PEC QUE RESTRINGE STF ‘FRAGILIZARÁ DEMOCRACIA’, DIZ JOAQUIM BARBOSA

Texto da PEC impõe limites aos poderes do Supremo Tribunal Federal.
Proposta foi aprovada em comissão da Câmara; plenário ainda tem de votar.

O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Joaquim Barbosa, afirmou nesta quinta-feira (25), por meio de sua assessoria, que a proposta de emenda à Constituição (PEC) que autoriza o Congresso a derrubar decisões da Corte “fragilizará a democracia” caso seja aprovada. Barbosa passou a semana nos Estados Unidos e deve voltar ao STF nesta sexta (26).

A proposta, de autoria do deputado Nazareno Fontelles (PT-PI), prevê que, quando o STF decidir pela inconstitucionalidade de uma emenda à Constituição, o Congresso poderá reavaliar o ato do tribunal.  Se parlamentares discordarem da posição do Supremo, a questão, segundo o projeto, será decidida em um plebiscito.

A PEC também estabelece que, para o STF declarar a inconstitucionalidade de uma norma, serão necessários os votos de nove dos 11 ministros. Atualmente, bastam seis. O texto foi aprovado na Comissão de Constituição e Justiça da Câmara (CCJ) e há duas ações no STF que pedem a suspensão da tramitação da PEC.

“Tem quase 80 anos a tradição já consolidada de se permitir que o Supremo Tribunal Federal declare a inviabilidade jurídica de uma lei votada pelo Congresso por violação de uma cláusula constitucional. Por que alterar isso agora, em pleno século 21? Essa medida, se aprovada, fragilizará a democracia”, afirmou Barbosa.

Ainda segundo a assessoria, o presidente do Supremo disse que o princípio da separação de poderes existe para “neutralizar” abusos.

“Separação de poderes não é uma noção abstrata. Faz parte do direito de todos os cidadãos. Integra o conjunto de mecanismos constitucionais pelos quais um poder contém ou neutraliza os abusos do outro.”

‘Rasgaram a Constituição’
O ministro Gilmar Mendes disse nesta quinta que, se a proposta for aprovada, é “melhor que se feche” o tribunal.

“Não há nenhuma dúvida, ela é inconstitucional do começo ao fim, de Deus ao último constituinte que assinou a Constituição. É evidente que é isso. Eles [CCJ] rasgaram a Constituição. Se um dia essa emenda vier a ser aprovada é melhor que se feche o Supremo Tribunal Federal. É disso que se cuida”, afirmou Gilmar Mendes após a sessão desta quinta.

Em nota, as associações que reúnem magistrados manifestaram preocupação com a PEC. “Os magistrados brasileiros esperam que a PEC 33/2011 e todas as demais propostas que enfraquecem os poderes constituídos sejam rejeitadas e definitivamente arquivadas, ante os riscos para a democracia, para o respeito aos direitos fundamentais e para o aperfeiçoamento das instituições”, afirma o texto, assinado pela Associação dos Magistrados Brasileiros (AMB), Associação dos Juízes Federais do Brasil (Ajufe) e Associação Nacional dos Magistrados da Justiça do Trabalho (Anamatra).

Um pouco antes, o presidente em exercício do Supremo, Ricardo Lewandowski, disse que “não há crise” entre os poderes Legislativo e Judiciário. Na quarta, a Comissão de Constituição e Justiça da Câmara aprovou projeto que permite aos parlamentares barrarem decisões do Supremo. A decisão repercutiu entre os ministros da corte, que no mesmo dia manifestaram oposição ao projeto da Câmara.

Ainda na quarta-feira, o ministro Gilmar Mendes emitiu decisão que suspendeu o andamento do projeto de lei, defendido pela base governista no Congresso, que afeta o funcionamento de novos partidos políticos.

‘Invasão’ do STF
O presidente do Senado e do Congresso, Renan Calheiros (PMDB-AL), disse que vai recorrer ao Supremo para tentar derrubar decisão liminar (provisória) de Gilmar Mendes.

“O papel do Legislativo é zelar pela sua competência. Da mesma forma que nós nunca influenciamos decisões do Judiciário, não aceitamos que o Judiciário influa nas questões legislativas. Nós consideramos isso uma invasão e vamos entrar com agravo regimental”, afirmou.

