ROMÁRIO: BRASIL PASSARÁ “VERGONHA” E COPA SERÁ UMA “MERDA”

Publicado por Robson Pires –
O blog de Josias de Sousa destaca que ao migrar dos gramados para o tapete da Câmara, Romário trocou os pés pela língua. Mas não perdeu o cacoete de atacante. Neste sábado (17), o deputado pendurou em sua página no Facebook comentários ácidos sobre a Copa de 2014.
“É uma pena, ouvir nas rádios, ver na TV, abrir os jornais e ler que o governo federal se uniu à Fifa para que a Copa do Mundo seja a maior de todos os tempos. Uma mentira descabida! Não será a melhor e nós vamos passar vergonha”, anotou.
Queixou-se da ausência de representantes do Congresso na audiência concedida na véspera por Dilma Rousseff ao presidente da Fifa, Joseph Blatter. “Se continuar acontecendo coisas erradas e estranhas como esse encontro do Blatter com pessoas que não são ligadas a Lei Geral da Copa, ela será uma merda.”
Romário (PSB-RJ) foi à canela: “O governo federal está enganado o povo. E a presidente Dilma está sendo enganada ou se deixando enganar.” Convocou as arquibancadas: “Brasileiros, continuem cobrando e se manifestando, porque essa palhaçada vai piorar quando tiver a um ano e meio da Copa.”
Pisou na rótula: “O pior ainda está por vir, porque o governo deixará que aconteçam as obras emergenciais, as que não precisam de licitações. Aí vai acontecer o maior roubo da história do Brasil.”

DEPUTADO PROPÕE AUMENTO DE PENA PARA CRIMES COMETIDOS CONTRA PROFISSIONAIS E ESTUDANTES NAS ESCOLAS

MUDANÇA
 
A Câmara analisa o Projeto de Lei 3189/12, do deputado Junji Abe (PSD-SP), que aumenta a pena para crimes cometidos contra professores, servidores e alunos em ambiente escolar. A proposta altera o Código Penal (Decreto-Lei 2.848/40).

Segundo o projeto, será qualificado o homicídio cometido no ambiente escolar. Assim, a pena de 6 a 20 anos de reclusão (homicídio simples) é elevada para 12 a 30 anos. Já a lesão corporal passará a ser considerada grave sempre que cometida na escola. Com isso, a pena de três meses a um ano de detenção sobe para dois a oito anos de reclusão.

No caso de crime de constrangimento ilegal ocorrido na escola, a pena atualmente prevista (detenção de três meses a um ano, ou multa) passará a ser aplicada cumulativamente e em dobro. 

Além disso, a pena para ameaça (detenção de um a seis meses, ou multa) será aumentada pela metade se o crime for cometido contra professores, servidores ou estudantes.
 
Fonte: Aldo Araújo

PLANALTO ANUNCIA CHINAGLIA COMO NOVO LÍDER DO GOVERNO NA CÂMARA

A presidente Dilma Rousseff indicou nesta terça-feira o deputado Arlindo Chinaglia (PT-SP) para substituir Cândido Vaccarezza (PT-SP) na liderança do governo na Câmara. A escolha foi anunciada pelo porta-voz da Presidência, Thomas Traumann. Ele também oficializou a troca da liderança do governo no Senado, onde Dilma substituirá Romero Jucá (PMDB-RR) por Eduardo Braga (PMDB-AM). A troca foi anunciada nesta segunda pelo líder do PMDB, Renan Callheiros (PMDB-AL). Segundo o porta-voz, Dilma agradeceu “tanto ao trabalho do Romero Jucá quanto do Cândido Vaccarezza e continua contando com eles na base de apoio do Congresso”.

PROJETO QUE FACILITA O ABORTO É APROVADO E MARCO FELICIANO ATACA: “LUTAREMOS, OBSTRUIREMOS, FAREMOS MANIFESTAÇÃO E O QUE FOR PRECISO E POSSÍVEL.”

