Dilma Rousseff

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IRRITADOS COM DILMA, PARTIDOS ALIADOS AMEAÇAM MINISTROS

Os partidos da base aliada em rota de colisão com a presidente Dilma Rousseff deram início a uma ofensiva ao Planalto com ameaças a ministros e desengavetamento de projetos que dão arrepios ao governo. Escolhido pelo PMDB para relatar o Orçamento de 2013 depois do despejo da liderança governista no Senado, Romero Jucá (RR) trabalhará a favor da emenda constitucional que implanta o orçamento impositivo. A proposta obriga o governo a cumprir a lei orçamentária tal qual saiu do Congresso. Se aprovada, o governo não poderá, por exemplo, mexer nas emendas dos parlamentares. Neste ano, ao anunciar um corte R$ 55 bilhões no Orçamento, o ministro Guido Mantega (Fazenda) passou a tesoura nos R$ 18 bilhões destinados pelos senadores e deputados a obras em suas bases, justo num ano eleitoral. 
Fonte: Agência Estado
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ANÁLISE IMPECÁVEL!

MARCO ANTONIO VILLA – O Estado de S.Paulo

O rei está nu. Na verdade, é a rainha que está nua. Ninguém, em sã consciência, pode dizer que o governo Dilma Rousseff vai bem. A divulgação da taxa de crescimento do País no ano passado – 2,7% – foi uma espécie de pá de cal. O resultado foi péssimo, basta comparar com os países da América Latina. Nem se fala se confrontarmos com a China ou a Índia. Mas a política de comunicação do governo é tão eficaz (além da abulia oposicionista) que a taxa foi recebida com absoluta naturalidade, como se fosse um excelente resultado, algo digno de fazer parte dos manuais de desenvolvimento econômico. O ministro da Fazenda, Guido Mantega, sempre esforçado, desta vez passou ao largo de tentar dar alguma explicação. Preferiu ignorar o fracasso, mesmo tendo, durante todo o ano de 2011, dito e redito que o Brasil cresceria 4%.

A presidente esgotou a troca de figurinos. Como uma atriz que tem de representar vários papéis, não tem mais o que vestir de novo. Agora optou pelo monólogo. Fala, fala e nada acontece. Padece do vício petista de que a palavra substitui a ação. Imputa sua incompetência aos outros, desde ministros até as empresas contratadas para as obras do governo. Como uma atriz iniciante após um breve curso no Actors Studio, busca vivenciar o sofrimento de um governo inepto, marcado pelo fisiologismo.

Seu Ministério lembra, em alguns bons momentos, uma trupe de comediantes. O sempre presente Celso Amorim – que ignorou as péssimas condições de trabalho dos cientistas na Antártida, numa estação científica sucateada – declarou enfaticamente que a perda de anos de trabalho científico deve ser relativizada. De acordo com o atual titular da Defesa, os cientistas mantêm na memória as pesquisas que foram destruídas no incêndio (o que diria o Barão se ouvisse isso?).


Como numa olimpíada do nonsense, Aloizio Mercadante, do Ministério da Educação (MEC), dias atrás reclamou que o Brasil é muito grande. Será que não sabe – quem foi seu professor de Geografia? – que o nosso país tem alguns milhões de quilômetros quadrados? Como o governo petista tem a mania de criar ministérios, na hora pensei que estava propondo criar um MEC para cada região do País. Será? Ao menos poderia ampliar ainda mais a base no Congresso Nacional.

Mas o triste espetáculo, infelizmente, não parou.

A ministra Maria do Rosário, dos Direitos Humanos, resolveu dissertar sobre política externa. Disse como o Brasil deveria agir no Oriente Médio, comentou a ação da ONU, esquecendo-se de que não é a responsável pela pasta das Relações Exteriores.

