PROFESSORES DEVERÃO ENTRAR EM GREVE NA PRÓXIMA QUARTA-FEIRA

Publicado por Robson Pires
Os professores e educadores da rede municipal de ensino de Natal decidem em assembleia, na próxima quarta-feira (29), se deflagram greve a partir do próximo dia 2 de março, um dia após o início do ano letivo.
 A secretaria municipal de Educação (SME) e o Sindicato dos Trabalhadores em Educação (Sinte-RN) têm exatamente uma semana para negociar um acordo e evitar que mais uma greve prejudique o ano letivo e as férias de 50 mil alunos do ensino infantil e fundamental da capital – a exemplo do que houve ano passado quando os 60 dias de paralisação empurraram as aulas até o final do mês de janeiro deste ano.
Paralelo a isso, muitas escolas enfrentam problemas na estrutura física e ainda passam por reparos. O secretário Walter Fonseca se reúne amanhã, na SME, com os diretores de unidades de ensino para acompanhar o andamento dessas obras.

DANIELA MERCURY FALANDO MAL DA POLÍCIA

Essa cantora tenta desqualificar o pessoal da PM, provavelmente por conta da repressão que ela gostaria que a PM não fizesse em seus shows onde ela faz apologia ao uso de tudo que não presta. Vamos pra frente.
Fico estarrecido com uma situação desta… Agora se tornou rotina cantores que possuem uma certa notoriedade em nosso país dizerem asneiras relativo a Polícia Militar que é uma instituição que defende e protege o cidadão. A polícia pode sim matar alguém, porém em defesa da própria sociedade e de acordo com a lei. Ela fala ainda da corrupção. Obviamente temos policiais corruptos, no entanto é a minoria, ou seja, a grande maioria é séria, justa e honesta. Ela esqueceu-se de mencionar os políticos?
Esse Brasil tá uma desgraça mesmo! Prepara-se mal, remunera-se mal e cobra-se dos policiais o máximo em qualidade de serviço. Segurança pública é dever do Estado direito e responsabilidade de todos. Infelizmente a população só vê os direitos, querem urinar nas ruas e falar ao celular enquanto dirige esquecendo a responsabilidade. Hoje em dia tá tudo ao contrário o bandido tem mais direitos que um policial.
“Quando as pessoas estão em perigo, inclusive os artistas, elas clama por Deus e chama a polícia, quando o perigo passa, elas se esquecem de Deus e amaldiçoa a polícia”.
CABO FERNANDO MG

NO GOVERNO DO PT, POLICIAIS SÃO TRATADOS COMO BANDIDOS

Por Sd Glaucia, via Portal BO
Após a greve da Polícia Militar do Estado da Bahia, policiais militares, não apenas daquele Estado mas de todo o país, estão sendo tachados de bandidos, terroristas e vândalos, sem citar os demais adjetivos pejorativos contra os militares estaduais.
Uma revista nacional trouxe como título de uma reportagem “Polícia Terrorista”, já outra revista, também de circulação nacional, em sua matéria de capa teve como título “Reféns da Polícia: Como chegamos a este ponto?”. Em ambas as matérias, o adjetivo de menor grau ofensivo utilizado para qualificar os policiais militares foi o de “bandido”. Em um dos periódicos ainda foi declarado que “estabeleceu-se um ambiente de anarquia nos quartéis das Polícias Militares”.
As ações de alguns – e frise-se que apenas alguns, policiais militares, que em um ato extremo, realizaram algumas ações que confrontam com a Lei e a Ordem. Contudo, não podemos cometer o erro de generalizar essas ações para as demais Polícias Militares e Corpos de Bombeiros Militares, como muitos andam fazendo.
Estamos assistindo, recentemente, os defensores da Ordem Pública serem tachados em todo o país de bandidos, terroristas, anarquistas, vândalos e delinquentes e serem conduzidos à Presídios, antes mesmo de serem condenados pela Justiça.
Costuma-se dizer que todos têm direito à ampla defesa; no entanto, antes de serem julgados, os policiais já são condenados, o resto faz parte apenas de uma burocracia onde todos já sabem o resultado do julgamento.

CNTE QUER PUXAR GREVE NACIONAL PARA GARANTIR PISO DO MAGISTÉRIO

A Confederação Nacional dos Trabalhadores na Educação – CNTE e sindicatos filiados estão na luta para fazer valer a Lei do Piso Nacional. Eles querem que seja garantido a partir de janeiro próximo passado o reajuste de 22,3% dos salários dos professores. 
 
