MINISTRO MARCELO CRIVELLA AFIRMA QUE SUA NOMEAÇÃO NÃO GARANTE APOIO DOS EVANGÉLICOS AO GOVERNO DE DILMA ROUSSEFF

O recém-empossado ministro da pesca, Marcelo Crivella, bispo licenciado da Igreja Universal do Reino de Deus, afirmou que sua nomeação não foi indicação da bancada evangélica, e sim, de seu partido, o PRB, que faz parte da base aliada do governo.
Crivella afirmou que sua nomeação também não garante o apoio dos evangélicos ao governo da presidente Dilma Rousseff, pois a bancada evangélica se guia por princípios: “Para os evangélicos, a questão do aborto, do casamento, da família, é muito importante. Ela pode colocar todo o ministério evangélico que, se ela aprovar leis que são contra a família e contra a vida, vai perder o apoio dos evangélicos. Nesse caso, não tem santo que ajude”, afirmou o ministro.

Sob críticas da indústria pesqueira, que foi contrária à nomeação por entender que o Ministério da Pesca virou “moeda de troca política”, Marcelo Crivella disse que “vai aprender com técnicos” os assuntos e diretrizes do ramo: “Não estou indo para o ministério para pescar, e sim para trabalhar. Eu sei que lá tem muitos técnicos bons, bons pescadores”, afirmou.
Perante as críticas, a presidente Dilma Rousseff respondeu dizendo que a troca foi feita de forma a manter unida sua base política, que a permite governar o país. Segundo o G1, a presidente chorou e disse que “infelizmente” foi obrigada a fazer a troca, e que acredita que o novo ministro, Marcelo Crivella, atuará bem em suas funções: “Tenho certeza que o Crivella vai acrescentar muito às nossas minhocas colocadas no anzol”, brincou.
Crivella também afirmou que não vê sua nomeação como forma de pressão para que os evangélicos deixem de criticar o ex-ministro da Educação Fernando Haddad, candidato do PT à Prefeitura de São Paulo. Haddad tem forte oposição dos evangélicos por ser incentivador do kit-gay que seria distribuído nas escolas públicas do país.
Fonte: Gospel+

MERCADANTE PEDE QUE PREFEITOS FAÇAM ESFORÇO PARA PAGAR PISO A PROFESSORES

O ministro da Educação, Aloizio Mercadante, afirmou na manhã desta quarta-feira que “evidente que seja um esforço muito grande para estados e prefeituras” para o cumprimento do novo piso salarial dos professores. Mas, segundo ele, se não houver a valorização dos professores e a competição salarial perante outras profissões, a educação não apresentará avanços. “Como que vai motivar os melhores jovens para educação se não há uma melhoria salarial? Tem que ter um equilíbrio”, afirmou Mercadante em sua primeira audiência na Comissão de Educação, Cultura e Esporte (CE) do Senado. O valor do piso salarial foi reajustado pelo MEC na segunda-feira para R$ 1.451 para professores de nível médio com carga de 40 horas semanais, o que representa 22,22% de aumento em relação a 2011. Prefeitos de todo o país foram nesta terça-feira a Brasília em busca de apoio do Congresso Nacional para que o governo federal cubra as despesas com o novo piso nacional dos professores. 
Fonte: G1

MILITARES REAFIRMAM CRÍTICAS A DILMA E AFRONTAM AMORIM

Em nota divulgada ontem, 98 militares da reserva reafirmaram recentes ataques feitos por clubes militares à presidente Dilma Rousseff e disseram não reconhecer autoridade no ministro da Defesa, Celso Amorim, para proibi-los de expressar opiniões. A nota, intitulada “Eles que Venham. Por Aqui Não Passarão”, também ataca a Comissão da Verdade, que apontará, sem poder de punir, responsáveis por mortes, torturas e desaparecimentos na ditadura. Aprovada no ano passado, a comissão espera só a indicação dos membros para começar a funcionar. “[A comissão é um] ato inconsequente de revanchismo explícito e de afronta à Lei da Anistia com o beneplácito, inaceitável, do atual governo”, diz o texto, endossado por, entre outros, 13 generais. Apesar de fora da ativa, todos ainda devem, por lei, seguir a hierarquia das Forças, das quais Dilma e Amorim são os chefes máximos. 