O repertório ministerial é muito variado. Até parece que cada ministro deseja ardentemente superar seus colegas. A última (daquela mesma semana, é claro) foi a substituição do ministro da Pesca. A existência do ministério já é uma piada. Todos se devem lembrar do momento da transmissão do cargo, em junho do ano passado, quando a então ministra Ideli Salvatti pediu ao seu sucessor na Pesca, Luiz Sérgio, que “cuidasse muito bem” dos seus “peixinhos”, como se fosse uma questão de aquário. Pobre Luiz Sérgio. Mas, como tudo tem seu lado positivo, ele já faz parte da história política do Brasil, o que não é pouco. Conseguiu um feito raro, na verdade, único em mais de 120 anos de República: foi demitido de dois cargos ministeriais, do mesmo governo, e em apenas oito meses. Já Marcelo Crivella, o novo titular, declarou que não entende nada de pesca. Foi sincero. Mas Edison Lobão entende alguma coisa de minas e energia? E Míriam Belchior tem alguma leve ideia do que seja planejamento?

Como numa chanchada da Atlântida, seguem as obras da Copa do Mundo de 2014. Todas estão atrasadas. As referentes à infraestrutura nem sequer foram licitadas. Dá até a impressão de que o evento só vai ser realizado em 2018. A tranquilidade governamental inquieta. É só incompetência? Ou é também uma estratégia para, na última hora, facilitar os sobrepreços, numa espécie de corrupção patriótica? Recordando que em 2014 teremos eleições e as “doações” são sempre bem-vindas…

Não há setor do governo que seja possível dizer, com honestidade, que vai bem. A gestão é marcada pelo improviso, pela falta de planejamento. Inexiste um fio condutor, um projeto econômico. Tudo é feito meio a esmo, como o orçamento nacional, que foi revisto um mês após ter sido posto em vigência. Inacreditável! É muito difícil encontrar um país com um produto interno bruto (PIB) como o do Brasil e que tenha um orçamento de fantasia, que só vale em janeiro.

Como sempre, o privilégio é dado à política – e política no pior sentido do termo. Basta citar a substituição do ministro da Pesca. Foi feita alguma avaliação da administração do ministro que foi defenestrado? Evidente que não. A troca teve motivo comezinho: a necessidade que o candidato do PT tem de ampliar apoio para a eleição paulistana, tendo em vista a alteração do panorama político com a entrada de José Serra (PSDB) na disputa municipal. E, registre-se, não deve ser a única mudança com esse mesmo objetivo. Ou seja, o governo nada mais é do que a correia de transmissão do partido, seguindo a velha cartilha leninista. Pouco importam bons resultados administrativos, uma equipe ministerial entrosada. Bobagem. Tudo está sempre dependente das necessidades políticas do PT.

A anarquia administrativa chegou aos bancos e às empresas estatais. É como se o patrimônio público fosse apenas instrumento para o PT saquear o Estado e se perpetuar no poder. O que vem acontecendo no Banco do Brasil seria, num país sério, caso de comissão parlamentar de inquérito (CPI). Aqui é visto como uma disputa de espaço no governo, considerado natural.

Mas até os partidos da base estão insatisfeitos. No horizonte a crise se avizinha. A economia não está mais sustentando o presidencialismo de transação. Dá sinais de esgotamento. E a rainha foi, desesperada, em busca dos conselhos do rei. Será que o encanto terminou?

*HISTORIADOR, É PROFESSOR DA UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO CARLOS (UFSCAR) 

Fonte: Carlos Vereza 
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PR ROMPE COM PLANALTO NO SENADO

O governo acaba de perder sete votos no Senado. O líder do PR, senador Blairo Maggi (MT), comunicou nesta quarta-feira (14) à ministra das Relações Institucionais, Ideli Salvatti, que a negociação com o governo está encerrada e que acabou o apoio automático do partido ao Planalto. A bancada da Câmara ainda está disposta a continuar a negociação, mas, no que depender do presidente nacional do partido, senador Alfredo Nascimento (AM), o PR ficará independente.
A decisão pelo rompimento foi tomada após o encontro de Blairo Maggi com Ideli, na manhã desta quarta, em que o líder cobrou do Planalto se o partido indicaria ou não o novo ministro dos Transportes. A resposta da ministra foi negativa. “Chega. Ninguém aqui é moleque. Não tem mais o que negociar”, disse há pouco Alfredo Nascimento, resumindo o resultado da reunião.
Fonte: Gazeta do Povo
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PARA SALVAR LEI DA COPA, GOVERNO PODE RETIRAR LIBERAÇÃO DE BEBIDAS ALCOÓLICAS