Heleno Araújo, que é Secretário Nacional da CNTE para Assuntos da Educação, está no Piauí e falou com exclusividade ao Acessepiauí, da polêmica travada no Congresso Nacional onde duas propostas tramitam, uma que assegura o reajuste o piso com base no custo aluno e a outra pelo INPC.
 
“Quando a CNTE indica que é o reajuste projetado conforme a lei, por exemplo, o custo aluno projetado em 2011 para 2012 é de 21,7%, portanto este é o percentual a ser aplicado pela lei do piso. Só que o Ministério da Educação utilizou os percentuais do ano anterior e no ano anterior foi 22,3%, então são esses 22,3% que nós falamos em cima do que o próprio Ministério da Educação aplicou nos últimos dois anos, a partir do parecer da Advocacia Geral da União. Então, não se tem mais dúvida nenhuma, todos os estados e municípios têm a obrigação, de acordo com a lei federal, de aplicar 22,3% nos salários em janeiro de 2012″, argumenta Heleno.
“Se os prefeitos e governadores não aplicarem a lei do piso vamos mobilizar nos estados para iniciarmos uma greve nacional”, ressalta.
 
Polêmica sobre reajuste do Piso Salarial
 
Na verdade quando a lei foi aprovada em 2008 o Ministério da Fazenda não aceitou o que estava escrito no parágrafo único do artigo 5º da lei, que trata do percentual que vai reajustar o piso e faz uma referencia ao custo aluno projetado de um ano para o outro. Na sequencia, o governo federal enviou um projeto lei alterando este parágrafo e colocando apenas o INPC. Nós resistimos e seguramos por um longo período a aprovação dessa alteração da Lei do Piso. Em 2010 foi aprovado na Câmara e seguiu para o Senado e com isto conseguimos fazer um acordo com o relator, ou seja, com o senador Cristóvão Buarque, de garantir o custo aluno ano. Só que o custo aluno consolidado, o que é publicado no mês de abril empurraria o reajuste que é dado em janeiro para maio. 
Definiu-se também que no ato,  o Ministério da Educação indicava o percentual do valor do piso. Com essa alteração no Senado, o projeto voltou para a Câmara e lá não tem mais o que mexer. Ou fica o projeto da Câmara que prevê reajuste conforme o INPC ou fica o do senado onde o cálculo é feito custo aluno consolidado. No final de 2011 a Comissão de Tributação e Finanças da Câmara aprovou o projeto da Câmara, que prevê reajuste pelo INPC. Como o projeto tramitava em caráter terminativo nas próprias comissões ele seguiria direto para a sanção da presidenta Dilma. Só que nós da CNTE nos mobilizamos e com a ajuda da deputada Fátima Bezerra conseguimos 58 assinaturas de parlamentares e entramos com um recurso. Com isto o projeto deverá ser apreciado pelo plenário da Câmara. Como não deu tempo o ano passado e já iniciamos 2012, isto consolida o reajuste dos 22,3% que já está sendo aplicado essa regra, conforme determina o Ministério da Educação. Já tivemos uma audiencia com ministra do Gabinete Civil, Idelí Salvati, que garantiu que neste primeiro semestre o projeto não entrará na pauta, que é o tempo que a gente precisa para negociar com Ministério da Educação uma alternativa, já que governadores e prefeitos não aceitam o reajuste conforme determina o ano do Fundeb e nós não aceitamos o cálculo conforme o INPC.
 
Reajuste dos 22,3% vai prevalecer este ano?
Exatamente, porque é o percentual que o próprio Ministério da Educação, através de um parecer da AGU, colocou em prática nos últimos dois anos. Quando a CNTE indica que é o reajuste projetado conforme a lei, por exemplo, o custo aluno projetado em 2011 para 2012 é de 21,7%, portanto este é o percentual a ser aplicado pela lei do piso. Só que o Ministério da Educação utilizou os percentuais do ano anterior e no ano anterior foi 22,3%, então são esses 22,3% que nós falamos em cima do que o próprio Ministério da Educação aplicou nos últimos dois anos, a partir do parecer da Advocacia Geral da União. Então, não tem mais dúvida nenhuma todos os estados e municípios têm a obrigação, de acordo com a lei federal, de aplicar 22,3% nos salários a partir de janeiro de 2012.
 