Fonte: Folha

CRIVELLA NEGA VÍNCULO ENTRE SUA INDICAÇÃO E APOIO DE EVANGÉLICOS AO GOVERNO DILMA

REDAÇÃO ÉPOCA, COM AGÊNCIA BRASIL

Novo ministro da Pesca e Aquicultura disse que os evangélicos apoiaram a eleição do ex-presidente Lula, nos dois mandatos, e a maioria votou em Dilma Rousseff em 2010.
 Marcelo Crivella, o novo ministro da Pesca e Aquicultura (Foto: Antonio Cruz/ABr)
O senador Marcelo Crivella (PRTB-RJ) negou que haja qualquer vinculação de sua indicação para o Ministério da Pesca e Aquicultura a um possível descontentamento da bancada evangélica com o governo. O senador disse, porém, esperar que a bancada evangélica “siga o governo”.
Ressaltando que sempre trabalhou na bancada para “dirimir controvérsias”, Crivella disse que os evangélicos apoiaram a eleição do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, nos dois mandatos, e a maioria votou em Dilma Rousseff em 2010.
Pouco antes de receber os jornalistas, o senador conversou rapidamente, por telefone, com a presidente Dilma. “Em nenhum momento da conversa”, disse Crivella, a presidente vinculou sua escolha para o ministério ao apoio da bancada ou às eleições municipais em São Paulo, onde o PRB apoia a candidatura do ex-deputado Celso Russomano a prefeito.
O senador recebeu o convite de Dilma no último fim de semana e disse que “terá muito o que aprender” no setor. Crivella pretende dar à pasta da Pesca visibilidade equivalente à do Ministério da Agricultura. Surpreso com o fato de o Brasil, com sua dimensão continental e rico em água doce, ter apenas 1.475 engenheiros de pesca, o senador afirmou que terá como desafio estruturar “uma Embrapa da pesca”.
Segundo apurou o colunista de ÉPOCA, Felipe Patury, as lideranças do PT não sabiam da indicação de Crivella. Entre os que foram pegos de surpresa estão o presidente do PT, Rui Falcão, e o líder do governo na Câmara, Cândido Vaccarezza. Quem também se surpreendeu com a entrada do PRB no governo foram as lideranças do PR, que já negociava um cargo para retornar à base aliada. 
Segundo o senador, na conversa de hoje, Dilma Rousseff lembrou os trabalhos sociais que ele liderou na África, quando era evangelizador da Igreja Universal do Reino de Deus. “A presidenta lembrou que a [atividade da] pesca envolve milhares de pessoas no Brasil, especialmente os mais pobres. E me pediu que atuasse [no ministério] como trabalhei durante dez anos na África.”, afirmou Crivella.

O BISPO E SENADOR MARCELO CRIVELLA É O NOVO MINISTRO DA PESCA

Publicado por Robson Pires
O senador Marcelo Crivella (PRB-RJ) foi indicado nesta quarta-feira para o cargo de ministro da Pesca e Aquicultura no lugar de Luiz Sérgio de Oliveira (PT-RJ). A posse do novo ministro será na sexta-feira.
A nomeação de Crivella deve aliviar tensões com a bancada evangélica, que vem fazendo críticas ao governo.
A ministra de Relações Institucionais, Ideli Salvatti, nega que mudança seria uma forma de acalmar os ânimos da bancada. “Toda a discussão foi no sentido de integrar um partido que durante todo o período do governo Lula, na pessoa do vice-presidente José Alencar, e durante todo esse período do governo da presidente Dilma, sempre foi um partido extremamente aliado, firme, atuante na defesa das ações do governo”.

ELIANA CALMON DIZ SER PRECISO ATUAR CONTRA “MEIA-DÚZIA” DE VAGABUNDOS PARA PROTEGER JUÍZES SÉRIOS, “A MAIORIA”

Por Felipe Recondo, no Estadão:

A corregedora-nacional de Justiça, ministra Eliana Calmon, afirmou nesta terça-feira, 28, que é preciso expor as mazelas do Judiciário e punir juízes “vagabundos” para proteger os magistrados honestos que, ela ressaltou, são a maioria.
“Faço isso em prol da magistratura séria e decente e que não pode ser confundida com meia-dúzia de vagabundos que estão infiltrados na magistratura”, disse em sessão da Comissão de Constituição e Justiça do Senado, para discutir a proposta de emenda constitucional que amplia e reforça os poderes correcionais do CNJ.
No ano passado, declarações da ministra de que a magistratura brasileira enfrentava “gravíssimos problemas de infiltração de bandidos, escondidos atrás da toga” gerou crise entre o Judiciário e o CNJ. Na ocasião, Eliana Calmon defendia o poder de o órgão investigar magistrados supeitos de cometer irregularidades.
Nessa terça, a ministra afirmou ser necessário retomar a investigação que começou a ser feita no ano passado nos tribunais de Justiça para coibir pagamentos elevados e suspeitos a desembargadores e servidores. A investigação iniciada pelo CNJ no tribunal de Justiça de São Paulo e que seria estendida a outros 21 tribunais foi interrompida por uma liminar concedida no último dia do ano judiciário pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Ricardo Lewandowski. O processo hoje está sob relatoria do ministro Luiz Fux e não há prazo para que seja julgado.

