WAGNER TENTA COMPENSAR PERDA DE MINISTÉRIOS E PETROBRAS COM CODEVASF

Trucidado pelas oposições porque na história recente da Bahia nunca o Estado tinha ficado sem nenhum ministro no governo federal, como está prestes a acontecer com a iminente demissão de Luíza Bairros (Igualdade Racial), depois da queda de Afonso Florence (Desenvolvimento Agrário) e de Mário Negromonte (Cidades), além da saída do presidente da Petrobras, José Sérgio Gabrielli, que foi obrigado a abrigar em seu governo, o governador Jaques Wagner (PT) estaria tentando compensar as perdas com a indicação do comando da Codevasf. Os adversários continuam achando que a companhia é muito pouco, que o Estado nunca esteve tão desprestigiado como agora, mas… é melhor do que nada.

ALELUIA DIZ QUE PT INSISTE EM APARELHAR O ESTADO

“O governador Jaques Wagner vive alardeando ser republicano, mas a tentativa desavergonhada de aparelhamento da Secretaria de Cultura (Secult), por meio de um edital que privilegiava a contratação pelo Reda de militantes e sindicalistas, demonstra que a prática do petismo ébem diferente do discurso”, diz o presidente estadual do Democratas, José Carlos Aleluia.
O líder oposicionista elogia o advogado da União, Waldir Santos, que, demonstrando independência, denunciou a ilegalidade do edital da Secult. “Se não fosse a denúncia do Dr. Waldir e a repercussão nacional que ganhou na imprensa, os cidadãos baianos seriam usurpados pelo governo petista num dos princípios fundamentais da República: a igualdade de direitos”.
Para Aleluia, o cancelamento do edital não tira o dolo da artimanha petista de aparelhar o estado. “Como diz o povo, eles jogaram o barro para ver se colava. E não me venha agora o atual secretário da Cultura dizer que assinou o edital sem ler”.
Na opinião do presidente democrata, a desculpa do ‘não sabia’ já não convence mais ninguém. “Que o diga o governador Jaques Wagner. Ele tentou justificar sua ausência no inicio da greve da PM, dizendo que não sabia da iminência do movimento. Quem foi que acreditou nisso mesmo?”.
Aleluia observa que a desfaçatez petista se evidencia ainda mais na forma contumaz como vem sendo utilizado o Regime Especial de Direito Administrativo (Reda) nos órgãos estaduais. “Eles viviam condenando a contratação temporária pelo Reda. Atacavam os governos anteriores quando faziam uso deste expediente.
Nas campanhas eleitorais, prometiam realizar concursos públicos e acabar com o Reda. Mas a realidade é outra. O Reda tem sido um instrumento eficiente para o aparelhamento do estado pelo PT”, denuncia o líder democrata.
Fonte: Camaçari Urgente

NO GOVERNO DO PT, POLICIAIS SÃO TRATADOS COMO BANDIDOS

Por Sd Glaucia, via Portal BO
Após a greve da Polícia Militar do Estado da Bahia, policiais militares, não apenas daquele Estado mas de todo o país, estão sendo tachados de bandidos, terroristas e vândalos, sem citar os demais adjetivos pejorativos contra os militares estaduais.
Uma revista nacional trouxe como título de uma reportagem “Polícia Terrorista”, já outra revista, também de circulação nacional, em sua matéria de capa teve como título “Reféns da Polícia: Como chegamos a este ponto?”. Em ambas as matérias, o adjetivo de menor grau ofensivo utilizado para qualificar os policiais militares foi o de “bandido”. Em um dos periódicos ainda foi declarado que “estabeleceu-se um ambiente de anarquia nos quartéis das Polícias Militares”.
As ações de alguns – e frise-se que apenas alguns, policiais militares, que em um ato extremo, realizaram algumas ações que confrontam com a Lei e a Ordem. Contudo, não podemos cometer o erro de generalizar essas ações para as demais Polícias Militares e Corpos de Bombeiros Militares, como muitos andam fazendo.
Estamos assistindo, recentemente, os defensores da Ordem Pública serem tachados em todo o país de bandidos, terroristas, anarquistas, vândalos e delinquentes e serem conduzidos à Presídios, antes mesmo de serem condenados pela Justiça.
Costuma-se dizer que todos têm direito à ampla defesa; no entanto, antes de serem julgados, os policiais já são condenados, o resto faz parte apenas de uma burocracia onde todos já sabem o resultado do julgamento.

