Eduardo participou do lançamento do Vivo Fibra, no Porto Digital.
Governador de PE também criticou tema no programa partidário do PSB.
O governador de Pernambuco, Eduardo Campos, aproveitou a solenidade de lançamento do Vivo Fibra – serviço de banda larga 10 GB via cabos de fibra ótica oferecido às empresas do Porto Digital, no Bairro do Recife, para destacar as deficiências do país na área de infraestrutura. “Ainda sentimos no Brasil de hoje as carências da infraestrutura do século 19, do século 20”, disse. O evento ocorreu na tarde desta segunda-feira (29).
“O Brasil tem um enorme desafio de melhorar a produtividade geral da sua economia, e isso tem tudo a ver com infraestrutura e, sobretudo, com infraestrutura que leva acesso à informação”, afirmou Campos, ressaltando a importância da captação do serviço prestado pela Vivo Telefônica para o Recife, única cidade coberta fora de São Paulo. “Nós precisamos não só festejar a chegada dessa infraestrutura ao Recife. Temos que pensar como ela pode chegar também às outras realidades de Pernambuco e Nordeste brasileiro”, complementou.
Campos é presidente nacional do PSB, aliado histórico do PT e que atualmente está na base de apoio do governo Dilma Rousseff. No entanto, especula-se nos últimos meses que ele possa concorrer à presidência em 2014. Desde o início do ano, o governador e os socialistas fazem críticas sistemáticas à gestão petista.
No programa partidário do PSB, que foi ao ar na última semana, por exemplo, Campos disse que o Brasil avançou, mas deixou de fazer mudanças fundamentais e corre o risco de regredir. Sobre a problemática da infraestrutura, ele citou as dificuldades encontradas na produção de alimentos, como estocagem e transporte.
Campos não quis comentar sobre a repercussão do programa político do PSB, mas afirmou que assistiu ao do PT. “Quando falam que tem semelhança [nas inserções das duas legendas] eu acho tão bom, tão positivo que a gente possa ter construído um consenso. Temos que nos entusiasmar, sim, com o que foi feito nas últimas décadas, mas temos que nos embalar no sonho do povo brasileiro que quer que o Brasil vá ainda mais longe”, falou.
Nos últimos meses, Eduardo Campos têm mantido uma agenda nacional, com visitas a várias cidades do país. Segundo o blog da jornalista Cristina Lôbo hospedado no G1, ele teria aceitado participar da festa do Dia do Trabalho promovida em São Paulo pela Força Sindical, na quarta-feira (1°). A assessoria do governador informou, no entanto, que só divulgará nesta terça (30) os compromissos marcados para o feriado.
Ex-prefeita encontra portas fechadas no DEM e PMDB e poderá pegar um atalho com PR de João Maia
A ex-prefeita de direito de Mossoró Fátima Rosado (DEM), a “Fafá”, está com um pé no PR. As portas estão abertas. O presidente da sigla no Rio Grande do Norte, deputado federal João Maia, não esconde entusiasmo nem se furta de colocá-la à vontade para definir quando quer fazer o registro.
A ex-prefeita recebeu-o em sua mansão no bairro Santo Antônio em Mossoró, na sexta-feira (26), em jantar com a presença de outros convidados, como o secretário estadual do Turismo Renato Fernandes e empresária Ceiça Praxedes, casal dirigente da sigla em Mossoró.
Fafá e seu esquema tentam sobrevida e maior longevidade na atividade política, pós-Prefeitura de Mossoró.
O PR não é uma opção, mas um atalho, depois que ela costurou meios até aqui frustrados para se viabilizar no PMDB e no próprio DEM, como postulante à Câmara Federal nas eleições do próximo ano.
Historicamente, Fafá tinha laços com o PMDB, pelo qual foi candidata pela primeira vez a prefeito em 2000, ainda sob a batuta da hoje deputada federal Sandra Rosado (PSB).
Sandra
Mas em 2002, ela rompeu com a prima Sandra e o PMDB, saltando no PFL (hoje, DEM), de onde foi catapultada duas vezes à prefeitura e seu marido Leonardo Nogueira (DEM) para dois mandatos à Assembleia Legislativa. Tudo sob as bençãos da sua adversária de 2000, Rosalba Ciarlini (DEM), ex-prefeita por três vezes de Mossoró e atual governadora do Estado.
Fafá e seu agrupamento familiar querem mais.
Procuram manutenção de espaço na Assembleia Legislativa e vaga na Câmara Federal. Esses são seus sonhos.
A ex-prefeita não recebeu sinal verde do senador-ministro Garibaldi Filho (PMDB) para migrar do DEM para o partido. Desencorajou-a até, insinuando que seria mais justo que ficasse no DEM, a quem ela “devia muito”.