O que implicaria o reajuste com base no INPC?
Na verdade se o projeto discutido e aprovado na Câmara fosse feito agora em março, este só passaria a valer a partir de março de 2013. Então para este ano não se altera mais, porque uma lei não pode ser retroativa para prejudicar os trabalhadores em educação. Então para o ano de 2012 não tem mais o que discutir o reajuste deve ser de 22,3%. Se o projeto for aprovado este ano e passar a valer a partir de janeiro do ano que vem, então vai se contabilizar a inflação de 2012. Como existe uma lei federal que já nos assegura o reajuste de 22,3%, os governos já estão nos devendo o reajuste deste janeiro.
 
Governadores e prefeitos são contra esse reajuste?
A Confederação Nacional dos Prefeitos de uma forma equivocada bate muito, até porque o próprio presidente desta entidade não é mais prefeito. Tem então uma postura equivocada nesta questão do piso. E os governadores, principalmente os do PT, o do Rio Grande do Sul, por exemplo, que não paga o piso. E isto é acompanhado por outros governadores da chamada base aliada e da própria oposição, liderada pelo PSDB. Nós estamos convocando uma greve nacional nos dias 14, 15 e 16 de março quando vamos estar reunidos nos dias 28 e 29 de fevereiro onde vamos definir e detalhar como vamos atuar nestes três dias de greve. Com certeza, se os prefeitos e governadores não aplicarem a lei do piso vamos mobilizar nos estados para iniciarmos uma greve nacional.
 
A CNTE poderá recorrer ao STF para garantir o reajuste?
Quando a gente fala que politicamente deveria ser resolvido, isto agora em fevereiro, por que se em março não for cumprida a lei então, com certeza, vamos reclamar na justiça, no STF, reclamando que governos estaduais e municipais estão descumprindo uma lei federal que foi aprovada no Congresso Nacional, sancionada pelo presidente e confirmada no Supremo Tribunal Federal.
 
Qual a alegação de governadores e prefeitos para não pagarem o reajuste?
Alegam que os recursos são insuficientes. O que é um equívoco este argumento, pois a própria lei federal diz que se o ente federado não tem condições de pagar o piso, este comprove ao governo federal, através do Ministério da Educação e este pode enviar técnicos para se faça um ajuste nas folhas de pagamento, dos custos e caso constate que realmente não dá para pagar, a União tem a obrigação de completar esse recurso. De onde vem esse recurso que a União pode complementar? de 10% do total de repasse do Fundeb para a União, então esta deve repassar cerca de R$ 10 bilhões, portanto 10% deste valor fica retido para ajudar estados e municípios que provarem que não tem condições de pagarem o piso. Provar significa abrir a folha, ver quantos contratados tem, ver o número de estudantes, a arrecadação total do município, então é ser transparente.

FORÇA NACIONAL VAI FICAR ATÉ O CARNAVAL, GARANTE WAGNER

O governador Jaques Wagner também garantiu que a Força Nacional deve ficar em Salvador até o Carnaval. Ele afirmou que já telefonou para os ministros da Justiça, José Eduardo Cardozo, e para o da Defesa, Celso Amorim, solicitando o apoio durante a festa. Segundo Wagner, a desmobilização das tropas ocorrerá de forma gradual. “Com exceção dos bombeiros o mesmo efetivo está garantido no Carnaval”, afirmou Wagner que também afirmou que vai aproveitar a festa na capital baiana. “Vou manter a minha programação durante o Carnaval. Vou para a rua, para os pontos tradicionais e me recolho na segunda e na terça-feira para descansar”. O governador baiano também aproveitou o momento para alertar o governo federal sobre a situação da Segurança Pública nos outros Estados onde há ameaça de greve. “Está lá o mapa. Claramente, com o roteiro terminando em Brasília. Essa concepção precisa ser meticulosamente estudada pelo governo federal”. Após a entrevista coletiva o governador Jaques Wagner seguiu para Brasília para participar da posse de Maria da Graça Foster. 

