Neste mês, o senador Rogério Marinho decidiu pedir licença do Senado Federal para se dedicar à campanha eleitoral. Durante sua ausência, o cargo será ocupado pelo seu primeiro suplente, o empresário Flávio Azevedo.
Flávio Azevedo, conhecido por sua atuação no setor empresarial, assume o posto de senador e terá a responsabilidade de representar o Rio Grande do Norte no Congresso Nacional durante o período de licença de Marinho.
As pesquisas eleitorais recentes indicam uma tendência clara nas eleições para prefeito de Natal (RN): Carlos Eduardo Alves lidera com folga e está bem posicionado para vencer já no primeiro turno. Os candidatos concorrentes, Paulinho Freire e Natália Bonavides, não conseguiram mobilizar o eleitorado de forma significativa.
Paulinho Freire enfrenta dificuldades devido à percepção negativa do eleitorado sobre os acordos políticos em seu palanque, que muitos consideram desfavoráveis. Esta antipatia tem prejudicado sua capacidade de ganhar vantagem entre os votantes.
Por outro lado, Natália Bonavides sofre com nome associado à governadora Fátima Bezerra, cuja administração enfrenta altos índices de rejeição. A ligação estreita entre Bonavides e Bezerra parece estar afastando eleitores.
Com esse cenário, Carlos Eduardo Alves se destaca não apenas pela liderança nas pesquisas, mas também pela falta de reação efetiva de seus principais adversários. Caso a tendência atual se mantenha, Alves pode consolidar sua vitória de forma decisiva já no primeiro turno, definindo o rumo político da capital potiguar para os próximos anos.
A semana começou com chuvas no Rio Grande do Norte, com maior concentração em municípios do Leste Potiguar, especialmente os da região Metropolitana. Na zona Sul de Natal as chuvas chegaram a 121.2 milímetros (mm) entre as 18h da segunda-feira (3) e as 18h de ontem, segundo registrou a Empresa de Pesquisa Agropecuária do Rio Grande do Norte (Emparn). Somente na madrugada, o acúmulo na capital foi de 64 mm.
Mesmo sem registro de vítimas, as precipitações deixaram os comitês de monitoramento da Prefeitura e do Governo do Estado em alerta. A previsão é de que as chuvas diminuam desta quarta-feira até a sexta, mas retornem no próximo fim de semana.
“A chuva deverá diminuir a partir dessa quarta até sexta e no final de semana retorna à faixa litorânea. Podem ocorrer pancadas de chuva no interior que registra período de estiagem”, informou o meteorologista da Emparn Gilmar Bristot.
Ele explica que no mês de junho a média de chuvas é superior a 350 mm, dependendo das condições do oceano atlântico. “Como a temperatura está mais quente do que o normal, a tendência é que esse ano tenhamos chuvas acima do normal também, igualmente para os meses de julho e agosto”, destacou.
A manhã da quarta-feira (5) deve ser chuvas na capital potiguar e em outras cidades do Rio Grande do Norte. O Instituto Nacional de Meteorologia (INMET) emitiu dois alertas para chuvas intensas. O alerta laranja, que indica perigo de acumulado de chuva, e o alerta amarelo, que aponta perigo potencial.
O alerta laranja aponta chuva entre 30 a 60 mm/h ou 50 a 100 mm/dia. Há risco de alagamentos, deslizamentos de encostas, transbordamentos de rios, em cidades com tais áreas de risco. O alerta é válido até às 10h da manhã da quarta-feira.
Veja quais cidades estão com alerta laranja
Arês
Baía Formosa
Canguaretama
Ceará-Mirim
Espírito Santo
Extremoz
Goianinha
Macaíba
Maxaranguape
Montanhas
Monte Alegre
Natal
Nísia Floresta
Parnamirim
Pedro Velho
Pureza
Rio do Fogo
São Gonçalo do Amarante
São José de Mipibu
Senador Georgino Avelino
Tibau do Sul
Touros
Vila Flor
No alerta amarelo, há possibilidade de chuva entre 20 a 30 mm/h ou até 50 mm/dia. Baixo risco de alagamentos e pequenos deslizamentos, em cidades com tais áreas de risco. O aviso, que iniciou na segunda-feira (3), é válido até às 10h da manhã da sexta-feira (7).
O Governo do Estado do Rio Grande do Norte, por meio do Instituto de Gestão das Águas do RN (Igarn), realiza o monitoramento dos principais reservatórios responsáveis pelo abastecimento e atendimento às diversas necessidades de uso dos municípios potiguares. Segundo dados do setor de Monitoramento Volumétrico do Igarn, as reservas hídricas superficiais totais do RN encerraram maio com um acumulado de 3,413 bilhões de metros cúbicos, o que representa 76,32% da sua capacidade total, estimada em 4.438.663.499 m³. Esse percentual confirma este como o melhor período chuvoso para o Rio Grande do Norte nos últimos 12 anos.
