:
Comissão de Seguridade Social e Família

R E Q U E R I M E N T O _______ 2012
(do Sr. Roberto de Lucena)

Requer realização de Audiência Pública para discussão do Projeto de Decreto Legislativo 234/2011 que visa sustar a aplicação do Parágrafo Único do Artigo 3º e Artigo 4º da Resolução do Conselho Federal de Psicologia nº 1 de 23 de março de 1999, que estabelece normas de atuação para os psicólogos em relação a questão da orientação sexual
Senhor Presidente,

Requeiro com base nos artigos 117 e 255 do Regimento Interno da Câmara dos Deputados, a realização de Audiência Pública para discutir o Projeto de Decreto Legislativo 234/2011 que susta a aplicação do Parágrafo Único do Artigo 3º e Artigo 4º da Resolução do Conselho Federal de Psicologia nº 1 de 23 de março de 1999, que estabelece normas de atuação para os psicólogos em relação a questão da orientação sexual.

JUSTIFICATIVA

Em 19 de outubro de 2011 esta Comissão de Seguridade Social e Família aprovou, por unanimidade, a realização de uma Audiência Pública para discutir o Projeto de Decreto Legislativo 234/2011, da qual sou o relator, que visa sustar a aplicação do Parágrafo Único do Artigo 3º e Artigo 4º da Resolução do Conselho Federal de Psicologia nº 1 de 23 de março de 1999, que estabelece normas de atuação para os psicólogos em relação a questão da orientação sexual (Requerimento nº 128/2011 –CSSF).

Em virtude das inúmeras atividades realizadas por esta Comissão não houve tempo hábil para a realização do importante debate no ano de 2011, razão pela qual apresento o presente Requerimento, reiterando o pedido de Audiência Pública para debater o mencionado PDC 234/2011 considerando que:

O PDC 234/2011 de autoria do ilustre Deputado João Campos foi distribuído para esta Comissão de Seguridade Social e Família. Na data 18 /08/2011 me foi designada relatoria, já estando o parecer e voto em fase de elaboração.

A matéria que versa o Projeto Decreto Legislativo é ao mesmo tempo polêmica e complexa, sendo ponto de divergência entre psicólogos. Alguns profissionais da área da psicologia defendem a Norma criada no ano de 1999 e outros já buscam a alteração pois interpretam que ela impõe duras regras para os terapeutas que desejam atuar ajudando pessoas com conflitos e dúvidas em virtude da orientação sexual assumida.

Entendo que a matéria não pode ser vista apenas sob a égide de uma única classe profissional pois ela alcança a sociedade de uma forma geral. O tema requer um estudo e uma análise aprofundada levando em consideração os aspectos científicos e também sociais que o envolvem.

No mesmo sentido entendo que a matéria também deve ser submetida aos maiores interessados, ou seja, às pessoas que desejam buscar na psicologia ajuda em virtude de dúvidas quanto a orientação sexual assumida.

Psicólogos que passaram a atender pessoas que desejam voluntariamente abandonar sua orientação sexual já foram punidos. Há caso inclusive de condenação, em todas as instâncias no âmbito do Conselho Federal de Psicologia, a exemplo da psicóloga Rozangela Justino do Estado do Rio de Janeiro.

Por outro lado, um grupo cada vez maior de pais, educadores e até mesmo de pessoas que desejam ajuda, para si ou para amigos e parentes, em virtude dos conflitos e dúvidas quanto a orientação sexual, manifestam-se preocupados com o possível impedimento imposto pela Resolução 01/1999, manifestações, em grande número, que tenho recebido em meu gabinete parlamentar desde que fui nomeado relator do PDC 234/2011.

Neste sentido, em virtude da discussão ainda ser nova nesta Câmara dos Deputados e em razão do total desconhecimento dos parlamentares sobre todas as implicações que envolvem o tema, entendo necessário a realização de Audiência Pública para discussão da matéria com o objetivo de nortear a emissão do parecer deste relator, bem como para dar subsídios aos parlamentares membros da Comissão de Seguridade Social e Família durante o processo de votação.

Assim requeiro, após ouvido o Plenário, a realização de Audiência Pública convidando como expositores: Dr. Humberto Verona, Presidente do Conselho Federal de Psicologia; Dra. Marisa Lobo, escritora e psicóloga curso de extensão em psicologia da sexualidade pós em saúde mental : Professor Claudemiro Soares, autor do livro “A Homossexualidade Masculina”; o Dr. Luciano Garrido e um representante do Ministério Público do Trabalho.