O líder do PT na Câmara, Jilmar Tatto (SP), e o vice-líder do governo na Casa, José Guimarães (PT-CE) afirmaram nesta quarta-feira, 14, que o governo deve apoiar a retirada da liberação da venda de bebidas alcoólicas nos estádios de futebol do texto da Lei Geral da Copa. A mudança, que desagradaria à Fifa, seria feita numa tentativa de aprovar o projeto em plenário ainda hoje.
Guimarães disse que “não há problema para o governo” em retirar esse tema da Lei Geral. Ele ressaltou, porém, que o acordo ainda está sendo construído. “É bem provável que tiremos. Se tiver acordo, não tem mais esse destaque (das bebidas) e podemos votar hoje”, disse.
Tatto afirmou que a Casa Civil e a Secretaria de Relações Institucionais informaram aos deputados que a exigência da venda de bebidas não faria parte de nenhum acordo oficial assinado pelo governo com a Fifa. Esse era o argumento usado até agora por quem defende a venda de bebidas durante os jogos da Copa.
Essa nova postura do governo é um reflexo da expectativa de uma derrota, caso insistisse na liberação da venda de bebidas. Nos partidos da base, os líderes já tinham avisado que a questão rachava as bancadas. O novo líder do governo na Câmara, Arlindo Chinaglia (PT-SP), inclusive é autor de um projeto para proibir totalmente a venda de bebidas em estádios de futebol.
Se a Lei Geral da Copa for aprovada sem este artigo, poderá gerar um mal estar na reunião que a presidente Dilma Rousseff terá com o presidente da Fifa, Joseph Blatter, na próxima sexta-feira. A entidade tem uma cervejaria como um dos seus patrocinadores.
Fonte:  Estadão
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KIT EM ESCOLA NÃO RESOLVE HOMOFOBIA, AFIRMA MINISTRO DA EDUCAÇÃO

Publicado por Robson Pires
O ministro da Educação, Aloizio Mercadante, afirmou nesta quarta-feira (14) que a elaboração de materiais didáticos sobre o combate à homofobia nas escolas “não vai resolver” o problema. Mercadante falou sobre a questão da diversidade nas escolas ao se dirigir ao deputado Jean Wyllys (PSOL-RJ) durante reunião a Comissão de Educação e Cultura e da Comissão Especial do Plano Nacional de Educação na Câmara dos Deputados.
Segundo o ministro, o mais importante é que se possa estabelecer um diálogo de respeito à diversidade. “As crianças vão para casa humilhadas devido à homofobia. Nós precisamos fazer uma pesquisa sobre como construir um diálogo de respeito à diversidade”, afirmou o ministro. “Lançar um material didático não vai resolver”, disse Mercadante.
Em maio de 2011, a presidente Dilma Rousseff suspendeu o projeto de produção e distribuição de material didático sobre homofobia para estudantes do ensino médio na rede pública. O chamado “kit anti-homofobia”, também popularizado como “kit gay”, era composto por três vídeos acompanhados de apostilas voltadas aos professores e estava sendo analisada pelo MEC como parte do programa Escola Sem Homofobia, do Governo Federal. O objetivo era dar subsídios para que os professores abordassem temas relacionados à homossexualidade com alunos do ensino médio.
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NOVOS LÍDERES PODEM PIORAR SITUAÇÃO DO GOVER

A presidenta Dilma acertou, trocando os lideres do governo na Câmara e no Senado, mas poucos apostam no êxito dos substitutos. O irritadiço Arlindo Chinaglia (PT-SP) colecionou desavenças quando presidiu a Câmara, e faltam ao senador Eduardo Braga (PMDB-AM) “jogo de cintura” e experiência. Tidos como arrogantes, eles não conhecem a paciência e a humildade, atributos essenciais a um Líder do Governo.
 
Opção pela minoria…Chinaglia é de uma facção rival à liderada por Lula, no PT, e Eduardo Braga contesta Renan Calheiros, que lidera a maioria do PMDB.
 
Problemas no quintal…A escolha de Arlindo Chinaglia, político desprezado por Lula, pode agravar o desagrado do ex-presidente com algumas decisões de Dilma.
 
