IRRITADOS COM DILMA, PARTIDOS ALIADOS AMEAÇAM MINISTROS

Os partidos da base aliada em rota de colisão com a presidente Dilma Rousseff deram início a uma ofensiva ao Planalto com ameaças a ministros e desengavetamento de projetos que dão arrepios ao governo. Escolhido pelo PMDB para relatar o Orçamento de 2013 depois do despejo da liderança governista no Senado, Romero Jucá (RR) trabalhará a favor da emenda constitucional que implanta o orçamento impositivo. A proposta obriga o governo a cumprir a lei orçamentária tal qual saiu do Congresso. Se aprovada, o governo não poderá, por exemplo, mexer nas emendas dos parlamentares. Neste ano, ao anunciar um corte R$ 55 bilhões no Orçamento, o ministro Guido Mantega (Fazenda) passou a tesoura nos R$ 18 bilhões destinados pelos senadores e deputados a obras em suas bases, justo num ano eleitoral. 
Fonte: Agência Estado

BANCADA EVANGÉLICA PODE BARRAR VOTAÇÃO DA LEI GERAL DA COPA POR SER CONTRA VENDA DE BEBIDAS ALCOÓLICAS DURANTE O EVENTO

O andamento da organização da Copa do Mundo em 2014 depende da aprovação da Lei Geral da Copa, que define todas as características legais do evento, e permite à FIFA, traçar estratégias junto a seus parceiros comerciais.
 
Em todos os países que o evento acontece, existe essa adequação na legislação, visto o tamanho do evento. No Brasil, porém, o Estatuto do Torcedor proíbe a venda de bebida alcoólica nos estádios, o que é um entrave para a organizadora, pois um dos maiores patrocinadores do evento é uma marca de cerveja.
A bancada evangélica, representada pelo deputado federal Anthony Garotinho (PR-RJ) ao lado da bancada católica, formaram um grupo de aproximadamente 80 deputados que se movimentaram nos bastidores e conseguiu adiar a votação do projeto que institui as regras para a organização da Copa. O principal pedido dos cristãos no Congresso se refere à não aprovação da permissão de consumo de bebidas alcoólicas exclusiva para a Copa do Mundo.
Segundo o jornal “O Globo”, o Ministério Público já vinha tentando barrar a aprovação desse item, e agora, com as bancadas evangélica e católica pressionando o governo, é provável que a FIFA precise negociar individualmente com cada Estado a liberação do consumo de cerveja nos estádios.
Há ainda uma possibilidade de o governo aprovar o item com ressalvas, permitindo o consumo de bebida apenas em setores específicos dos estádios, como forma de prevenir violência nos estádios, assunto que tem se mostrado uma das grandes preocupações dos parlamentares.
Fonte: Gospel+

PARA SALVAR LEI DA COPA, GOVERNO PODE RETIRAR LIBERAÇÃO DE BEBIDAS ALCOÓLICAS

O líder do PT na Câmara, Jilmar Tatto (SP), e o vice-líder do governo na Casa, José Guimarães (PT-CE) afirmaram nesta quarta-feira, 14, que o governo deve apoiar a retirada da liberação da venda de bebidas alcoólicas nos estádios de futebol do texto da Lei Geral da Copa. A mudança, que desagradaria à Fifa, seria feita numa tentativa de aprovar o projeto em plenário ainda hoje.
Guimarães disse que “não há problema para o governo” em retirar esse tema da Lei Geral. Ele ressaltou, porém, que o acordo ainda está sendo construído. “É bem provável que tiremos. Se tiver acordo, não tem mais esse destaque (das bebidas) e podemos votar hoje”, disse.
Tatto afirmou que a Casa Civil e a Secretaria de Relações Institucionais informaram aos deputados que a exigência da venda de bebidas não faria parte de nenhum acordo oficial assinado pelo governo com a Fifa. Esse era o argumento usado até agora por quem defende a venda de bebidas durante os jogos da Copa.
Essa nova postura do governo é um reflexo da expectativa de uma derrota, caso insistisse na liberação da venda de bebidas. Nos partidos da base, os líderes já tinham avisado que a questão rachava as bancadas. O novo líder do governo na Câmara, Arlindo Chinaglia (PT-SP), inclusive é autor de um projeto para proibir totalmente a venda de bebidas em estádios de futebol.
Se a Lei Geral da Copa for aprovada sem este artigo, poderá gerar um mal estar na reunião que a presidente Dilma Rousseff terá com o presidente da Fifa, Joseph Blatter, na próxima sexta-feira. A entidade tem uma cervejaria como um dos seus patrocinadores.
Fonte:  Estadão

