O médico Mário Marcos anunciou, nesta segunda-feira (3), seu apoio à reeleição do presidente da Câmara de Upanema, vereador Ibamar Costa (PP), que disputa seu quarto mandato nas Eleições Municipais de 2024.
Dr. Marcos trabalha em Upanema desde o ano de 2014, respondendo atualmente pela equipe do Estratégia Saúde da Família – ESF IV, que abrange os Projetos de Assentamentos Padre Pedro Neefs, Sabiá, São Manoel II, São Sebastião III e Sombreiro; além dos sítios Atoleiro, Barreiras, Bom Jesus, Cabeça do Boi, Cacimba do Meio, Carão, Patos, Pau’Darco, Poré e Sítio.
O médico é conhecido pelo jeito humilde e atencioso no atendimento à população.
Candidato à reeleição e primeiro colocado nas pesquisas de intenção de voto, o prefeito Renan Mendonça Fernandes registrou, nesta segunda-feira (12), sua candidatura à prefeito de Upanema pelo Partido Progressistas. O documento apresentado ao Tribunal Regional Eleitoral do Rio Grande do Norte (TRE-RN) formaliza a aliança entre o Agir, PL, Podemos, PP, PSB, PSD e Republicanos pela Coligação “Upanema Cada Vez Melhor”.
A Coligação apresentou duas nominatas, sendo composta por 17 candidatos a vereador nas Eleições Municipais de outubro. São 10 candidatos pelo Partido Liberal, e 7 do Progressistas.
O vice de Renan é o vereador Edson Bezerra, que está no segundo mandato na Câmara de Upanema e foi indicado pelo Podemos, do senador Styvenson Valentim.
O prazo para o registro das candidaturas se estende até a próxima quinta-feira (15). A campanha eleitoral, quando os candidatos podem efetivamente pedir votos e divulgar seus números, tem início no dia seguinte.
O número de eleitores no Rio Grande do Norte cresceu 3,81% nos últimos dois anos, de acordo com levantamento divulgado pelo Tribunal Regional Eleitoral do Estado (TRE-RN). Enquanto nas eleições de 2022, havia 2.554.727 eleitores aptos a votar nos 167 municípios, o RN possui hoje um total de 2.652.059 aptos a exercer o direito ao voto nas eleições municipais de outubro. Neste ano, eleitores escolherão prefeitos, vice-prefeitos e vereadores. O crescimento percentual do Estado foi maior que o nacional, que registrou aumento de 1,66%, no mesmo período.
O crescimento no eleitorado potiguar foi maior entre as pessoas com idades entre 60 a 69 anos, quando o número total passou de 261.818 eleitores nesta faixa etária em 2022, para 293.132 eleitores cadastrados no TRE-RN este ano. Ou seja, um aumento percentual de 11,96%. Em seguida, aparecem os eleitores com idades acima de 70 anos, quando o voto passa a ser facultativo no País. Em 2022, eram 217.119 aptos a votarem, já neste ano, são 240.647 eleitores aptos. O que significa um aumento de 10,84%.
Entre o público com idades entre 45 a 59 anos, o aumento registrado foi de 4,32%, passando de 616.382 eleitores aptos em 2022 para 643.040 este ano. Já entre os potiguares com idades entre 35 a 44 anos, o salto foi de 4,06%. Nesta faixa, o RN passou de 533.709 eleitores regularizados no TRE-RN há dois anos, para atuais 555.363 aptos para votarem em outubro, conforme o último balanço da Justiça Eleitoral potiguar.
Contrariando as expectativas, o número de potiguares na faixa etária de 16 a 17 anos aptos para votarem nas próximas eleições municipais aumentou apenas 2,15%.
Em 2022, eram 52.143 jovens regularizados no TRE-RN, já este ano, o número passou para 53.262 aptos. Já a faixa etária de 25 a 34 anos registrou queda no número de eleitores aptos no Estado. O número passou de 537.224 há dois anos, para 532.963 este ano, ou seja, uma redução de 0,79% no número de eleitores regularizados.
Municípios com maior e menor número de eleitores
Dos dez municípios com o maior número de eleitores no Rio Grande do Norte, sete estão situadas na Região Metropolitana de Natal, de acordo com o levantamento divulgado pelo TRE-RN: Natal, Parnamirim, São Gonçalo do Amarante, Ceará-Mirim, Macaíba, São José de Mipibu e Extremoz. As exceções foram as cidades de Mossoró, Assu e Caicó. As duas primeiras situadas no Oeste potiguar. A última, no Seridó.