No DEM, o senador José Agripino (DEM) também não lançou ponte para Fafá ser candidata preferencial à Câmara Federal. Outro desapontamento para ela.
O deputado federal Felipe Maia (DEM), filho de José Agripino, é candidato preferencial à reeleição em 2014, mas oscila com possibilidade de retornar à vida empresarial. Aí Fafá e seu esquema cresceram os olhos, acreditando que a ex-prefeita seria o nome do partido para substitui-lo.
Felipe Maia deve ser mesmo candidato à reeleição. Sem ele, outro nome pensado como candidato em 2014 é do ex-prefeito de Pau dos Ferros Leonardo Rêgo (DEM), atual secretário estadual de Recursos Hídricos. Fafá, pois, estaria no rabo da fila, com chances remotíssimas de eleição.
É preciso lembrar que nesse enredo carregado de interesses, conflitos e frustrações, ainda existe o nome do atual deputado federal e ex-secretário da Agricultura do Estado Betinho Rosado (DEM), cunhado de Rosalba.
Recordações
Ele deverá tentar se manter na Câmara Federal e Mossoró é seu principal colégio eleitoral. Betinho, a propósito, não tem boas recordações da prima Fafá na prefeitura em suas campanhas.
Candidato, com ela na prefeitura, sempre teve apoio meia-boca. Em 2010, por exemplo, a prefeitura foi aparelhada para dar votos a Rosy de Sousa (PV), irmã da então prefeita natalense Micarla de Sousa (PV), concorrente à Câmara Federal.
Um terceiro nome Rosado candidato a deputado federal, em 2014, pode causar sérios prejuízos ao clã Rosado. Dividido, é pouco provável que o trio possa se eleger, ou seja, Betinho, Sandra Rosado e Fafá Rosado. Fafá, claramente, com menores chances, numa avaliação feita agora e se observando um cenário repleto de dificuldades.
A peleja de Fafá é extremamente difícil e arriscada. Tem outro agravante.
A atual prefeita apoiada por Fafá, Cláudia Regina (DEM), priorizará a reeleição de Felipe Maia (DEM). Seu “compadre” José Agripino já contou com sua boa articulação e força de trabalho na primeira campanha de Felipe em 2006, quando coordenou conquista de votos para ele em Mossoró.
O caso, inclusive, gerou uma queixa de Rosalba e do seu marido Carlos Augusto Rosado (DEM), até hoje engolida à força, desiludidos porque Cláudia não apoiara Betinho (irmão de Carlos).
Esse era o principal argumento que os dois usavam para o desinteresse pela postulação de Cláudia à Prefeitura de Mossoró no ano passado. Só a engoliram porque não conseguiram viabilizar Ruth Ciarlini (DEM), vice-prefeita e irmã de Rosalba, à sucessão de Fafá Rosado.
Há considerável possibilidade que Fafá termine por fazer um “arranjo” dentro de sua própria casa. Mesmo inscrita no PR, é remota suas chances de ser candidata e de ser eleita.
A saída mais razoável, numa leitura fria dos fatos e conjuntura, é que seja candidata a deputado estadual, em substituição ao marido Leonardo Nogueira. O terceiro mandato consecutivo do parlamentar deve ser ainda mais difícil do que a reeleição em 2010, quando tinha a mulher na prefeitura.
Fafá não está acabada para a política. Tem carisma pessoal, é um nome leve. Mas tem diante de si uma missão hercúlea. Com a prefeitura nas mãos não conseguiu implementar o elementar para quem aspira ser líder: criar um grupo próprio, com luz própria e força própria.
Sem a prefeitura e com sequelas de uma convivência difícil com o sistema de Rosalba e Carlos, essa sobrevida é muito complicada. Bastante complicada.
“É uma situação muito constrangedora” . Essa foi a definição da deputada federal Fátima Bezerra para a aliança potiguar entre o PMDB e o DEM que, segundo a parlamentar, “continua fazendo uma oposição raivosa e sistemática” ao governo do PT.
“Eu espero que o PMDB se distancie do governo do DEM que, aliás, vem fazendo muito mal ao povo do Rio Grande do Norte. São três perdidos, de esperanças frustradas e ineficiente do ponto de vista administrativo”, lamentou Fátima.
Depois de vários anos sob a direção do empresário Dorian Freire, o PMDB de Upanema agora é temporariamente presidido pelo ex-vice-prefeito e ex-candidato a prefeito nas últimas eleições, Manoel Carlos de Oliveira – Manezinho, que assume a presidência da Comissão Provisória da legenda após 25 anos de filiação.
