CONSELHO DE ÉTICA APROVA PROCESSO CONTRA DEMÓSTENES

Foram 15 votos favoráveis à abertura do processo. Senador é suspeito de envolvimento com o contraventor Carlinhos Cachoeira

Conselho de Ética do Senado aprovou nesta terça-feira (8), por unanimidade, a abertura de processo disciplinar contra o senadorDemóstenes Torres (sem partido-GO). Demóstenes é suspeito de envolvimento com Carlos Augusto Ramos, o Carlinhos Cachoeira. Foram 15 votos favoráveis à abertura do processo.
Antes da votação, o presidente do Conselho de Ética, Antonio Carlos Valadares (PSB-SE), negou pedido de Demóstenes de mais 10 dias de prazo para apresentação da defesa. Após a decisão, deu-se início a votação do relatório do senador Humberto Costa (PT-PE), que pedia a abertura de processo disciplinar contra o senador.

CÚPULA DO PMDB DEFENDE SÉRGIO CABRAL. MAS SEM PAIXÃO

A cúpula do PMDB informou aos comandos do PT e do PSDB que defenderá o governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral, com o mesmo afinco com que tucanos e petistas estão defendendo os governadores de seus partidos — respectivamente Marconi Perillo (GO) e Agnelo Queiroz (DF) — sob a mira da CPI do Cachoeira.
Como se sabe, o PSDB e o PT não desejam o mal para seus governadores. Mas também não vão se matar na defesa.
O mesmo ocorre com a cúpula do PMDB, que nunca foi muito próxima de Sérgio Cabral.
Fonte: Poder Online

LIGAÇÕES SUSPEITAS

VOTO SECRETO PODE SER A ÚLTIMA BRECHA PARA O FUTURO POLÍTICO DE DEMÓSTENES

Demóstenes Torres: pela regra atual, mandato do senador só poderá ser cassado em uma votação secreta

Conselho de Ética do Senado decide hoje se abre processo disciplinar contra o senador, acusado de defender interesses do bicheiro Carlinhos Cachoeira.

Acuado pela lei da Ficha Limpa por um lado e pela divulgação de cada vez mais vínculos com o bicheiro Carlinhos Cachoeira de outro, o futuro político do senador goiano Demóstenes Torres (ex-DEM, atualmente sem partido) pode ter como última brecha o voto secreto em plenário. Em 186 anos de história do Senado, apenas Luiz Estevão (PMDB-DF), em 2000, foi cassado pelos colegas por quebra de decoro. Os julgamentos mais recentes do gênero realizados pela Casa acabaram em duas absolvições de Renan Calheiros (PMDB-AL) em 2007.
Hoje o Conselho de Ética do Senado deve decidir se abre processo disciplinar contra Demóstenes. De acordo com enquete publicada pelo jornal Folha de S. Paulo no último sábado, 12 dos 15 conselheiros disseram que vão seguir o parecer do relator do caso, Humberto Costa (PT-PE), favorável ao início das investigações. Após ser processado “às claras” no conselho, Demóstenes só poderá ser cassado por uma deliberação secreta em plenário, conforme manda a Constituição de 1988.
“Esse sigilo não cabe mais nos dias de hoje”, diz o senador paranaense Alvaro Dias. Líder do PSDB, ele é autor de uma proposta de emenda à Constituição (PEC) que acaba com o voto secreto no Poder Legislativo. O texto espera pela apreciação no plenário do Senado há dois anos. Se aprovado, ainda precisa passar pela Câmara dos Deputados.
“Parece um longo caminho, mas quando há pressão popular esse tipo de proposta costuma andar”, diz Alvaro. O tucano já pediu na semana passada a inclusão do projeto na pauta ao presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP). Não há consenso, entretanto, sobre o formato final do substitutivo ao texto que será apresentado pelo senador Antonio Carlos Valadares (PSB-SE).
O sergipano apensou à proposta original de Alvaro duas sugestões que acabam com o sigilo em votações referentes à quebra de decoro, mas que mantém o segredo no caso de escolha de autoridades e na eleição para a Mesa Diretora. A manutenção nesses dois casos também é polêmica. Em março deste ano, em uma “rebelião” de parlamentares da base aliada mais por motivos políticos do que técnicos, o Senado rejeitou por 36 votos a 31 a recondução ao cargo do então diretor-geral da Agência Nacional de Transportes Terrestres, Bernardo Figueiredo.