Fonte: G1.com.br

PROFISSIONAIS DA SAÚDE E EDUCAÇÃO ENTRAM NA JUSTIÇA CONTRA PREFEITURA DE UPANEMA

Fomos informados na manhã desta terça-feira, 23, que os profissionais da saúde do nosso município entraram com uma ação coletiva na justiça contra a Prefeitura Municipal de Upanema – PMU. Os profissionais reclamam que estão insatisfeitos com as perdas das gratificações salariais. A prefeitura ainda não foi notificada pela justiça.

Além disso, professores insatisfeitos com o reajuste salarial de 8% dado no início do ano pelo prefeito Luiz Jairo (PR), tentam reunir pelo menos 80 profissionais da área, para entrar com uma ação na justiça contra a prefeitura. Até o momento não sabemos ao certo se os profissionais estão sendo motivados a pleitear um novo reajuste salarial, ou o cumprimento do piso. Ao certo, sabemos apenas que os professores entrarão com a ação nos próximos dias.

Em breve traremos maiores informações!

POPULAÇÃO COBRA RESTABELECIMENTO DO SINAL DA BAND

Imagem 041Imagem da repetidora de TV local

Nas últimas semanas os munícipes de nossa cidade têm enviado dezenas de comentários ao nosso site cobrando da Prefeitura Municipal o restabelecimento da transmissão do sinal da Band, no Canal 06.

Segundo as informações, o repetidora local deixou de transmitir o referido canal há alguns meses atrás e, atualmente disponibiliza aos cidadãos que não tem acesso as antenas parabólicas, ou a TV por assinatura, apenas o sinal do Sbt (canal 06), Rede Globo (canal 13) e Rede Record (canal 09).

Recado dado!

Possível uso de dinheiro público em evento festivo privado é apurado por Promotoria em Upanema

dinheiro-publicoUPANEMA – Está sendo objeto de investigação a suposta utilização de recursos públicos na promoção de uma festividade que teve por fim a comemoração do primeiro aniversário de funcionamento da TV Upanema. O caso atraiu a atenção da representatividade do Ministério Público Estadual (MPE) da comarca no município médio oestano. A celebração sob foco aconteceu no dia 8 de setembro do ano passado.

Por intermédio da Portaria nº 0010/2013, veiculada no Diário Oficial do Estado (DOE), o promotor de justiça Clayton Barreto de Oliveira, determinou a instauração do Inquérito Civil nº 06.2013.0 00011 36-9, tendo como origem a Notícia do Fato nº 0075/2012. A questão se observa no âmbito de improbidade administrativa. A intervenção do MPE atendeu representação de Raério Dayvson Vieira de Carvalho.

O representante foi identificado como signatário da coligação “A Força da União” que participou da eleição municipal sucessória de 2012. A investigação atingirá o município de Upanema e a Associação Upanemense de Comunicação e Cultura. Para fins de instrução do feito, o promotor acostou o teor da referida Notícia do Fato bem como cópias extraídas do Processo Administrativo Eleitoral nº 132-26.212.6 .20. 0049.

A instrumentalização do mencionado Inquérito Civil foi cientificada ao Centro de Apoio Operacional às Promotorias de Defesa do Patrimônio Público e Combate à Sonegação Fiscal, a capital do Estado. Foi fixado prazo de 10 dias úteis para o governo municipal de Upanema apresentar cópia de todas as notas fiscais referentes a pagamentos feitos à Associação Upanemense de Comunicação e Cultura em 2012.

EXPLICAÇÕES – Estes desembolsos teriam ocorrido como contraprestação a matérias que circularam no Jornal de Upanema e quaisquer outros dispêndios financeiros com esta organização, excetuando-se as notas fiscais 000102, 000103, 000106, 000109 e 000111.

A direção da entidade supostamente beneficiária do investimento público também foi notificada para, em 10 dias úteis, informar quais as atrações musicais contratadas para o evento em questão, discriminando os valores gastos com local, estrutura de palco e som e citadas atrações.

Fonte: O Mossoroense

O PT IMPEDE A RENÚNCIA DE MARCO FELICIANO PORQUE NÃO ABRE MÃO DE SEUS CRIMINOSOS NA CCJ

Se a imprensa, boa parte dela ao menos, que cobre o caso Marco Feliciano (PSC-SP) estivesse empenhada em reportar os fatos aos que estão do outro lado da tela, em vez de tentar convertê-los ao progressismo, só um título — ou variantes com tal conteúdo — seria possível para deixar claro o que se deu nesta terça na reunião de líderes com o presidente da Comissão de Direitos Humanos e Minorias da Câmara: é o que está aí no alto. Sim, foi isto mesmo: o PT impediu a renúncia de Feliciano à presidência da comissão. Ou, se quiserem, o PT mantém Feliciano.

