COM RETALIAÇÃO, SEM CPI

João Bosco Rabello, O Estado de S.Paulo

Ao final do recesso parlamentar não se colhem sinais nos congressistas de ânimo real para a instalação de uma CPI dos Transportes, contra a qual a oposição se mobiliza, dando ao processo político desenho contraditório. E é justamente o fato de ter origem na insatisfação da base aliada que a torna improvável.

A aprovação ostensiva pela sociedade da faxina promovida na área dos transportes, constatada em pesquisas e nas manifestações de formadores de opinião, mantém o governo blindado para retaliações que tentem ir além da sabotagem em plenário ou de tiros isolados, como os que o PR tem desferido contra o casal de ministros Paulo Bernardo (Comunicações) e Gleisi Hoffmann (Casa Civil).
Relatos de lideranças da base do governo indicam que o segundo semestre não poupará a presidente Dilma Rousseff, no entanto, do risco de revezes no Legislativo, onde a revolta do PR se junta à do PMDB, que aguarda cada vez mais irritado a nomeação de 48 indicados para cargos no segundo escalão, entre outras reivindicações.
Frustrados pelo silêncio do governo no recesso, alguns já falam em adotar a chamada “obstrução branca”, que se materializa pela operação-tartaruga na discussão de matérias relevantes para o governo, no apoio seletivo a requerimentos da oposição e na negativa de quórum em plenário.
No limite, uma retaliação de peso, como definiu um líder pemedebista, que seria a derrubada do veto do ex-presidente Lula à emenda Ibsen, que mudou a regra de partilha dos royalties do petróleo impondo perdas aos Estados produtores.
Quero mais
No embalo do apoio do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso à faxina promovida pela presidente Dilma Rousseff nos Transportes, o senador Cristovam Buarque (PDT-DF) forma um grupo de proteção ao governo contra retaliações do PR. Segundo o senador, 15 parlamentares já aderiram ao movimento, alguns, inclusive, signatários da lista de criação da CPI dos Transportes – como Randolfe Rodrigues (PSOL-AP), Pedro Taques (PDT-MT) e Ana Amélia (PP-RS).
O grupo defenderá a ação contra a corrupção e pedirá mais: a ampliação da faxina a outros órgãos. Cristovam, que assinou pedido de CPI contra Palocci, condena uma agora nos Transportes.
Fonte: Blog do Noblat

TRE REJEITA PEDIDO DE CASSAÇÃO DO MANDATO DE ROSALBA

SETE A ZERO

O TRE/RN, em sessão do pleno ocorrida na tarde desta terça-feira, 26, rejeitou por sete votos a zero, ação impetrada pela coligação do ex-governador Iberê Ferreira de Souza (PSB), que pedia a cassação do mandato da governadora Rosalba Ciarlini (DEM).
A coligação “Vitória do Povo”, acusava a governadora de ter praticado o crime de abuso de poder político, econômico, uso ilegal de meios de comunicação social e uso irregular da verba de gabinete do senado federal, em favor da campanha da então senadora (Rosalba) na disputa para o governo do Estado em 2010, da qual saiu vencedora.
A Coligação “Vitória do Povo” ainda poderá recorrer da decisão ao TSE.

Postado por Aldo Araújo

SENADOR DO PV PROPÕE NOVO IMPOSTO SOBRE O CIGARRO

O senador Paulo Davim (PV) confirmou que apresentará no Congresso Nacional projeto para criar um novo imposto sobre o cigarro. “Ano passado o Brasil gastou R$ 330 milhões com doenças que são provenientes do cigarro. A nossa ideia é propor um novo imposto sobre o cigarro para dirigir recursos para saúde”, destacou o senador.
Ele confirmou que no projeto também contemplará uma fiscalização mais rigorosa para acabar com o contrabando de cigarros. Paulo Davim chamou atenção que o cigarro brasileiro tem um custo muito baixo se comparado com os outros países. Até como forma de combater é preciso aumentar o valor, fazendo um “realinhamento do preço”. O senador do PV disse que marcará uma audiência com a direção da indústria Souza Cruz. “É preciso atacar também o preço do cigarro”, ressaltou, durante entrevista ao programa Panorama Político da Rádio Globo Natal.
O senador do PV, que está no cargo há seis meses, ressaltou que levou a preocupação da saúde e meio ambiente para o Congresso, bandeiras que ele já defendia na Assembleia Legislativa, como deputado estadual. Avaliando o trabalho no primeiro semestre no Congresso Nacional, Paulo Davim lembrou que apresentou o projeto destinando 15% do pagamento das multas de trânsito para saúde.
Além disso, os prêmios da loteria que não são requisitados também poderão ser destinados a saúde. Pelo menos essa foi a proposta do senador, que contempla com os prêmios da loteria o Programa Saúde da Família. “Ano passado foram R$ 176 milhões em prêmios das loterias que foram deixados de receber pelos ganhadores”, completou.
         