Sala das Comissões, de de 2012.
Deputado Roberto de Lucena
PV/SP

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BANCADA EVANGÉLICA PODE BARRAR VOTAÇÃO DA LEI GERAL DA COPA POR SER CONTRA VENDA DE BEBIDAS ALCOÓLICAS DURANTE O EVENTO

O andamento da organização da Copa do Mundo em 2014 depende da aprovação da Lei Geral da Copa, que define todas as características legais do evento, e permite à FIFA, traçar estratégias junto a seus parceiros comerciais.
 
Em todos os países que o evento acontece, existe essa adequação na legislação, visto o tamanho do evento. No Brasil, porém, o Estatuto do Torcedor proíbe a venda de bebida alcoólica nos estádios, o que é um entrave para a organizadora, pois um dos maiores patrocinadores do evento é uma marca de cerveja.
A bancada evangélica, representada pelo deputado federal Anthony Garotinho (PR-RJ) ao lado da bancada católica, formaram um grupo de aproximadamente 80 deputados que se movimentaram nos bastidores e conseguiu adiar a votação do projeto que institui as regras para a organização da Copa. O principal pedido dos cristãos no Congresso se refere à não aprovação da permissão de consumo de bebidas alcoólicas exclusiva para a Copa do Mundo.
Segundo o jornal “O Globo”, o Ministério Público já vinha tentando barrar a aprovação desse item, e agora, com as bancadas evangélica e católica pressionando o governo, é provável que a FIFA precise negociar individualmente com cada Estado a liberação do consumo de cerveja nos estádios.
Há ainda uma possibilidade de o governo aprovar o item com ressalvas, permitindo o consumo de bebida apenas em setores específicos dos estádios, como forma de prevenir violência nos estádios, assunto que tem se mostrado uma das grandes preocupações dos parlamentares.
Fonte: Gospel+

EX-GOVERNADOR FERNANDO FREIRE VIRA LÍDER EVANGÉLICO NA IGREJA DE GAROTINHO, NO RJ

O ex-governador Fernando Freire (PMDB), condenado a 84 anos de prisão por atos de corrupção em seu governo, agora é evangélico e milita na rede de igrejas do deputado federal Anthony Garotinho (PR).
Fernando Freire está sumido há muito tempo das terras potiguares. Segundo a fonte, ele está “pregando o evangelho” no Rio de Janeiro. Pode ter que voltar ao Rio Grande do Norte qualquer momento.
Um dos processos em que Freire é réu, referente à “Máfia dos Gafanhotos”, está para ter a sentença proferida ainda neste mês. De acordo com o juiz da 4ª vara criminal de Natal, Raimundo Carlyle, ele pode ter a prisão preventiva decretada.
Se o ex-governador tiver a prisão preventiva decretada pela Justiça e não se apresentar, será considerado foragido.
Fernando Freire é acusado de chefiar um esquema de desvio de dinheiro público por meio da contratação de funcionários fantasmas e “laranjas” na época em que era vice-governador e durante sua gestão. 