Por quê? O deputado aceitou renunciar à presidência da comissão. Ele só impôs uma condição: que os petistas José Genoino e João Paulo Cunha renunciassem à Comissão de Constituição e Justiça (CCJ). É claro que acho uma boa proposta, até porque ela surgiu primeiro neste blog. E olhem, observei então e observo agora, que Feliciano não é oficialmente um criminoso; os outros dois são.  O que é um criminoso? O Houaiss explica: “que ou aquele que infringiu por ação ou omissão o código penal, cometendo crime; delinquente, réu”.

Vamos ver como a imprensa vai noticiar a coisa. Nos sites dos grandes jornais, já vi que a informação foi parar no pé. As TVs, pelo cheiro da brilhantina, tendem a omitir a condição que ele impôs, rejeitada pelo PT. Assim, os nobres coleguinhas vão esconder dos telespectadores pela segunda vez que os petistas são os responsáveis pela manutenção de Feliciano na comissão:

a) quando a recusaram para pegar postos mais importantes, deixando-a para O PSC;
b) quando recusaram a renúncia de dois deputados criminosos.

E por que vão esconder? Ah, porque não é “progressista”. Como estão em campanha em favor do casamento gay — e podem estar, tudo certo! —, todas as notícias passarão por esse filtro. Eu sempre defendi que os veículos de comunicação tenham agenda. Só os tiranos querem impedir que tenham. Mas distorcer os fatos não é parte do jogo.

Proposta excelente
A proposta de Feliciano era excelente porque se aumentava a moralidade média da CCJ, ainda que muito pudesse ser feito por ali. Notem que Feliciano não exigiu, por exemplo, a renúncia de José Guimarães (PT-CE), irmão de Genoino, líder do PT na Câmara e chefe daquele pobre coitado encontrado com a cueca recheada de reais e dólares. Até os semoventes sabem que o dinheiro não era dele. O sujeito mal falava; tartamudeava. E olhem que Feliciano não pediu a renúncia de Ricardo Berzoini (PT), presidente do PT quando estourou o caso dos aloprados. Que ele conhecesse parte da operação ao menos, isso está comprovado pelos fatos. E olhem que Feliciano não pediu, atenção!, a renúncia de Paulo Maluf (PP-SP). Sim, ele mesmo: Maluf, acreditem, é titular de uma comissão chamada de “Constituição e Justiça”.

Que eu saiba, só mesmo os líderes do PT, PSOL, PDT, PCdoB e PPS insistiram na renúncia. Os demais acabaram concordando com a permanência.  O PSDB nem mesmo participou da reunião porque considerou que não havia dispositivo regimental que a justificasse. E não há mesmo. Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), presidente da Câmara — imaginem se Feliciano tivesse proposto a renúncia de todo mundo que está enrolado com a Justiça… — cobrou que as reuniões da comissão voltem a ser abertas. Voltarão. Quero saber se o homem que responde pela segurança dos trabalhos na Casa Legislativa garantirá também as condições necessárias para a sua realização.

Se não garantir, Feliciano pode recorrer ao Artigo 272 do Regimento Interno e fechar de novo. E o artigo diz o seguinte:
Art. 272. Será permitido a qualquer pessoa, convenientemente trajada e portando crachá de identificação, ingressar e permanecer no edifício principal da Câmara e seus anexos durante o expediente e assistir das galerias às sessões do Plenário e às reuniões das Comissões.
Parágrafo único. Os espectadores ou visitantes que se comportarem de forma inconveniente, a juízo do Presidente da Câmara ou de Comissão, bem como qualquer pessoa que perturbar a ordem em recinto da Casa, serão compelidos a sair, imediatamente, dos edifícios da Câmara.

Para encerrar
Feliciano, certamente, não representa um monte de gente. Também diz tolices e inconveniências sobre a morte de Jesus Cristo. Ooops, errei, ele falou besteira sobre a morte daquele outro mais famoso, né?, o tal John Lennon, acho… Mas representa outros tantos, como se vê na foto abaixo, de André Borges, da Folhapress. Aqueles dois que estão ali não devem ter entendido, inclusive, que o deputado seja racista.