O aborto tem sido um tema amplamente discutido nos últimos anos e se tornou fonte de muitas polêmicas no meio jurídico, político e religioso. Os evangélicos estão entre os grupos da sociedade que lutam contra sua liberação dessa prática, mas, esta semana ocorreu um fato muito preocupante, o projeto que facilita o aborto foi aprovado. De imediato evangélicos se pronunciaram a repeito, o Deputado Marco Feliciano escreveu em seu twitter farão o que for possível para que o aborto não seja aprovado, “Lutaremos, obstruiremos, faremos manifestação e o que for preciso e possível”.
Na comissão criada para fazer o anteprojeto que reformula o Código Penal, que é o diploma que rege sobre a questão do aborto, foi apresentado um novo texto que amplia as causas nas quais as práticas abortivas porem ser realizadas impunemente. Em votação na comissão texto foi aprovado quase que por unanimidade, com 16 votos a favor e apenas 1 contra.
O texto do anteprojeto do Código  diz que, “Não será criminalizado o aborto durante os três primeiros meses de gestação sempre que um médico constatar que a mulher não apresenta condições psicológicas de arcar com a maternidade”. O Deputado Marco Feliciano também rebateu a proposta, “Usam a bandeira dos Direitos das mulheres p legitimar o aborto, e o direito do nascituro? E o bebê q ñ pode se defender? Que culpa tem ele?”.
Gilson Dipp, ministro do Supremo Tribunal de Justiça, citou após a audiência que haverá permissão para o aborto: quando a mulher for vítima de inseminação artificial com a qual não tenha concordância; quando o feto estiver irremediavelmente condenado à morte por anencefalia e outras graves doenças físicas ou mentais.
A comissão trabalha desde 2011 na reformulação do Código Penal Brasileiro, que foi criado em 1940, nele o aborto é permitido quando a saúde da gestante estiver em risco ou quando ela for vítima de violência sexual. O prazo de entrega do anteprojeto é dia 25 de maio, após isso, ainda será avaliado pelo Senado e pela Câmara dos Deputados.
Fonte: Gospel+

QUARTETO TRAPALHÃO

Vera Magalhães, Folha de São Paulo
 
A derrota sofrida pelo governo no Senado nesta semana fez a presidente Dilma Rousseff voltar a considerar a possibilidade de substituir o time de líderes no Congresso.
 
A avaliação do Planalto é que a ministra Ideli Salvatti (Relações Institucionais) e a tríade Cândido Vaccarezza (Câmara), Romero Jucá (Senado) e José Pimentel (Congresso) não falam a mesma língua.
 
O problema é que a troca voltou para o banho maria depois da entrevista em que o senador Lindbergh Farias (PT-RJ) defendeu a destituição de Jucá após a derrubada do diretor-geral da ANTT, Bernardo Figueiredo. Tirar o peemedebista agora só colocaria fogo no circo.

FRACASSA ACORDO PARA VOTAR CÓDIGO FLORESTAL ESTA SEMANA

Relator do projeto na Câmara, o deputado Paulo Piau (PMDB-MG) previa apresentar o texto nesta terça, mas vai pedir mais tempo para tentar construir um acordo.
Ainda sem perspectiva de acordo, o novo Código Florestal não será mais votado pela Câmara nesta semana, apesar de o governo acreditar que tem votos suficientes na sua ampla base aliada para aprovar, sem mudanças, o texto enviado pelo Senado.

A ministra das Relações Institucionais, Ideli Salvatti, que esteve na Câmara dos Deputados nesta terça-feira (6), reiterou ainda que um acordo não levará em conta mudanças nas regras para uso das áreas consolidadas, aquelas áreas produtivas situadas em locais que deveriam ser de preservação ambiental.

O relator do projeto na Câmara, deputado Paulo Piau (PMDB-MG), que previa apresentar o texto nesta terça, vai pedir mais tempo para tentar construir um acordo.

“Na condição de relator eu posso pedir o adiamento, como vou fazê-lo, pedindo uma semana apenas”, disse Piau. Ele declarou ser favorável à manutenção do texto do Senado e disse que já avisou à bancada agropecuária.

Piau está sob pressão da bancada ruralista e de membros do seu partido para defender mudanças sensíveis no texto. Segundo ele, ainda há divergências concentradas principalmente em dois pontos do texto: a consolidação e a exploração das Áreas de Preservação Permanente (APP) e as novas regras de preservação para áreas urbanas.

Parte da bancada ruralista, que seu reuniu com Piau na segunda-feira, exige que ele retome o texto aprovado pela Câmara no ponto que trata da regularização do uso das APPs.

“Não tem acordo nesse ponto. Acho que vamos para o voto”, disse à Reuters o deputado Valdir Colatto (PMDB-SC), que participou do encontro.

Contudo, essa parte do texto é justamente a que mais sofre resistência dos ambientalistas e do governo, que a classificam como uma anistia irrestrita a desmatadores.

Emenda 164
Esse trecho do novo Código, que na votação do ano passado na Câmara foi apoiado maciçamente pelo PMDB e ficou conhecido como emenda 164, fez inclusive a presidente Dilma Rousseff se envolver diretamente nas negociações do projeto no Senado. Na Casa, o governo conseguiu um “equilíbrio tênue” entre ambientalistas e ruralistas, nas palavras de uma fonte do governo, para aprovar o texto.

A ministra Ideli Salvatti, em visita à Câmara nesta terça para uma sessão solene, lembrou que houve muita negociação para construir o texto do Senado que, segundo ela, contou com a participação de representantes da bancada ruralista da Câmara.

“Os ruralistas sabem que não tem acordo na emenda 164”, afirmou a ministra. “Então vamos aguardar os próximos dias, se for possível, essa semana, se não na semana que vem”, disse.