Problemas à vista…A troca do Líder afrontou José Sarney e Renan Calheiros, cuja força no PMDB e no Senado a presidenta Dilma faz mal em subestimar.
 
Faltou consideração…Sarney não se conforma: foi o último a saber da troca do amigo Romero Jucá por Eduardo Braga, na liderança do Governo no Senado. 
 
Fonte: CLÁUDIO HUMBERTO
Câmara dos Deputados Deputado Dilma Rousseff Governo Federal PMDB Política PT

PLANALTO ANUNCIA CHINAGLIA COMO NOVO LÍDER DO GOVERNO NA CÂMARA

A presidente Dilma Rousseff indicou nesta terça-feira o deputado Arlindo Chinaglia (PT-SP) para substituir Cândido Vaccarezza (PT-SP) na liderança do governo na Câmara. A escolha foi anunciada pelo porta-voz da Presidência, Thomas Traumann. Ele também oficializou a troca da liderança do governo no Senado, onde Dilma substituirá Romero Jucá (PMDB-RR) por Eduardo Braga (PMDB-AM). A troca foi anunciada nesta segunda pelo líder do PMDB, Renan Callheiros (PMDB-AL). Segundo o porta-voz, Dilma agradeceu “tanto ao trabalho do Romero Jucá quanto do Cândido Vaccarezza e continua contando com eles na base de apoio do Congresso”.
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PROCURADORIA DENUNCIA MINISTRO FERNANDO PIMENTEL AO STF

SÃO PAULO – A Procuradoria Geral da República (PGR) apresentou denúncia contra o ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Fernando Pimentel, no Supremo Tribunal Federal (STF) por crimes de fraude em licitação pública e “desvio de recursos em proveito alheio”, em 2004, época em que ele era prefeito de Belo Horizonte. O caso estava nas mãos da subprocuradora da República Cláudia Sampaio Marques, que na última segunda-feira optou por apresentar a denúncia depois de examinar sete volumes e 33 apensos do processo, movido originalmente pelo Ministério Público de Minas Gerais, e petição apresentada por Pimentel ao Supremo em sua defesa.
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BRIZOLA NETO SERÁ O NOVO MINISTRO DO TRABALHO

De acordo com o jornalista, a presidente Dilma Rousseff aguarda apenas uma conversa com o presidente do PDT, Carlos Lupi, para fazer o anúncio.
O deputado Brizola Neto (PDT-RJ) será o novo ministro do Trabalho, conforme anunciou Ilimar Franco em coluna desta segunda-feira no jornal O Globo. De acordo com o jornalista, a presidente Dilma Rousseff aguarda apenas uma conversa com o presidente do PDT, Carlos Lupi, para fazer o anúncio.

O comando da pasta ficou em aberto após a saída do ex-ministro Carlos Lupi, abalado por denúncias de corrupção. A demora na escolha do sucessor causava insatisfação no PDT, partido da base aliada, mas um concesso entre governo e partido foi alcançado.

A bancada do partido na Câmara já foi consultada e Brizola Neto tem o apoio dos sindicalistas do PDT. Segundo o colunista, o nome preferido de Dilma era o deputado Vieira da Cunha (PDT-RS), mas ele não tem apoio do partido e enfrenta resistências entre os petistas.

Fonte: Gazeta do Povo

Bahia Dilma Rousseff Governo Federal Jacques Wagner Ministro Política PT

WAGNER TENTA COMPENSAR PERDA DE MINISTÉRIOS E PETROBRAS COM CODEVASF

Trucidado pelas oposições porque na história recente da Bahia nunca o Estado tinha ficado sem nenhum ministro no governo federal, como está prestes a acontecer com a iminente demissão de Luíza Bairros (Igualdade Racial), depois da queda de Afonso Florence (Desenvolvimento Agrário) e de Mário Negromonte (Cidades), além da saída do presidente da Petrobras, José Sérgio Gabrielli, que foi obrigado a abrigar em seu governo, o governador Jaques Wagner (PT) estaria tentando compensar as perdas com a indicação do comando da Codevasf. Os adversários continuam achando que a companhia é muito pouco, que o Estado nunca esteve tão desprestigiado como agora, mas… é melhor do que nada.
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