Manezinho é natural da cidade de Campo Grande/RN, tem 48 anos e é servidor público municipal de Upanema. Filiado desde 1988, foi o braço direito do ex-prefeito Jorge Luiz durante seus 8 anos de mandato (2000–2008). Em 2008, foi eleito vice-prefeito ao lado da ex-prefeita Maristela Freire.
O Partido do Movimento Democrático Brasileiro – PMDB, apostou no nome de Manezinho Cidô para disputar a prefeitura na eleição passada. Com a coligação formada por PRB, PP, PT, PMDB e PSC e denominada Upanema no Rumo Certo, conseguiram somar diversos apoios, porém, as urnas registraram apenas 4.046 Votos, 1.024 votos a menos que seu principal adversário.
Mesmo sendo um dos principais líderes da oposição em Upanema hoje, o mandato de Manezinho a frente do PMDB será de apenas 3 meses. Seu mandato iniciou-se em 08/04/2013 e terá fim no dia 08/07/2013, quando a Comissão Provisória perderá a vigência. Fica claro e evidente que Manezinho está na presidência do PMDB apenas para uma possível manobra política do ex-presidente, Dorian Freire, que talvez não possa assumir consecutivamente por diversas vezes o mandato, da mesma forma com que está acontecendo com o PSDB do RN.
Se não me falha a memória, ano passado Henrique Eduardo Alves, presidente do PMDB no RN, prorrogou por igual período e por uma única vez o mandato do então presidente, que na época, era Dorian Freire.
O Partido da República de Caraúbas criou oficialmente nesta sexta-feira (26) o PR Jovem, agremiação que vem crescendo ao longo dos últimos anos em todas as regiões do RN. O evento de lançamento contou com as presenças do presidente estadual do partido, deputado federal João Maia, dos deputados estaduais Getúlio Rego (DEM) e George Soares (PR), do ex-prefeito Eugênio Alves, do presidente do PR de Caraúbas Paulo Brasil, além de vereadores, lideranças políticas e pessoas da comunidade.
Em seu discurso, João Maia destacou a importância que o PR vem dando para os jovens que desejam participar da política. “Pra quem quer servir ao povo não existe nada mais digno do que a política, agora pra quem quer se servir do povo, não existe coisa mais torpe. E os jovens precisam ter a consciência da responsabilidade que eles têm para o futuro da nossa política”, disse.
O PR Jovem no Rio Grande do Norte é presidido pelo deputado estadual George Soares, e conta com diretórios já formados em muitos municípios do Estado. “E eu já quero me sentar nos próximos dias com a comissão responsável pelo PR Jovem daqui para discutirmos alguns projetos voltados para a juventude”, explicou George.
A presidente Dilma Rousseff tem um novo temor: “o galeguinho dos olhos azuis”.
A fala de Eduardo Campos ontem à noite no horário político na TV reservado ao PSB vai dar ainda muito o que falar. Exemplo é o farto espaço já nos jornais de hoje. Vera Magalhães, na Folha de S.Paulo, por exemplo, diz que petistas notaram que o marqueteiro Edinho Barbosa explorou a ‘fotogenia” do governador de Pernambuco, com repetidos closes nos olhos azuis.
A coluna do Barbosa, no Nominuto, destaca que a vice-prefeita de Natal é sim candidata a governadora nas eleições de 2014. Estou convicto disso. Ao evitar ir à reunião com o presidente da Câmara dos Deputado, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), outro provável candidato a governador do RN, juntamente com o prefeito da capital potiguar, Carlos Eduardo Alves (PDT), para discutir assuntos referentes ao município, Wilma deixou nas entrelinhas que não quer dar espaços para Alves se fortalecer. Basta uma leitura minuciosa da atitude dela para enxergar isso.
Outra:
Em sua “estreia” em rede nacional desde que começou a agir como possível candidato à Presidência, o governador de Pernambuco, Eduardo Campos, usou ontem o programa de dez minutos do PSB para se apresentar como crítico independente do governo Dilma Rousseff:
– O Brasil precisa dar um passo adiante e nós do PSB vamos dar este passo junto com o Brasil, afirmou.
Aliado cada vez mais distante do Planalto, Campos ainda empregou tom de ameaça ao dizer que o país pode retroceder se não promover mudanças estruturais.
Ora, se Eduardo Campos ensaia ser candidato à Presidência da República nas eleições vindouras, nada mais natural do que Wilma de Faria fazer palanque para ele no Rio Grande do Norte com sua candidatura ao governo do estado. A conferir!