A Capital do RN é o maior colégio eleitoral do Estado, concentrando 576.997 eleitores aptos para as eleições de outubro, o que significa 21,76% de todo o eleitorado potiguar. Como é o único município com mais de 200 mil habitantes, é também o único a ter segundo turno no RN, sempre que preciso. Em seguida, com 185.612 eleitores aptos está Mossoró, o segundo maior colégio eleitoral do Estado.
Parnamirim é o terceiro colocado, com 142.604 eleitores; São Gonçalo do Amarante vem em quarto lugar, com 76.498 eleitores e Ceará-Mirim é o quinto colocado, com 59.356 aptos para as eleições. Do sexto ao décimo lugares, estão os municípios de Macaíba, com 54.136 eleitores; Assu, com 45.451; Caicó, com 45.381; São José de Mipibu, com 35.577 e Extremoz, com 35.324 eleitores aptos.
Já o menor colégio eleitoral do Rio Grande do Norte é o município de Viçosa, situado no Alto Oeste potiguar. São 2.011 eleitores aptos para votarem em outubro, ou seja, apenas 0,08% do eleitorado potiguar. Os outros quatro municípios com o menor número de eleitores do Estado são: Ipuera, com 2.265; Santana do Seridó, com 2.677; Timbaúba dos Batistas, com 2.783 e Riacho da Cruz, com 2.796.
O prefeito de Mossoró e candidato à reeleição, Allyson Bezerra, enfrentará um forte desafio em sua próxima campanha eleitoral. Conhecido por utilizar a imagem do “pobrezinho” que derrotou a ex-prefeita Rosalba Ciarlini na última eleição, Bezerra pode precisar de uma nova estratégia de marketing desta vez. Isso se deve aos recentes escândalos de corrupção que abalaram sua gestão, trazendo à tona várias denúncias e suspeitas.
Durante a campanha passada, a narrativa de Allyson Bezerra como um outsider humilde que superou uma adversária tradicional foi eficaz em conquistar a simpatia e os votos dos eleitores. No entanto, os tempos mudaram, e as novas circunstâncias exigem uma reavaliação da abordagem.
Os escândalos recentes, que incluem várias denúncias de corrupção e má gestão, têm sido amplamente divulgados e discutidos. Esses acontecimentos podem comprometer a imagem de Bezerra como um candidato íntegro e comprometido com a mudança.
“Allyson Bezerra terá que responder diretamente às acusações e demonstrar como pretende resolver os problemas que surgiram durante seu mandato,”
O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), que enfrenta centenas de processos na Justiça, descarta a indicação de seus filhos para disputar a eleição presidencial de 2026 para poupá-los de eventuais “dificuldades”.
Conforme Bela Megale, no O Globo, o senador Flávio Bolsonaro (PL), o deputado Eduardo Bolsonaro (PL) e o vereador do Rio de Janeiro, Carlos Bolsonaro (Republicanos), não aparecem em pesquisas encomendadas pelo PL, em virtude da orientação do próprio Jair.
Um levantamento divulgado na semana passada, por exemplo, trouxe os nomes da ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro (PL), do governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), e do próprio ex-presidente, que está inelegível, mas exclui o “01”, o “02” e o “03”.
Segundo a coluna, correligionários afirmam que Bolsonaro é enfático ao dizer que não quer qualquer filho como sucessor na disputa à Presidência da República.
Um dos motivos para a resistência é o fato dele acreditar que ainda pode reverter a inelegibilidade na Justiça. O segundo, conforme interlocutores, é que Bolsonaro tem repetido que não gostaria que seus filhos passassem pelas mesmas “dificuldades” que ele tem passado, referindo-se às investigações e processos que ele enfrenta na Justiça.