Fonte: Emerson Nunes

AGRIPINO: O EX-PRESIDENTE LULA INCITOU ESSAS GREVES QUE ESTÃO OCORRENDO HOJE

Publicado por Robson Pires
A solução para as constantes greves das polícias militares (PMs) que assolam o país é a aprovação imediata do Fundo Nacional de Segurança Pública com recursos do governo federal. O alerta é do presidente nacional do Democratas, José Agripino (RN) . Em discurso na tribuna do Senado nesta segunda-feira (13), o senador lembrou que, em 2009, quando o país estava sob o comando do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o ex-chefe do Executivo sancionou o piso salarial de R$ 4 mil para os militares do Distrito Federal – os únicos pagos pela União – e incitou os estados a lutarem pela mesma conquista.
 “O ex-presidente Lula incitou essas greves que estão ocorrendo hoje. Ele entregou aos governadores um legado insuportável, a menos que se encontre um caminho como o de montar uma massa de recurso público vinda da União para dar aumento aos militares de todos estados”, disse Agripino. “Segurança é um problema seríssimo. É preciso fazer uma avaliação sobre o que está acontecendo porque este assunto de paralisação não está encerrado”, acrescentou o parlamentar.

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Reinaldo Azevedo
Quando Lula e Jaques Wagner promoviam a baderna na Bahia. Ou: Práti…
Em julho de 2001, houve uma greve da Polícia Militar na Bahia, então governada pelo PFL. Eu dirigia o site e a revista Primeira Leitura. Critiquei severamente o movimento dos policiais nos termos de sempre nesses casos: “Gente armada não pode parar; quando um policial deixa de trabalhar, o bandido agradece, e o homem comum sofre”. Eu pensava isso sobre a greve da PM baiana em 2001 e penso o mesmo sobre a greve de 2012.  Mas e Lula? E Jaques Wagner?

“‘A Polícia Militar pode fazer greve. Minha tese é de que todas as categorias de trabalhadores que são consideradas atividades essenciais só podem ser proibidas de fazer greve se tiverem também salário essencial. Se considero a atividade essencial, mas pago salário mixo, esse cidadão tem direito a fazer greve.”
Quem fala aí é Luiz Inácio Apedeuta da Silva, então pré-candidato à Presidência pelo PT. Seria eleito no ano seguinte para seu primeiro mandato. Naquela greve, sem o morticínio de agora, também houve arrastões, saques etc. Lula,  dotado daquela mesma moral e responsabilidades maiúsculas de Eduardo Suplicy tinha o diagnóstico sobre o que estava em curso no Estado. Leiam:

“Acho que, no caso da Bahia, o próprio governo articulou os chamados arrastões para criar pânico na sociedade. Veja, o que o governo tentou vender? A impressão que passava era de que, se não houvesse policial na rua, todo o baiano era bandido. Não é verdade. Os arrastões na Bahia me lembraram os que ocorreram no Rio em 92, quando a Benedita (da Silva, petista e atual vice-governadora do Rio) foi para o segundo turno (nas eleições para a prefeitura). Você percebeu que na época terminaram as eleições e, com isso, acabaram os arrastões? Faz nove anos e nunca mais se falou isso”.
Quanta ligeireza!
Quanta irresponsabilidade!
Quanta vigarice política!
Mas isso não é tudo, não. Um dos grandes apoiadores da greve de 2001 foi o então deputado Jaques Wagner, hoje governador do Estado. Informava o Globo Online de ontem:

Apontado como líder da greve dos PMs baianos, o presidente da Associação de Policiais, Bombeiros e seus Familiares da Bahia (Aspra), soldado Marco Prisco, disse que o governador Jacques Wagner, quando ainda era deputado federal, participou com outros parlamentares do PT e de partidos da base do esquema de financiamento da paralisação dos policiais militares do estado em 2001. Ele acrescentou que o Sindicato dos Químicos e Petroleiros da Bahia, que tinha na direção o atual presidente da Petrobras, Sergio Gabrielli, alugou e cedeu, na época, seis carros para garantir a greve na Bahia, onde diz que foi preseguido e ameaçado de prisão pelo então governador carlista Cesar Borges. “O motorista que me levou para Brasília era um funcionário do sindicato, Nelson Souto. Na capital, foi recebido pelo então senador petista Cristóvam Buarque”, disse.