Atualização

Doutor em Direito Cons­­titucional e professor da Universidade de Brasília (UnB), Cristiano Paixão diz que o fim do voto secreto funcionaria como uma “atualização” da Constituição. “É uma daquelas práticas parlamentares antigas, do tempo em que havia uma ideia de que o sigilo garantiria aos senadores uma maior liberdade para trabalhar sem sofrer retaliações do Executivo. Mais de duas décadas depois e com o amadurecimento da nossa democracia, é uma tese que não faz mais sentido”, avalia o professor.

Após reclamações, sala da CPMI terá mais computadores

Folhapress
O presidente da CPMI do Cachoeira, senador Vital do Rêgo (PMDB-PB), determinou ontem que sejam instalados mais sete computadores para que os integrantes do colegiado tenham acesso ao material das Operações Vegas e Monte Carlo, encaminhado aos parlamentares pelo Supremo Tribunal Federal (STF). A determinação é uma tentativa de diminuir as queixas dos congressistas contrariados com as medidas de seguranças adotadas por Rêgo para evitar que o material seja vazado. Entre as restrições estabelecidas está o acesso de assessores, cópia do material e o uso de celular dentro da sala.
As novas máquinas devem ocupar o espaço onde fica a Comissão Permanente de Desenvolvimento Regional e Turismo, localizada ao lado da sala cofre, onde se encontram outros três computadores, distribuídos em 15 metros quadrados. Integrante da CPMI, a deputada Iris de Araújo (PMDB-GO) foi a primeira a utilizar o terminal. Ela chegou ontem por volta das 7h45, antes mesmo da abertura da sala.
“Fiquei lá três horas tentando fazer o link de um assunto com o outro. Vamos sugerir ao presidente que possamos contar com pelo menos um assessor credenciado para ter acesso aos autos”, disse a deputada.
Também estiveram no local, até o início da tarde de ontem, a senadora Vanessa Grazziotin (PCdoB-AM) e os deputados Luiz Pitiman (PMDB-DF) e Carlos Sampaio (PSDB-SP). Em meio à busca feita nos terminais, Sampaio se queixou de não conseguir acessar os áudios das investigações. Segundo assessores da comissão em razão de “problemas técnicos” os diálogos registrados durante as operações ainda não estão disponíveis.

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Em quais casos as votações no plenário do Senado devem ser secretas? Por quê?
As cartas selecionadas serão publicadas na Coluna do Leitor.

Fonte: Gazeta do Povo

MAIOR PARTE DOS SENADORES DEVE VOTAR A FAVOR DE IMPLANTAÇÃO DE PROCESSO CONTRA DEMÓSTENES

A maioria dos componentes do Conselho de Ética do Senado é a favor de que seja aberto processo disciplinar contra o senador Demóstenes Torres ( ex-DEM-GO) na próxima terça-feira (8). De acordo com consulta feita pelo jornal Folha de São Paulo, 12 dos 15 membros do órgão pretendem votar pela instauração do processo, o que foi recomendado pelo relator Humberto Costa (PT-PE). Três, que preferirem não ser identificados, segundo a Folha, declararam ser a favor da punição máxima para Demóstenes. O relator solicitou a abertura do processo porque, para ele, Demóstenes faltou com a verdade no plenário da Casa no momento em que negou conhecer as práticas ilícitas do empresário Carlinhos Cachoeira. Investigações da Operação Monte Carlo, realizada pela Polícia Federal, mostram que houve comunicação intensa entre Demóstenes e Cachoeira que é acusado de corrupção e comando de jogos ilegais. (BN)

