EDUCAÇÃO: A LUTA POR DIREITOS CONTINUA!

Em tempos de diversos ataques à educação pública por parte do Governo Municipal, em que avançam os processos de sucateamento nas escolas e desvalorização profissional de nossos professores, o movimento estudantil tem se debruçado com muita energia sobre os debates e manifestações dos professores municipais e visto muitas formas de opressões relacionadas à liberdade de se manifestar, reivindicar e lutar por seus direitos. Porém, acreditamos que essas lutas também são nossas e que são necessárias para a construção da democracia, do fortalecimento ao respeito a todos os professores e professoras que contribuem para um projeto de Educação emancipadora dos filhos de trabalhadores e de trabalhadoras de nossa cidade.
Neste sentido, o movimento estudantil municipal manifesta repúdio aos atos abusivos e antidemocráticos da parte do poder EXECULTIVO acontecidos nos últimos tempos e recentemente de pedir a anulação do movimento de greve, demonstrando assim claramente que não concebe a possibilidade de lados opostos ao seu e o despreparo em lidar com o que não lhe agrada. A greve dos professores é JUSTA, LEGÍTIMA e APOIADA pela comunidade. Rondam conversas de que sindicalistas são perseguidos, professores são intimados por secretários à voltar aos seus postos de trabalho, será que vivemos uma ditadura? Estes casos apenas explicitam a concepção que cada sujeito envolvido nesse processo tem, e qual a sua vertente política. Optamos por nos manifestar para não termos que ver esta prática presente em nossa política social local, reproduzidos por atuais e futuros gestores de um poder importante que é o: EXECULTIVO, porque a nossa luta é Por um mundo onde sejamos socialmente iguais, humanamente diferentes e totalmente livres. Desta forma nos colocamos ao lado destes PROFESSORES, contra a intolerância do poder executivo local!
                Fazemos parte de um crescente movimento estudantil em nossa cidade e só QUEREMOS O MELHOR PARA A EDUCAÇÃO MUNICIPAL. Não estamos nos envolvendo com partidos políticos A nem B, mais nem por isso deixaremos de lutar por melhorias na educação de nossa cidade.
Obs.: Esperamos que entendam esse texto, porque é a nossa opinião expressa a todos os leitores, e pedimos que, para nos julgar por ESSE TEXTO, olhe primeiro o que está acontecendo e veja o lado de quem trabalha e o quem tem por DIREITO o que é DIREITO!
                Grêmio Aldo Felinto (Presidência e Diretorias)!
Fonte: Blog do GEAF

SINPRO-DF; PROFESSORES DA REDE PÚBLICA DO DISTRITO FEDERAL APROVAM INDICATIVO DE GREVE PARA 13 DE ABRIL

Expectativa é de que o governo apresente até esta data uma proposta que atenda as reivindicações da categoria
Escrito por: Sinpro/DF
Em assembleia histórica, com mais de 10 mil professoras e professores, foi aprovado por esmagadora maioria a orientação da diretoria do Sinpro, de decretar indicativo de greve para o dia 13 de abril.
Se até lá o GDF não apresentar uma proposta que atenda às nossas expectativas, a categoria poderá deflagrar uma greve para fazer valer os seus direitos.
Foram aprovadas todas as propostas apresentadas pela diretoria, entre elas o Dia de Luta, quando iremos fazer o debates nas escolas sobre os motivos do nosso movimento, além de temas como a Educação Integral, a construção de creches, a revitalização dos laboratórios, entre outros pontos que tratam da qualidade do ensino público.
 
Fonte: Blog da ANE.

Professores iniciam greve segunda-feira

Os professores e funcionários da rede municipal de educação de Upanema decidiram adotar o último recurso para conquistar reajuste salarial.

Em assembléia realizada na tarde desta terça-feira, 29, na Câmara Municipal, os servidores aprovaram a realização de greve por tempo indeterminado a partir da próxima segunda-feira, 04 de abril.

Durante discussão no plenário da Câmara, os servidores da educação entenderam que a paralisação é única maneira existente para levar à prefeita de Upanema, Maristela Freire, a apresentar uma proposta de reajuste salarial para a categoria. ‘Já usamos todas as alternativas sem sucesso. Tentamos conversar, realizamos paradas de advertência, mas a prefeita até agora não se manifestou. Agora, só nos resta à greve’, salientou a presidente do Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Upanema (Sindserpup), Rosemary Sobral.

A greve foi aprovada, mas foi bastante lamentada pelos professores. ‘Não queríamos chegar a esse ponto. A paralisação só atrapalha a educação, prejudicando a toda comunidade escolar, especialmente os estudantes’, observou o professor de matemática da Escola Municipal Professora Maria Gorete, Josiel Gondim.

Rosemary Sobral destacou que a greve pode ser cancelada se a prefeita apresentar uma proposta de reajuste salarial até a próxima sexta-feira, 01 de abril. ‘Só depende dela. O que nós queremos é abrir negociação. Coisa que Maristela ainda não fez’, relatou.

Outros procedimentos serão adotados pela categoria. Rosemary informou que na próxima quinta-feira, 31, vai procurar e solicitar a participação do Ministério Público no processo de negociação. ‘Vamos mostrar ao promotor o que está acontecendo e solicitar que seja feito um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) com a prefeitura. Vamos tentar a intermediação da promotoria’, declarou à sindicalista.

O Sindserpup também vai solicitar a realização de uma audiência pública na Câmara Municipal para discutir o assunto.

Os professores reclamam reajuste salarial para reparar as perdas dos últimos anos, superior a 24%, segundo Rosemary. ‘Há quase três anos que não temos reajuste e estamos com salários bastante defasados’, relatou.

Hoje, após 48 horas de paralisação, os professores retornam à sala de aula. Até a próxima sexta-feira, 01, as escolas funcionarão normalmente. ‘Vamos aproveitar esses três dias para conversar com os pais dos alunos. Mostrar para elas o que está acontecendo na educação municipal. Queremos contar com o apoio deles nessa luta para melhorar o ensino público em Upanema’, finalizou Rosemary.

MAIS INFORMAÇÕES
Magnos Alves
Assessor de Imprensa do Sindserpup
9935-1600

Rosemary Sobral
Presidente do Sindserpup
9666-3338

Fonte: Blog Upanema News – Por Silva Júnior

Prefeitura de Natal ameaça professores grevistas de demissão

A Prefeitura de Natal emitiu hoje mais uma nota oficial sobre a greve dos professores. Dessa vez o tom foi mais severo e o Executivo afirmou que, caso os docentes insistam no momento, eles serão punidos com demissão.
“A partir deste momento serão descontados os dias paralisados, sem restituição, daqueles servidores que se encontrarem em greve”, diz a nota oficial.
O comunicado ressalta ainda os “investimentos” do Executivo em educação. “Após a recusa da categoria em aceitar o reajuste salarial de 11,07% proposto pela Prefeitura, a greve foi declarada ilegal e abusiva através de decisão judicial. É importante reforçar o investimento da Prefeitura de Natal na educação. Em apenas 2 anos, o salário dos professores aumentou 22%. Se aceitar a proposta atual salarial, a categoria terá melhoria de 33% nos salários”, diz um dos trechos da nota da Prefeitura.
Por Anna Ruth Dantas