Fonte:  www.gutembergmoura.com.br

MAGNO MALTA, MARCO FELICIANO E OUTROS EVANGÉLICOS SÃO OS VENCEDORES DO TROFÉU “PAU DE SEBO 2012″ DADO POR ATIVISTAS GAYS

Um prêmio organizado pelo “Grupo Gay da Bahia” (GGB), intitulado “Pau de Sebo” é dado a pessoas de destaque na sociedade que se manifestam com opiniões ou atitudes consideradas pelos organizadores como hostis ao movimento homossexual.
Entre os indicados existem políticos, líderes religiosos, juízes e até personalidades, como o ator Marcelo Serrado, que interpreta um homossexual na novela Fina Estampa é considerado um inimigo dos gays pelo GGB por se declarar contrário ao beijo gay nos programas de televisão.
Na política, uma das indicadas é a presidente Dilma Rousseff, por vetar a distribuição do Kit-Gay, além diversos parlamentares cristãos, por suas posições contrárias às posições defendidas pelos ativistas.
A extensa lista inclui os senadores Marcelo Crivella (PRB-RJ) e Magno Malta (PR-ES), além dos deputados federais João Campos, presidente da Frente Parlamentar Evangélica (PSDB-GO), Marco Feliciano (PSC-SP), Anthony Garotinho (PR-RJ), Lauriete (PSC-ES),  Acelino Popó (PRB-BA) e Marcelo Aguiar (PSC-SP), além do vereador da cidade de São Paulo, Carlos Apolinário (DEM-SP), autor de propostas como o Dia do Orgulho Hétero e criação de banheiros especiais para transsexuais.
A psicóloga Marisa Lobo também foi indicada ao prêmio, segundo os organizadores, “por defender a ‘cura’ de homossexuais”. O pastor Silas Malafaia, conhecido por defender posições contrárias ao ativismo homossexual, não foi indicado em nenhuma categoria.
O GGB também organiza um prêmio que é dedicado às pessoas que tomaram atitudes consideradas amistosas ao movimento homossexual. Entre os indicados, constam a Presidência da Igreja Evangélica de Confissão Luterana no Brasil, a Aliança de Batistas do Brasil e o pastor Ricardo Gondim, por declararem “apoio aos direitos humanos dos homossexuais”, segundo os organizadores.
Fonte: Gospel+

CRIADOR DO KIT GAY, FERNANDO HADDAD AFIRMA SER CONTRA O ABORTO

Criador do Kit gay, o ex-ministro da educação e atual pré-candidato à prefeitura de São Paulo Fernando Haddad, afirmou ser contra o aborto. Em recente entrevista, o político se posicionou pela primeira vez sobre o tema que tem sido bastante debatido desde as eleições presidenciais de 2010, e continua sendo uma fonte de atritos entre o governo Dilma e os parlamentares evangélicos. A polêmica se agravou ainda mais quando a presidente Dilma Rousseff nomeou uma ativista pró-aborto como ministra da Secretaria de Políticas Públicas para Mulheres.
Em ano eleitoral, temas como o aborto e a união homoafetiva voltaram a ser debatidas e Haddad adotou um tom moderado para referir-se ao assuntos, ”Penso que temos que respeitar a Constituição, no caso da união civil. E, no caso do aborto, eu pessoalmente sou contra”, mas, sobre o fato de ser desfavorável à prática, o político disse estar falando sobre o aborto de ponto de vista masculino, e sem querer dar mais detalhes sobre sua opinião complementou, “as mulheres enfrentam os desafios da vida de maneira própria.”.
Suavizando a questão, Haddad disse que ”A sociedade tem que diminuir o número de abortos. Temos que evoluir, temos que estabelecer políticas públicas oferecendo às mulheres condições de planejar suas vidas.”. Em clima de campanha eleitoral o ex-ministro não entrou em detalhes sobre o aspecto legislativo, com eventuais leis que possam mudar a disposição sobre o aborto.
Fonte: Gospel+

EX-MINISTRO ZÉ DIRCEU AFIRMA QUE EVANGÉLICOS QUEREM IMPOR VISÃO “PRECONCEITUOSA E REPRESSIVA” À SOCIEDADE

O ex-ministro chefe da Casa Civil no governo Lula, José Dirceu, publicou texto em seu blog afirmando que os evangélicos pretendem impor à sociedade uma visão “preconceituosa e repressiva”, e “patrulhar todas as políticas públicas com relação às questões do aborto e da homossexualidade”.
Zé Dirceu, como é conhecido, está afastado da política após ter tido seu mandato cassado em 2005, por suas ligações com o esquema do mensalão. Mesmo com os direitos políticos suspensos até 2013, o ex-deputado e ex-ministro é um dos homens mais influentes dentro do Partido dos Trabalhadores ao lado de Gilberto Carvalho, posição conquistada durante a campanha que elegeu Lula como presidente em 2002.
Para ele, é necessário reforçar a posição do ex-ministro Fernando Haddad a favor do kit-gay, que foi barrado devido à pressão dos evangélicos. “Não podemos ficar na defensiva e no recuo frente à violência e à chantagem de certos setores evangélicos que querem interditar o debate sobre esses temas no país”, escreveu, referindo-se ao debate sobre os direitos homossexuais e ao aborto.