Aos inconformados, inclusive os do jornalismo, coma liberdade de expressão, resta-me repetir a fala do economista Walter Williams:

“É fácil defender a liberdade de expressão quando as pessoas estão dizendo coisas que julgamos positivas e sensatas, mas nosso compromisso com a liberdade de expressão só é realmente posto à prova quando diante de pessoas que dizem coisas que consideramos absolutamente repulsivas”.

Por Reinaldo Azevedo

Máscara Negra: 400% Superfaturamento

A Operação Máscara Negra, sob apoio da Polícia Militar do RN, prendeu nove pessoas. A maioria ocupa ou já ocupou cargos públicos. De um total de dez mandados de prisão, apenas o ex-prefeito de Guamaré, Emílson de Borba Cunha, conhecido como Lula, agora considerado foragido. O valor do superfaturamento, de acordo com o Gaeco, chegava a ser até quatro vezes superior ao normal.

O esquema de supostas fraudes investigado pelo Ministério Público do Rio Grande do Norte aponta que apenas uma empresa lucrou R$ 1,1 milhão no ano de 2012 apenas em contratos firmados com a Prefeitura de Guamaré.
De acordo com a promotora Patrícia Antunes, parte das fraudes ocorria principalmente através de superfaturamento na contratação de bandas, estruturas de som e palco feitos na modalidade “inexigibilidade de licitação”. Esses contratos, ainda de acordo com a coordenadora do Gaeco, chegavam a custar até 400% acima do preço cobrado pelos mesmos serviços e/ou estruturas em outros municípios.
Em alguns casos, ocorria a emissão de cheques em nomes das bandas, mas que na verdade seriam eram sacados por servidores das duas prefeituras, e em seguida faziam o rateio entre eles.
Além das prisões, o MP conseguiu cumprir os 59 mandados de busca de apreensão nos municípios de Macau [23], Natal [12], Guamaré [12], Mossoró [2], Caraúbas e Parelhas [um mandado em cada cidade]. Houve mandados de busca e apreensão também nos estados da Paraíba, Ceará, Pernambuco, Bahia e São Paulo.
De acordo com a promotora e coordenadora do Gaeco, Patrícia Antunes, os presos nesta operação são:
>> Katiúrcia Miranda de Fonseca [chefe de gabinete da Prefeitura de Guamaré];
>> Kaline Karen de Fonseca [filha do ex-prefeito de Guamaré, Auricélio dos Santos Teixeira, e que ocupa o cargo de Secretária de Turismo naquele município];
>> Kelly Margareth Miranda de Fonseca [ex-secretária de Turismo de Guamaré, e mulher de Auricélio Teixeira];
>> Gelsa Morais, tesoureira da Prefeitura de Guamaré;
>> Tércia Raquel, secretária de Administração e Finanças de Guamaré;
>> Francinilson Nunes Cabral;
>> Fábio Alves de Miranda;
>> Rosângela de Morais Freire;
>> Clodoaldo Bahia, empresário do ramo de decoração.
O MP informou ainda que as buscas e apreensões ocorreram nos seguintes locais:
>> Escritórias das bandas Cavaleiros do Forró, Forró da Pegação e Deixe de Brincadeira;
>> Designer Brasil, de propriedade do empresário Clodoaldo Brasil;
>> Rafa Produções;
>> Escritório da banda Aviões do Forró;
>> KN Produções, em Mossoró;
>> Residência do artista e atualmente vereador de Natal, Christiano, conhecido como Junior Grafith, localizado em Nova Parnamirim.
Fonte: Tribuna Norte

Prefeituras de Macau e Guamaré desviaram mais de R$ 3 Mi para Festas, Bandas de Forró e Junior Grafith Investigados, diz MP

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Operação Máscara Negra também cumpriu mandados de busca e apreensão em Macau
(Foto: Carlos Adams/G1)

As Prefeituras de Macau e Guamaré, ambas na região da Costa Branca do Rio Grande do Norte, foram responsáveis por desvios de mais de R$ 3 milhões em contratações fraudulentas de shows musicais, estrutura de palco, som, trios elétricos e decoração para eventos realizados entre os anos de 2008 a 2012, segundo nota enviada pelo Ministério Público na manhã desta terça-feira (9), logo após deflagrar a operação Máscara Negra. A ação cumpre 53 mandados de busca e apreensões e 14 mandados de prisões temporárias expedidos pela comarca de Macau.