RELATOR PEDE PROCESSO DISCIPLINAR CONTRA DEMÓSTENES

Presidente do colegiado, senador Antonio Carlos Valadares (PSB-SE) disse que dará início à discussão do parecer ainda nesta quinta, permitindo a defesa de Demóstenes

Conselho de Ética do Senado deu mais um passo no processo de cassação do senadorDemóstenes Torres (sem partido-GO) com a apresentação do parecer do relator, senadorHumberto Costa (PT-PE). O relator pediu a abertura de processo disciplinar contra Demóstenes, que aparece na operação Monte Carlo, da Polícia Federal, como um dos integrantes da organização do empresário do jogo Carlos Augusto Ramos, conhecido por Carlinhos Cachoeira. A reunião no conselho prossegue e o presidente do colegiado, senador Antonio Carlos Valadares (PSB-SE), afirmou que dará início à discussão do parecer ainda nesta quinta-feira, permitindo a participação da defesa de Demóstenes.
Em seu parecer, Costa concluiu haver indícios de “prática de atos contrários à ética e ao decoro parlamentar que tornam o senador sujeito à perda de seu mandato”. Ele finaliza seu relatório afirmando que vota “pela admissibilidade da representação, determinando a imediata instauração” do processo. O pedido de cassação foi apresentado pelo PSOL em março passado.
Só depois de aprovada a instauração do processo, com a votação e aprovação do parecer de Costa, o conselho ouvirá Demóstenes e o depoimento de eventuais testemunhas, e o relator analisará as provas produzidas contra o senador pela Polícia Federal. O presidente do Conselho de Ética marcou a próxima reunião para terça-feira, dia 8 de maio, quando será votado o parecer do relator.
O senador Demóstenes não compareceu à reunião do conselho. Ele esteve mais cedo no Senado, registrou presença, mas viajou para Goiânia, segundo a assessoria do parlamentar. O advogado do senador, Antonio Carlos de Almeida Castro, conhecido por Kakay, acompanha a reunião do Conselho. Ele questiona a validade das provas obtidas pela Polícia Federal na Operação Monte Carlo contra Demóstenes.
“A defesa entende que temos elementos jurídicos para que o processo não seja aberto, mas é claro que essa é uma Casa política e temos que respeitar a decisão do Conselho. Nossa determinação foi no sentido de fazer uma defesa técnica para que se a Casa quiser fazer esse embasamento jurídico, é possível não abrir o processo”, afirmou o advogado, quando chegou à reunião.
O senador Humberto Costa ainda não recebeu o material com as gravações de diálogos de Demóstenes com Cachoeira e com outros integrantes da organização apontada pela PF, enviado pelo Supremo Tribunal Federal (STF) à Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) do Cachoeira. “Caso haja abertura do processo disciplinar, sem dúvida vamos estudar as degravações”, disse Costa.

Fonte: Gazeta do Povo

CACHOEIRA TENTOU COMPRAR PARTIDO POLÍTICO

No olho do furacão das investigações da operação Monte Carlo, conduzida pela Polícia Federal (PF), o contraventor Carlos Augusto Ramos, o Carlinhos Cachoeira, tentava negociar a compra de um partido político, informa reportagem do jornal O Estado de S. Paulo. Conversas telefônicas interceptadas pela Polícia Federal flagram Cachoeira negociando a compra da seção goiana do Partido Renovador Trabalhista Brasileiro (PRTB), cujo presidente nacional Levy Fidelix – célebre por sua bandeira do ‘aerotrem’ – é citado em diversas escutas. Leia mais na Veja.