Historicamente, os meses de fevereiro, março, abril e maio são os que apresentam maiores volumes de chuva, contribuindo para a recarga dos reservatórios monitorados pelo Igarn.
Ainda segundo os dados do monitoramento, houve um crescimento constante no acumulado de água nos reservatórios do RN durante os meses de março, abril e maio.
Os três maiores mananciais do RN encerraram a quadra chuvosa com volumes superiores a 80% da sua capacidade, sendo que a barragem Umari, localizada em Upanema, atingiu sua capacidade máxima pelo segundo ano consecutivo.
A barragem Armando Ribeiro Gonçalves, o maior reservatório do RN, encerrou maio com um acumulado de 1.950.720.887 bilhão de m³, representando 82,20% da sua capacidade total, que é de 2.373.066.000 m³.
O segundo maior reservatório do RN, Santa Cruz do Apodi, encerrou a quadra chuvosa com um acumulado de 488.996.720 m³, equivalente a 81,48% da sua capacidade total, que é de 599.712.000 m³.
A barragem Umari chegou ao dia 31 de maio com um volume de 292.210.297 m³, correspondendo a 99,80% da sua capacidade total, que é de 292.813.650 m³. Em 2024, o manancial chegou a atingir 100% da sua capacidade no dia 20 de maio.
Ao todo, 25 reservatórios monitorados pelo Igarn alcançaram 100% da sua capacidade durante o principal período de chuvas no interior do RN. Dentre eles, destacam-se: Umari, em Upanema; Mendubim, em Assu; Marechal Dutra (Gargalheiras), em Acari; Trairi, em Tangará; Campo Grande, em São Paulo do Potengi; Pataxó, em Ipanguaçu; Dourado, em Currais Novos; Apanha Peixe, em Caraúbas; o açude público de Riacho da Cruz; Santo Antônio de Caraúbas, em Caraúbas; Passagem, em Rodolfo Fernandes; Beldroega, em Paraú; Malhada Vermelha, em Severiano Melo; Morcego, em Campo Grande; o açude Público de Encanto; Santa Cruz do Trairi, em Santa Cruz; o açude público de Currais Novos; Riachão, em Rodolfo Fernandes; Curraes, em Itaú; Corredor, em Antônio Martins; Pinga, em Cerro Corá; Tesoura, em Francisco Dantas; Dinamarca, em Serra Negra do Norte; Sossego, em Rodolfo Fernandes; e Francisco Cardoso (Mulungu), em Currais Novos.
O Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) divulgou, nesta terça-feira (3), um alerta para acumulado de chuva em Natal e mais 22 municípios do Rio Grande do Norte. Parnamirim, Macaíba e São Gonçalo do Amarante, que integram a região metropolitana de Natal, também estão sob o aviso.
O aviso laranja, com grau de severidade perigo, é válido a partir das 10h desta terça-feira, e vale até as 10h da quarta-feira (5).
De acordo com o comunicado emitido pelo instituto, a previsão é de chuvas entre 30 a 60mm/h ou 50 a 100 mm/dia. Há risco de alagamentos, deslizamentos de encostas, transbordamentos e rios, em cidades com tais áreas de risco.
Confira os municípios que estão em alerta
Arês Baía Formosa Canguaretama Ceará-Mirim Espírito Santo Extremoz Goianinha Macaíba Maxaranguape Montanhas Monte Alegre Natal Nísia Floresta Parnamirim Pedro Velho Pureza Rio do Fogo São Gonçalo do Amarante São José de Mipibu Senador Georgino Avelino Tibau do Sul Touros Vila Flor
Policiais civis da Delegacia Especializada em Furtos e Roubos de Caicó (DEFUR/Caicó), com apoio da 46 Delegacia de Policia de Caicó (46ªDP), deram cumprimento, na tarde de segunda-feira (03), a um mandado de prisão preventiva em desfavor de um homem, de 41 anos. O indivíduo é suspeito de envolvimento em aproximadamente dez furtos qualificados, caracterizados pela destruição ou arrombamento, na cidade de Caicó, região do Seridó do RN.