As polêmicas declarações de Zé Dirceu vem à tona pouco tempo depois da crise entre o governo e líderes e políticos evangélicos, motivada pelas declarações do ministro Gilberto Carvalho, sobre a necessidade de se estabelecer uma disputa ideológica com os evangélicos.
À época dessas declarações, o jornalista Reinaldo Azevedo, colunista da revista Veja, escreveu artigo afirmando que políticos do PT veem os evangélicos como última barreira para implementação do plano de poder do partido.
-“Mas só quem desconhece a natureza do PT para se constituir como partido único (não de direito, mas de fato) apostaria numa futura convivência pacífica. Atenção! Não pode existir vontade organizada fora do partido. É uma questão de princípio. O PT, hoje, não quer, é evidente, o socialismo à moda antiga. Ele o quer à moda moderna: ser o ente de razão que gere a sociedade em todos os seus domínios. E os evangélicos tendem, no futuro, a atrapalhar esses propósitos”, escreveu o jornalista.
Especialistas políticos afirmam que a recente nomeação de Marcelo Crivella (PRB-RJ) para o Ministério da Pesca foi uma manobra do governo para aproximar-se dos evangélicos. O novo ministro, porém, afirmou que temas aborto e da família são muito sérios para os evangélicos: “Ela [presidente Dilma Rousseff] pode colocar todo o ministério evangélico que, se ela aprovar leis que são contra a família e contra a vida, vai perder o apoio dos evangélicos. Nesse caso, não tem santo que ajude”.
Confira abaixo a íntegra do artigo “O desserviço que o preconceito impõe à democracia”, escrito pelo ex-ministro e deputado cassado José Dirceu (PT-SP):

Temos que destacar e apoiar a posição do pré-candidato à prefeitura de São Paulo, Fernando Haddad, quando denuncia o uso político dado à polêmica sobre o aborto, na eleição de 2010, e, recentemente, ao kit  anti-homofobia, do Ministério da Educação, quando foi ministro da pasta.

Ele está certo quando taxou de “torpe” a forma como essas discussões foram encaminhadas e aproveitadas politicamente. De acordo com Haddad, o uso destes temas incentiva o preconceito e promove a violência.

“Isso não faz bem para o Brasil”, frisou ele. Haddad ressaltou que o kit anti-homofobia surgiu de uma demanda de emenda parlamentar. Ainda assim, devido às críticas da bancada evangélica contra a distribuição do material nas escolas, a iniciativa foi suspensa. Segundo o ex-ministro, no entanto, o kit foi usado em cursos de formação de professores.

Não podemos ficar na defensiva e no recuo frente à violência e à chantagem de certos setores evangélicos que querem interditar o debate sobre esses temas no país e patrulhar todas as políticas públicas com relação às questões do aborto e do homossexualidade. Esses grupos buscam impor ao Estado brasileiro uma visão preconceituosa e repressiva. Os que dão guarida a esse comportamento violento que introduz em nossa sociedade o ovo da serpente do preconceito e do racismo prestam um desserviço à democracia e à convivência social.

LEI QUE AUMENTA TOLERÂNCIA A BARULHO EM IGREJAS CAUSA POLÊMICA EM CIDADE DO ESPÍRITO SANTO

No município de Serra, localizado na região metropolitana de Vitória (ES), uma lei tem dividido a opinião dos moradores. Aprovada em Janeiro de 2012, a lei aumentou a tolerância de limite de barulho emitida por templos religiosos.
De acordo com o projeto de lei aprovado, as igrejas tiveram seu limite de ruído ampliado em 30 decibéis, podendo chegar agora a 85 decibéis nos horários entre 7h e 22h. A mudança tem causado polêmica na cidade, nas ruas as opiniões sobre o assunto divergem.
Segundo o G1, o bancário Frank Lane se posiciona contra a lei e acredita que algumas igrejas extrapolam: “Tem igreja que se exalta demais. A igreja na frente da minha casa é assim”, afirmou. Já o empresário Clodoaldo Vieira aprova a mudança na legislação: “Quando a pessoa está na liberdade de espírito, é difícil dela se controlar. É muito poder de Deus para quem vive do evangelho”, defende.