PROFESSORES SE REVOLTAM COM PRESSÃO DE GOVERNADORES PARA REDUZIR REAJUSTE SALARIAL

Governadores do Rio, Sérgio Cabral, de Minas, Anastásia, do Espírito Santo, Casagrande, do Ceará, Cid Gomes e da Bahia, Jaques Wagner, mobilizam-se para diminuir o reajuste para os professores.

A pressão dos governadores Sérgio Cabral (RJ), Antônio Anastásia (MG), Renato Casagrande (ES), Cid Gomes (CE) e Jaques Wagner (BA) para que o presidente da Câmara, Marco Maia, determine o regime de urgência na votação do projeto de Lei que reduz o reajuste do piso nacional dos professores dos atuais 22%, este ano, para 6%, é um motivo a mais para que os trabalhadores da Educação parem, por tempo indeterminado, a partir da greve geral marcada entre os dias 14 e 16 de março. Maia confirmou a conversa com os cinco executivos estaduais, na véspera, durante a posse da presidenta da Petrobras, Maria das Graças Foster, mas adiantou que “uma coisa é a pressão dos governadores, outra é a matéria entrar na pauta do Plenário”, disse, por meio de sua assessoria.


Ao tomar conhecimento da ação dos governadores junto ao Legislativo, o presidente da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE), Roberto Franklin de Leão, repudiou a atitude e avisou que “a greve nacional será o momento em que os professores irão enfrentar estes cinco inimigos da Educação”. O professor da Rede Oficial de Ensino de São Paulo acrescenta que a intenção dos dirigentes estaduais é “de romper um acordo feito no Senado”, que mantinha o reajuste da categoria nas bases definidas pela Lei 11.738, de 2008, assinada pelo então presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o ministro da Educação, à época, Fernando Haddad, hoje candidato a prefeito do Município de São Paulo.

Segundo Leão, os senadores mantiveram o parágrafo único do Artigo 5º, que prevê o reajuste dos professores segundo “o mesmo percentual de crescimento do valor anual mínimo por aluno referente aos anos iniciais do ensino fundamental urbano, definido nacionalmente”, segundo os critérios do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (FUNDEB). Por este critério, o piso nacional seria reajustado em 22%, mas os governadores fluminense, mineiro, capixaba, cearense e baiano pressionam para que, na Câmara, este fator seja substituído pela variação do Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), o que reduziria a 6% a correção dos salários dos mais de 2 milhões de profissionais que atuam apenas no Ensino Básico.

– Lamento profundamente que estes governadores se posicionem contra a valorização do Magistério. Eles se colocam no mesmo nível daqueles que interpuseram um recurso contra a legislação que visa reduzir injustiças históricas contra os professores. Mais lamentável, ainda, é a participação nesse grupo do governador da Bahia, Jaques Wagner, que acaba de enfrentar uma greve das forças de segurança. Ele contradiz tudo aquilo porque o Partido dos Trabalhadores sempre lutou. O mínimo que deveria fazer é se desligar desta legenda e procurar um partido neoliberal – afirmou Leão.

Procurado pelo Correio do Brasil, Wagner não desmentiu ou aquiesceu o que seu vizinho mineiro, Antônio Anastásia, admitiu com ressalvas. Por meio de seus assessores, o Palácio da Liberdade confirmou a conversa com o deputado Maia, durante a solenidade em que esteve presente, no Rio, mas fez questão de frisar que “o problema foi gerado durante o governo do presidente Lula”, disse um porta-voz do governador tucano. Anastásia está na mira dos dirigentes sindicais “desde que o Tribunal de Contas da União constatou que o Estado não aplica nas escolas o que manda a Constituição”, lembrou o presidente do CNTE.
– É importante lembrar, também, que o governador cearense, Cid Gomes, botou a polícia na rua contra os professores – acrescentou Leão.

O governador do Espírito Santo, Renato Casagrande, disse estar em uma solenidade e não poderia responder ao CdB e o do Rio, Cabral, negou até mesmo haver participado do grupo que pressionou o presidente da Câmara, embora sua presença tenha sido confirmada tanto por Maia quanto pelo colega mineiro, Anastásia.