SENADO APROVA LEI QUE REGULAMENTA DIREITO DE RESPOSTA NA IMPRENSA

Publicado por Robson Pires
A Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado aprovou nesta quarta-feira, 14, projeto de lei que regulamenta o direito de resposta para pessoas e entidades que se considerarem ofendidas pelo conteúdo de reportagens jornalísticas. De autoria do senador Roberto Requião (PMDB-PR), o projeto, que contou com o apoio unânime dos integrantes da comissão, seguirá diretamente para a Câmara dos Deputados, caso não haja recurso para ele ser apreciado pelo plenário.
A principal inovação do texto, uma emenda substitutiva do senador Pedro Taques (PDT-MT), é estipular um prazo para que a Justiça decida se o ofendido tem direito à resposta com idêntico tamanho e destaque da reportagem questionada.
O projeto aprovado determina que o ofendido por uma publicação tenha 60 dias para pedir a um jornal, revista, blog ou órgão de imprensa que publique seu direito de resposta. O veículo de comunicação, por sua vez, tem sete dias para responder diretamente a quem questiona, esclarecendo suas informações publicadas. 
Se as explicações não forem consideradas satisfatórias, o ofendido poderá ir à Justiça, que terá 30 dias para decidir se cabe a publicação da resposta. A exceção para esse prazo é na hipótese de o processo ser convertido em pedido de reparação de perdas e danos.

EX-SENADOR É ACUSADO DE USAR TIME DE FUTEBOL PARA LAVAR DINHEIRO

O ex-senador Luiz Estevão foi denunciado pelo Ministério Público Federal acusado de usar o Brasiliense Futebol Clube para lavagem de dinheiro.
 
De acordo com a Procuradoria, o crime aconteceu entre 2001 e 2005. O clube, fundado pelo ex-senador, foi usado por ele para ocultar bens e movimentações financeiras, segundo os procuradores. 
 
O ex-senador esteve envolvido no escândalo da construção da sede do Tribunal Regional do Trabalho em São Paulo. Ontem, a Advocacia Geral da União informou ter conseguido penhorar R$ 2,7 milhões do Grupo OK. Luiz Estevão foi cassado do Senado em 2000 por quebra de decoro parlamentar. 
 
Fonte: Informações da Folha.

CRIMES PELA INTERNET PODEM SER ENQUADRADOS NO CÓDIGO PENAL

As pessoas que utilizam as redes sociais na internet estão na mira dos parlamentares. Só no Senado, tramitam três projetos para adequar o Código Penal, incluindo o uso dessas ferramentas para denegrir a imagem de pessoas. Pelo menos três deles tratam especificamente da questão. Um outro projeto, de autoria da Comissão Parlamentar de Inquérito da Pedofilia, foi aprovado em 2011 e está na Câmara a espera de deliberação. O projeto permite que policiais se infiltrem em redes sociais para mapear pedófilos que utilizam essas ferramentas no aliciamento de menores.
No caso de crimes como constrangimento ilegal, os senadores querem adequar o texto do Código Penal para estabelecer penas de detenção de três meses a um ano a quem usar de violência ou grave ameaça pelas redes sociais. A pena pode ser convertida em pagamento de multa. Ela é extensiva às pessoas que utilizam instrumentos da internet para reduzir “por qualquer outro meio” a capacidade de resistência de um indivíduo, forçando-o a não fazer o que a lei permite ou a fazer o que ela não manda, “inclusive por meio das redes sociais presentes na rede mundial de computadores”.