A Rede busca trabalhar com quem não deseja ser apenas observador da política tradicional e não aceita os partidos tais quais eles estão aí, monopolizando a cena e jogando um jogo de cartas marcadas e acordos espúrios
Em recente ato público, com o objetivo de mobilizar voluntários para buscar as assinaturas necessárias para a criação da Rede, Marina Silva declarou: “Vivemos uma crise de múltiplas crises, uma crise civilizatória que não é fácil de ser enfrentada”. A ex-senadora e ex-ministra destacou que estamos vivendo um momento muito sério e que a crise não é só do Brasil, e sim uma crise mundial, gerada pela busca do poder pelo poder, do dinheiro pelo dinheiro.
A verdade é que o ativismo tradicional está absolutamente ultrapassado, pois entramos na era do ativismo autoral – em que ninguém mais é mero espectador da política. Nesse contexto, a internet é, ao mesmo tempo, mobilizadora e desmobilizadora. Se, por um lado, são infinitas as possibilidades de articulação da sociedade por meio da web, por outro, corre-se o risco de se criar um ativismo superficial, em que a cidadania se expressa através de um simples clique, mas não é capaz de gerar ações mais concretas para além das casas das pessoas.
No caso da criação de um partido, são necessárias as fichas físicas. A própria natureza nova da proposta partidária de Marina conta apenas com a boa vontade dos voluntários e não envolve esquemas e estruturas públicas, religiosas, sindicais ou corporativas no processo de coleta, como aconteceu na grande maioria dos casos de criação de partidos até aqui.
O projeto de criação da Rede é um bom exemplo dessa dualidade da internet. Nas últimas eleições, Marina claramente mobilizou corações e mentes com a ajuda das redes sociais, e o voto obrigatório transformou essa movimentação em um expressivo resultado eleitoral. Mas será que o voluntariado de hoje em torno do novo partido pode ultrapassar a barreira do clique e fazer com que haja a coleta de assinaturas físicas necessárias para que ele seja criado?
FORA DA ZONA DE CONFORTO
De qualquer maneira, o processo desencadeado pela Rede aqui no Brasil e por outros movimentos espalhados pelo mundo busca trabalhar com quem não aceita ser apenas observador da política tradicional e não aceita os partidos tais quais eles estão aí, monopolizando a cena e jogando um jogo velho, de cartas marcadas e acordos espúrios.
A prerrogativa do ato político tem que ser devolvida ao cidadão, e a busca por um novo modelo de ativismo passa por uma mudança profunda de mentalidade, para podermos nos distanciar do fisiologismo e do pragmatismo que contaminam dos partidos aos movimentos sociais.
A coragem de quem sai da zona de conforto para lutar por ideias que vão contra a corrente e questionar o status quo deve ser valorizada. Esse é, para mim, o verdadeiro novo ativismo, tão necessário nos dias de hoje.
Segundo o blog do Anax, o Ministério Público entrou com uma Ação de Investigação Eleitoral contra os candidatos Aisamaque Dáliton (Vereador PT), Ibinha (Vereador PR), Manezinho (PMDB) e Luiz Jairo (PR). Nada mais natural do que uma investigação onde suspeitas de ambas as partes foram proclamadas nos quatro cantos da cidade. Fora isso, nada de concreto existe e esperamos que continue dessa forma.
A eleição dos candidatos vitoriosos, Luiz Jairo e Juninho foi legítima, demonstrando assim a vontade do povo em ver Upanema tomar um rumo diferente, moderno e com ótimas perspectivas para o futuro. Especular acerca de uma provável condenação dos eleitos não é novidade entre nós. Isso foi feito nas eleições passadas onde os boatos de que o prefeito eleito não assumiria era corriqueiro nos três meses depois das eleições. Agora, o que se ver é a desculpa mudando de endereço, somente isso. Sintomático.
Durante a sessão plenária da última quarta-feira (1º), o Plenário do Supremo Tribunal Federal (STF) manteve, por maioria dos votos, entendimento do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) manteve linha dura em relação aos postulantes ao executivo que lutam pelo terceiro mandato consecutivo, mesmo em municípios difirentes.
Segundo STF, se torna inelegível para o cargo de prefeito todo e qualquer cidadão que já exerceu dois mandatos consecutivos na chefia de Executivo municipal, mesmo que pleiteie candidatura em outro município.
Decisão
A Decisão do STF tomou por base um fato observado no interior do Rio de Janeiro. O senhor Vicente de Paula de Souza Guedes exerceu cargo de prefeito do município de Rio das Flores (RJ) por dois mandados consecutivos (2000-2004 e 2004-2008) e, posteriormente, candidatou-se e elegeu-se, no pleito de 2008, prefeito de Valença (RJ). Porém, só agora ele teve seu mandato cassado e perdeu o cargo.