Médico, produtor rural e membro de uma família influente em Goiás, Ronaldo Caiado iniciou sua trajetória política almejando altos cargos. Em 1989, aos 40 anos, candidatou-se à Presidência pelo PSD, enfrentando figuras renomadas como Lula, Leonel Brizola, Mario Covas e Ulysses Guimarães. Apesar de terminar em décimo lugar com 0,68% dos votos, não desistiu da política. Em 1990, conquistou uma vaga na Câmara dos Deputados, onde permaneceu por cinco mandatos, e posteriormente foi eleito senador em 2014. Notabilizou-se como defensor de pautas conservadoras, opondo-se à esquerda e ao PT, destacando-se como articulador do impeachment de Dilma Rousseff. Eleito governador de Goiás em 2018 e 2022, já manifestou seu desejo de concorrer à Presidência em 2026.
Contudo, sua ambição enfrenta obstáculos, principalmente dentro de seu próprio partido, o União Brasil, que enfrenta rachas internos. Apesar de possuir 59 deputados e sete senadores, a legenda equilibra-se entre diferentes correntes ideológicas, abrigando tanto antipetistas quanto ministros do governo Lula. Davi Alcolumbre, aliado de Lula e apoiador do governo, pode representar um desafio interno para as pretensões de Caiado.
Ciente das dificuldades, o governador tem trabalhado internamente para consolidar seu projeto. Participou ativamente na troca de comando do União, buscando alinhar a legenda com seus ideais. No entanto, a missão de combinar sua candidatura com o eleitorado também se mostra desafiadora, exigindo uma abordagem nacional. Com uma aprovação de 81% em Goiás, Caiado foca em nacionalizar sua imagem, planejando abrir escritórios em São Paulo e Brasília, além de assumir a presidência do Consórcio Brasil Central. O governador também pretende participar de debates nacionais, especialmente na área de segurança.
Em um cenário político onde possíveis candidatos da centro-direita evitam exposição prematura, Caiado destaca-se ao assumir a dianteira na corrida presidencial, desafiando o PT desde já. Seu alinhamento com Bolsonaro e sua atuação em Goiás são trunfos, mas o caminho até 2026 permanece longo e incerto.
A parceria entre a Prefeitura de Upanema e a Justiça Eleitoral vai assegurar o atendimento à população que necessita emitir, transferir ou regularizar o Título Eleitoral em Upanema.
A ação foi definida na manhã da última quarta-feira (24), durante encontro que contou com a participação do prefeito Renan Mendonça; do Juiz Eleitoral Pedro Cordeiro Júnior; do presidente da Câmara, vereador Ibamar Costa; além da chefe da 49ª Zona Eleitoral, Patrícia Queiroz.
Na oportunidade, o Município foi informado que os servidores da Justiça Eleitoral devem percorrer as cidades de Governador Dix-Sept Rosado, Tibaú e Upanema, no período dia 20 de fevereiro a 12 de abril, realizando os serviços de emissão, regularização e transferências dos eleitores.
Os eleitores que irão se submeter ao atendimento da Justiça Eleitoral nesse período devem buscar a Prefeitura de Upanema e fazer a pré-digitação dos documentos obrigatórios. O processo deve ser finalizado com a visita dos servidores da 49ª Zona Eleitoral, quando será feita a coleta biométrica.
Confira os documentos exigidos:
– Carteira de Identidade (atualizada);
– CPF;
– Comprovante de residência (no nome do eleitor ou de seus pais);
Tribunal Superior Eleitoral (TSE) informou que um total de 13,4 milhões de eleitores brasileiros apresentaram justificativa de não-comparecimento nas eleições do ano passado. A quantidade é 14,7% menor do que a verificada em 2018, quando foram apresentadas pouco mais de 15,7 milhões de justificativas. O prazo final para a apresentação das justificativas foi no dia 9 de janeiro.
Somente no 1º turno de 2022, foram 6,9 milhões de justificativas apresentadas em todo o país, segundo o TSE. O número corresponde a 20,1% das 32,7 milhões de abstenções contabilizadas no período. Já no 2º turno foram 6,4 milhões de justificativas. Mais da metade (55%) eram de pessoas com idades entre 25 e 44 anos, sendo quase quatro milhões procedentes da faixa etária de 25 a 34 anos.
Eleitores que não foram votar em qualquer um dos turnos da Eleição de 2022 e até o momento não apresentaram justificativas ou tiveram as justificativas indeferidas precisam pagar multa de R$ 3,51 por cada turno perdido para poderem ficar quites com a Justiça Eleitoral. Sem essa quitação, os cidadãos ficam impossibilitados, por exemplo, de obter passaporte ou carteira de identidade, de renovar matrícula em estabelecimento de ensino oficial, de obter empréstimos em bancos públicos e de tomar posse em cargo público.