Por Reinaldo Azevedo

CANDIDATO A PREFEITO DE SÃO PAULO, FERNANDO HADDAD QUER ENCONTRAR LÍDERES EVANGÉLICOS PARA CONVENCÊ-LOS A FAVOR DO “KIT GAY”

Em sua pré-campanha à prefeitura de São Paulo, o ex-ministro Fernando Haddad teria reagido nesta quarta-feira a ameaças políticas da chamada bancada evangélica no Congresso Nacional, por causa do chamado “kit gay” criado pelo Ministério da Educação quando ele era ministro. Segundo a revista Veja, Haddad estaria ainda procurando líderes de igrejas com o objetivo de convencê-los a favor do kit.
De acordo com o O Globo, o ex-ministro afirmou que a polêmica em torno do assunto estimula a violência em alguns indivíduos perturbados.
Haddad tenta também sustentar a versão de que o material que foi divulgado na internet como sendo do “kit gay” vazou antes de ser distribuído e que o MEC vetaria seu uso em salas de aula.
Porém assessores do MEC afirmam que Haddad tinha total conhecimento sobre o material “didático” pró-homossexualismo para as crianças das escolas públicas, que teria custado cerca de R$ 11 milhões dos cofres públicos.
O pré-candidato à prefeitura de São Paulo enfrenta diversos críticos que são contra suas ideias. O deputado Jair Bolsonaro (PP-RJ) é um de seus maiores opositores e já está fazendo forte campanha contra sua candidatura. Na porta do gabinete do parlamentar foi colocado um cartaz que traz a pergunta: “As crianças de 6 anos terão aula de homoafetividade nas escolas?”.
Haddad disse ainda que lamenta que o debate sobre o tema não aborde adequadamente a violência contra as pessoas com outra orientação sexual.
Fonte: Gospel+

REUNIÃO ENTRE PARLAMENTARES EVANGÉLICOS E GILBERTO CARVALHO TERMINA COM PEDIDO DE PERDÃO DO MINISTRO

A reunião entre a Frente Parlamentar Evangélica e Gilberto Carvalho, para esclarecer as declarações feitas pelo ministro durante o Fórum Social Mundial de Porto Alegre, terminou com um pedido de perdão de Carvalho aos parlamentares evangélicos.
“Ele se retratou de forma sincera e honesta”, afirmou o presidente da Frente, deputado federal João Campos (PSDB –GO). Porém, os deputados queriam que Gilberto Carvalho assinasse um documento confirmando o desmentido, porém o ministro se recusou.
Ao final da reunião, que durou cerca de duas horas e meia, o ministro declarou que “o diálogo foi muito maduro. A gente sai daqui com a questão encaminhada. O pedido de desculpas que eu fiz não foi pelas minhas palavras, mas sim pelos sentimentos que elas provocaram”.
Irônico, o senador Magno Malta comentou a declaração do ministro Carvalho: “Como ele disse que não falou, eu entreguei um DVD com a fala dele, para ele ver em casa”.
Cobrado pelos evangélicos sobre o tema aborto, o ministro Gilberto Carvalho reafirmou, a pedido da presidente Dilma, que a questão permanecerá como está atualmente: “A presidente pediu que eu reafirmasse para a bancada que a posição do governo sobre o aborto é a posição que ela assumiu já na campanha eleitoral”, tranquilizou Carvalho.
Ao final da tarde de ontem, a Secretaria Geral da Presidência, publicou nova nota afirmando que o ministro “não desmereceu nem ofendeu o mundo evangélico nem propôs qualquer combate aos evangélicos. Mais ainda, o ministro comprometeu-se a divulgar esta nota, esclarecendo que, em seu pronunciamento, não fez nenhum ataque a pastores evangélicos que mantêm programas religiosos na televisão brasileira, não fez nenhuma referência ou proposta de criação de uma rede de comunicação voltada ao combate aos evangélicos – ideia que qualificou de absurda e ilegal –, e não fez nenhuma referência à questão do aborto”.
O senador Roberto Requião afirmou no Twitter que antes de perdoar o ministro, quer ver demonstrações de arrependimento e cumprimento de penitências por parte dele: “Primeiro o real arrependimento, depois confissão e a penitência, só então o perdão. Penitência: baile da 3a idade com Malafaia”, escreveu.
Confira a íntegra da nota divulgada pela Secretaria Geral da Presidência:
Ministro Gilberto Carvalho reafirma que não atacou evangélicos  15 de Fevereiro de 2012