Ainda de acordo com o MP, o magistrado autorizou a suspensão do exercício da função pública de oito servidores, além da suspensão parcial do exercício da atividade econômica de quatro empresários e suas respectivas empresas.

Na nota, o MP revela que, “só no ano passado, a Prefeitura de Guamaré gastou mais de R$ 6 milhões em festividades, enquanto que a deMacau chegou à cifra de R$ 7 milhões entre 2008 e 2012. Esses gastos com contratações de bandas e serviços para festas compreendem mais de 90% do recebido em royalties no período e mais de 70% do recebido em FPM (Fundo de Participação dos Municípios)”.

“Os elementos colhidos pela Justiça dão conta de que eram desviados recursos das prefeituras por meio de contratações com superfaturamento de preços e mediante uso de intermediários não exclusivos e de laranjas. Estima-se que aproximadamente R$ 3 milhões foram desviados por ordem dos então prefeitos e demais agentes públicos a empresários do ramo artístico, a pretexto de fomento da economia local”, acrescenta a nota.

“As provas apontam que empresários do ramo artístico atuavam na região, alternando-se na fraude aos procedimentos licitatórios e fornecendo suas empresas e bandas aos superfaturamentos”, complementa.

Em Guamaré, o MP aponta que o suposto grupo criminoso era liderado por familiares do ex-prefeito, que controlava os principais cargos políticos do Poder Executivo municipal. Já em Macau, o esquema tinha como líderes o então chefe do executivo e o presidente da Fundação Municipal de Cultura. Na nota, o Ministério Público não divulgou os nomes dos envolvidos.

A Operação Máscara Negra, que contou com o apoio de 200 policiais militares e foi coordenada pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (GAECO), faz parte da ‘Operação Nacional Contra a Corrupção’, deflagrada na manhã desta terça em 12 outros Estados pelo Ministério Público brasileiro, por meio do Grupo Nacional de Combate às Organizações Criminosas (GNCOC), em parceria com a Polícia Federal, Polícia Rodoviária Federal, Polícias Civis e Militares, Controladoria-Geral da União, Tribunal de Contas de Rondônia, Receita Federal, Receitas Estaduais.

As Bandas de Forró

Contratos com três bandas de forró gerenciadas pelo empresário Alex Padang são alvo de investigação do Ministério Público do Rio Grande do Norte, na operação Máscara Negra, deflagrada na manhã desta terça-feira (9) com o objetivo de combater supostas fraudes em eventos festivos nas cidades de Guamaré e Macau. Mandados de busca e apreensão foram cumpridos em três localidades.

Os alvos da operação foram contratos com as bandas Deixe de Brincadeira, Forró da Pegação e Cavaleiros do Forró. As três bandas estiveram na programação do carnaval de Macau entre 2011 e 2013. Não há, no entanto, a confirmação sobre irregularidades nos acordos para contratação das bandas.
A reportagem da TRIBUNA DO NORTE tentou contato com Alex Padang através do telefone, mas não obteve sucesso.
Junior Grafith
JUNIOR (CANTOR DA BANDA GRAFITH). FOTO: CANINDÉ SOARES/H/SELECIONADAS
O Ministério Público do Rio Grande do Norte cumpriu mandado de busca e apreensão na residência do vereador de Natal e empresário Júnior Grafith, proprietário da Banda Grafith. Não há a confirmação sobre o motivo para o mandado, mas a banda do empresário participa anualmente da festa de Carnaval em Macau, que é um dos festejos investigados pelo Ministério Público.
Durante o início da manhã, viaturas da Polícia Militar chegaram à sede da Procuradoria Geral de Justiça do Rio Grande do Norte com computadores e documentos apreendidos nos 53 pontos onde houve a determinação para a busca. Além desses mandados, também foram expedidos 14 de prisão temporária contra suspeitos de envolvimento nas fraudes.

Até o momento, nenhum membro do MP falou sobre o teor do material apreendido. A reportagem da TRIBUNA DO NORTE tentou o contato com o vereador Júnior Grafith, mas não obteve êxito.