Segundo Ideli, “o mais importante é que nós consigamos construir um acordo”.

O outro ponto que tem levantado dúvidas entre os aliados é a regulamentação do uso de áreas urbanas. Há quem tema que as novas regras atrapalhem, por exemplo, a expansão do programa Minha Casa, Minha Vida.

Segundo uma fonte do governo, que pediu para não ter seu nome revelado, não há negociação sobre nenhum desses pontos, mas admitiu que em relação às regras de uso do solo em áreas urbanas há mais sensibilidade no Executivo.

Multas ambientais

Ideli lembrou ainda que outro fator exerce pressão para que os deputados agilizem a votação do Código Florestal: em 11 de abril vence o prazo determinado por um decreto que suspende multas ambientais daqueles que desmataram antes de 2008.

Além disso, a proximidade da Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável (Rio+20), em junho, pressiona o governo para aprovação do novo Código Florestal. A presidente quer que as novas regras estejam aprovadas antes da reunião de cúpula, sediada no Brasil entre 20 e 22 de junho.

EM CRISE COM BASE, DILMA PEDE COALIZÃO FORTE E DIZ QUE CABE A ELA MONTAR EQUIPE

Menos de 24 horas após se encontrar com o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, em São Bernardo do Campo, a presidente Dilma Rousseff fez um apelo à união dos partidos que compõem a base aliada, falou sobre o “fardo” de governar, chorou e destacou a importância de uma “coalizão forte” para dividir essa tarefa. Instruída por Lula a cuidar mais da política para evitar novas rebeliões, Dilma usou ontem a cerimônia de posse do ministro da Pesca, Marcelo Crivella (PRB), para tentar pôr um freio de arrumação na crise. “Nós precisamos de uma coalizão forte para promover as mudanças que julgamos necessárias ao País. E para que, de resto, possamos fazer aquilo que nós somos eleitos para fazer, aquilo que o povo brasileiro espera de nós e, sobretudo, aquilo que é imprescindível que nós façamos”, discursou a presidente, no Palácio do Planalto. Ela citou 11 vezes o termo “coalizão”e disse que “graças a Deus” tem uma base que a apoia. 
Fonte: Estadão

ÁLCOOL GEL PODERÁ SER OBRIGATÓRIO EM PRAÇAS DE ALIMENTAÇÃO

A Câmara analisa o Projeto de Lei 3181/12, do deputado Aureo (PRTB-RJ), que obriga os centros comerciais a oferecer álcool gel para higienização em suas praças de alimentação.
Quem desrespeitar a obrigação ficará sujeito às penalidades previstas na Lei 6.437/77, que prevê, entre outras, advertência, multa e a interdição do estabelecimento.
O deputado afirma que a higienização das mãos contribui para reduzir o número de episódios de diarreia por diversos microrganismos encontrados nas mãos ou de doenças como a influenza. “Consideramos a medida de fácil implementação, baixo custo e grande efetividade.”
Aureo: medida vai reduzir propagação de doenças.
Tramitação
O projeto será distribuído às comissões temáticas da Câmara.

PR PODERÁ RETIRAR APOIO A HENRIQUE PARA PRESIDÊNCIA DA CÂMARA FEDERAL

Prestes a ser reacomodado no Ministério dos Transportes, o Partido da República ameaçou retirar o apoio à candidatura de Henrique Eduardo Alves à Presidência da Câmara dos Deputados, caso o PMDB insista com a idéia de permuta: o partido de Alves ficaria com Transportes e daria aos republicanos a Agricultura.
Não há mistério na sugestão do PMDB em trocar ministérios. A pasta do PR disporá de quase R$ 18 bilhões este ano, R$ 13 bi só para o DNIT. Já Agricultura ficou na casa dos R$ 10 bi. Além disso, são as obras de Transporte, e não Agricultura, as de maior visibilidade eleitoral. Chão pavimentado ainda dá muitos votos.
Do Nominuto.com

AUREO VAI PEDIR A PRESIDENTA DILMA QUE INTERFIRA JUNTO AO GOVERNO NO IRÃ PELA VIDA DO PASTOR YOUCEF NADARKHANI

O deputado Aureo (PRTB/RJ) declarou hoje que vai pedir que o Governo Brasileiro interfira junto ao governo do Irã em favor do Pastor Youcef Nadarkhani, condenado à morte por ter se convertido ao cristianismo.

O pastor de 34 anos, que está detido desde 2009,  se recusou a cumprir uma ordem judicial que o obrigada a se converter novamente ao islamismo.
“Tenho certeza que terei o apoio da Bancada Evangélica na Câmara e encaminharemos um pedido formal a nossa Presidenta para que peça o cancelamento da sentença. Não é possível que o direito à liberdade religiosa seja desrespeitado, mesmo que no Irã, e um ser humano seja condenado à morte por sua crença e convicções”, declara Aureo.