O ministro Gilberto Carvalho, da Secretaria-Geral da Presidência da República, participou hoje (15/02), na Câmara dos Deputados, de uma reunião da Frente Parlamentar Evangélica em que teve oportunidade de esclarecer novamente seus comentários durante debate no Fórum Social Temático, no final de janeiro, em Porto Alegre (RS), cujas versões divulgadas na internet foram objetos de críticas de parlamentares. Na reunião, além de desmentir essas versões inverídicas, o ministro desculpou-se em relação àqueles que tenham sofrido algum mal-estar em decorrência de suas palavras ou da reprodução distorcida delas.

Ao mesmo tempo, o ministro Gilberto Carvalho reiterou que não desmereceu nem ofendeu o mundo evangélico nem propôs qualquer combate aos evangélicos. Mais ainda, o ministro comprometeu-se a divulgar esta nota, esclarecendo que, em seu pronunciamento, não fez nenhum ataque a pastores evangélicos que mantêm programas religiosos na televisão brasileira, não fez nenhuma referência ou proposta de criação de uma rede de comunicação voltada ao combate aos evangélicos – ideia que qualificou de absurda e ilegal –, e não fez nenhuma referência à questão do aborto.

Assessoria de Comunicação da Secretaria-Geral da Presidência da República

 Fonte: Gospel+

DEPUTADO EVANGÉLICO EDUARDO CUNHA CHAMOU A MINISTRA ELEONORA MENICUCCI DE “SODOMINISTRA”

Diversos parlamentares evangélicos, entre eles o deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ), membro do grupo político do vice-presidente Michel Temer, vêm criticando a Ministra de Política para as Mulheres, Eleonora Menicucci, por causa de sua opinião favorável à legalização do aborto e às relações homossexuais. 
Recentemente o parlamentar criticou a ministra em seu Twitter e a chamou de “sodoministra”.
“A nomeação da abortista [para o cargo de] sodoministra foi um desastre para a imagem do governo. Lamentável mesmo”, escreveu o parlamentar, que disse também que esses acontecimentos deveriam servir de “exemplo e alerta de como devemos nos comportar nas próximas eleições”.
A ministra recém-empossada é tema central em várias discussões por causa de suas declarações polêmicas. Segundo o jornalista Reinaldo Azevedo da Veja a ministra teria dito em uma entrevista, anos atrás: “Eu tive minha primeira relação com mulher. E transava com homem; estava com meu marido”.
Outra polêmica envolvendo Menicucci é uma declaração que ela teria dado sobre um treinamento em aborto que ela fez na Colômbia. De acordo com o Estadão a ministra teria afirmado que fez parte do grupo do “Coletivo Feminista Sexualidade e Saúde” com o qual viajou à Colômbia, em data não especificada, para aprender a fazer o procedimento de aborto “com sucção”.
Fonte: Gospel+

PARA ACALMAR EVANGÉLICOS, DILMA DIZ QUE MINISTRO NÃO TEM POSIÇÃO INDIVIDUAL

Gilberto Carvalho
A presidente Dilma Rousseff mandou recado à bancada evangélica no Congresso pelo ministro Gilberto Carvalho (Secretaria Geral): é contra o aborto e ministro não tem posição individual, mas de governo. Dilma tenta acalmar os ânimos da Frente Parlamentar Evangélica, que questiona a escolha de Eleonora Menicucci para a Secretaria de Política para as Mulheres. A nova ministra é defensora de mudança na legislação relativa ao aborto. Ela própria afirma já ter passado por dois. “A presidente pediu que eu reafirmasse para a bancada que a posição do governo sobre aborto é a posição que ela assumiu na campanha eleitoral e que nós ministros, as posições que sustentamos publicamente não são posições individuais, são posições do governo e a posição do governo sobre essa questão [aborto] está absolutamente clara e assim vai continuar”, disse Carvalho ao participar de reunião com a frente, nesta quarta-feira, no Congresso. 

Fonte: Folha