WAGNER ABRE MÃO DO SENADO PARA ATUAR COMO CABO ELEITORAL

Faltando três anos e meio para concluir o seu segundo mandato, o governador Jaques Wagner reiterou, em entrevista ao jornal A Tarde, que não disputará o Senado em 2014. “Abro mão de ser senador para manter o grupo unido e seguir com o nosso projeto político”, revelou. Nos planos traçados pelo petista, contudo, está a possibilidade de vir a disputar uma vaga na Câmara Federal, como forma de aglutinar o maior número de apoiadores à eleição do seu sucessor e à reeleição da presidenta Dilma Rousseff (PT). Wagner acha que ajudará muito mais o seu grupo político como cabo eleitoral nas proporcionais, do que disputando o Senado. Até porque, ressaltou, haverá uma única vaga para senador e o PT certamente pleiteará a cabeça de chapa. Legítimo, portanto, no raciocínio do governador, que o Senado seja negociado entre as legendas aliadas. “Posso sair deputado federal, porque isso ajudaria meu objetivo central. Se a gente chegar em 2014 bem, e tiver uma possibilidade de eu estar em uma coligação federal, as pessoas vão entender que esta coligação é forte, e, portanto, despertará interesse e me ajudaria a ter elementos para convencer os outros a estar nesta coligação”. Aos que vêm no gesto excesso de altruísmo, diz: “Não vou atrapalhar meu objetivo central pelo orgulho de ter uma cadeira de senador”. (A Tarde)

MISTURANDO AS BELEZAS: MARINA, CLEO E PITANGA

Publicado por Robson Pires
Depois do filme: Lula, o Filho do Brasil, agora é a vez do filme: Marina e o Tempo ou Marina, a Filha do Brasil? As atrizes Cleo Pires e Camila Pitanga poderão interpretar o papel da ex-senadora Marina Silva nas “telonas” do cinema. As duas estrelas estão cotadas para interpretar a ex-senadora no longa-metragem que deve se chamar Marina e o Tempo e será dirigido por Sandra Werneck.
Há controvérsias quanto às aparências das atrizes com a senadora Marina de Silva tratando-se de beleza. Ou não?

SENADORES ELEITOS EM 2014 TERÃO MANDATOS DE 4 ANOS E OS ELEITOS EM 2016 TERÃO MANDATOS DE APENAS 2 ANOS

Publicado por Robson Pires

De Henrique Alves sobre a Reforma Política em entrevista ao Jornal da 96 FM de Natal:

– Questionado acerca da posição do PMDB, em relação à reforma política – que conta com propostas sobre financiamento público de campanha e coincidências de eleições -, o deputado disse que é importante agregar votos, para modificar a Constituição Federal. “As alterações serão todas para as eleições de 2014, pois não há tempo para mudar nada para o pleito do próximo ano. Os senadores eleitos em 2014 devem ter mandato de 4 anos e os eleitos em 2016 deverão ter um mandato de 2 anos, para que em 2018 haja uma eleição geral”, detalhou.

MINISTRO GARIBALDI FILHO PODE VOLTAR AO SENADO, DIZ ESTADÃO

 Deu no Estadão:

Atualmente com 20 senadores, o PMDB vive a expectativa de aumentar a bancada com a volta de “algum” ministro da Esplanada para o Senado.

Garibaldi Alves, da Previdência, é citado. No caso de uma troca de ministros, valeria mais para o partido se a presidente optasse pela saída de um senador.

ALGO SE MOVE

Dora Kramer, O Estado de S.Paulo

Eles são todos do PMDB, na maioria ex-governadores e recém-eleitos para o Senado.

Se de longe já olhavam com preocupação a respeitabilidade da Casa se esvair em crises e desmandos, de perto viram que o cenário era ainda pior: uma estrutura corporativista voltada para assegurar benfeitorias de funcionários e senadores, cujo desmonte só se fará ao custo da ruptura do pacto não escrito que a sustenta.

A partir dessa constatação, um grupo de oito senadores pemedebistas começou a se organizar numa espécie de rebelião pacífica com o objetivo de disputar a próxima eleição para presidente e impedir que José Sarney tenha êxito no plano de fazer de Renan Calheiros seu sucessor.

Os “novatos” Eduardo Braga (AM), Luiz Henrique (SC), Casildo Maldaner (SC), Roberto Requião (PR), Ricardo Ferraço (ES) e Waldemir Moka (MS) juntaram-se a Pedro Simon (RS) e Jarbas Vasconcelos (PE), que até então combatiam sozinhos e eram marginalizados no partido, para primeiro reorganizar o equilíbrio de forças dentro do PMDB.

BZ-Resta-nos a esperança de que um pequeno grupo de políticos honestos, envergonhados com tanta safadeza, consiga alguma mudança.

R$ 6 MILHÕES DE REAIS EM CARROS ALUGADOS PARA SENADORES. VERGONHA!!!

Publicado por Robson Pires

O Senado realiza na sexta-feira da semana que vem uma licitação para escolha da empresa que vai fornecer carros para os 81 senadores circularem por Brasília. Em vez de comprar, os veículos serão alugados ao custo anual estimado em cerca de 6 milhões de reais (73 200 reais por unidade). A justificativa do Senado é que se gasta mais com manutenção dos atuais carros, modelos Marea ano 2002.
Os novos carros terão que vir de fábrica com especificações ao gosto dos parlamentares: ser um sedã preto, possante (um mínimo de 140 cavalos de potência), air barg duplos frontal e lateral, bancos de couro e vidros com película anti-vandalismo.

BLAIRO MAGGI É O PRIMEIRO DA LISTA PARA O MINISTÉRIO DOS TRANSPORTES, DIZ LÍDER DO PR NA CÂMARA

Publicado por Robson Pires

O senador Blairo Maggi (foto) é o primeiro da lista do PR para ser ministro dos Transportes, na vaga deixada pelo senador Alfredo Nascimento (PR-AM). A afirmação foi feita pelo líder do partido na Câmara, deputado Lincoln Portela (MG). “Ele (Blairo) não me oficializou se recebeu ou não o convite para o ministério. Ele seria um bom nome do para o cargo. Mas a confirmação tem que vir da presidenta Dilma Rousseff”.
Portela disse que reuniu-se hoje com o líder no Senado, Magno Malta (ES) e Blairo Maggi para tratar da escolha do nome do partido para o Ministério dos Transportes e que o mais cogitado para o cargo foi o de Blairo. “Ele (Blairo) nos disse que tinha que fazer avaliação sobre questões pessoais e de suas empresas para verificar se poderia ou não assumir o ministério”.