A cidade de Ipanguaçu, no interior do Rio Grande do Norte, está vivendo, neste início de janeiro, dias de disputa pelo Poder Executivo com dois vereadores se declarando prefeitos interinos.
Isso porque o prefeito eleito da cidade, Valdereto (PL), teve o mandato cassado junto com a vice, Mara Carmelita (PSB) em novembro do ano passado. Eles são acusados pela Justiça Eleitoral de captação ilícita de sulfrágio e abuso de poder político e econômico durante o pleito de 2020.
Com isso, no dia 17 de novembro do ano passado, o então presidente da Câmara de Vereadores de Ipanguaçu, Jefferson Gordo (PL), assumiu o cargo interinamente. Neste ano, no entanto, foi eleito um novo presidente da Casa pelos parlamentares, Doel Soares (PL), anulando a eleição do presidente anterior.
Desde então, o impasse começou. Os dois se consideram no direito de exercer a função de prefeito interino. Oficialmente e segundo o site oficial da cidade, Jefferson Gordo segue no cargo e acusa o rival Doel de uma tentativa de golpe. Doel, por sua vez, aponta que Jefferson não possui mais direito ao cargo.
Veja o que diz cada um dos “prefeitos”
Doel Soares (PL)
“Eu fui empossado presidente da Câmara de Ipanguaçu pela maioria dos vereadores. E em seguida empossado prefeito interino. Eu procurei um vereador Jefferson para nós conversarmos. Ele está me acusando de fazer caos no município e eu não estou fazendo isso. Pelo contrário, ele sim. Porque ele não é prefeito, não é presidente de Câmara. Ele é apenas vereador. Eu não preciso de ordem para cumprir lei. A lei é muito clara? quem assume a prefeitura em caso de vacância é o presidente da Câmara”.
Jefferson Gordo (PL)
“Eu, na qualidade de prefeito interino desse município, assumi no dia 17 de novembro sob força judicial, devido ao afastamento do prefeito. Estamos encontrando dificuldades desde o dia 3 de janeiro de administrar o nosso município porque um grupo de vereadores da oposição planejaram e executaram um golpe contra o poder executivo desse município e contra a minha pessoa. Fizeram uma eleição inválida da Câmara, só porque tinham uma maioria e agora estão alegando ser prefeito da cidade. Isso não vai atrapalhar os trabalhos que estão sendo executados no município”.
Novas eleições
Em nota, a 54ª zona eleitoral informou que na Justiça Eleitoral não tramita no momento “nenhuma ação sobre o assunto” e disse que o caso é de competência da justiça comum estadual. Procurada, a Comarca de Ipanguaçu não se pronunciou sobre o caso.
Para definir um novo prefeito, o Tribunal Regional Eleitoral (TRE) marcou uma eleição suplementar para o dia 5 de março.
Durante a Sessão Plenária desta segunda-feira (19), última do ano de 2022, foi repassado o relatório com as mudanças decorrentes da retotalização, determinada pelo Tribunal Superior Eleitoral, para cumprimento imediato, que ocorreu às 12h.
O processo foi realizado na presença da Comissão Apuradora – composta pelo juiz federal Dr. José Carlos Dantas, a juíza de direito Dra. Érika Paiva e o jurista Dr. Fernando Jales – e o Secretário de Tecnologia da Informação e Eleições, Marcos Maia.
“Em razão da determinação da decisão do ministro [Ricardo] Lewandowski, e após a retotalização, o candidato para deputado estadual Ubaldo Fernandes da Silva foi eleito por média e a saída do candidato Wendel Fagner de Almeida”, relata o juiz federal José Carlos.
Relatório
Dado o sucinto resultado do relatório, o presidente do TRE-RN, desembargador Cornélio Alves comunica: “Com a retotalização, o candidato Ubaldo Fernandes foi considerado eleito, e Wendel [Lagartixa] não eleito”.
O registro de Wendell Lagartixa (PL) foi indeferido após questionamento do Ministério Público do RN, que argumentou que ele estaria inelegível por ter cumprido pena por crime hediondo.
A corte do TRE-RN também aprovou as contas, à unanimidade, do candidato Ubaldo Fernandes, referente à sua campanha ao cargo de Deputado Estadual nas Eleições de 2022.