Prisco disse que, além de Jacques Wagner, teriam apoiado e contribuído para a greve de 2001 os parlamentares Nelson Pellegrino (PT), Moema Gramacho (PT), Lídice da Mata (PSB), Alceu Portugal (PCdoB), Daniel Almeida (PCdoB) e Eliel Santana (PSC). Segundo ele, a ajuda garantiu a estrutura necessária ao movimento, incluindo o fornecimento de alimentação para os grevistas.
Voltei
ISSO É O PETISMO, ESSE LIXO MORAL! Os petistas estavam financiando a greve por intermédio de um sindicato – que nada tinha a ver com a polícia, diga-se – e de seus parlamentares. Hoje, o governador Wagner vai à TV demonizar aqueles a quem deu suporte material quando estava na oposição. O tal líder sindical é o mesmo. Consta que é filiado ao PSDB, mas que vai rasgar sua ficha. Está descontente porque os tucanos não estão apoiando seu movimento – no que fazem muito bem!
Vejam lá que graça: até Sérgio Gabrielli, que depois se tornou o todo-poderoso da Petrobras e que vai fazer parte da equipe de Wagner, apoiava a greve dos policiais. Ora, se era para lutar contra o governo, que mal havia em deixar a população à mercê da bandidagem?
Crime como métodoA esmagadora maioria dos petistas é socialista de araque. Essa gente gosta mesmo é do capitalismo, especialmente à moda brasileira, com esse estado gigantesco, que permite ao governo manter na rédea curta boa parte do empresariado. Isso é, além de tudo, muito lucrativo – escreverei mais tarde um artigo sobre o “modo Dilma” de privatizar aeroportos. Não sei como o caçador de “privatarias”, Elio Gaspari, ainda não se interessou pelo caso… Mas não quero mudar o foco. Voltemos.
Os “socialistas” do PT já renunciaram, e faz tempo!, à dimensão utópica do socialismo – não que ela seja grande coisa: também é criminosa. Mas é evidente que houve socialistas, e ainda os há, bem poucos, que realmente acreditavam estar lutando pelo reino da justiça e da igualdade e coisa e tal… Daquele socialismo, os petistas de agora conservam apenas a concepção autoritária de sociedade, gerida pelo partido. Em nome de sua construção e de seu fortalecimento, tudo é possível – muito especialmente o crime.
Eu diria mesmo que inexiste, infelizmente para os bem-intencionados, uma esquerda que não seja criminosa, ainda que alguns de seus militantes não tenham clareza disso. O melhor texto a relatar essa moral justificadora do mal é a peça “As Mãos Sujas”, de Sartre, depois convertido ao… comunismo!
Se o objetivo é conquistar o poder, anotem aí, não existe óbice moral para o PT “Ah, é assim com todo mundo…” Em primeiro lugar, é falso! Não é, não! Em segundo lugar, mas não menos importante: há muitos bandidos que exibem ao menos uma nesga de honestidade ao não tentar nos convencer de que aquilo que nos destrói é bom para nós.
Em 2001, o PT queria “o quanto pior, melhor” na Bahia porque isso fazia parte de seu projeto de poder. Em 2012, o PT quer “o quanto pior, melhor” em São Paulo porque isso faz parte do seu projeto de poder. O governo federal baixou no estado governado pelo petista Jaques Wagner para tentar impor um pouco de ordem. Os mesmos valentes tentaram meter os pés pelos pés em São Paulo para ver se impõem a desordem.
GTO do 7º

APÓS SER DECRETADA GREVE, 14 MIL HOMENS DO EXÉRCITO SÃO ESPERADOS PARA A SEGURANÇA DO RIO

BRASÍLIA e RIO – Policiais e bombeiros decidiram entrar em greve na noite desta quinta-feira. Manifestantes estão de vigília na Cinelândia desde as 18h. Eles reivindicam a liberdade imediata do cabo do Corpo de Bombeiros Benevenuto Daciolo, preso na noite de quarta-feira, ao chegar ao Aeroporto Internacional Tom Jobim, vindo de Salvador. Com a greve decretada, 14 mil homens do Exército são esperados para assumir o patrulhamento da cidade. Em reunião liderada pelo comandante militar do Leste, general Adriano, foram acertados detalhes para o plano de emergência para garantir a segurança do estado durante o carnaval. (O GLOBO)

PARA PINHEIRO, GREVE DA PM ALERTOU PARA A NECESSIDADE DE ‘UMA VERDADEIRA POLÍTICA DE SEGURANÇA PÚBLICA’