Pela proposta, estão sujeitos a detenção de um a seis meses ou pagamento de multa pessoas que se utilizam da internet para ameaçar alguém por palavra, escrito ou gesto, ou qualquer outro meio simbólico, de causar mal “injusto e grave”. O então relator senador Eduardo Amorim (PSC-SE) apresentou parecer onde defende a necessidade de tipificação desses crimes uma vez que “multiplicam-se os processos na Justiça de pessoas que foram constrangidas e ameaçadas em comunidades do Orkut, Facebook, entre outras redes sociais”. Por problemas de saúde, Amorim afastou-se do Senado e, agora, a matéria aguarda parecer do novo relator senador Sérgio Souza (PMDB-PR), na Comissão de Ciência e Tecnologia.
A matéria tramita conjuntamente com outro projeto que estende à internet crimes de calúnia, difamação e injúria praticados em redes sociais. Já o projeto de lei de autoria do senador Blairo Maggi (PR-MT), aumenta a pena para os crimes contra a honra praticados via internet e prevê um prazo de armazenamento dos dados pelo provedor dessas contas. O texto, em análise pelo relator senador Gim Argello (PTB-DF), aumenta de um terço até a metade a pena imposta para esses crimes previstos no Código Penal, quando o instrumento utilizado for as redes sociais da internet.
“A internet é um meio facilitador – para não dizer covarde – de propagação de uma ofensa. A calúnia, a injúria e a difamação realizadas por esse meio precisam receber maior desvalor por parte da lei penal, o que não acontece hoje”, justifica Blairo Maggi.
Já o responsável pelo provedor da rede social utilizada em eventuais crimes contra a honra terão que manter, “de forma sigilosa”, por dois anos, os dados de endereçamento eletrônico da origem, hora, data e a referência da hora média de Greenwich (GMT) da conexão utilizada pelo autor das declarações.
O projeto de lei proposto pela CPI da Pedofilia e aprovado pelo Senado tramita agora na Câmara. O relator da matéria na época, senador Demóstenes Torres (DEM-GO), estabeleceu algumas limitações para que os policiais possam se infiltrar em redes sociais para investigar crimes contra a liberdade sexual de crianças e adolescentes. Entre elas, estão previstas a necessidade de autorização judicial; imprescindibilidade da medida, ou seja, não será admitida se a prova puder ser obtida por outros meios; requerimento do Ministério Público; dados pessoais dos investigados e sigilo da operação, entre outras.
“A infiltração é um poderoso instrumento de intimidação. Ele serve tanto à repressão quanto à prevenção. Tornada lei, a proposta criará um ambiente de dúvida e insegurança para os pedófilos, que poderão ser surpreendidos por todo um aparato garantido pelo Estado e presente no outro lado da conexão”, argumentou Demóstenes Torres.
* Com informações da Agência Brasil

MAGNO MALTA, MARCO FELICIANO E OUTROS EVANGÉLICOS SÃO OS VENCEDORES DO TROFÉU “PAU DE SEBO 2012″ DADO POR ATIVISTAS GAYS

Um prêmio organizado pelo “Grupo Gay da Bahia” (GGB), intitulado “Pau de Sebo” é dado a pessoas de destaque na sociedade que se manifestam com opiniões ou atitudes consideradas pelos organizadores como hostis ao movimento homossexual.
Entre os indicados existem políticos, líderes religiosos, juízes e até personalidades, como o ator Marcelo Serrado, que interpreta um homossexual na novela Fina Estampa é considerado um inimigo dos gays pelo GGB por se declarar contrário ao beijo gay nos programas de televisão.
Na política, uma das indicadas é a presidente Dilma Rousseff, por vetar a distribuição do Kit-Gay, além diversos parlamentares cristãos, por suas posições contrárias às posições defendidas pelos ativistas.
A extensa lista inclui os senadores Marcelo Crivella (PRB-RJ) e Magno Malta (PR-ES), além dos deputados federais João Campos, presidente da Frente Parlamentar Evangélica (PSDB-GO), Marco Feliciano (PSC-SP), Anthony Garotinho (PR-RJ), Lauriete (PSC-ES),  Acelino Popó (PRB-BA) e Marcelo Aguiar (PSC-SP), além do vereador da cidade de São Paulo, Carlos Apolinário (DEM-SP), autor de propostas como o Dia do Orgulho Hétero e criação de banheiros especiais para transsexuais.
A psicóloga Marisa Lobo também foi indicada ao prêmio, segundo os organizadores, “por defender a ‘cura’ de homossexuais”. O pastor Silas Malafaia, conhecido por defender posições contrárias ao ativismo homossexual, não foi indicado em nenhuma categoria.
O GGB também organiza um prêmio que é dedicado às pessoas que tomaram atitudes consideradas amistosas ao movimento homossexual. Entre os indicados, constam a Presidência da Igreja Evangélica de Confissão Luterana no Brasil, a Aliança de Batistas do Brasil e o pastor Ricardo Gondim, por declararem “apoio aos direitos humanos dos homossexuais”, segundo os organizadores.
Fonte: Gospel+

QUARTETO TRAPALHÃO

Vera Magalhães, Folha de São Paulo
 
A derrota sofrida pelo governo no Senado nesta semana fez a presidente Dilma Rousseff voltar a considerar a possibilidade de substituir o time de líderes no Congresso.
 
