Em entrevista nesta segunda-feira (21) no Jornal das Seis, da rádio 96 FM, em Natal, o presidente estadual do PR e pré-candidato a deputado federal, João Maia, falou sobre economia e política. Para João Maia, a solução para o RN voltar a se desenvolver está na transformação do Estado em um local atrativo para investimentos privados.
A primeira pergunta ao também economista João Maia foi sobre o aumento da gasolina. Na opinião dele, o Governo Federal precisa agir. “O bom senso manda que os governos, nesse momento, baixem os seus tributos”, disse João Maia.
Mas a política foi o principal assunto durante mais de 20 minutos de entrevista com os apresentadores Ênio Sinedino, Marcos Aurélio Sá e Robson Carvalho. João Maia falou sobre os bem sucedidos Encontros Regionais do PR, que vem sendo realizados no interior do Estado. Questionado sobre o descrédito da política, João Maia fez questão de falar sobre a importância que a política tem na vida de cada um de nós e que é preciso discutir política e votar. “Acho que teremos uma das mais importantes eleições da história recente da República porque estamos numa crise profunda e é preciso mudar”, argumentou.
Questionado sobre quem irá apoiar para governo, João Maia foi enfático “Nós não temos ainda uma decisão. Nós vamos fazer uma plenária em Natal e amadurecer essa discussão. A decisão só virá depois que a gente souber qual o candidato que disser: o que vai fazer no primeiro ano, no segundo, no terceiro ano de gestão, quanto vai custar, de onde vem o dinheiro, ter planejamento”, disse.
No encerramento, João Maia deixou uma mensagem: “Qualquer que seja o próximo governador do RN, ele terá que chegar para Assembleia, para a Justiça e dizer: estamos em tempos de vacas magras, é preciso repactuar, ter coragem de chegar para os poderes e dizer: nós precisamos transformar o Rio Grande do Norte em um lugar atrativo para o investimento privado. Sem investimento privado não tem emprego e nem imposto para o governo pagar as suas contas. Precisamos de investimento privado do pequeno, do médio e do grande. Tem que ter articulação em Brasília para trazer recursos para obras de infraestrutura, estradas, porto, saneamento… Precisamos de recursos para saúde, educação, segurança. Tratar o setor privado com muita atenção para atrair investimento. Isso fará a diferença”, argumentou.