Fonte:  Correio do Brasil

FORÇA NACIONAL VAI FICAR ATÉ O CARNAVAL, GARANTE WAGNER

O governador Jaques Wagner também garantiu que a Força Nacional deve ficar em Salvador até o Carnaval. Ele afirmou que já telefonou para os ministros da Justiça, José Eduardo Cardozo, e para o da Defesa, Celso Amorim, solicitando o apoio durante a festa. Segundo Wagner, a desmobilização das tropas ocorrerá de forma gradual. “Com exceção dos bombeiros o mesmo efetivo está garantido no Carnaval”, afirmou Wagner que também afirmou que vai aproveitar a festa na capital baiana. “Vou manter a minha programação durante o Carnaval. Vou para a rua, para os pontos tradicionais e me recolho na segunda e na terça-feira para descansar”. O governador baiano também aproveitou o momento para alertar o governo federal sobre a situação da Segurança Pública nos outros Estados onde há ameaça de greve. “Está lá o mapa. Claramente, com o roteiro terminando em Brasília. Essa concepção precisa ser meticulosamente estudada pelo governo federal”. Após a entrevista coletiva o governador Jaques Wagner seguiu para Brasília para participar da posse de Maria da Graça Foster. 

Fonte: Emerson Nunes

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Reinaldo Azevedo
Quando Lula e Jaques Wagner promoviam a baderna na Bahia. Ou: Práti…
Em julho de 2001, houve uma greve da Polícia Militar na Bahia, então governada pelo PFL. Eu dirigia o site e a revista Primeira Leitura. Critiquei severamente o movimento dos policiais nos termos de sempre nesses casos: “Gente armada não pode parar; quando um policial deixa de trabalhar, o bandido agradece, e o homem comum sofre”. Eu pensava isso sobre a greve da PM baiana em 2001 e penso o mesmo sobre a greve de 2012.  Mas e Lula? E Jaques Wagner?

“‘A Polícia Militar pode fazer greve. Minha tese é de que todas as categorias de trabalhadores que são consideradas atividades essenciais só podem ser proibidas de fazer greve se tiverem também salário essencial. Se considero a atividade essencial, mas pago salário mixo, esse cidadão tem direito a fazer greve.”
Quem fala aí é Luiz Inácio Apedeuta da Silva, então pré-candidato à Presidência pelo PT. Seria eleito no ano seguinte para seu primeiro mandato. Naquela greve, sem o morticínio de agora, também houve arrastões, saques etc. Lula,  dotado daquela mesma moral e responsabilidades maiúsculas de Eduardo Suplicy tinha o diagnóstico sobre o que estava em curso no Estado. Leiam:

“Acho que, no caso da Bahia, o próprio governo articulou os chamados arrastões para criar pânico na sociedade. Veja, o que o governo tentou vender? A impressão que passava era de que, se não houvesse policial na rua, todo o baiano era bandido. Não é verdade. Os arrastões na Bahia me lembraram os que ocorreram no Rio em 92, quando a Benedita (da Silva, petista e atual vice-governadora do Rio) foi para o segundo turno (nas eleições para a prefeitura). Você percebeu que na época terminaram as eleições e, com isso, acabaram os arrastões? Faz nove anos e nunca mais se falou isso”.
Quanta ligeireza!
Quanta irresponsabilidade!
Quanta vigarice política!
Mas isso não é tudo, não. Um dos grandes apoiadores da greve de 2001 foi o então deputado Jaques Wagner, hoje governador do Estado. Informava o Globo Online de ontem:

Apontado como líder da greve dos PMs baianos, o presidente da Associação de Policiais, Bombeiros e seus Familiares da Bahia (Aspra), soldado Marco Prisco, disse que o governador Jacques Wagner, quando ainda era deputado federal, participou com outros parlamentares do PT e de partidos da base do esquema de financiamento da paralisação dos policiais militares do estado em 2001. Ele acrescentou que o Sindicato dos Químicos e Petroleiros da Bahia, que tinha na direção o atual presidente da Petrobras, Sergio Gabrielli, alugou e cedeu, na época, seis carros para garantir a greve na Bahia, onde diz que foi preseguido e ameaçado de prisão pelo então governador carlista Cesar Borges. “O motorista que me levou para Brasília era um funcionário do sindicato, Nelson Souto. Na capital, foi recebido pelo então senador petista Cristóvam Buarque”, disse.