O senador Walter Pinheiro (PT) disse que a greve da Polícia Militar da Bahia deve servir como um alerta para que os parlamentares passem a discutir imediatamente “quais alternativas devem ser construídas e que processos devem ser estabelecidos para que uma política de segurança pública seja instalada verdadeiramente neste país”. Em pronunciamento nesta quinta-feira, o senador afirmou que os profissionais da segurança pública devem ser vistos com “um cuidado muito maior”, tornando-se o alvo principal da ação dos parlamentares. O representante baiano disse que estava rouco devido à sua participação nas intensas negociações na Bahia para terminar a greve. Walter Pinheiro afirmou que o governador Jacques Wagner (PT) esteve sempre próximo à Assembleia Legislativa do estado, onde os policiais se amotinaram durante a greve. Disse que o governador “deu uma grande contribuição ao debate nacional” e que ele “não se deixou contaminar nem se alterar” nas negociações. (Agência Senado)

DILMA DIZ QUE ANISTIA A PMS CRIARÁ PAÍS SEM REGRAS

Brasília – Na primeira declaração sobre a greve de policiais militares da Bahia, que entrou hoje (9) no décimo dia, a presidenta Dilma Rousseff disse que respeita as reivindicações da corporação, mas não concorda com anistia para policiais que cometeram crimes durante a paralisação. Ela foi incisiva ao dizer que “crimes contra o patrimônio, contra as pessoas e contra a ordem pública não podem ser anistiados. Se anistiar, vira um país sem regras”.

“Não consideramos que seja correto instaurar o pânico, instaurar o medo, criar situações que não são aquelas compatíveis com uma democracia. Eu não considero que o aumento de homicídios na rua, queima de ônibus, entrar encapuzados em ônibus, seja a forma correta de conduzir o movimento.” A presidenta disse que ficou “estarrecida” com as gravações telefônicas divulgadas ontem (8), pela TV, que revelam conversas de líderes dos policiais e bombeiros baianos no sentido de radicalizar o movimento, estendendo-o, inclusive, para outros estados. 

As declarações da presidenta foram dadas durante visita a obras da Ferrovia Transnordestina, no município pernambucano de Parnamirim.

Dilma disse que respeita “democraticamente os movimentos e suas reivindicações”, mas não considera admissível anistiar quem comete crimes durante uma greve, caso de alguns policiais militares baianos que estão sendo acusados de formação de quadrilha, incitação ao crime e depredação de patrimônio público, entre outros delitos.

“Vai chegar um momento em que vão anistiar antes do processo grevista começar. Eu não concordo com isso. Por reivindicação, eu não acho que as pessoas têm de ser presas, nem condenadas. Agora, por atos ilícitos, por crimes contra o patrimônio, crimes contra as pessoas e crimes contra a ordem pública, não podem ser anistiados. Se você anistiar, aí vira um país sem regra”.

A presidenta disse que as forças federais, como o Exército e a Força Nacional, estão à disposição para dar suporte aos governos estaduais sempre que forem solicitadas.

Sobre o direito de greve para as polícias, Dilma disse apenas que “essa é uma questão que tem de ser debatida no Brasil”. Ontem (7), o ministro da Secretaria-Geral da Presidência da República, Gilberto Carvalho, negou que o governo esteja desengavetando o projeto que cria regras para greves de servidores públicos, a chamada Lei de Greve, por causa da atual onda de paralisações e ameaças de policiais militares. A proposta prevê, por exemplo, que o governo seja avisado com antecedência mínima de 72 horas sobre paralisação de atividades “inadiáveis de interesse público”.

Dilma está desde ontem (7) em viagem pelo Nordeste para vistoriar as duas maiores obras de infraestrutura da região: a transposição do Rio São Francisco e a Ferrovia Transnordestina. Com 1,7 mil quilômetros, a ferrovia vai ligar o interior do Nordeste aos portos de Pecém (CE) e Suape (PE). Na visita de hoje, a presidenta cobrou a conclusão da obra até 2014 e disse que o governo não pretende elevar os custos do projeto para muito além dos atuais R$5,4 bilhões previstos. “Nós não pretendemos ficar elevando indefinidamente o preço dessa ferrovia. A gente sabe que uma ferrovia desse tamanho e dessa dimensão tem sempre coisas não planejadas que ocorrem. Mas temos, hoje, uma certeza de que os nossos orçamentos estão bem próximos da realidade”.

Fonte: Agência Brasil.