ACM NETO DIZ QUE NÚMERO DE ENVOLVIDOS COM CACHOEIRA É SURPREENDENTE

Livia Wachowiak, Portal Terra

O deputado federal Antonio Carlos Magalhães Neto (DEM-BA) disse ontem à noite que a amplitude de pessoas atingidas nas investigações sobre Carlos Augusto Ramos, o Carlinhos Cachoeira, é “surpreendente”. Segundo o deputado, o senador Demóstenes Torres (GO) tinha todo o respeito do Brasil e dos parlamentares. “Foi uma situação lamentável para o Democratas e tivemos que praticamente expulsá-lo do partido”, disse no 11º Fórum de Comandatuba, na Bahia.

SENADO APROVA ISENÇÃO DE TAXA DE VESTIBULAR PARA ESTUDANTES DE BAIXA RENDA

Publicado por Robson Pires
A Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) aprovou nesta terça-feira (24/4) projeto de lei que isenta estudantes carentes do pagamento de taxas de inscrição para vestibular em universidades federais. Nesses casos, as isenções poderão ser totais ou parciais. Pelo projeto, terá direito à gratuidade nas taxas os alunos com família inscrita no Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal e quem cursou o ensino médio completo na rede pública de ensino ou como bolsista integral na rede privada.
Além disso, o critério para a concessão do benefício prevê a necessidade do beneficiário ter renda familiar mensal menor ou igual a meio salário mínimo nacional, per capita, ou a três salários mínimos totais. Já votada pela Câmara dos Deputados, a matéria retorna à apreciação dos deputados, uma vez que foi alterada no Senado.
Para entrar em vigor, no entanto, o projeto de lei prevê que o Executivo terá que estimar o montante da renúncia fiscal na proposta de lei orçamentária. A justificativa é que o benefício repercutirá nas receitas das instituições de ensino superior.

CPI DEVE INVESTIGAR DELTA EM TODOS ESTADOS, DIZ AGRIPINO

Em relação ao funcionamento da CPI, o presidente nacional do DEM disse esperar uma investigação equilibrada e sem o predomínio de interesses partidários

O presidente nacional do DEM, senador Agripino Maia (RN), defendeu nesta segunda-feira (23) que a Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) sobre as relações do contraventor Carlos Augusto de Almeida Ramos, o Carlinhos Cachoeira, com agentes públicos e privados investigue também os negócios da Delta em todos os Estados em que a empreiteira tenha contratos.
Para Agripino, é importante que a apuração vá além do governo de Goiás, Estado do senador Demóstenes Torres (sem partido), flagrado pela Polícia Federal em centenas de ligações telefônicas com Carlinhos Cachoeira.
“O enraizamento da Delta não é em Goiás, é no Rio de Janeiro, no Ceará e em Brasília”, disse Agripino. “Por isso, temos de fazer uma investigação séria e isenta”, afirmou, após participar de seminário sobre relações internacionais e política externa promovido na capital paulista pela Fundação Liberdade e Cidadania, ligada ao DEM.
Em relação ao funcionamento da CPI, Agripino disse esperar uma investigação equilibrada e sem o predomínio de interesses partidários. “Não é uma CPI de governo nem de oposição”, afirmou. “É uma CPI que busca passar o País a limpo.”
Na opinião do senador, quem vai ser beneficiada com os esclarecimentos proporcionados pela CPI é a sociedade. “Não raciocino em termos se (algum partido) vai ganhar ou vai perder” afirmou. “A questão é que quem precisa ganhar é a sociedade, com o esclarecimento dos fatos.
Fonte: Gazeta do Povo

MALUF ASSINA CPI

A coisa anda tão feia para o lado de Carlinhos Cachoeira que até Paulo Maluf topou assinar a abertura da CPI mista para investigar os negócios do bicheiro. Maluf está otimista quanto aos resultados da investigação e diz que Dilma Rousseff tem razão em manter distância do assunto: “A presidenta tem 77% de aprovação e não precisa se preocupar com CPI. Isso nem chega nela. A Dilma é à prova de bala”. (Radar On-line/Veja)


Extraído do Blog do Zeca