Prisco disse que, além de Jacques Wagner, teriam apoiado e contribuído para a greve de 2001 os parlamentares Nelson Pellegrino (PT), Moema Gramacho (PT), Lídice da Mata (PSB), Alceu Portugal (PCdoB), Daniel Almeida (PCdoB) e Eliel Santana (PSC). Segundo ele, a ajuda garantiu a estrutura necessária ao movimento, incluindo o fornecimento de alimentação para os grevistas.
Voltei
ISSO É O PETISMO, ESSE LIXO MORAL! Os petistas estavam financiando a greve por intermédio de um sindicato – que nada tinha a ver com a polícia, diga-se – e de seus parlamentares. Hoje, o governador Wagner vai à TV demonizar aqueles a quem deu suporte material quando estava na oposição. O tal líder sindical é o mesmo. Consta que é filiado ao PSDB, mas que vai rasgar sua ficha. Está descontente porque os tucanos não estão apoiando seu movimento – no que fazem muito bem!
Vejam lá que graça: até Sérgio Gabrielli, que depois se tornou o todo-poderoso da Petrobras e que vai fazer parte da equipe de Wagner, apoiava a greve dos policiais. Ora, se era para lutar contra o governo, que mal havia em deixar a população à mercê da bandidagem?
Crime como métodoA esmagadora maioria dos petistas é socialista de araque. Essa gente gosta mesmo é do capitalismo, especialmente à moda brasileira, com esse estado gigantesco, que permite ao governo manter na rédea curta boa parte do empresariado. Isso é, além de tudo, muito lucrativo – escreverei mais tarde um artigo sobre o “modo Dilma” de privatizar aeroportos. Não sei como o caçador de “privatarias”, Elio Gaspari, ainda não se interessou pelo caso… Mas não quero mudar o foco. Voltemos.
Os “socialistas” do PT já renunciaram, e faz tempo!, à dimensão utópica do socialismo – não que ela seja grande coisa: também é criminosa. Mas é evidente que houve socialistas, e ainda os há, bem poucos, que realmente acreditavam estar lutando pelo reino da justiça e da igualdade e coisa e tal… Daquele socialismo, os petistas de agora conservam apenas a concepção autoritária de sociedade, gerida pelo partido. Em nome de sua construção e de seu fortalecimento, tudo é possível – muito especialmente o crime.
Eu diria mesmo que inexiste, infelizmente para os bem-intencionados, uma esquerda que não seja criminosa, ainda que alguns de seus militantes não tenham clareza disso. O melhor texto a relatar essa moral justificadora do mal é a peça “As Mãos Sujas”, de Sartre, depois convertido ao… comunismo!
Se o objetivo é conquistar o poder, anotem aí, não existe óbice moral para o PT “Ah, é assim com todo mundo…” Em primeiro lugar, é falso! Não é, não! Em segundo lugar, mas não menos importante: há muitos bandidos que exibem ao menos uma nesga de honestidade ao não tentar nos convencer de que aquilo que nos destrói é bom para nós.
Em 2001, o PT queria “o quanto pior, melhor” na Bahia porque isso fazia parte de seu projeto de poder. Em 2012, o PT quer “o quanto pior, melhor” em São Paulo porque isso faz parte do seu projeto de poder. O governo federal baixou no estado governado pelo petista Jaques Wagner para tentar impor um pouco de ordem. Os mesmos valentes tentaram meter os pés pelos pés em São Paulo para ver se impõem a desordem.
GTO do 7º

PARA PINHEIRO, GREVE DA PM ALERTOU PARA A NECESSIDADE DE ‘UMA VERDADEIRA POLÍTICA DE SEGURANÇA PÚBLICA’

O senador Walter Pinheiro (PT) disse que a greve da Polícia Militar da Bahia deve servir como um alerta para que os parlamentares passem a discutir imediatamente “quais alternativas devem ser construídas e que processos devem ser estabelecidos para que uma política de segurança pública seja instalada verdadeiramente neste país”. Em pronunciamento nesta quinta-feira, o senador afirmou que os profissionais da segurança pública devem ser vistos com “um cuidado muito maior”, tornando-se o alvo principal da ação dos parlamentares. O representante baiano disse que estava rouco devido à sua participação nas intensas negociações na Bahia para terminar a greve. Walter Pinheiro afirmou que o governador Jacques Wagner (PT) esteve sempre próximo à Assembleia Legislativa do estado, onde os policiais se amotinaram durante a greve. Disse que o governador “deu uma grande contribuição ao debate nacional” e que ele “não se deixou contaminar nem se alterar” nas negociações. (Agência Senado)