De acordo com o “Disk Silêncio da Serra”, apesar da reclamação de alguns moradores, no ano de 2011 as denúncias contra barulho em igrejas e templos não representou nem 10% do total das reclamações recebidas. Acredita-se que com a nova lei o número de reclamações será ainda menor. Segundo a entidade, as denúncias são checadas com equipamento que mede os decibéis nos templos religiosos, e quando se constata que os níveis aferidos estão abaixo do limite permitido não são aplicadas penalidades.
Sidney Cavalcante, fiscal do Disk Silêncio explicou a mudança: “Na lei anterior em que se enquadravam todos os estabelecimentos, agora a nova lei engloba só templos religiosos e o limite é de 85 decibéis, com mais tolerância”.
Fonte: Gospel+

EM FURTO À IGREJA EVANGÉLICA LADRÃO LEVA CAIXA COM PEDIDOS DE ORAÇÃO IMAGINANDO SER DINHEIRO

Um caso policial um tanto incomum chamou a atenção da população de Varjota no interior do Ceará, na madrugada da última quinta-feira, 1º de março, um homem efetuou um furto a uma igreja evangélica da cidade e acabou levando uma caixa cheia de pedaços papel, contendo pedidos de oração dos fiéis.
Segundo relatou o sargento da Polícia Militar, Batista de Sousa, o bandido subtraiu a caixa imaginando que ela estaria cheia de dinheiro. O malfeitor, atrapalhado, que durante a madrugada arrombou uma janela da igreja para realizar o crime, levou a caixa sem observar seu conteúdo e ao tomar conhecimento do que havia dentro abandonou o objeto furtado.
“Ele abriu a caixa e quebrou a cara quando viu que não era dinheiro. ” comentou o sargento Sousa, e ainda revelou que a caixa com os pedidos de oração fora devolvida ao pastor Cleílson, responsável pela igreja.
A polícia de Varjota diz já possuir pistas sobre o autor do crime, porém as informações são mantidas em sigilo para não atrapalhar as investigações.
Fonte: Gospel+

DEPUTADO EVANGÉLICO ROBERTO DE LUCENA DISCUTIRÁ O PROJETO DE “CURA GAY” EM AUDIÊNCIA PÚBLICA NO CONGRESSO

O projeto do deputado João Campos (PSDB-GO), membro da bancada evangélica, que tem por objetivo abolir dois dispositivos aprovados em 1999 pelo Conselho Federal de Psicologia (CFP) será tema de audiência pública no Congresso.
Mesmo após elaborar seu parecer positivo o relator do projeto, deputado Roberto de Lucena (PV-SP), fez um requerimento pedindo uma audiência pública sobre o caso. As audiências públicas servem, normalmente, para instruir o relator em seus pareceres e são feitas antes de o relatório ser apresentado. Lucena justificou a inversão do tramite normal dizendo que ficou surpreso com a polêmica gerada em torno do assunto, e por isso pediu as audiências, mesmo depois de já ter elaborado seu parecer.

“Fiquei muito honrado pela oportunidade e confiança de relatar essa proposta e meu voto foi pela aprovação. 
Só que me dei conta da complexidade da matéria, da polêmica que envolve esse assunto. Recebi vários e-mails e telefonemas em meu gabinete, de pessoas que são a favor e também de entidades representativas da sociedade que defendem a causa gay. Por isso, decidi pedir a audiência para ouvir todo mundo”, disse o deputado, que falou ainda que vai para a audiência “como uma folha de papel em branco”.
O relator explicou ainda a intenção do projeto: “Essa proposta em nada tem a ver com a cura gay. Isso foi uma distorção da imprensa. Nem o autor e nem eu tratamos a homossexualidade como doença. O que queremos é que não seja negado a ninguém o direito de ter auxílio profissional. Queremos que os psicólogos não sejam impedidos de atender uma pessoa que tenha o desejo de mudar”, defendeu.
Segundo a Agência Brasil o texto do projeto diz que “o Conselho Federal de Psicologia, ao restringir o trabalho dos profissionais e o direito da pessoa de receber orientação profissional, por intermédio do questionado ato normativo, extrapolou o seu poder regulamentar. O Conselho Federal de Psicologia, ao criar e restringir direitos mediante resolução, usurpou a competência do Poder Legislativo, incorrendo em abuso de poder regulamentar, com graves implicações no plano jurídico-constitucional”.
Em seu projeto de lei o deputado João Campos questiona a questiona da competência do CFP em ditar as regras para o exercício da profissão e diz que o CFP restringiu o trabalho do psicólogo e o “direito da pessoa de receber orientação profissional”.
O projeto está sendo questionado por ativistas gays, como o deputado Jean Wyllys que afirmou que “essas supostas terapias de cura gay nada mais são do que mecanismos de tortura”.
Fonte: Gospel+