A avaliação do Planalto é que a ministra Ideli Salvatti (Relações Institucionais) e a tríade Cândido Vaccarezza (Câmara), Romero Jucá (Senado) e José Pimentel (Congresso) não falam a mesma língua.
 
O problema é que a troca voltou para o banho maria depois da entrevista em que o senador Lindbergh Farias (PT-RJ) defendeu a destituição de Jucá após a derrubada do diretor-geral da ANTT, Bernardo Figueiredo. Tirar o peemedebista agora só colocaria fogo no circo.

SENADO BRASILEIRO ESTÁ PROMOVENDO AUDIÊNCIA PÚBLICA PARA DISCUTIR SITUAÇÃO DO PASTOR YOUSEF NADARKHANI

A Comissão de Direitos Humanos e Legislação Participativa do Senado (CDH) está promovendo uma audiência pública sobre tolerância religiosa na qual será discutido, entre outros assuntos, o iminente risco de ser executado sofrido pelo pastor iraniano Yousef Nadarkhani.
A audiência foi solicitada pelo senador Magno Malta (PR-ES) e está prevista para acontecer no dia 20 de março. Entre os convidados para participar do evento está o embaixador do Irã no Brasil.
O caso ganhou repercussão internacional, e grupos de defesa dos direitos humanos e de liberdade religiosa vêm tentando interferir de modo a revogar da sentença de morte, já pronunciada contra Yousef Nadarkhani, e pressionam governos de outros países a se posicionarem sobre o assunto junto ao Irã.
Muitos acreditam que, pelas boas relações diplomáticas mantidas com o Irã, o Brasil é um dos países que mais tem chances de intervir a favor de Nadarkhani junto ao governo iraniano. Parlamentares da chamada bancada evangélica se reuniram nesta semana com a ministra-chefe da Casa Civil, Gleisi Hoffmann, que afirmou à Agência Brasil que o governo está analisando a questão, “mas não tem a pretensão de atuar como intermediador” no caso do pastor.
Fonte: Gospel+

PRESIDENTE DO SENADO DEFENDE MAIS RIGOR NAS PENAS DE HOMICÍDIOS

Presidente José Sarney (PMDB), quer mais dureza nas penas de homicídio.

Na última quarta (07), o presidente do Senado Federal, José Sarney (PMDB-AP), realizou seu pronunciamento e também apresentou um projeto que visa endurecer mais as penas de homicídios no Brasil.

O senador disse estar amargurado e indignado com os números, que deveriam envergonhar a todo o país. Na avaliação de Sarney, matar tornou-se uma “banalidade”. Com a proposta de mudar este cenário, o senador anunciou a apresentação do Projeto de Lei do Senado 38/2012, de sua autoria, que propõe um endurecimento das leis que tratam de homicídio no país.

O segundo ponto do projeto é o aumento das penas para homicidas. O homicídio simples, que atualmente tem pena de 6 a 20 anos, passaria a ter de pena de reclusão, de 8 a 24 anos. Já a o homicídio culposo, que hoje tem pena de detenção, de 1 a 3 anos, passaria a pena de reclusão, de 2 a 5 anos. Outra mudança proposta por José Sarney trata do flagrante por crime de lesão corporal seguida de morte, homicídio ou de latrocínio. A prisão nesses casos seria convertida em preventiva, impedindo que o autor do crime possa responder ao processo em liberdade.

“A legislação brasileira não pode banalizar, como vem ocorrendo, o crime que é considerado o mais grave em todas as legislações do mundo civilizado. Acreditamos que as alterações legislativas propostas oferecem respostas proporcionais à extrema gravidade do crime de homicídio”, disse Sarney.

Fonte: Agência Senado