Durante as diligências, os policiais também cumpriram um mandado de busca e apreensão domiciliar, que resultou na descoberta de roupas utilizadas nos momentos em que os furtos foram cometidos pelo suspeito. Vale ressaltar que o suspeito já havia sido detido em flagrante na madrugada de domingo (2), após ter sido surpreendido furtando uma farmácia localizada no centro da cidade. Entretanto, ele foi liberado durante a audiência de custódia, em virtude de um alvará de soltura. No entanto, nesta nova ocasião, ele foi novamente capturado.
O suspeito foi encaminhado ao sistema prisional, onde permanecerá à disposição da Justiça.
O Rio Grande do Norte registrou chuvas de quase 100 mm nas últimas 24h. O maior acumulado foi identificado na cidade de Vila Flor, na região Leste do Estado, com 92.4 mm. Na sequência, aparecem Canguaretama (69.8mm), Nísia Floresta (64.2mm) e Natal (64mm). Os dados são do último boletim pluviométrico da Empresa de Pesquisa Agropecuária do Estado (Emparn) e correspondem ao período das 7h da segunda-feira (3) até às 7h desta terça-feira (4).
Além de Natal, outras cidades da região metropolitana registraram acumulado de chuvas significativo. É o caso de Parnamirim e São Gonçalo do Amarante com, respectivamente, 56.7 mm e 49.8 mm. Já Macaíba e Ceará-Mirim tiveram baixo acumulado.
A região com os menores acumulados, por sua vez, foi a Central Potiguar, com volumes totais entre 0.2 mm e 1.8 mm. Já na região Agreste do Estado, o maior volume foi na cidade de Lagoa Salgada, com 20. 4mm.
No Oeste do Rio Grande do Norte, seguindo o ritmo da região Agreste, os volumes também foram baixos. Em Mossoró, o acumulado foi de 5.0 mm, o maior entre as cidades da região.
Recentemente, o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) afirmou que é do interesse do presidente Luiz InácioLula da Silva (PT) “manter o povo pobre”. “Se o cara é o pai dos pobres, se acabar com os pobres ninguém vota mais nele. Então interessa manter o povo pobre”, disse Bolsonaro durante um evento em Guarulhos (SP) para arrecadar doações ao Rio Grande do Sul (RS).
Bolsonaro também comentou que a “verdade” foi crucial para sua eleição como presidente da República em 2018. Ele argumentou que seria muito mais fácil estar “do outro lado”, alegando que é acusado de condutas ilícitas sem comprovação. Segundo ele, fazer o que considera certo é mais difícil porque “o povo gosta de ouvir umas mentirinhas doces”.
Além disso, Bolsonaro se defendeu das acusações da “turma da esquerda” que o responsabilizam pela aprovação na Câmara da taxação de compras internacionais de até US$ 50. Ele ressaltou que não tem mandato, não é líder e nem presidente de seu partido, o PL, e criticou a esquerda por culpar terceiros por suas ações.
A medida do governo federal de autorizar a importação de arroz será discutida no Supremo Tribunal Federal (STF). A Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) protocolou, nesta segunda-feira (3/6), uma ação contra a medida na Corte.
O governo federal marcou para a próxima quinta-feira (6/6) um leilão público para a aquisição de arroz pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab). Para tentar impedir a medida, a CNA entrou com uma Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI) no STF.
O argumento da CNA é que não haveria risco de desabastecimento do produto por causa das inundações no Rio Grande do Sul, maior produtor de arroz no Brasil e responsável por 71,2% da colheita do cereal no país.
No entendimento da confederação, a aquisição de arroz pelo governo federal poderia desestruturar a cadeia produtiva “criando instabilidade de preços, prejudicando produtores locais de arroz, desconsiderando os grãos já colhidos e armazenados, e, ainda, comprometendo as economias de produtores rurais que hoje já sofrem com a tragédia e com os impactos das enchentes”.
O Rio Grande do Sul foi atingido por fortes chuvas que impactaram 475 dos 497 municípios do Estado. Além das vidas perdidas, houve danos ao setor produtivo. O governo do estado estima ter de recuperar 3,2 milhões de hectares de cultivos diversos.
As chuva chegaram ao RS no fim de abril, quando a colheita já estava adiantada. No 18 de abril, por exemplo, o Instituto Rio Grandense do Arroz (Irga) estimou que já haviam sido colhidos 70% de todo o arroz.
O secretário de Política Econômica do Ministério da Fazenda, Guilherme Mello, afirmou ao Metrópoles em meados de maio que não haveria risco de desabastecimento. Ele centrou a preocupação no escoamento do que foi colhido.
“Precisamos de mais informações para entender, mas as informações preliminares que nós temos é que a perda não é tão expressiva. Então, não há, do ponto de vista de abastecimento, nenhum risco”, disse.