Máscara Negra

O Ministério Público do Rio Grande do Norte deflagrou na manhã desta terça-feira (9) uma operação para combater supostas fraudes em licitações para contratações de bandas para eventos festivos no RN e ainda em São Paulo, Ceará, Pernambuco, Bahia e Paraíba. Os mandados de busca e apreensão e de prisão são assinados pela juíza da comarca de Macau, cidade a 180 quilômetros de Natal, Cristiane Maria de Vasconcelos Batista. A Polícia Militar dá apoio aos promotores no cumprimento dos mandados. A operação foi batizada de Máscara Negra.

O procurador geral de Justiça, Manoel Onofre Neto, diz que a operação é realizada simultanemante em várias cidades brasileiras. No RN, os mandados da Máscara Negra estão sendo cumpridos em Natal, Macau, GuamaréParelhas e Caraúbas.

A operação também foi confirmada pelo comandante geral da PM no estado, coronel Francisco Canindé de Araújo Silva. “Nossas equipes estão na rua apenas para ajudar os promotores de Justiça no cumprimento dos mandados”, falou o comandante.

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Policiais militares também apreenderam documentos em Natal (Foto: Jorge Talmon/G1)
Fonte: G1 RN e Tribuna do Norte

 

CASO JUSCELINO: UPANEMA VERSUS INTERESSES POLITIQUEIROS

Sargento Juscelino

A comunidade upanemense vive, hoje, um drama criado por um desentendimento entre os dois grupos rivais existentes aqui: oposição x governo. No centro da polêmica o Sargento Juscelino, um homem simples, casado com senhora Lurdes, Upanemense que sempre apoiou o seu marido no sonho de trabalhar e servir bem esta comunidade.

Com o novo governo municipal surgiu a oportunidade tão almejada por Juscelino; e aqui veio e mostrou que quando se quer, quase tudo é possível; trabalhou incansavelmente e com suas atitudes de homem corajoso, devolveu à população upanemense a tranquilidade e paz merecida. No entanto surgiu de repente, o imprevisto; alguns vereadores da oposição, que até então nada havia feito, cismou em medir forças com o governo municipal, e o alvo foi justamente Juscelino.

A população revoltada com o gesto desprezível dos vereadores, mobilizou-se e num abaixo-assinado que hoje já conta com mais de 4.000 assinaturas deve chegar até a governadora, como forma de demonstrar a sua indignação diante de tamanha falta de respeito ao povo upanemense.

O que está em jogo não é o orgulho ferido de políticos ou o desejo de Juscelino de permanecer nesta cidade, mas a segurança de um povo oprimido e subjugado pela violência até então reinante, que em poucos dias foi praticamente disseminada por um trabalho eficaz da polícia sob o comando de Juscelino.

É lamentável, que os políticos opositores tenham se enveredado por caminhos, que não correspondam aos anseios do povo; mas sempre há maneiras de se corrigir um erro; para isso é preciso ter humildade; pois que o façam; não por Juscelino, mas pelo povo que diz representar; pelo povo de Upanema.

Fonte: Professor Aldo Carvalho

PROBLEMAS COM A REPETIDORA DE TV LOCAL CONTINUAM

Imagem da repetidora local

Ao contrário do que anda sendo noticiado em alguns meios de comunicação de nossa cidade, o problema com a repetidora de TV local não foi totalmente resolvido.

Na manhã desta segunda-feira fomos procurados pela mesma pessoa que outrora nos relatou os transtornos ocasionados pela repetidora. De acordo com a mesma, até agora somente o canal da Rede Globo (Inter TV Cabugi) voltou a funcionar.

Relatamos com exclusividade os problemas com a repetidora local, e assim como antes, esperamos providências!

Upanema Pede Socorro

Além da praça pública localizada no Conjunto Habitacional Rosvaldo Bezerra, o descaso da atual gestão municipal também vitimou as principais vias de acesso à cidade. Isso mesmo, antes da atual gestão, quem chegava ao nosso município, logo se deparava com uma cidade bem arborizada, limpa, organizada e com uma estrutura física consideravelmente perfeita.
Nos últimos três anos, a receptividade que o município oferece, é uma visão de profundo abandono e de calamidade pública. As palmeiras, as gramas e as roseiras dos canteiros já morreram. O asfalto juntamente com o meio-fio vem descendo ladeira abaixo. Sem falar nos lixões ao lado das estradas…